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sexta-feira, maio 12, 2023

As Filas Intermináveis Aqui e Ali...


Ontem falei do turismo e da possibilidade de existir um "prazo de validade", nesta avalanche, que continua a ser bem recebida por quem enche os bolsos e olhada de lado, por quem viu piorar a sua qualidade de vida.

Já li em mais que uma reportagem, que um dos aspectos que mais chateia os nossos visitantes são as filas intermináveis para visitar alguns dos nossos monumentos mais característicos, ou ainda, para dar uma volta por Lisboa de eléctrico (faz-me sempre confusão ver o monte de gente que aguarda a chegada do "amarelo" na praça do Martim Moniz)...

E vai continuar a chatear, porque não vejo ninguém a preocupar-se muito com este pormenor, que para gente oriunda de países mais organizados que nós, é um "pormaior"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


sábado, janeiro 18, 2020

Monumentalidade & Religiosidade


Em parte percebo a quase necessidade de misturar a monumentalidade com a religiosidade, pelo menos no seio da religião católica (isso acontece tanto na arquitectura dos templos como na sua ornamentação artística).

Sempre se usaram as imagens de santos e santas, no interior e no exterior dos santuários e igrejas. Normalmente saem beneficiados pelos artistas, que tentam transmitir aos fiéis uma imagem de beleza, mas também de respeitabilidade, de inocência e temor (especialmente quando elas são Marias...).

Como sou um leigo nestas coisas, não sei muitas coisas, como por exemplo, qual é o significado do uso de animais, aos pés e ao colo destes dois santos, que agora fazem  parte da decoração que rodeia o Cristo-Rei de Almada.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)

quarta-feira, julho 02, 2014

A Sophia e o Panteão


Olho para o Panteão Nacional e fico com a sensação que aquele lugar é de tudo, menos de poetas, e ainda menos de uma poetisa como Sophia, cujas palavras têm uma ligação tão forte com as coisas vivas, com o mar, com a natureza e com as pessoas.

Melhor sorte tem Pessoa, que está nos Jerónimos, sempre rodeado de gente, não fosse ele um poeta do mundo...

Na imagem, Sophia com Agustina, na Grécia.

segunda-feira, setembro 05, 2011

As Coisas Boas que Merecem Ser Contadas


Visitar um Museu com um guia é completamente diferente de o fazermos entregues à nossa sorte. E se se tratar de um lugar mais dado a especificidades, ainda é maior a diferença, como é o caso do "Parque Arqueológico do Vale do Côa".


Foi graças ao guia que nos acompanhou no museu de manhã, tal como ao seu colega que nos transportou de jipe, depois do almoço, para Penascosa e nos mostrou as gravuras, com sabedoria e também boa disposição, que a visita ao Parque foi muito mais gratificante.

Redescobrimos um Castelo Rodrigo recuperado, talvez um pouco moderno, mas bem mais acessível a todos visitantes.

O Douro é um rio especial (não é como o meu Tejo, mas também não fica mal na fotografia...), extremamente belo, visto de todos os ângulos e direcções, inclusive no meio das suas águas.

Lamego é sempre monumental, especialmente o seu Santuário da Nossa Senhora dos Remédios.

Não conhecíamos Trancoso, nem tão pouco fazíamos ideia que era uma Vila abraçada ao seu Castelo. Foi mais uma agradável surpresa.

Também passei por Alpedrinha, por razões sentimentais. O meu pai falava muito desta Vila, que nunca visitáramos. Descobri vários pontos de interesse, que serão explorados numa próxima passagem pela Beira.

Já de regresso a casa, ainda visitei o "Museu Manuel Cargaleiro", em Castelo Branco, um artista plástico de renome mundial, com uma costela da Beira e outra de Almada. Um espaço moderno que merece ser visitado, pois mostra-nos várias vertentes artísticas de Cargaleiro.

domingo, setembro 04, 2011

Passeio pelo Interior Norte


Depois de termos passado o fim de semana no nosso refúgio da Beira Baixa, resolvemos partir à aventura, durante quatro dias, pela Beira Alta e pelo começo de Trás-os-Montes.


Havia dois momentos especiais no passeio: a visita ao Museu e às Gravuras Rupestres de Vila Nova de Foz Côa e um passeio de barco pelo Douro.

Pelo caminho fomos passando por várias localidades bonitas e agradáveis, umas desconhecidas e outras que já não visitavámos há bastante tempo (Guarda, Pinhel, Castelo Rodrigo, Vila Nova de Foz Côa, Pocinho, Torre de Moncorvo, Pinhão, Régua, Vila Real, Lamego, Trancoso - um belo acaso...-, Celorico da Beira, Alpedrinha, Castelo Branco, etc).

Só na quinta-feira é que apanhámos alguma chuva, mas nada de muito preocupante...

Uma bela viagem pelo nosso Portugal mais escondido.

quinta-feira, setembro 24, 2009

Tesouros Esquecidos...


Nós não ligamos muito ao nosso património.
Nem paramos para olhar os belos azulejos de alguns edifícios dos bairros antigos lisboetas, menos ainda alguns varandins superiormente decorados, como este, que por acaso "mora" em Cacilhas. Trata-se da velha casa onde nasceu Romeu Correia, que um dia destes vem abaixo...

sábado, março 29, 2008

A Ponte e os Feijões

Claro que o Vasco da Gama não iria achar graça à brincadeira, ir buscar os "feijões" em vez de lembrar a sua figura ou a obra impar da engenharia portuguesa... mas eu sou de facto um tipo estranho.

Só um tipo estranho é que resolveria escrever sobre as sete toneladas de feijoada que foram devoradas pelos 15.000 "heróis", que quiseram entrar para o "guiness", colocando em segundo plano os 730 mil metros cúbitos de betão e as 100 toneladas de aço, num investimento de mais de 200 milhões de contos, naquela que ainda é a segunda ponte sobre o Tejo da Capital, que aproximou a Margem Sul mais ribatejana de Lisboa.
Esta "magnífica" e comestível inauguração aconteceu há dez anos...

sábado, fevereiro 02, 2008

Paisagens de Outros Tempos (1)

À primeira vista, poderá parecer que a área próxima da Torre de Belém, já foi terreno agricola e que todos estes senhores, preparavam a terra para uma sementeira de batatas ou afins...
Mas não, esta foto de 1957, de Gérard Castello Lopes, mostra-nos o começo do ajardinamento da bonita zona de Belém....