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segunda-feira, fevereiro 26, 2024

«Ferreira de Castro -- Uma Biografia» I (1898-1919)


















Índice: Uma biografia de Ferreira de Castro

I- Um ursinho em Ossela (1898-1911): Alguma poesia. Salgueiros: o que pode haver num nome. Uma terra antiga. Paisagem… . …e povoamento. O brasão de Ossela. Os Castros. Um pai de quem não se fala. Infância. Um benemérito local e os dois mestres de Ferreira de Castro. Margarida. Primeiras leituras. João de Deus. A «Educação Cívica». Faustino Xavier de Novais. Eduardo de Noronha, Do Minho ao Algarve. Os jornais. História de João Soldado. Tradição oral. As lágrimas dos foguetes. A fuga, ou as razões de uma partida. O caso Margarida. Contexto económico e social. O último dia.

II- No coração da selva (1911-1914): A travessia. De Belém do Pará ao rio Madeira. Rumo ao coração da selva. Patrão, procura-se. Conhecimento do inferno. Os índios, os outros. Os dias do Paraíso. Cartas de longe. As duas Raimundas. Charadas. Manoel Sabino Durães. Jornais. «O Amor de Simão». Horas Nostálgicas. O adeus ao seringal.

III- Na Feliz Lusitânia. Do Pará ao Rio (1914-1919):  Belém do Grão-Pará. A cidade desconhecida. “Cassiporé”. Viver em Belém. O Jornal dos Novos. Criminoso por Ambição. Alma Lusitana. Portugal. Patriotismo e nativismo. Um temperamental. Uma agenda. O jovem galante. O Rapto. Rugas Sociais. Às voltas pelo Brasil, até ao Rio de Janeiro. A bagagem literária. Zola. Schopenhauer. Tólstoi. Euclides da Cunha. Regresso.

Cronologia (1898-1919)

À venda na Wook.


quarta-feira, fevereiro 12, 2020

JornaL

Coronelismo. O governador do estado brasileiro da Rondônia proibiu nas escolas livros de Machado de Assis, Euclides da Cunha, Mário de Andrade e outros. Chama-se a isto extrema-direita cavalar.

Eutanásia, assunto em que a Igreja detém a maior expertise, ou não registasse no seu cadastro uma prática recorrente, tantas foram as almas perdidas a agonizar nas fogueiras da Inquisição -- sem esquecer os nímios cuidados paliativos aplicados nos cárceres da santa instituição. Ando a ficar um bocado farto destes gajos.

Farto. Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, numa entrevista ao JL de hoje expressa a convicção no poder da arte em influenciar e alertar para a necessidade de transformação social. Sempre foi essa a arte que mais me interessou, talvez por ser um tipo muito concreto, como certa vez disse pessoa amiga; sempre tive pouca paciência para os orgasmos solitários e menos ainda para o tricot. Ou seja: entre Cesário Verde e António Nobre, gostando de ambos, preferirei sempre o Cesário. 

domingo, junho 16, 2019

cabaz da feira

À Margem da História, de Euclides da Cunha (Martin Claret)
Cartas Dispersas, de Camilo Castelo Branco, edição de Castelo Branco Chaves (Campo das Letras)
Contos Amazônicos, de Inglês de Sousa (Martin Claret)
Nós, de Evgueni Zamiatine (Antígona)
O Ateneu, de Raul Pompéia (Martin Claret)
Terra Morta, de Castro Soromenho (Cotovia) 
Um Copo de Cólera, de Raduan Nassar (Companhia das Letras)

quarta-feira, março 27, 2019

vozes da biblioteca

«Depois de havermos trilhado a velha Mesopotâmia, as suas estepes rechinando ao sol, que poeiras ardentes percorriam também e nos queimavam o rosto como enxames de faúlhas, depois de termos auscultado esses largos desertos de onde a nossa civilização lançou os primeiros clarões sobre um mundo espiritual ainda em trevas, voltámos a entrar nas salas das antiguidades orientais do Louvre que tanto frequentáramos antes de partir.» Ferreira de Castro, as Maravilhas Artísticas do Mundo (1959-1963)

«O jagunço destemeroso, o tabaréu ignaro e o caipira simplório, serão em breve tipos relegados às tradições evanescentes ou extintas.»  Euclides da Cunha, Os Sertões (1902)

«Tantas páginas, tantos livros que foram as nossas fontes de emoção, e que relemos para estudar neles a qualidade dos advérbios ou a propriedade dos adjectivos!» E. M. Cioran, Silogismos da Amargura (1952) (trad. Manuel de Freitas)

sexta-feira, julho 11, 2014

que a seca espavoriu

«Despontam vivendas pobres; algumas desertas pela retirada dos vaqueiros que a seca espavoriu; em ruínas, outras; agravando todas, no aspecto paupérrimo, o traço melancólico das paisagens...»

Euclides da Cunha, Os Sertões [1902]

sábado, novembro 02, 2013

3.ª epígrafe de A SELVA, de Ferreira de Castro

«Realmente, a Amazónia é a última página, ainda a escrever-se, do Génesis».

terça-feira, julho 18, 2006

Figuras de estilo - Euclydes da Cunha

Manifestações ruidosas, versos flamívolos, oradores explosivos passaram-lhe por diante, estrondaram-lhe em torno, deflagraram-lhe aos ouvidos, num estrepitar de palmas e aplausos. Ouviu-os indiferente e contrafeito. Não sabia respondê-los. Tinha a frase emperrada e pobre. Além disso, tudo quanto saía do passo ordinário da vida não o comovia, desorientava-o, contrariava-o.
Os Sertões

Euclydes