Mostrar mensagens com a etiqueta Esfera dos Livros. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Esfera dos Livros. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 5 de novembro de 2019

As Primeiras - Pioneiras Portuguesas num Mundo de Homens

Em 1946 a atriz Bárbara Virgínia passou para trás das câmaras e dirigiu o filme Três Dias Sem Deus, tornando-se a primeira realizadora portuguesa. Lurdes Baptista escolheu uma profissão que muitos veem como masculina: calceteira. Mas isso não a fez desistir de ornamentar os passeios de Lisboa. A 28 de junho de 1942, o jornal O Século noticiava: «A primeira arquiteta portuguesa defendeu tese na escola de Belas Artes e foi aprovada.» Maria José Estanco tornava-se assim a primeira mulher a exercer esta profissão. Já Maria de Lourdes Pintasilgo foi a primeira chefe de um Governo e Natércia Couto, a primeira maestrina em Portugal. Em 2018, Noémie Freire ocupou um cargo nunca antes atribuído a uma mulher portuguesa: submarinista.

Estas são apenas algumas das mulheres retratadas neste livro, que nos apresenta a biografia de mulheres pioneiras portuguesas: a primeira advogada, médica, mulher-polícia, faroleira, camionista, aviadora, paraquedista, guarda-freio, reitora, maestrina, realizadora de cinema, maquinista da CP, forcada, juíza no Supremo Tribunal de Justiça, reitora, antropóloga, entre tantas outras. Porque não basta saber o nome das pioneiras portuguesas, é preciso conhecer a sua história e perceber como conseguiram entrar num mundo que lhes estava até ali vedado, abrindo portas para que outras mulheres pudessem trilhar um caminho similar.

Sobre as autoras: 
LUÍSA V. de PAIVA BOLÉO - Frequentou a Escola de Belas Artes do Porto e de Lisboa. Licenciada em História pela Universidade Autónoma de Lisboa. Frequentou o mestrado de História e Culturas do Brasil na Universidade de Lisboa. Funcionária Pública ligada às Bibliotecas, Serviços de Documentação e editora de revistas no Gabinete de Direito Europeu e na CIDM (Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres). Publicou diversos livros, entre os quais se destacam D. Maria I. A Rainha Louca, Lisboa, Esfera dos Livros, 2009 e D. Maria II. A Rainha Insubmissa, Esfera dos Livros, 2014. Colabora no sítio www.leme.pt com dezenas de curtas biografias, de que ressalta D. Catarina de Bragança; A Rainha Jinga; Santa Clara de Assis, Carolina Michaëlis de Vasconcelos.

M. MARGARIDA PEREIRA-MÜLLER - Antiga Aluna do Instituto de Odivelas. Licenciada em Filologia Germânica, com uma pós-graduação como Documentalista Científica, do Lehrinstitut für Dokumentation em Frankfurt, e a pós-graduação em Edição e Publicação, da Universidade Católica Portuguesa. Foi chefe de redação das revistas especializadas Marketing & Publicidade e Briefing. Um ano depois passou a trabalhar como jornalista freelancer (marketing, viagens, gastronomia, hotelaria, restauração, biografias) para diversos meios de comunicação portugueses e estrangeiros. Já publicou seis livros de contos, 26 livros de gastronomia e dez biografias.



segunda-feira, 3 de junho de 2019

Novidade Esfera dos Livros: A Mulher dos Descobrimentos, de Maria Barreto Dávila

Foi a mulher mais influente num universo protagonizado sobretudo por homens e é uma das grandes figuras do século XV português.

D. Beatriz - parente chegada dos reis de Portugal e de Castela, bem como das principais casas titulares do reino – é “A Mulher dos Descobrimentos”, sobretudo no que diz respeito aos avanços levados a cabo pelos portugueses nas ilhas e na costa do Atlântico.

Viúva do infante D. Fernando, 2º duque de Viseu, D. Beatriz governou entre 1470 e 1483 os arquipélagos da Madeira, dos Açores e de Cabo Verde em nome dos seus filhos, primeiro D. João e depois D. Diogo, 3º e 4º duques de Viseu. Coube-lhe manter o crescimento económico da ilha da Madeira, reorganizar o povoamento dos Açores e velar pelo desenvolvimento de Cabo Verde. Viu os seus domínios ultramarinos em perigo devido à guerra luso-castelhana de 1475-1479 e foi ela quem negociou a paz entre os dois reinos.

Para lá da sua extraordinária singularidade, D. Beatriz é um exemplo do modo como o ducado de Viseu se envolveu com sucesso na administração ultramarina, e através dela aprendemos o que era a figura do donatário, no modelo criado pelo rei D. Duarte, em 1433. Acompanhando as suas origens, a sua formação como mulher, a sua ascensão entre homens, o seu carácter e o seu legado,esta é a biografia de uma mulher extraordinária que viveu numa época extraordinária, tanto para a História de Portugal como para a História da Humanidade – a época dos Descobrimentos.

Sobre a autora: 
Maria Barreto Dávila nasceu em Cascais, em 1983. É licenciada em História (2005), mestre em História Medieval (2010) e doutorada em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa (2017) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese Governar o Atlântico: a infanta D. Beatriz e a Casa de Viseu (1470-1485), realizada sob orientação do Professor Doutor João Paulo Oliveira e Costa. É investigadora integrada do CHAM – Centro de Humanidades (FCSH – UNL/FCSH&UAç.) desde 2009, onde tem participado em inúmeros projectos de investigação. Actualmente encontra-se a desenvolver um projecto de pós-doutoramento intitulado Género, Espaço e Poder: representações da autoridade feminina na corte portuguesa (1438-1521), no âmbito do qual tem lecionado cursos dedicados à História das Mulheres. A sua investigação tem reflectido sobretudo sobre o princípio da expansão atlântica portuguesa e sobre a relação das mulheres com o poder em finais da Idade Média.


Novidade Esfera dos Livros: Sakura, de Matilde Asensi


A Esfera dos Livros publica, já amanhã, Sakura, uma romance que nos leva de Paris ao Japão pela mão de Van Gogh. Matilde Asensi – que o El País designa como a “rainha do bestseller” – pegou na história verdadeira do quadro Retrato do Doutor Gachet, de Van Gogh, para criar uma aventura de leitura compulsiva.

Em 1990 o Retrato do Doutor Gachet, de Van Gogh foi comprado pelo milionário japonês Ryoei Saito, pelo valor recorde de 82 milhões e 500 mil dólares. Descontente com o governo do seu país pelos impostos que lhe foram cobrados pela compra do quadro, Saito anunciou numa conferência de imprensa que quando morresse a obra seria cremada consigo (para libertar os filhos da obrigação dos impostos sucessórios). Depois da sua morte, em 1996, não se voltou a saber do paradeiro do quadro. Um mistério que fez correr muita tinta e deu azo a todo o tipo de especulações.

Sob o comando do japonês Ichiro Koga, a enfermeira Odette, o galerista Hubert, o artista urbano Oliver, a pintora e galerista online Gabriella e o faz-tudo John viajam pelo Japão, enfrentando perigos e decifrando enigmas que os levam em busca do quadro. Pelo caminho criam laços inquebráveis que mudarão as suas vidas. Em Sakura, romance baseado na história verídica da compra da obra de Van Gogh pelo milionário Ryoei Saito, as tradições da cultura nipónica entrelaçam-se com a pintura impressionista, as gravuras ukiyo-e e a arte urbana, as cores têm a força dos seus protagonistas e a extraordinária presença da cerejeira em flor, sakura, surge como uma metáfora da beleza e da fugacidade da vida.

Sobre a autora: 
Matilde Asensi, escritora espanhola com mais de vinte milhões de leitores em todo o mundo, é uma referência incontornável na área do romance histórico de aventuras. Em 1999, publicou o seu primeiro romance, El Salón de Ámbar, um ano depois, o romance Iacobus entrou para as listas dos livros mais vendidos e, com O Último Catão, internacionalizou-se, tendo o romance sido publicado em mais de 15 países. Cada um dos seus romances tece de forma magistral a resolução de grandes mistérios com aventuras extraordinárias. O romance El Origen Perdido une a busca de uma civilização mítica com os segredos da linguagem e os hackers informáticos. Em Tudo Debaixo do Céu, leva-nos à China e à descoberta do túmulo do grande imperador Chin. Na trilogia Martín, Olho de Prata - Vingança em Sevilha, Terra Firme e A Conjura de Cortés –, desvenda aspetos desconhecidos da conquista da América. Em 2015, publicou O Regresso do Catão, a esperada continuação da saga que percorre a Rota da Seda, o Império Bizantino, as viagens de Marco Polo e a Terra Santa. Apesar de já ter recebido diversos prémios literários, Matilde Asensi sempre considerou que a sua maior recompensa é conquistar os seus leitores e surpreendê-los a cada novo livro.



segunda-feira, 13 de maio de 2019

Novidade Esfera dos Livros: SOPHIA de Mello Breyner Andresen, de Isabel Nery

SOPHIA é sinónimo de figura maior da literatura portuguesa, de poesia luminosa e despojada, de contos infantis que continuam a marcar gerações, mas também de poeta que pendurou palavras na ponta das espingardas para chamar «velho abutre» ao ditador; que usou de pontaria certeira enquanto deputada na Assembleia Constituinte, onde lembrou que só haveria liberdade se houvesse justiça e que um país mais justo passava por um Portugal mais culto; que teve a coragem de dizer adeus às armas quando constatou que, depois do 25 de Abril, a poesia esteve na rua, mas rapidamente voltou para dentro de casa.

No ano em que se assinala o centenário do seu nascimento, a jornalista Isabel Nery percorre lugares e pessoas que fizeram parte da história de Sophia de Mello Breyner Andresen. Porque não é possível escrever a sua biografia sem visitar o Porto, a Grécia, Lagos, a Travessa das Mónicas na Graça, ou mesmo a pequena ilha de Föhr, no mar do Norte, de onde Jan Andresen, bisavô da poeta, era originário. Ou entrevistar quem com ela privou, o que resultou na recolha de 60 testemunhos: do pescador José Muchacho que levava Sophia a visitar as grutas em Lagos, ao amigo Manuel Alegre, até ao ensaísta Eduardo Lourenço, passando por companheiros das letras e da política, família, tradutores e investigadores. Porque não é possível escrever a sua biografia sem ler os relatórios dos interrogatórios a que foi sujeita na sede da PIDE, sem compreender o contexto histórico em que viveu ou as suas relações familiares.

A biografia que faltava sobre a primeira portuguesa a receber o Prémio Camões. A única mulher escritora com honras de Panteão Nacional, a quem muitos gostavam de ter visto atribuído o Prémio Nobel.

Sobre a autora:
Isabel Nery é jornalista, ensaísta e investigadora em Jornalismo Literário, Isabel Nery é autora de várias obras de não-ficção, entre elas o livro de reportagem As Prisioneiras e o ensaio Chorei de Véspera, ambos adaptados para curtas-metragens pela realizadora Margarida Madeira. Com Sophia de Mello Breyner Andresen, estreia-se agora no género Biografia. A curiosidade pelo outro levou-a a estudar na Alemanha ainda adolescente, e mais tarde em Espanha e nos EUA. A mesma curiosidade levou-a até ao jornalismo, amor à primeira vista, depois da licenciatura em Relações Internacionais e do mestrado em Comunicação. Enquanto jornalista passou pela televisão, diários e semanários, tendo trabalhado quinze anos na revista VISÃO. Atualmente é também vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas. O trabalho de Isabel Nery foi já distinguido com vários prémios, entre eles o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas, o Prémio Jornalismo pela Tolerância, o Prémio Paridade Mulheres e Homens na Comunicação Social, e o Prémio Jornalismo e Integração, da UNESCO.



sexta-feira, 22 de março de 2019

Novidade Esfera dos Livros: D. Filipa de Bragança, de Paulo Drumond Braga


Banida, a família real foi proibida de entrar em Portugal. Mesmo assim, a infanta D. Filipa de Bragança – neta do rei absolutista D. Miguel – conseguiu, com a anuência de Oliveira Salazar, vir a Portugal em 1938 para conhecer a terra de onde os seus antepassados tinham sido expulsos. Seguiram-se outras visitas até que, em 1946, a infanta se instalou definitivamente no país, numa casa em Serpins, na Lousã. Uma vez em Portugal, a infanta empenhou-se pessoalmente em que a monarquia fosse restabelecida – o seu irmão D. Duarte Nuno, era o herdeiro da coroa portuguesa. Para isso, aproximou-se de Salazar: a correspondência entre os dois era frequente, assim como as suas visitas a São Bento e a Santa Comba Dão.

Haveria uma intenção dissimulada na aproximação a Salazar? Houve algo mais do que uma forte amizade entre a intempestiva princesa e o presidente do Conselho?

Paulo Drumond Braga analisou de perto as cartas da infanta para o ditador e traz-nos a biografia desta figura fascinante da História de Portugal, que sempre esteve na sombra.

Sobre o autor:
PAULO DRUMOND BRAGA é licenciado em História (1987) e Mestre em História da Idade Média (1992) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Doutor em História dos Descobrimentos e da Expansão pela mesma universidade (1997). Lecionou no ensino superior privado, sendo investigador da Cátedra Infante D. Henrique para os estudos Insulares Atlânticos e a Globalização. Participou, como comunicante, em numerosos congressos científicos realizados em Portugal e no estrangeiro. Tem publicados uma centena de artigos em revistas portuguesas, espanholas e brasileiras e é autor de À Cabeceira do Rei e Uma Lança em África.



segunda-feira, 18 de março de 2019

Sugestão Dia do Pai

Sente-se diante do seu pai e faça-lhe uma entrevista, registando nestas páginas tudo o que descobrir com as suas perguntas desses momentos únicos, irrepetíveis, mas que se prolongarão para sempre.

Guarde com carinho este livro escrito por si e através dele.

Com a sua letra, a memória do seu Pai chegará aos seus filhos e aos filhos deles.

Já à venda. €8,50


quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Novidade Esfera dos Livros: Mãe, porque não gostas de mim?

Uma mãe ama os seus filhos de forma incondicional, de olhos postos na sua felicidade e bem-estar, colocando-se muitas vezes em segundo plano para que nada lhes falte. Mas será sempre assim? A jornalista Lucília Galha traz-nos neste livro duro com um tema complexo - mas de leitura compulsiva - oito testemunhos emocionados e sofridos que, ao mesmo tempo, nos dão uma lição de vida. Há mães que oprimem os filhos, que os negligenciam e se servem deles quase como criados, que têm com a sua prole uma eterna relação de amor-ódio e que colocam os seus interesses em primeiro lugar. Na verdade, o alegado incondicional amor de mãe pode não existir. Aqui não há sede de vingança ou ódio às progenitoras, mas sim, da parte destes filhos um sentimento transversal: o desejo de serem melhores mães e pais do que as suas mães foram, porque a infelicidade não tem de ser perpetuada ao longo de gerações.




À venda a partir de 18 setembro
PVP 12€

Lucília GalhaSobre a autora: 
LUCÍLIA GALHA nasceu em 1984 e é natural de Évora. É jornalista na revista Sábado desde 2009, começando por integrar a secção de Política e, depois, a de Sociedade onde escreve essencialmente sobre saúde. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, variante Jornalismo, na Universidade Nova de Lisboa. Iniciou-se no jornalPúblico em 2006 e passou também pelo diário Metro. Em 2013 lançou o seu primeiro livro Morte Assistida – Temos o Direito de Escolher a Forma como Morremos? Em 2018 venceu o prémio de Jornalismo em Oncologia da Liga Portuguesa Contra o Cancro, no âmbito da imprensa escrita.





sábado, 26 de maio de 2018

Novidade Esfera dos Livros - Os Ricos, de Maria Filomena Mónica


Depois de Os Pobres, Maria Filomena Mónica traz-nos Os Ricos, uma obra em que fala não só da origem das grandes fortunas nacionais, mas da mentalidade e dos costumes do grupo social que deu origem ao título deste livro. Para o escrever, recorreu a memórias, diários e entrevistas. A galeria de personagens vai desde os fidalgos antigos como o 1.º duque de Palmela, o 1.º e 2.º condes de Vila Real e os 3.os condes de Rio Maior até aos capitães da indústria do séc. XX, Alfredo da Silva, Jorge de Mello, António Champalimaud, Américo Amorim e Belmiro de Azevedo, passando pelos milionários do liberalismo, Eugénio de Almeida, D.ª Antónia Ferreira, José do Canto e o conde de Burnay. Através destas biografias ficamos a conhecer melhor a História de Portugal.

Sobre a autora: 
MARIA FILOMENA MÓNICA nasceu em Lisboa em 1943. Licenciada em Filosofia pela Universidade de Lisboa, 1969, e doutorada em Sociologia pela Universidade de Oxford, 1978. Actualmente é Investigadora Emérita do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Autora de artigos na imprensa e de séries para a televisão. Entre outros, publicou os seguintes livros: Educação e Sociedade no Portugal de Salazar, 1978; Visitas ao Poder, 1993; Vida Moderna, 1997; Os Filhos de Rousseau, 1997; Dicionário de História de Portugal (em colaboração com A. Barreto), 1999/2000; Eça deQueirós, 2001; Dicionário Biográfico Parlamentar 1834/1910 (org.), 2004; Bilhete de Identidade, 2005; D. Pedro V, 2005; Cesário Verde, 2007; FontesPereira de Melo, 2009; Os Dabney: Uma Família Americana nos Açores (org.), 2009; Vidas, 2010; Os Cantos, 2010; A Morte, 2011; A Sala de Aula, 2014; A Minha Europa, 2015; Os Pobres, 2016.



terça-feira, 17 de outubro de 2017

O Terrível - A Grande Biografia de Afonso de Albuquerque

Afonso de Albuquerque, também conhecido por O Terrível, ficou célebre pela sua tenacidade e audácia e é uma das figuras cimeiras dos Descobrimentos portugueses. Conquistou e dominou pontos-chave no oceano Índico com uma estratégia ambiciosa e um arrojado conjunto de ações que ampliaram o quadro em que os portugueses se movimentaram no Oriente durante os séculos XVI e XVII, assegurando assim um vasto controlo do comércio de produtos asiáticos, desde o Golfo Pérsico à China.

Nesta biografia inovadora e amplamente documentada e ilustrada, o historiador José Manuel Garcia ajuda-nos a conhecer a fundo o percurso de vida e a personalidade de Afonso de Albuquerque, dando voz ao próprio e aos cronistas do seu tempo para que possamos ouvir o governador do Estado da Índia passados mais de quinhentos anos após a sua morte.

Escrita na primeira pessoa, numa ortografia atualizada, com recurso a citações das cartas de Afonso de Albuquerque, O Terrível - A Grande Biografia de Afonso de Albuquerque dá novas perspetivas sobre o grande homem do Império Português na Índia: a data de nascimento; as datas das conquistas; a relação com a escrava Ximena; a filha; a fama de mulherengo e de defensor da prostituição. José Manuel Garcia revela aqui novos aspetos que dão realismo à história de Afonso de Albuquerque. De leitura obrigatória para todos os interessados na história dos Descobrimentos Portugueses.

Sobre o autor:
José Manuel Garcia nasceu em Santarém em 1956 e doutorou-se em História pela Universidade do Porto com uma tese sobre a Historiografia Portuguesa dos Descobrimentos e da Expansão nos séculos XV a XVII. Desenvolveu atividades na Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, na Fundação Calouste Gulbenkian, e está ligado a várias instituições como a Academia Portuguesa da História, a Academia de Marinha e o Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa. É atualmente investigador no Gabinete de Estudos Olisiponenses.

Participou na organização de numerosos catálogos e exposições, editou obras de Fernão Mendes Pinto, Luís Fróis, Alexandre Herculano, Sousa Viterbo, Virgínia Rau, Jaime Cortesão e José Leite de Vasconcelos, além de ter publicado abundante bibliografia sobre História de Portugal e dos Descobrimentos. Mais informação disponível em http://esferadoslivros.pt/book-author/jose-manuel-garcia/





domingo, 1 de outubro de 2017

Novidade Esfera dos Livros: 1147 A Conquista de Lisboa

No início de julho de 1147, auxiliado pelos Cruzados, D. Afonso Henriques deu início à tomada de Lisboa aos muçulmanos. A empreitada, que ficou conhecida como A Conquista de Lisboa ou o Cerco de Lisboa, levou 3 meses e terminou em outubro do mesmo ano, passam agora 870 anos.

Ao recorrer ao testemunho de múltiplas fontes portuguesas e estrangeiras que até hoje têm sido pouco utilizadas, o historiador Miguel Gomes Martins - autor dos livros De Ourique a Aljubarrota, Guerreiros Medievais Portugueses e Guerreiros de Pedra - apresenta uma nova perspetiva sobre este episódio algo esquecido pela historiografia das últimas décadas.

Com base em novas informações sobre a História Militar da Idade Média, a Lisboa muçulmana e a História da Cruzada, o autor reconstitui, de uma forma rigorosa e eloquente, este acontecimento decisivo na nossa história e na construção do país que somos hoje.

À venda a 29 de setembro.


Miguel Gomes MartinsMiguel Gomes Martins nasceu em Lisboa em Fevereiro de 1965. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é mestre e doutor em História da Idade Média pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, grau que obteve com a dissertação intitulada Para Bellum. Organização e Prática da Guerra em Portugal durante a Idade Média - 1245-1367 (Prémio Defesa Nacional – 2009). É autor de diversos trabalhos de História Militar Medieval (entre monografias, artigos e actas de congressos), de entre os quais se destacam os livros Lisboa e a Guerra (1367-1411); A Vitória do Quarto Cavaleiro – O Cerco de Lisboa de 1384; A Alcaidaria e os Alcaides de Lisboa (1147-1433); As Cicatrizes da Guerra no Espaço Fronteiriço Português (1250-1450), em co-autoria com João Gouveia Monteiro (Prémio Cunha Serra, da Academia Portuguesa de História – 2011); De Ourique a Aljubarrota – A Guerra na Idade Média; Guerreiros Medievais Portugueses-De Geraldo Sem-Pavor ao Conde de Avranches; A Arte da Guerra em Portugal - 1245 a 1367 (Prémio Augusto Botelho da Costa Veiga - 2014);Guerreiros de Pedra. Castelos, Muralhas e Guerra de Cerco em Portugal na Idade Média (Prémio Augusto Botelho da Costa Veiga, da Academia Portuguesa da História - 2016). É técnico superior do Gabinete de Estudos Olisiponenses, colaborador do Centro de Estudos da História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra e investigador integrado do Instituto de Estudos Medievais, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, onde lecciona a cadeira opcional de História da Guerra na Idade Média.




segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Novidade Esfera dos Livros: O Indesejado, de Nuno Galopim

Um sacerdote português a viver em Roma recebe uma carta a pedir o seu regresso urgente, mas discreto, a Portugal. À chegada a Lisboa, o padre Bartolomeu é confrontado com uma informação espantosa – a de que D. Afonso VI, o rei destituído que morrera após um longo e penoso cativeiro, afinal, talvez tenha deixado descendência. Esta nova informação ameaça seriamente a estabilidade do reino e coloca em causa não só o processo de destituição de Afonso como também a legitimidade do poder de D. Pedro.

Depois da sua primeira ficção, sobre a vida de D. Manuel II, Os Últimos Dias do Rei, Nuno Galopim traz-nos desta vez um empolgante romance, passado em finais do século XVII, em que o controverso D. Afonso VI, O Indesejado é a figura central.

Um monarca maldito.
Uma traição entre irmãos.
Uma revelação que pode abalar o reino.


Sobre o autor: 
Nuno Galopim, nascido em 1967 começou por traçar um futuro nas ciências, mas o jornalismo, a rádio e, sobretudo, a música e o cinema acabaram por falar mais alto. Com 28 anos de carreira nos media, escreve hoje no Expresso e Blitz e é autor dos blogues Sound+Vision e Máquina de Escrever. Tem também trabalho feito na música (do álbum Humanos à série «O Melhor do Pop-Rock Português»), no cinema (como ator, produtor, consultor, programador) e televisão, devendo estrear este ano um documentário da sua autoria. Em 2016 iniciou um trabalho com a RTP como consultor para o Festival da Canção e Festival da Eurovisão. No passado trabalhou em jornais como O Independente e Diário de Notícias e em revistas como a Billboard e Time Out. Teve programas nas estações de rádio Antena 1, Antena 2, Antena 3, XFM, TSF e Radar. Nos livros estreou-se com Vida e Morte dos Dinossáurios (1992), assinado em co-autoria com o pai, o Professor Galopim de Carvalho. É ainda autor dos livros Retrovisor: Uma Biografia Musical de Sérgio Godinho (2005), Os Marcianos Somos Nós (2015) e The Gift – 20 (2015). Os Últimos Dias do Rei, dedicado à figura de D. Manuel II, foi a sua primeira obra de ficção, publicada em 2016 pela Esfera dos Livros. O Indesejado, que tem D. Afonso VI como figura central, é o seu segundo romance.






quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Novidade Esfera dos Livros: Lugares Abandonados de Portugal, de Vanessa Fidalgo

É impossível passar pela Quinta do Comandante, em Oliveira de Azeméis, e ficar indiferente ao edifício em avançado estado de degradação que ali se ergue. Atrás daquelas paredes em ruínas tanto se escondem histórias de amor como episódios trágicos com um final surpreendente. Numa certa noite, o comandante Batista de Carvalho juntou um grupo de amigos e familiares para uma festa. A meio do jantar levantou-se, dirigiu-se ao quarto, pegou num revólver e suicidou-se. Não é caso único nas tragédias que assolam os lugares abandonados de Portugal.

Lugares Abandonados de Portugal é uma viagem fascinante ao passado. São histórias de aldeias inteiras que, de um dia para o outro, ficaram abandonadas; de estações ferroviárias onde o apito dos comboios deixou de se ouvir; de mansões e palacetes em que o silêncio se instalou como uma herança maldita. Saber o que foi aquele lugar, quem ali viveu, o que aconteceu e porquê, perceber o que restou de tudo isso, do que nos falam os escombros ou as paredes que se mantiveram de pé, foi o objetivo de Vanessa Fidalgo com este trabalho.

À venda a 8 de setembro.
€16,50


Vanessa Fidalgo
Sobre a autora: 
Vanessa Fidalgo nasceu em 1978 em Lisboa. Licenciou-se em Comunicação Social, com a especialização de Publicidade e Marketing no ano 2000, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). Como colaboradora assinou artigos para as revistas Sábado, Loud Magazine, Promúsica, jornal Inside e também para o portal Diário Digital. Produziu textos publicitários e guiões para televisão. Desde 1997, é jornalista no diário Correio da Manhã, escrevendo atualmente para o seu suplemento Domingo e colaborando pontualmente com o canal CMTV. É uma das jornalistas responsáveis pela série 'Sinais do Além', exibida na CMTV. Foi na revista Domingo que, em 2010, publicou a reportagem «Ainda há histórias de casas assombradas», uma viagem pelo País real e pela internet sobre os mitos de fantasmas que de norte a sul do País continuam a dar que falar e a alimentar a imaginação popular e que viria a dar origem ao seu primeiro livro, Histórias de Um Portugal Assombrado (5ª edição). Na senda deste trabalho, seguiram-se 101 Lugares para Ter Medo em Portugal (3ª edição), Seres Mágicos de Portugal e Avistamentos de Ovnis em Portugal.





sábado, 15 de julho de 2017

Novidade Esfera dos Livros: Os Grandes Mistérios do Antigo Egito

Passaram mais de 2 mil anos sobre o fim da civilização egípcia mas o Antigo Egípcio continua a fascinar-nos e são ainda muitos os mistérios sobre os seus costumes, política, religião ou cultura que continuam por desvendar. Luís Manuel de Araújo, prestigiado egiptólogo autor de Os Grandes Faraós do Antigo Egito, editado também pela Esfera dos Livros, apresenta-nos agora um livro ilustrado que resulta de muitos anos de investigação e onde revela o essencial para melhor compreendermos a civilização dos faraós.

Quem fundou a monarquia egípcia?
O que havia no túmulo de Tutankhamon?
Os egípcios acreditavam no Além?
O «Livro dos Mortos» era mesmo um livro?
O que significa a maldição das múmias?
Os egípcios faziam sacrifícios humanos?
Porquê tantos escaravelhos?
Onde estão os grandes palácios reais?
Como eram os haréns faraónicos?
Já havia pornografia no Antigo Egito?
Quem assaltou os túmulos reais?
Onde estão os túmulos de Alexandre e Cleópatra?
Quem foi o maior faraó do Egito?
Os egípcios eram mesmo negros?
Como foram construídas as pirâmides?


Foto Luis AraújoSobre o autor: 
LUÍS MANUEL DE ARAÚJO é doutorado em Letras (História e Cultura Pré-clássica) pela Universidade de Lisboa, onde fez a agregação em 2008, sendo licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com estágio de pós-graduação em Egiptologia na Faculdade de Arqueologia da Universidade do Cairo.

É professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no Departamento de História (Instituto Oriental) e investigador do Centro de História da mesma Universidade.

Para uma biografia mais detalhada, consulte o site http://esferadoslivros.pt/book-author/luis-manuel-de-araujo/


quarta-feira, 24 de maio de 2017

Por que é que as Bailarinas não Ficam com a Cabeça a andar à Roda?

Sabe porque temos às vezes sensações de déjà vu? E por que temos falsas memórias? Por que é tão difícil deixar de fumar? Ou o que é a inteligência?

O elo comum a todas as perguntas que vai encontrar neste livro – e às respectivas respostas – é o nossocérebro. É dele, dos seus cerca de 85 mil milhões de neurónios, mais de cem mil milhões de outras células e dos muitos biliões de conexões que se estabelecem entre elas, que emanam as explicações para todos os nossos comportamentos, gostos, humores e emoções. Ou não fosse o cérebro a sede de tudo o que somos, percebemos, inventamos ou criamos. É sobre isso este livro: sobre essa complexidade que faz de nós o que somos, e que nos é desvendada pela ciência através dos muitos estudos feitos por neurocientistas de todo o mundo, incluindo de Portugal. As perguntas estão aí, com as suas respostas. Em muitos casos, elas são ainda provisórias, incompletas, mas a ciência e o conhecimento são mesmo assim: nascem de um processo de construção permanente, que nunca está verdadeiramente terminado.

Sobre as autoras: 

Foto Teresa FirminoTeresa Firmino nasceu em Sousel, no Alentejo, em 1969.

Fez o ensino secundário em Estremoz e concluiu Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa em 1992.

É jornalista no Público, onde sempre escreveu sobre temas científicos e é atualmenteeditora da secção de Ciência.

É co-autora do livro Por Que Choramos Quando Cortamos Uma Cebola?, publicado na Esfera dos Livros.



foto Filomena NavesFilomena Naves nasceu em Lisboa, em maio de 1958.

Estudou psicologia no ISPA e dedicou-se ao jornalismo.

É desde 1992 jornalista de ciência no Diário de Notícias, jornal para o qual fez reportagens na Ucrânia e nos Estados Unidos, entre outros.

É co-autora do livro Por Que Choramos Quando Cortamos Uma Cebola?, publicado na Esfera dos Livros.





quarta-feira, 26 de abril de 2017

Novidade Esfera dos Livros: Mãe, Conte-me a sua História

Este livro é o princípio da conversa que sempre quiseste ter com a tua Mãe. Uma conversa íntima que te levará a conhecer melhor a história da pessoa mais importante da tua vida.

Como foi a infância da tua Mãe? Quais eram as suas paixões? Que grandes alegrias teve? Como foram os momentos mais marcantes da sua vida? Como foi o dia em que nasceste? E o que é que nunca te contou?

Espera pelo momento certo. Depois agarra numa caneta, pousa este livro no colo e senta-te diante da tua Mãe. Serás tu a entrevistá-la. Regista nestas páginas tudo o que souberes com as tuas perguntas nesses momentos únicos, irrepetíveis, mas que se prolongarão na eternidade. Guarda com carinho este livro escrito por ti. Irás transformá-lo num tesouro. Através dele, com a tua letra, a memória da tua Mãe chegará aos teus filhos e aos filhos deles.


quinta-feira, 9 de março de 2017

Novidade Esfera dos Livros: Diz-lhe que Não, de Helena Magalhães


Num registo irónico e actual, a jornalista Helena Magalhães, apresenta-nos um livro que nos faz reflectir sobre as relações amorosas nos dias de hoje em que as redes sociais marcam o ritmo: as juras de amor são feitas por Whatsapp, os «amo-te» vêm em forma de fotografia pelo Instagram e os ex-namorados e as ex-namoradas dos ex-namorados convivem alegremente no Facebook, assistindo à nossa vida como se de uma novela se tratasse.

Mas Helena acredita no amor, apesar das relações fast-food que muitas vezes sente na pele. Enquanto homens como o Sem Cojones, o Flash, o Velho, o Poeta ou o Telecomunicações vão passando pela sua vida sem deixar nada para contar a não ser histórias caricatas e, por vezes, inverosímeis, Helena Magalhães quer viver todas as sensações que o amor puder oferece-lhe e nunca vai contentar-se com menos do que isso, porque o amor é mais do que isto e há que dizer «não» até que a vida nos dê a entender que chegou o momento de dizer «sim».

Um «sim» apaixonado, confiante e absoluto.

À venda a 10 de março.


Helena MagalhãesSobre a autora:

Helena Magalhães formou-se em Política Social e, mais tarde, em Criminologia, tendo sempre trabalhado com mulheres. Fez parte de vários projectos governamentais focados no trabalho com mulheres, na violência doméstica e no empowerment feminino. A passagem para a imprensa feminina acabou por ser gradual quando a vontade de escrever falou mais alto. Fez alguns cursos de escrita e jornalismo entretanto. Actualmente, é jornalista de beleza, colaboradora regular no Observador e escreve crónicas para o Brasil Post sobre amor e relações.

O blogue The Styland existe desde 2014 e nasceu devido à sua vontade em criar conteúdos independentes e uma plataforma que se tornasse uma arma de empowerment para as mulheres em termos de amor, beleza e vida no geral. Foi aí que nasceu a crónica «O Amor é Outra Coisa» que começou a contar histórias e a envolver os leitores nesse sentido, com mensagens positivas sobre o amor e as relações modernas. Criou em 2015 o movimento «Vive a Tua Beleza» com outras bloggers que procurou passar mensagens positivas de auto-estima numa sociedade que vive de imagens irreais relativamente ao corpo da mulher.www.thestyland.com



sábado, 25 de fevereiro de 2017

Novidade Esfera dos Livros: Condenados, de Sofia Pinto Coelho


Tiago Palma estava convicto de que iria ser absolvido. Tanto que, no dia da leitura da sentença, levou um saco de ginástica para o tribunal, pois planeava ir treinar logo a seguir. Os planos saíram-lhe tragicamente furados: foi condenado a 18 anos de prisão porque teria integrado um grupo de skinheads que espancou um homem até à morte. Porém, escrutinando as provas, a verdade é que ele só foi condenado porque não conseguiu explicar qual o percurso que fez na noite do crime. Ou seja, por não conseguir provar que estava inocente.



Andreany Vaz também foi condenado por homicídio, juntamente com outros quatro rapazes. Duas testemunhas oculares disseram que disparara sobre a vítima. Contudo, os implicados frisaram que ele não participara no crime e nem sequer estivera no local; um deles assinou duas cartas-confissão e, numa entrevista televisiva, confessou a autoria do homicídio. Nada disso foi suficiente para garantir a sua absolvição, nem ao menos para que o caso fosse reaberto.

Em Condenados, A justiça também pode errar revela-se uma justiça que nem sempre prende e condena os verdadeiros culpados. Nalgumas situações há pistas que não foram devidamente exploradas e noutras decisões que nos deixam perplexos. Numa dezena de casos, que vão do roubo ao homicídio e ao abuso sexual, a autora Sofia Pinto Coelho, uma das jornalistas mais experientes e prestigiadas da televisão portuguesa, parte das vidas de gente que ela crê ter sido condenada sem provas seguras para uma reflexão dura, mas necessária, sobre o nosso aparelho judicial, que parece sempre resistir a assumir os seus erros.



Foto Sofia Pinto Coelho
Sobre a autora:
Sofia Pinto Coelho é jornalista. Nasceu em Lisboa, em 1963. Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, trabalha na SIC desde 1992. Autora, entre outros, dos programas televisivos O Último Corretor, Falar Direito, Perdidos e Achados, Condenados, A Prova, Cinco Destinos, Carta ao Meu Avô e Renegados. Ganhou os prémios Especial do Júri (Festival de Cinema de Cartagena de las Índias, Colômbia), Justiça e Comunicação Social Dr. Francisco Sousa Tavares (Ordem dos Advogados), Melhor Uso de Arquivos (Federação Internacional dos Arquivos de Televisão) e Melhor Programa de Televisão (Sociedade Portuguesa de Autores). Publicou Jornalistas e Tribunais, As Extraordinárias Aventuras da Justiça Portuguesa e O Meu Avô Luís.











sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Novidade Esfera dos Livros: Era uma Vez Lisboa, de Luís Ribeiro

A História de Lisboa é feita de vidas, lugares, paixões, tragédias, confrontos, conspirações. Conhecer Lisboa é também recuar no tempo e descobrir a cidade que passou pelas piores calamidades desde o terramoto de 1755, passando pela Peste Negra, até ao dilúvio que matou centenas de lisboetas - mas que sempre se ergueu.

Uns, como Calouste Gulbenkian, vieram de fora e apaixonaram-se perdidamente, outros, como o Marquês de Pombal, fizeram-na renascer das cinzas. Mas Lisboa é feita também de vilões e de heróis. Dos primeiros reza a história que matavam em série e, como Diogo Alves, que, em 1841, foi acusado de assassinar 70 pessoas, ou que burlavam os mais incautos. Já os heróis ficarão para sempre na memória dos lisboetas e Martim Moniz ou os Mártires da Pátria não são apenas topónimos desta cidade, mas, acima de tudo, heróis que deram a vida por aquilo em que acreditavam.

O amor também corre pelas ruas e vielas da capital: o conde de Vimioso perdeu-se de amores pela fadista Severa, e Sá-Carneiro apaixonou-se na amena Lisboa por uma «princesa nórdica num esquife de gelo». As «estórias» lisboetas são tantas que muitas se perderam no tempo, mas nada como recuperá-las: a tentativa do rei D. Manuel I para realizar um combate entre um rinoceronte e um elefante, ou o facto de o embaixador francês em Lisboa Jean Nicot ter sido responsável por pôr o resto do mundo a fumar, ao tornar-se o primeiro importador de tabaco no século XVI.

Estas são algumas das histórias que o jornalista Luís Ribeiro nos apresenta num livro que nos revela uma cidade única e singular que tantas vezes calcorreamos, mas da qual, por vezes, tão pouco sabemos.



LRLuís Ribeiro nasceu em Lisboa em 1976. Vinte e três anos mais tarde, em 1999, integrou os quadros da revista Visão. Teve o seu batismo de fogo quatro meses depois, ao ser enviado para São Jorge, nos Açores, para cobrir o acidente do voo ATP SP530M, que matou 35 pessoas. Daí para cá, já fez reportagens na Gronelândia e em Svalbard, onde assistiu, em direto, às consequências do aquecimento global no Ártico; viajou para o Paquistão, de onde escreveu a história do atentado que matou Benazir Bhutto; passou pelo deserto do Saara e pelas bases militares da NATO em Sarajevo e no Kosovo; cobriu as trágicas enxurradas de 2007 em Moçambique e de 2010 na Madeira. Entretanto, em 2004, venceu o prémio nacional de imprensa «Jornalismo pela Tolerância», atribuído pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, com a reportagem «De Portugal, com amor», feito na Ucrânia durante a Revolução Laranja. É casado e tem um filho.


sábado, 28 de janeiro de 2017

Construtores do Império, da Conquista de Ceuta à criação do governo-geral do Brasil

O Império Português foi construído por todo o Reino: reis, nobres, membros do clero e do povo, pelos que partiam e pelos que ficavam. Um esforço conjunto que permitiu a Portugal mostrar novos Mundos ao Mundo. Mas quem foram as figuras que encabeçaram esta construção? Algumas são bem conhecidas, como o Infante D. Henrique, Afonso de Albuquerque ou D. João de Castro, mas outras ficaram na sombra. Construtores do Império apresenta-nos 12 biografias de personalidades que se revelaram essenciais para a construção do Império Português:D. Fernando, o Infante Santo, pelo seu cativeiro e consequente morte, foi o garante da conservação de Ceuta, peça imprescindível para o poder português no Norte de África; D. Beatriz, a única mulher retratada nesta obra, foi responsável pelo crescimento económico da Madeira, pela reorganização do povoamento dos Açores e pelo desenvolvimento de Cabo Verde; Jos Dutra, capitão do donatário dos Açores, representa este grupo e a sua importância na consolidação do Império; Pedro e Jorge Reinel fazem parte da primeira geração de cartógrafos portugueses, o seu talento e conhecimento permitiram visualizar os novos territórios conquistados. Duarte Coelho começou a sua carreira na Ásia, tendo acabado como colonizador do Brasil, um reflexo do deslizar do centro de interesses do Império Português do Oriente para o Atlântico Sul.

Estas são apenas algumas das figuras que os historiadores João Paulo Oliveira e Costa e Vítor Luís Gaspar Rodrigues nos apresentam nesta obra que realça a dimensão da ação individual na História.



Foto João Paulo Oliveira e Costa
João Paulo Oliveira e Costa nasceu em Lisboa a 1 de abril de 1962. É doutor em História e professor catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É diretor do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM) e titular da Cátedra UNESCO “O Património dos Oceanos”. Para lá da coordenação de projetos de investigação e de orientação de dissertações de mestrado e de doutoramento, é autor de diversas obras, nomeadamente D. Manuel I, Um Príncipe do Renascimento (Temas & Debates, 2007), Henrique,O Infante (A Esfera dos Livros, 2009) e Mare Nostrum (Temas & Debates, 2013) e coordenador e co-autor deHistória da Expansão e do Império Português (A Esfera dos Livros, 2014). Foi coordenador científico, com Artur Teodoro de Matos, da colecção «Biografias dos Reis de Portugal», Lisboa, Círculo de Leitores, 2005-2007; Temas & Debates, 2007-2009.



foto vítor Luís
Vítor Luís Gaspar Rodrigues, Investigador Auxiliar com Agregação da Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Centro de História, Alameda da Universidade, 1600-214, Lisboa, Portugal. Nasceu em Camabatela, Angola, em 1958. Licenciou-se em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em 1981. É Doutor em História Moderna pela Universidade dos Açores e obteve a Agregação em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, em 2007, na FCSH-UNL. Lecionou na Universidade dos Açores (1981-87) e na Universidade de Macau (1990-92) e na Universidade Nova de Lisboa (Curso de Mestrado em História da Expansão Portuguesa – 2005/2006). Foi Investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical até 2015; Diretor do Centro de História do IICT (2009-2015); Presidente do Conselho Científico do IICT de 2011 a 2015. É autor de vários livros e artigos científicos na área de História da Expansão Portuguesa, em especial na sua vertente social e militar.


WOOK - www.wook.pt