sexta-feira, agosto 20, 2010

O Ensino e a Saúde no Nosso País

As medidas governamentais do fecho de 701 escolas básicas, só tem uma explicação: redução nas despesas do Estado. Não vale a pena a ministra vir com a "música de serrote socretina", com os argumentos gastos de que o que se pretende é melhorar a qualidade ou o rigor do ensino.

Foi mais ou menos assim que o Estado "decretou" o encerramento de muitos Centros de Saúde, de Norte a Sul, com prejuízos evidentes para as populações. A ministra também veio argumentar que o que se pretendia era melhorar a qualidade dos serviços de saúde no país e a oferta.

Infelizmente estes argumentos não passam de mentiras encapotadas, seguindo a "pauta" do "chefe da banda".

Não tenho dúvidas que a única coisa que o Estado quer é reduzir as despesas, tanto na saúde como na educação, abrindo ao mesmo tempo as portas às clínicas privadas e aos estabelecimentos de ensino particular.

Ou seja, a tendência deste PS, é seguir o caminho proposto pelo PSD, liberalizando direitos constitucionais que eram de todos. O caminho traçado é privar a curto e médio prazo os mais necessitados de bens essenciais, como são a Educação e a Saúde.

Talvez no futuro próximo até seja inventada uma coisa parecida com as "novas oportunidades" para as crianças do interior, possibilitando-lhe a realização do ensino básico em apenas um ano...
Desta forma será mais fácil guardarem o gado e os rebanhos da família, como acontecia há cinquenta e sessenta anos, sem a "chatice" da escola a imcomodar, como sugere este óleo de Robert Duncan.

6 comentários:

  1. A tendência da ministra é querer criar um país de ignorantes. Mas não vai conseguir!!!

    Beijinho, Luís.

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  2. Poupar em detrimento do futuro das crianças dos pequenos aglomerados. E as poupanças irão reverter a favor de quê? De que serviço? As prioridades governamentais não parecem ser direccionadas para o bem do povo.

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  3. Todo aquele discurso é encenado até ao último pormenor, aqueles "sorrisos" entre cada frase, até enervam...

    Beijinhos, Luís M.

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  4. não sei não, Maria...

    estamos a meio caminho.

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  5. raramente são, Catarina...

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  6. sim, e o encenador é essa figura parda do teatro tragico-cómico, José Sócrates, M. Maria Maio.

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