Mesmo sendo um país pequeno, somos incapazes de aproveitar ou explorar as potencialidades que existem no interior.
Mas não é coisa de hoje, sempre o fomos, sempre tivemos o desejo de "vir ver o mar" e depois acabamos por ficar...
Fala-se muito de qualidade de vida, que existe longe dos grandes centros urbanos. Mas e o resto? E já não falo do teatro, do cinema, dos concertos? (e agora até os livros - falamos pouco, mas quase que não existem livrarias, fora dos centros comerciais...). Falo sim dos centro de saúde, das escolas das repartições de finanças e dos tribunais, encerrados, porque o dinheiro manda em quase tudo...
Compreendo muito bem os jovens que partem assim que podem, até porque a "pasmaceira" nunca foi uma coisa muito saudável para quem está na flor da idade...
O óleo é de Keita Morimoto.
Amigo Luís, para mim, qualidade de vida sempre quis dizer viver no centro de Lisboa... E, por ironia do destino, moro para aqui, quase atrás do sol-posto, já vais para 40 anos...
ResponderEliminar(Cada um tem aquilo que merece, não é?)
Boa Páscoa!
Temos um país magoado. Estamos num país difícil e que nos magoa.
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
qualidade de vida é o que quisermos, Graça.
ResponderEliminarmas em Lisboa as horas têm muito menos minutos...
sim, Graça.
ResponderEliminare nós temos razões para estarmos magoados, embora isso não nos leve a nada de bom...
tens razão meu amigo, e eu até gostava de discordar porque era sinal que estavas errado e que tudo estava bem.
ResponderEliminarmas as tuas palavras até magoam de tão lúcidas e verdadeiras,
:)
uma tristeza e uma desilusão, Piedade.
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