Afinal parece que não se passa nada, no nosso país. São apenas alguns bandidos que resolveram passar férias em Portugal. A meados de Setembro volta tudo ao normal...
Era assim no tempo da outra senhora, graças ao exame prévio nunca havia notícias demasiado tristes ou aterradoras. Foi por isso que me apeteceu viajar na máquina do tempo e amenizar as últimas notícias de violência.
Não sei por onde começar, talvez por Loulé:
Três guardas da GNR, viram-se cercados por dezenas de meliantes, que os tentaram agredir. Contudo, os três elementos da força policial nunca baixaram os braços e resistiram às provocações, sem dispararem um único tiro, até chegarem os reforços necessários para impor a ordem e prenderem os insubordinados.
Agora as duas bombas de gasolina na margem Sul:
Três indivíduos encapuçados assaltaram duas bombas de gasolina na Margem Sul. A situação anormal foi prontamente controlada pelas forças policiais que montaram um cerco na região, estando por horas a sua detenção.
Volto ao Algarve, para falar do turista alemão baleado:
Um individuo perturbado tentou assaltar um turista alemão de meia idade, que resistiu ao assalto, percebendo o amadorismo do assaltante. Infelizmente o nervosismo do bandido fez com que este disparasse a arma e ferisse a vitima. A polícia local já está no encalço do bandido, que não terá muitas alternativas, senão entregar-se.
E por fim, os três bancos assaltados na Capital:
Aproveitando o período de férias e o menor movimento nas ruas, registaram-se três assaltos a bancos na grande Lisboa. Estes pequenos incidentes não registaram actos de violência nem foram muito bem sucedidos, já que as caixas estavam com muito pouco dinheiro e os assaltantes estavam com pressa, preocupados com a habitual prontidão da PSP.
Conclusão? Provavelmente, se ainda existisse exame prévio, estas notícias nem sequer seriam publicadas, mesmo depois de "trabalhadas". E sentíamos-nos mais seguros nas ruas, graças aos nossos polícias e aos nossos governantes. Só que a realidade não se deixa construir, como a ficção...