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segunda-feira, outubro 07, 2024

um ano depois do 7 de Outubro

A questão israelo-palestina foi um problema criado pela má consciência do Ocidente -- desde a primeira perseguição aos judeus, em Inglaterra, no Século XII, quando Ricardo Coração-de-Leão pretendeu sacar dinheiro fácil para financiar a sua Cruzada, até ao Holocausto da Alemanha de Hitler e seus nazis. Pelo meio histórias de horror, com a expulsão em Espanha e depois em Portugal (Século XV -- D. Manuel I a ceder contrariado aos fanáticos Reis Católicos, em troca da mão da filha), passando pela prática dos pogroms, na Rússia, na Ucrânia, na Polónia. A decência da tolerância, nesses séculos passados, só morava nas antigas Províncias Unidas (os Países Baixos) e entre os turcos do Império Otomano. ao compreensível sionismo do Século XIX, a Inglaterra, a maior potência da época, responde com a Declaração Balfour (1917). Como acontecera décadas antes na Conferência de Berlim (1884-85), as potências imperiais traçaram fronteiras sem que a existência dos indígenas lhe passasse pela cabeça. Era o apogeu do Euromundo e da sua "missão civilizadora", como paternalisticamente se designava o domínio colonial. 

Israel está hoje numa posição muito mais débil que há um ano, por causa de lideranças de oportunistas políticos -- Netanyahú, também cada vez mais extremista -- e dos fanáticos nacionalistas e religiosos que o sustentam. A legitimidade da sua existência enquanto estado independente está politicamente posta em causa, quando a um massacre nefando reage com a brutalidade bíblica que se sabe. Eu, que tanto admirei o estado de Israel, deixei de ter ânimo para defender o indefensável -- um estado liderado por bandidos, teocratas e dementes perigosos.

Mas os palestinos estão também mais enfraquecidos, sem liderança credível, entre outros fanáticos religiosos e os restos da OLP / Fatah, comprada pelo Ocidente. A Palestina precisava de um Gandhi ou de um Mandela. talvez precise mesmo de um Barghouti, há 22 anos nos cárceres israelitas. 

Fui ler a minha primeira reacção, a quente. Confirmo tudo, e ainda mais.


sábado, setembro 21, 2024

por aí




Margareth Bourke-White

 

quinta-feira, junho 16, 2022

mais 1.000.000.000 de dólares, para ajudar a Ucrânia -- a ser dizimada, é claro (ucranianas CIV)

 Ainda a guerra não começara, já eu escrevia aqui que os Estados Unidos apoiariam a Ucrânia até ao último ucraniano.

Enquanto não nos chegam os verdadeiros desenvolvimentos da troika Draghi-Macron-Scholz, nem afinal o que fará Erdogan, fica aqui sinalizada a benemerência americana de mais mil milhões de dólares a juntar aos vinte e tal mil milhões já despendidos.

Tal como a maioria do povo, eu fico comovido com a solidariedade praticada por aquela nobre nação, em prol dos direitos humanos e da democracy: Clinton, Bush, Biden, mas também Cheney, Rumsfeld. Ah, que nomes, novos Ghandis, novos Mandelas, É de levar a mão ao coração e verter todas as lágrimas que a comoção exija.

Eu até proporia homenagens públicas: porque não uma Praça Joe Biden nesta Lisboa que adoramos, ou uma praceta para a Kamala?... Toca a salpicar as artérias do país com o nome destes homens com H grande. E mulheres também. Agora que finalmente se lembraram de homenagear o Gago Coutinho, dando o nome ao aeroporto de Faro, proponho que avancemos no estreitamento de laços atlânticos, baptizando o próximo que servirá Lisboa com a graça de Hillary Clinton -- desde que venha a ser construído na Porcalhota. 

ucranianas