Estar com amigos é sempre um bom programa.
Foi o que aconteceu hoje.
Como o "Lisboa Livro de Bordo" do José Cardoso Pires se tinha intrometido numa das nossas conversas sobre livros e lugares, acabámos por marcar encontro no Cais do Sodré, no "British Bar", onde iniciámos o nosso diálogo com livros, editores e escritores, com a companhia de um aperitivo. Não fizéssemos nós também parte deste mundo das palavras impressas, mesmo que raramente tenhamos feito as delícias dos críticos literários.
Depois seguiu-se o almoço num lugar agradável, onde o Tejo se mostra com todo o seu esplendor, tal como a Lisboa cheia de colinas. Nem mesmo o dia ligeiramente cinzento quebrou a beleza deste "miradouro".
A conversa continuou, viva e agradável, algumas pessoas apareciam, quase metediças, por causa disto ou daquilo. O primeiro a surgir foi o bom do Fernando Alves, que enche a rádio de poesia, que esteve ali com o meu companheiro de aventuras e deliciou-se com as vistas. Depois apareceram, quase em simultâneo, o José Gomes Ferreira e a Maria Judite de Carvalho, que tão bem descreveram esta Cidade, onde se fala cada vez menos português (que belas crónicas eles escreveriam sobre esta temática, se descessem do lugar onde estão e nos oferecessem o seu singular "olhar com palavras"...).
E depois a despedida, na Praça do Comércio, ou Terreiro do Paço, onde o Rei e seu Cavalo, repartem a imponência do monumento central, cujas escadas são lugar de repouso passageiro, para esta gente de todas as idades, que se diz perdida de amores por Lisboa...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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