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Aloísio e o ex-goleiro degustando o 'danone' prometido |
Aloísio e o ex-goleiro degustando o 'danone' prometido |
A antiga 'Padrogas', no bairro Pinheiros |
'Cadáver' peludo dentro da lata e a 'patinha' saindo pela boca: cervejaria diz que é 'fungo' |
Alguns futepoquenses exclamariam, em vez de jumento, 'Ô, periquito Fia da P.!' |
México vexatório à beira do caos |
Não há consolo para a tristeza dos panamenhos |
Para a cobertura da Copa das Confederações, o Futepoca está realizando uma parceria com a Rede Brasil Atual com a edição do blogue Copa na Rede. Acompanhe por lá nossos posts sobre o evenvo.
Para a cobertura da Copa das Confederações, o Futepoca está realizando uma parceria com a Rede Brasil Atual com a edição do blogue Copa na Rede. Acompanhe por lá nossos posts sobre o evento.
No futebol, os campeões olímpicos andam mal nas eliminatórias, mas vivem pujança econômica. Os italianos sofrem com a crise, e só estão no Brasil por vice na Eurocopa
Maraca, que recebeu Brasil e Inglaterra, estreia na Copa (Tânia Rêgo/ABr) |
Mais uma rodada das
eliminatórias para a Copa de 2014 e, obviamente, alguns resultados
surpreendentes. O que mais chamou a atenção foi a reação incrível
da Suécia, que perdia por 4 a 0 da Alemanha, e obteve um empate
heroico em Berlim. Após fazer três gols em 14 minutos, o nórdicos
empataram a partida aos 48 do segundo tempo. Requintes de crueldade
que não tiraram a liderança dos alemães, à frente do grupo C das
eliminatórias europeias com 10 pontos em quatro jogos. Os suecos têm
sete em três pelejas.
Não deu pro Taiti... (OFC) |
É com esse que a gente vai em 2014? (Foto: Rafael Ribeiro / CBF) |
Em um dia 17 de junho como hoje o Brasil defendia seu
primeiro título mundial de futebol, conquistado quatro anos antes na Suécia. A base titular daquela seleção
era praticamente a mesma de 1958, inicialmente, apenas com
duas mudanças: os zagueiros, Mauro e Zózimo,
no lugar de Bellini e Orlando. Nílton Santos, mesmo com 37 anos e já
atuando como zagueiro pelo Botafogo por conta da idade, foi escalado
como titular, barrando Rildo, do Santos, que fazia parte da primeira
lista de 41 convocados mas acabou cortado. Já Coutinho, que vinha
jogando no time de Aymoré Moreira, foi para a reserva e cedeu lugar
para Vavá no Mundial, pois o treinador privilegiou a experiência
dos campeões de 58.
Dos 22 atletas que
foram ao Chile, sete eram do Santos, cinco do Botafogo, três do
Palmeiras, três do Fluminense e dois do São Paulo. Ainda havia
Zózimo, do Bangu, e o jovem Jair da Costa, da Portuguesa. O grupo da
seleção no torneio contava com México, Tchecoslováquia e Espanha.
A estreia foi contra os mexicanos e o Brasil venceu por 2 a 0, mas
não jogou um futebol convincente. Pelé fez o cruzamento para
Zagallo marcar o primeiro gol da partida, que só surgiu aos 11 do
segundo tempo e o próprio Dez marcou o segundo, depois de driblar
dois adversários, aos 28.
Não são só os zagueiros que querem pegar Neymar |
O ótimo documentário "Hércules 56", produzido em 2006 pelo diretor carioca Silvio Dá-Rin, narra a dramática libertação de 15 presos políticos no Brasil, em setembro de 1969, a partir do sequestro do embaixador estadunidense Charles Elbrick pela luta armada. A viagem dos presos até o México e depois à Cuba é narrada pelos nove sobreviventes do grupo na época de produção do trabalho: Agonalto Pacheco, Flávio Tavares, Ricardo Zarattini, José Ibrahim, Maria Augusta Carneiro, Ricardo Villas, Mário Zanconato, Vladimir Palmeira e José Dirceu (ficaram faltando os falecidos Gregório Bezerra, Luís Travassos, Onofre Pinto, Rolando Frati, João Leonardo Rocha e Ivens Marchetti). Agonalto morreria em 2007, em Aracaju, e Maria Augusta, em 2009, no Rio de Janeiro.
Quatro sobreviventes: Flávio Tavares, José Ibrahim, José Dirceu e Mário Zanconato
Outros entrevistados pelo documentário são participantes do sequestro, como Franklin Martins, Paulo de Tarso Venceslau, Claudio Torres e Daniel Aarão Reis (os comandantes da operação, Joaquim Câmara Ferreira, o "Toledo", e Virgílio Gomes da Silva, o "Jonas", morreram torturados pelos militares). "Hércules 56" mostra que o processo de libertação dos presos foi muito complicado. Quando 13 deles já estavam dentro do avião, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (Bezerra seria resgatado em escala em Recife e Zanconato, em Belém), nada garantia que conseguiriam levantar vôo. Militares radicais pára-quedistas chegaram a tomar a torre de controle do aeroporto segundos após a decolagem da aeronave.
Ao chegar ao México, circulava o boato que seriam deportados de volta ao Brasil. Foi então que o secretário de Governo daquele país, Luis Echeverría, pediu para que tirassem as algemas dos presos e garantiu que estariam a salvo. No documentário, questionado sobre qual o momento em que havia se sentido realmente livre, o ex-metalúrgico José Ibrahim responde:
- Foi quando eu e o João Leonardo derrubamos uma garrafa de tequila. No dia que nós botamos o pé lá. Ele falava assim: 'Ibra' - ele me chamava de Ibra - 'Ibra, tá amarrado aquele negócio nosso, né?'. Eu digo: 'Claro que tá, Jota'. Só eu e ele que sabia (sic). A gente ia chegar, botar o pé no hotel, pedir uma garrafa de tequila e derrubar. Pô, nós estávamos a seco há meses na cadeia. Só de vez em quando vinha a 'laranjinha', né (risos). E aí nós derrubamos essa garrafa de tequila, os dois. E fomos dormir.
Confira, a partir de 3:40 -
A partir de agora, quase todo jogo define classificação ou posição na chave para as oitavas de final. Nesta terça-feira (22), começa a terceira e última rodada da fase de grupos da Copa. É a derradeira oportunidade para as seleções retranqueiras empatarem seus jogos, porque depois isso significaria prorrogação e, mantida a igualdade, disputa de pênaltis. Ninguém mais poderá pensar em perder.
São quatro partidas por dia. O torcedor gastou 11 dias para 32 jogos. Agora, em quatro, terá de acompanhar mais 16 partidas em quatro míseros dias. Dois jogos dividem cada um dos horários, primeiro às 11h, depois às 15h30 (horário de Brasília). Então, também não tem mais o horário do sono, às 8h30.
Para começo de conversa, os grupos A e B definem seus classificados. Com isso, ao final do dia, o mundo conhecerá duas das partidas disputadas em ritmo de mata-mata. México e Uruguai têm a possibilidade de promover um empate de compadres, o que eliminaria os anfitriões – mas não livraria o planeta das vuvuzelas.
Enquanto a Argentina está virtualmente classificada, Coreia do Sul só precisa vencer a Nigéria, que precisa de uma vitória sua e dos hermanos sobre os gregos.
França x África do Sul – Bloemfontein – 11h
México x Uruguai – Rustenburg – 11h
O Uruguai lidera o grupo com quatro pontos, com um gol a mais de saldo do que o México. Ambos se enfrentam na última rodada e basta um empate para acabar com as pretensões da França e da África do Sul.
Os anfitriões precisariam vencer os franceses por larga margem e torcer por uma goleada no outro jogo. E vice-versa. Enquanto "les Bleu" têm dois negativos de saldo, o time de Carlos Alberto Parreira tem três negativos. Já a Celeste Olímpica computa três positivos contra dois dos mexicanos.
Parreira, além da calculadora, ainda precisa se virar com as implicações da expulsão do goleiro Khune. Mais criticado que seu sucessor-antecessor Joel Santana, ele resolveu ainda mudar o esquema tático. Metade do time deve ser trocado: cinco alterações. A imprensa sul-africana considera que o brasileiro rachou os Bafana Bafana ao privilegiar parte do elenco.
Parece que já ouvi essa história antes. Em outra equipe.
Se a África do Sul não se classificar, será a primeira vez que o anfitrião cai na primeira fase. Em todas as outras edições, o país-sede levou sua seleção pelo menos até a segunda fase. Parreira que está em sua sexta Copa, mantém a sina de nunca ter vencido uma partida sequer no comando de uma seleção de outro país. Ou ele quebra um tabu, ou é quebrado pelo outro.
Quem acha que no confronto do continente americano vai ter amizade esquece-se de um detalhe. O perdedor provavelmente pega a Argentina, o que convém evitar. O técnico Oscar Tabaréz promete não jogar com o regulamento debaixo do braço, mas fazer sua parte. Eu ouvi retranca?
Pra saber o que vai acontecer no Grupo B amanhã, só no Copa na Rede.
Argentina e Coreia tentam confirmar classificação, enquanto Nigéria e Grécia querem se manter vivas. França e México fecham o dia
A quinta-feira tem a segunda rodada do Grupo B, com suas seleções em situações opostas. As líderes Argentina e Coreia do Sul se encontram às 8h30 no estádio Soccer City para garantir a classificação antecipada. Do outro lado, no estádio Free State, Nigéria e Grécia tentam se manter vivas para apostar na classificação na terceira rodada. Completando o dia, França e México duelam no estádio Peter Mokaba pelo Grupo A, liderado pelo Uruguai, que venceu nesta quarta a África do Sul.
Argentina x Coreia do Sul – 8h30
Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Os dois times vêm de bons começos na competição. Os platinos venceram a Nigéria por 1 a 0, com boa atuação de Messi, um caminhão de gols perdidos e uns sustos provocados pela fragilidade defensiva. Do outro lado, a Coreia comemora o bom começo e a liderança do grupo após a vitória por 2 a 0 frente à Grécia. A vitória foi convincente, em que pese a aparente fraqueza da seleção grega. Destaque para a atuação do atacante do Manchester United, Ji-Sung Park. O futebol rápido e bem organizado pode causar problemas para a frágil defesa argentina.
Nigéria x Grécia – 11h
Em clima oposto ao do primeiro jogo, Grécia e Nigéria entram em campo às 11h para buscar a reabilitação e manter vivas as chances de classificação. No duelo dos desesperados, os nigerianos chegam com um pouco mais de moral.
França x México – 15h30
No grupo dos empates, França e México jogam para ver quem fica na cola do Uruguai, que assumiu na liderança após a boa vitória sobre a África do Sul nesta quarta-feira.
Todos os detalhes de cada partida, estão no Copa na Rede.
Foi da África do Sul o primeiro gol da Copa. Com direito a dancinha na comemoração, Tshabalala acertou um tiro no ângulo aos 10 minutos do segundo tempo. O México empatou aos 35, com Rafa Márquez. Como outras estreias de Copa, não foi um jogo de muita técnica, mas teve momentos altos, com muito contra-ataque e dois gols.
Foto: Shine2010/Flickr
Luz no fim do copo? O grupo holandês Heineken está comprando, por 7,7 bilhões de dólares, a mexicana Femsa, dona, no Brasil, da temível Kaiser - a "cerveja" que desce quadrado (ou pior, não desce!). Além da Kai-aaargghhh..., a Heineken passa a ter outras 34 marcas na América Latina e se estabelece como maior engarrafadora da Coca Cola na região. Buenas, levando em consideração meu apreço pela cerveja holandesa, fico em dúvida: será que, enfim, vão tornar a Kaiser um pouco menos intragável? Seria o PAK, Programa de Aclimatação da Kaiser???
Uma notícia das mais surpreendentes marcou o início dessa segunda-feira. Morreu Antonio De Nigris, atacante mexicano que jogou no Santos em 2006 e que atualmente defendia o Larissa, da Grécia.
UOL
De Nigris tinha 31 anos e, a princípio, sua causa mortis foi uma parada cardíaca. É surpreendente ver uma pessoa de 31 anos (que não tenha nenhuma doença crônica) falecendo; mais ainda quando se trata de um atleta.
Falando dentro de campo, a passagem de De Nigris pelo Santos foi, no mínimo, folclórica. No português claro: ele não jogou porcaria nenhuma enquanto esteve na Vila. Entrou em campo poucas vezes e fez um gol - daqueles que, como diria Mauro Beting, "até minha vó fazia".
Dizem que a cidade de Boston abriga a maior colônia brasileira nos Estados Unidos, com cerca de 80 mil imigrantes. E a maioria, lógico, continua doente por futebol. Não por acaso, Boston foi escolhida para abrigar a partida entre Brasil e México no próximo dia 12, no Gilette Stadium (foto). Um dos "desterrados" de lá é o jornalista paranaense Olavo de Souza, que comanda um programa em português para brasileiros - o Rota da Notícia - numa rádio AM local. Ele me telefona diariamente para gravar um pequeno boletim com notícias do ABCD paulista. E hoje me contou que pôs no ar uma entrevista com o radialista Exnar Tavares (o nome é esse mesmo!), da Rádio Poty de Natal (RN), falando sobre as agruras do América local como saco de pancadas do Brasileirão. "Marcos, você não vai acreditar: cinco minutos depois, uns dez torcedores do América de Natal daqui de Boston ligaram para o programa, para comentar a situação do time!", me exclamou o Olavo. Pois é: o futebol brasileiro pode ser tecnicamente sofrível, com jogos fracos e arbitragens catastróficas, público baixo etc., mas é inegável que desperta interesse. Até em Boston - e, mais impressionante, de torcedores do pior time da competição! É, realmente, a paixão tupiniquim.