Mostrar mensagens com a etiqueta Fernanda Torres. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fernanda Torres. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, março 03, 2025

e que viva o Brasil, o Brasil são, o Brasil democrático, o grande Brasil!

Como já muitos disseram, «Ainda estou Aqui» não precisava de Óscar nenhum para ser o grande filme que é, de que não gostam os bronco-fascistas brasileiros e portugueses nem o fanatismo totalitário woke. Viva Walter Moreira Salles, Marcelo Rubens Paiva, Fernanda Torres e todos os outros. E viva eu, que tenho raízes no grande Brasil também da escravatura!


Arturo Holmes


domingo, janeiro 19, 2025

«Ainda Estou Aqui», ou quem disse que ser pela família é ser de direita?

A banalidade do lugar-comum foi sempre algo a que tentei fugir. A família, como célula natural em que cada indivíduo é concebido, é (ou deveria ser) à partida o lugar do amor mais puro, do amor sem porquê. Obviamente que sei que nem sempre é assim -- e que pode ser, nos piores casos, um inferno. No entanto, estou convencido de que, em muitos casos que tiveram o azar de lhes calhar o pior possível, há a nostalgia do que poderia ter sido e não foi; e que alguns daqueles vão, por sua vez, tentar e dar aos seus o que não lhes coube. Porque a família é, ou deveria ser sempre, o lugar do amor, do amor sem porquê. Não faço ideia se isto esteve na cabeças os nas intenções de Walter Salles; mas "Ainda Estou Aqui", que mostra como a violência das ditaduras pode cair como um raio no seio familiar, é um hino de amor à família como primeiro e último reduto de amor, humanidade, felicidade e até alegria no vórtice do turbilhão da História, que se desenrola cega, sempre.
Fernanda Torres: já tudo foi dito. Ela, a mãe-de-família durante o terror da História, é o filme -- que é muito e intenso.