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segunda-feira, fevereiro 19, 2018

o Festival, parte I

Desenterrado por Nuno Artur Silva no ano passado, o Festival da Canção mereceu voltar a ser ouvisto. Propriamente má, só uma, miseràvelzinha, apesar do aparato. Algumas, poucas, assim-assim, e uma meia dúzia de boas canções. Gostei bastante da Catarina Miranda, "Para Sorrir Eu não Preciso de Nada" (música de Júlio Resende, letra de Camila Ferraro), e "Alvoroço", de e por J. P. Simões, e também gosto sempre de ouvir a Anabela, uma cantora esplêndida. Mas quem me encheu as medidas, por igual, foram a Joana Barra Vaz "Anda Estragar-me os Planos" (de Francisca Cortesão e Afonso Cabral) e "Só por Ela", de Diogo Clemente, cantada por Peu Madureira. E ainda o vozeirão de Maria Amaral, embora acusando os nervos ou a inexperiência.