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terça-feira, 12 de julho de 2022

de A a Z: C, de Coronel Clifton (Raymond Macherot, 1969)




Harold Wilberforce Clifton, oficial reformado do MI5, detective amador, escoteiro graduado, com um fleumático bigode imperial, indumentária impecável, governanta previdente e um MG-Type Midget de fazer inveja, ideal para as deslocações entre Londres e a cidadezinha fictícia de Puddington, onde vive, é uma das grande criações de Macherot, um dos grandes belgas da BD.

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quinta-feira, 30 de junho de 2022

de A a Z: D, de Deadpool (Rob Liefield e Fabian Nicieza, 1991)


Vilão mutante, e tagarela, mercenário e anti-herói por vezes, apareceu como como adversário dos X-Men. O carisma invertido popularizou-o até ao absurdo, tornando-o potencial assassino dos super-heróis da Marvel, das personagens da grande literatura, e até de si próprio.

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sexta-feira, 24 de junho de 2022

de A a Z: D, de Dylan Dog (Tiziano Sclavi e Angelo Stano, 1986)



Uma das mais populares séries dos fumetti italianos, Dylan Dog é um antigo e ex-alcoólico inspector da Scotland Yard, tornado detective do sobrenatural. Assistido por Groucho, sósia do Marx, e como este também piadista, o herói, agora abstémio, cultiva o clarinete (tocou com Woody Allen), e em cada história tem uma mulher, diz-se que à procura de um amor passado...

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quarta-feira, 1 de junho de 2022

de A a Z: E, de Esther (Riad Sattouf, 2015).



Inspirada numa menina de carne e osso, Esther A. filha de amigos do autor, esta criaturinha de Riad Sattouf é cheia de personalidade, sonhos fantasias e questionamentos, que partilha com as amigas da escola e com a família: pai professor de ginástica, mãe bancária, irmão adolescente e avó. Em curso de publicação, iremos acompanhá-la no seu crescimento até aos 18 anos.

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quinta-feira, 19 de maio de 2022

de A a Z: J, de Joker (Bob Kane / Jerry Robinson e Bill Finger, 1940)



Arqui-inimigo de Batman e sua perfeita némesis, louco ou psicopata, génio do mal, provoca calafrios aos leitores, pois é difícil outro vilão assim. O filme de Todd Philips com o desempenho de Joaquin Phoenix, guindaram-no definitivamente a personagem maior.

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quinta-feira, 12 de maio de 2022

de A a Z: P, de Pitanga (Arlindo Fagundes, 1985)



Barbeiro de luxo ao domicílio e motard, eterno cachecol às bolinhas pretas e t-shit de riscas à Pat Metheny, Pitanga, homem de acção que enfrenta criminosos com estilo, é uma das mais carismáticas personagens da BD portuguesa, pese embora a fraca produtividade, apenas com três álbuns publicados.

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quarta-feira, 13 de abril de 2022

de A a Z: Y, de Yellow Kid (Richard F. Outcault, 1894)


De seu nome Mickey Dugan, o rapaz amarelo era um miúdo de um bairro pobre de Nova Iorque, careca, orelhas de abano e traços orientais, que interagia com os habitantes do bairro, bem disposto e a falar em calão. As falas começaram por ser escritas nessa túnica ou camisa de noite que envergava; apenas no ano seguinte à sua aparição, Outcault, dando-lhe protagonismo, inicia a utilização das filacteras, um dos códigos distintivos da banda desenhada.

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quinta-feira, 7 de abril de 2022

de A a Z: X, de XIII ( Jean Van Hamme e William Vance, 1984)



Um homem aparece inanimado numa praia, sendo recolhido por um casal de idosos. Amnésico, não sabe quem é; apenas um XIII tatuado num braço poderá servir como referência. História de um perseguido, trata-se da crème de la crème da BD belga.

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sexta-feira, 1 de abril de 2022

de A a Z: W, de Watchmen (Alan Moore e Dave Gibbons, 1986)



Um passo em frente no universo dos comics. Num mundo paralelo, em que os Estados Unidos ganharam a Guerra do Vietname, Nixon continua presidente e um conflito com a União Soviética está iminente, os super-heróis tornaram-se indesejáveis. Há porém um grupo que vive numa semiclandestinidade, não só em torno de memórias do passado como de pendências e contas a ajustar.

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segunda-feira, 28 de março de 2022

de A a Z: V, de Valérian (Jean-Claude Mézières e Pierre Christin, 1967)


Agente espácio-temporal do século XXVIII, Valérian e a esplêndida Laureline, colega e companheira em pé de igualdade, paladinos da liberdade contra a tirania por esse Cosmos além. Antes de George Lucas já os bares intergalácticos por aqui andavam.

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terça-feira, 22 de março de 2022

de A a Z: U, de Urtigão / Hard Haid Moe (Dick Kinney e Al Hubbard, 1964).



De longa barba, espingarda à mão na companhia do cão “Cão”, Urtigão é um parolo das montanhas (Apalaches e Ozark), um hillbilly, como o nome indica, espécie de saloio violento e bronco que fez as delícias dos leitores dos “Patinhas”, quando interagia com os citadinos de Patópolis. Uma das raras personagens dos quadradinhos Disney que é verdadeiramente humana, e não um animal antropomorfizado. Tornou-se muito popular no Brasil e em Itália, trabalhado por autores locais.

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quinta-feira, 10 de março de 2022

de A a Z - T, de Tintin (Hergé, 1929)


A caminho do centenário – e com exposição do autor na Gulbenkian –, o repórter que não escreve, trotamundos na companhia do inseparável fox-terrier Milu; um jovem íntegro, a própria face da pureza que não se exime a aplicar um uppercut bem puxado num qualquer patife. De Tintin no País dos Sovietes até Tintin no Tibete ou As Jóias da Castafiore, que extraordinário percurso.

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sábado, 26 de fevereiro de 2022

De A a Z: S,, de Spirou (Rob-Vel, 1938).



Jovem e voluntarioso groom do Moustic Hôtel, Spirou deu nome a uma revista que ainda hoje se publica, e com enorme qualidade. Ao contrário de Tintin, Spirou conheceu uma série de autores, todos de categoria, entre os quais se contam Jijé, Franquin, Tome & Janry ou Émile Bravo. De Spip, o inseparável esquilo de estimação, ao grande amigo Fantásio, jornalista, passando pelo Barão de Champignac ou o Marsupilami, sem esquecer os bandidos como Zantáfio e Zorglub, Spirou rivaliza com Tintin não apenas no carácter como no contributo que deu a uma aura muito própria da 9.ª Arte. 

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

de A a Z - R, de Recruta Zero / Beetle Bailey (Mort Walker, 1950)



É uma espécie de Gaston Lagaffe dos comics. As histórias decorrem no aquartelamento de Camp Swampy, e todo o regimento é protagonista, do Sargento Tainha e seu cão Otto, ao Tenente Mironga, militar negro com simpatias pelo black power. Uma vasta galeria de uma das melhores séries humorísticas norte-americanas, em que pontifica um soldado raso, desleixado e mandrião, cujo lema é: “Não deixes para amanhã o que podes fazer depois de amanhã.”

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

de A a Z - Q, de Quim e Felipe / Quick et Flupke (Hergé, 1930)




Dois miúdos de Bruxelas, mais concentrados nas brincadeiras de rua e nas maquinetas de diversão que engendram que nos estudos, o que lhes traz por vezes dissabores vindos do mundo dos adultos – pais, professores, polícia de giro –, sempre postos em situações cómicas, próximas das que Hergé ensaiava nas histórias do repórter, esse Tintin que Quim e Felipe aguardam junto da multidão, no apoteótico regresso do Congo.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

de A a Z - P, de Peanuts (Charles M. Schulz, 1950)


Um grupo de crianças do
Middle West norte-americano, conhecidas no mundo inteiro graças à sensibilidade de um autor cujo alter ego infantil, é cheio de insegurança e vontade desajeitada de ser querido, para impaciência tantas vezes do resto da malta. Mas, ao fim de todo este tempo e desde sempre, “nós amamos-te, Charlie Brown!”

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domingo, 30 de janeiro de 2022

de A a Z: O, de Olivier Rameau (Dany & Greg, 1970)



Um jovem ajudante de notário do Mundo-onde-todos-se-aborrecem, embarca com um colega à beira da reforma, Alphonse Pertinent, num eléctrico que conduz a um estranho país. Em Rêverose, não há pressas nem dinheiro, e até os espantalhos são amigos dos pássaros. Além disso, há também a menina Colombe, esplendorosa, por quem Olivier Rameau se apaixona. Um paraíso, que só é ameaçado quando alguém deste mundo em que nos aborrecemos lá vai parar. Uma grata fantasia utópica que ainda não disse tudo.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

de A a Z - N, de Natacha (François Walthéry & Gos, 1969)



Os efeitos do Maio de 68 chegavam à BD. Natacha, hospedeira do ar, sobrevoando o mundo, é a primeira heroína adulta para o grande público a ser a titular de um série, coadjuvada por um homem, Walt, comissário de bordo, e logo na recatada Spirou... À medida que os anos passaram, Natacha foi-avolumando as formas e encurtando a roupa, tornando-se , obviamente, objecto de pastiches eróticos, quando não de ensaios à margem, no mesmo sentido, do próprio Walthéry.

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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

de A a Z - M, de Martin Milan (Godard, 1971)


Piloto de um táxi-aéro, o “Velho Pelicano”, que a cada voo fica mais desconjuntado, Martin Milan é um humanista entre o fleumático e o frio, sempre do lado do mais fraco e inseparável do seu cachimbo. O humor entrelaça-se com a poesia.

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domingo, 12 de dezembro de 2021

de A a Z - K, de Krazy Kat (George Herriman, 1910)



Uma gata apaixonada por um rato chamado Ignatz, que corresponde lançando-lhe um tijolo à cabeça, sempre que Ofissa Pupp, um cão-polícia, que ama a felina, não consegue evitá-lo, metendo o rato na cadeia. Durante mais de 40 anos foi assim. Ninguém substituiu Herriman depois da sua morte; parece que não havia ninguém à sua altura. Walt Disney terá dito que sem Krazy Kat não teria havido Mickey. Foi com ela e Ignatz que o antropomorfismo entrou nos quadradinhos.

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