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sexta-feira, junho 24, 2016

em estado de choque

Um tipo deita-se a pensar que a União Europeia, bastante ferida embora, tem uma pequena oportunidade de regeneração, em face da curta vitória do Bremain no Reino Unido; e acorda com a reviravolta do Brexit e com o princípio do fim da UE, tal a miríade de acontecimentos a haver, tais as ondas de choque desta decisão histórica. 

A UE ferida de morte (não interessam nada as declarações pias de Donald Tusk); a independência da Escócia, pelo menos, é de novo uma forte possibilidade, como o fim do Reino Unido; uma péssima notícia para Portugal, a começar pelo factor económico, mas que é insignificante em face das implicações políticas e mesmo estratégicas da nova situação.

A Inglaterra era o único país, no actual contexto, que podia contrabalançar o poderio excessivo da Alemanha e dos seus aliados próximos, como a Holanda (a França, como é patente, vive uma crise profunda).

 A UE passará a ser um conglomerado de interesses díspares, polarizado (o desagradável e protofascista Grupo de Visegrad, por exemplo) em torno de zonas de influência, mais do que já estava a ser, uma vez que não acredito nas tristes lideranças que nos conduziram até aqui.

terça-feira, abril 16, 2013

a propósito do Prós e Contras de ontem

Faço lá ideia se devemos sair do Euro ou nele ficar, nesta União Europeia tràgicamente em pré-coma! A estratégia parece ser: esperar pelas eleições alemãs. Mas não sei se com os estragos que a Alemanha, em conluio com holandas e finlândias -- e em conluio com a fraqueza dos governos do Sul da Europa (Portugal, França e Grécia; Espanha tem sido outra coisa, até quando?...; a Itália, desgovernada, até quando?...) -- conluios da arrogância com a incompetência -- não sei quanto custará politicamente, à Alemanha e aos restantes países da União, restaurar a confiança neste projecto único.
Entretanto, no «Prós e Contras» de ontem pareceu-me que os campos estiveram claramente em extrema oposição. Assim deve ser, a benefício da clareza, mas sem maniqueísmos. Ideologia nos dois lados, mas objectividade apenas num; no outro (e espero não estar eu agora a sacrificar a Mani...), a cegueira ou -- sendo menos benigno -- a preocupação com a bolsa, própria & dos amigos.