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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Cartas da nossa Paixão - Karen Kingsbury [Opinião]

Título: Cartas da nossa Paixão
Autor: Karen Kingsbury
N.º de Páginas: 320

Sinopse:
Um romance belo e sofrido que prova que as histórias de amor merecem o milagre de uma segunda oportunidade. Ellie Tucker e Nolan Cook são mais do que amigos.
Apesar de terem apenas quinze anos, ele repete-lhe constantemente que ela nunca irá encontrar alguém que a ame tanto. Mas uma tragédia familiar obriga Ellie partir subitamente. Na véspera desse dia triste, ela e Nolan sentam-se sob o velho carvalho do parque onde partilharam tantos momentos felizes e escrevem uma carta um ao outro, que enterram numa caixa de metal enferrujado. Combinam regressar exatamente onze anos depois, e lerem em conjunto as duas cartas. Passaram os anos e os dois nunca mais se encontraram. Ellie tem hoje vinte e seis anos e é mãe solteira, lutando diariamente para sustentar a sua filha. Nolan conseguiu realizar o sonho de se tornar jogador de basquetebol e é uma famosa estrela da NBA. Mas desde o dia em que o pai sucumbiu a um ataque cardíaco, Nolan sofre com a solidão. Afogado num oceano de dor, pensa frequentemente em Ellie, a paixão da adolescência que nunca esqueceu, e na inocência da infância que partilharam. À medida que se aproxima a data, Ellie e Nolan sonham com o reencontro sob o velho carvalho. Mas será que, onze anos depois, ainda há alguma hipótese de serem felizes?


A minha opinião: 
2002: Uma noite pode mudar completamente a vida de uma pessoa. Bem o pode dizer Ellie que de repente tudo muda na sua vida. Quando o pai descobre que a mulher lhe é infiel só pensa em fugir dali com a filha de ambos. Nesse mesmo instante decide aceitar uma proposta de trabalho em San Diego e parte no dia seguinte com Ellie que fica completamente desamparada.

De quem ela sente realmente falta é de Nolan, o grande amigo e primeiro amor que deixa para trás. No ar fica a promessa de se encontrarem daí a onze anos, no dia 1 de Junho de 2013. No entanto, esperam contactar-se por telefone ou carta, mas o pai de Ellie troca-lhes as voltas...

Pelo meio fica também a mãe de Elli que se encontra grávida de um bebé, fruto da sua paixão repentina por uma artista de música country que mostra qualquer interesse nela nem no bebé.

Durante estes onze anos muita coisa se passa na vida destas personagens. Algumas delas conseguem concretizar quase os seus sonhos de infância, mas a maior parte vive ainda presa ao passado e à palavra perdão.

Em Cartas da Nossa Paixão é bem claro o significado da religião, da fé, na vida das personagens, o que para mim se tornou a parte mais chata do livro. Tudo gira em torno de rezas e fé extrema, achando que é pelas rezas que a vida vai mudar. Ceticismo à parte o certo é que foi por muito "culpa" das orações que a vida de todos vai mudar, e para melhor.

Quem leu o primeiro livro da autora publicado pela Topseller vai deparar-se com Ryan e Molly, personagens principais do romance anterior. Apesar de terem um papel bastante pequeno vão ser fundamentais para o desfecho final e feliz de todos.



Um livro forte e emotivo que só peca, a meu ver, pela parte religiosa que é bastante forte em toda a história. 

 Excerto: 
"Às vezes a pessoa parte, mas os sentimentos nunca desaparecem."


A minha opinião do outro livro da autora (clicar na imagem) 



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dois Anos e Uma Eternidade - Karen Kingsbury [Opinião]

Título: Dois Anos e Uma Eternidade
Autor:
Karen Kingsbury
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 224
Editor: TopSeller

Sinopse

Molly Allen vive sozinha em Portland. Na memória guarda os momentos felizes que viveu na livraria A Ponte — a mais antiga livraria no centro histórico de Franklin, com um homem que deixou para trás cinco anos antes. O amor que os uniu era de uma espécie rara, arrebatadora, que ela não voltou a encontrar desde então.

Ryan Kelly é músico e vive em Nashville. Depois de um noivado falhado e de vários anos em digressão, também ele tem dificuldade em reencontrar a felicidade. Por vezes, quando se sente mais solitário, regressa à livraria e recorda as horas que partilhou secretamente com Molly.

Charlie e Donna Barton são os donos da livraria A ponte, e durante quatro décadas partilharam com os clientes o amor pela leitura. Mas quando a cidade é atingida pelas cheias, Charlie entra em desespero. Sente-se prestes a perder as duas paixões da sua vida: a livraria, que construiu e acarinhou ao longo dos anos, e a mulher, Donna, que não mais conseguirá sustentar. Quando a tragédia acontece, leva a um reencontro inesperado entre Molly e Ryan.


A minha opinião: 
Tendo como pano de fundo uma livaria, este novo livro de Karen Kingsbury tem tudo para dar certo. Portanto, logo que li a sinpose, a minha vontade foi logo pegar nele e saboreá-lo. Não o fiz logo porque tinha outras leituras em curso, mas quando peguei nele vi logo que me ia deliciar. 
Todos os Dias de Acção de Graças, durante sete anos, Molly tem um ritual: via o vídeo realizado pela grande amor da sua vida: Ryan Kelly. Devido a um mal entendido ambos tinham-se separado na faculdade que frequentavam e nunca mais se encontraram. Sem saber da vida um do outro, tanto Molly como Ryan viviam vidas solitárias, pelo menos no campo amoroso, mas pensando que o outro já teria casado e que estava feliz. 
Óbvia e previsivelmente isso não acontecia. 
Uma livraria, localizada numa pequena localidade, vai fazer de "Ponte" para o reencontro de ambos, mas para também nos dar a conhecer outro casal, também ele protagonista da acção: Charlie e Donna Barton, donos da livraria. 
Um acidente trágico vai uni-los novamente e só aí descobrem o incidente do passado que os separou. 
Um livro que fala dos afectos, da fé em Deus, mas também de entre-ajuda. O facto de Charlie se encontrar em coma e os frequentadores da antiga livraria não saberem o seu desfecho, não os demove a tentar colocar A Ponte de pé novamente. Gostei sobretudo do final, bastante emotivo e que mostra uma amizade tremenda por uma pessoa que se conhece apenas através do contacto com os livros e do seu amor pelo mundo literário. 
Li o livro num ápice, menos de um dia me chegou para devorar a história, que não sendo uma narrativa muito rebuscada me agradou imenso e animou uma tarde de mau tempo. 

Excerto: 
"Não costumava permitir-se aquela viagem ao passado, mas o dia a seguir ao de Acção de Graças pertencia a Ryan, à forma como as coisas tinham sido antes, e àquela verdade forçosa, inevitável."

"O objectivo do marido não era fazer fortuna ou encontrar o caminho mais rápido para o sucesso. Ele queria simplesmente que as outras pessoas experimentassem o mesmo que ele tinha experimentado. A sensação da água do mar nos pés enquanto se salvavam de um naufrágio ao lado de Robinson Crusoé."
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