História interessantíssima de um soldado confederado, que percebe que está a servir de carne para canhão dos grandes proprietários rurais escravocratas do Sul dos Estados Unidos, na mortífera Guerra Civil de 1861-1865. Percebe que conceitos como o de honra se tornavam tretas bem embrulhadas, em face dos interesses da classe dominante. Percebeu uma coisa ainda mais importante, que foi a de reconhecer um seu igual em humanidade, para além da cor da pele. Há também prolepses muito bem metidas, cuja acção decorre cem anos mais tarde, no auge da luta pelos Direitos Civis dos negros americanos, envolvendo um descendente desse sulista desiludido -- brilhantemente interpretado por Matthew McConaughey --, dando uma maior profundidade ao filme, e ajudando-nos ainda a compreender melhor a situação que se vive ainda hoje, neste campo, na América.
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sábado, julho 23, 2016
«Estado Livre de Jones»
História interessantíssima de um soldado confederado, que percebe que está a servir de carne para canhão dos grandes proprietários rurais escravocratas do Sul dos Estados Unidos, na mortífera Guerra Civil de 1861-1865. Percebe que conceitos como o de honra se tornavam tretas bem embrulhadas, em face dos interesses da classe dominante. Percebeu uma coisa ainda mais importante, que foi a de reconhecer um seu igual em humanidade, para além da cor da pele. Há também prolepses muito bem metidas, cuja acção decorre cem anos mais tarde, no auge da luta pelos Direitos Civis dos negros americanos, envolvendo um descendente desse sulista desiludido -- brilhantemente interpretado por Matthew McConaughey --, dando uma maior profundidade ao filme, e ajudando-nos ainda a compreender melhor a situação que se vive ainda hoje, neste campo, na América.
Etiquetas:
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