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Se alguém ficar em dúvida sobre o gol anulado do Tardelli, segue a imagem da hora do cruzamento.
Se alguém ficar em dúvida sobre o gol anulado do Tardelli, segue a imagem da hora do cruzamento.
Ué! Mas não era a Dilma a ameaça à liberdade de imprensa?
Então, de acordo com uma nota do Blue Bus (que provavelmente é o veículo mais distante de coloração política que eu poderia citar aqui), não. Uma nota publicada ontem informa que o Discovery Channel quer usar o desabamento nas obras da Linha 4 do Metrô - que matou 7 pessoas - em um documentário.
Só que o Metrô, leia-se Governo Estadual, impediu que os técnicos do IPT que trabalharam no laudo técnico da tragédia dessem entrevistas.
Abaixo, a nota completa:
O Palmeiras demitiu Muricy Ramalho e mandou vir Antonio Carlos. Apesar de só querer confirmar depois de rescindir com o São Caetano, o acusado de racismo em 2006 se credenciou atuando como cartola no Corinthians. Pelo menos é assim que Luiz Gonzaga Belluzzo o vê.
O time que impingiu uma goleada no alviverde em pleno Palestra Itália vai pagar com seu técnico por isso.
Enquanto o Futepoca aproveitou um dia de folga deste palmeirense pra uma merecida troça em forma de enquete, não gostei nada das novidades. Cogito tirar uma licença de torcedor (não de escrever a respeito), mas essas coisas eu só consigo ter certeza quando olho o time no gramado.
O Parmerista pede para não jogar pedra na Geni Antonio Carlos Zago. É o quinto treinador sob o comando de Cippulo, incluindo Jorginho.
Tenho birra com Antonio Carlos e certeza de que o problema do Palmeiras não está no banco de reservas, de agasalho e marca de plano de saúde na camisa, mas na falta de peças no elenco. Acho que o time não é tão ruim para estar em oitavo no Paulista, e tem uma parte de responsabilidade do treinador, mas que não sustenta uma troca.
Sou contra demitir treinador no meio de temporada. Mais estanho é isso acontecer duas semanas depois de um contrato de patrocínio que envolve o técnico. Mas o corpo mole demonstrado na quarta-feira indicava uma situação insustentável. Se era para mandar pra rua, que fosse em janeiro quando Jorginho ainda não tinha saído.
Pegar o líder do brasileiro e entregar a quinta colocação é diferente de ter um time pela metade e não conseguir grandes coisas no estadual. Acho menos grave. “O time não vinha jogando bem e achamos que ainda era tempo de mudança", disse Gilberto Cipullo. "Nunca tive qualquer desavença com o Muricy e também quero deixar claro que a decisão foi meramente administrativa, sem nenhum envolvimento político. Ele só foi demitido porque os resultados não apareceram. A multa pela rescisão contratual será quitada”, avisou.
Vanderlei Luxemburgo aproveitou para tirar sua casquinha e os corintianos já têm a primeira conquista do centenário: tirar sarro à vontade dos palmeirenses.
Seraphim Del Grande, ex-presidente, voltou ao comando do futebol do clube. Embora não seja do grupo de Mustafá Contoursi, ver uma figura como ele de volta preocupa. Confesso que o comportamento à lá cartola da pior espécie me deixa com medo de ter uma nova década de um dirigente como foi Mustafá.
Quando a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgou, no início do mês, os dados da criminalidade no estado em 2009, mostrando que a maioria dos índices piorou muito em relação ao ano anterior, houve uma verdadeira "operação abafa" para "maquiar" as informações e dizer à população (e aos eleitores) que o Serra, digo, o diabo não é tão feio quanto pintam. Prova disso foi a reverberação (séria) da estapafúrdia "justificativa" do (des)governador de que o aumento do crime foi causado pela crise econômica mundial.
Nos locais em que o aumento dos roubos foi assustador, como na região de Sorocaba, por exemplo, onde o índice subiu 60%, a SSP apressou-se a explicar que "a comparação de roubos e furtos entre os últimos trimestres de 2008 e 2009 torna-se equivocada se não levada em conta a sub-notificação". Traduzindo: ano passado os roubos e furtos não aumentaram naquela região porque, em 2008, houve o mesmo tanto de crimes mas a greve da Polícia Civil gerou menos registro de boletins. "O ‘efeito greve’ representou uma subnotificação de 21% das ocorrências", disse a assessoria da SSP.
Ué, mas não houve sub-notificação também de homicídios e latrocínios? Com a palavra, a SSP: "(esses crimes) são considerados de maior gravidade e foram registrados nas delegacias". Ah, tá! Quanta ginástica! O engraçado é que a desculpa da sub-notificação também foi usada para responder sobre o aumento de 16% dos homicídios no interior do estado - e esquecida em outros locais que tiveram queda no número de furtos e roubos. Enfim, "a ocasião faz o ladrão", um ditado muito apropriado para notícias sobre violência e criminalidade. Como listaram a Brunna e o Anselmo num comentário de outro post, no império tucano de São Paulo, a culpa da violência é da crise econômica, do caos das chuvas e enchentes é da natureza (e do povão, que joga lixo na rua), e da péssima educação pública é culpa dos professores.
Agora eu completo: a culpa dos altos índices de criminalidade é dos policiais grevistas! Ê, governo bão: não faz nada, mas não tem culpa, não!
Estreia de Robinho na Vila, uma torcida e um time confiantes mas que guardavam ainda na memória as dificuldades enfrentadas contra o Rio Claro, no domingo de carnaval. Claro que o técnico Marcelo Veiga, do Bragantino, assistiu à última partida do Santos e tentou repetir a tática usada pelo outro time interiorano: marcar pressão e dificultar a saída de bola do Santos. Mas, desta vez, o Alvinegro contava com a volta de Wesley, que substituiu Germano como segundo volante, e Dorival Junior também mexeu taticamente na equipe para não cair no erro anterior. Ora Ganso, ora Robinho retornavam para fazer a transição para o ataque, deixando o sistema defensivo do rival perdido.
Aliás, Robinho mostrou versatilidade fazendo as vezes de armador. Claro que alguém vai lembrar que ele não foi bem sucedido nas outras vezes que teve que fazer a função no Real Madrid, mas jogar ao lado de meias e atacantes que se deslocam o tempo todo facilita bastante sua tarefa, como ficou evidente ontem. E o Rei das Pedaladas, solto, deu uma bela assistência de calcanhar para o quarto gol santista, e fez dois, sendo o quinto um gol de classe.
A supremacia peixeira se fez notar em todo o primeiro tempo. A porteira foi aberta por Wesley, e depois ampliada por Robinho e André. Se o duelo era entre os dois melhores ataques do Paulista, no intervalo o Santos já se isolava no quesito e o time de Bragança estava a um gol de ser a defesa mais vazada. Até os erros santistas evidenciavam a superioridade técnica do Peixe, já que decorriam do ímpeto ofensivo e da necessidade do ataque em ser imprevisível e rápido para furar a retranca interiorana. Os 3 a 0 foram pouco tendo em vista a produção peixeira.
Na segunda etapa, o Bragantino volta tentando posicionar a equipe na intermediária santista. Mas, a um minuto, uma bela trama entre Robinho e Neymar resulta em mais um gol de André. O Bragantino desconta em bela cobrança de falta aos 8 e tenta se animar. Mas Robinho marca por cobertura aos 12 e sacramenta a vitória.
Com a saída de Neymar e Robinho para a entrada de Giovanni e Madson - que entrou muito mal -, o Braga ganhou terreno e chegou a marcar dois gols em um Santos bastante relaxado. Se Dorival tivesse colocado o bom Zé Eduardo, que marcou o sexto, antes, talvez a vantagem peixeira ainda fosse mais dilatada. Mas a coleção de momentos brilhantes da noite já estava de bom tamanho.
Em entrevista a cinco jornalistas de O Estado de S. Paulo, o presidente Lula aproveitou para canelar - com dados - uma das mais recorrentes críticas da oposição, a de que seu governo inchou a máquina pública. Segundo o nosso presidente, quem incha a máquina estatal, e ninguém fala nada, é o blindado (des)governador de São Paulo, José Erra, digo, Serra (PSDB):
- A cada 100.000 habitantes, o governo federal tem 11 cargos comissionados. Já o governo de São Paulo tem 31 cargos comissionados por grupo de 100.000 habitantes.
Pois é, o governo tucano emprega, proporcionalmente, quase três vezes mais pessoas sem concurso público. Curioso isso. Não era o PT que "aparelhava" o estado? Tenho a ligeira desconfiança de que a informação de Lula não despertará qualquer interesse na chefia de reportagem do Estadão. E de nem um outro jornalão, revistona ou emissora de TV do país.
Numa daquelas entrevistas de um "candidato que ainda não é candidato", Datena levanta a bola para o Serra chutar várias vezes, como falar das obras do metrô, das marginais etc., pouco antes de os dois saírem para um "passeio" de helicóptero, porque com sua ironia grosseira o próprio apresentador fala no começo da entrevista que não dá para ir de carro por conta do trânsito.
Mas o melhor desta "entrevista" é, com certeza, o final, em que o governador, por volta dos 8 minutos do vídeo, resolve cantar "Nervos de Aço", de Lupicínio, e assassina a letra. Para ser justo, não foi só ele, Datena também comete vários erros. Ficou engraçado, mas talvez esse vídeo mostre que Serra, se não for eleito presidente, pode tentar a vida como cantor competente (rs).
Para quem quiser conferir o correto, segue abaixo a letra.
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um outro qualquer
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nem um pedaço do seu pode ser
Há pessoas de nervos de aço
Sem sangue nas veias e sem coração
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação
Eu não sei se o que trago no peito
É ciúme, despeito, amizade ou horror
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor
(E lembrem que, antes de Lupicínio Rodrigues, Serra já havia atentado contra outro ilustre finado da música brasileira, Luiz Gonzaga...)
Influenciado por minha namorada, acompanhei com mais afinco que o normal os desfiles das escolas de samba deste ano, especialmente as do Rio. Vi diversas manifestações de manguacismo explícito e resolvi relatá-las resumidamente.
Tequila – a Viradouro levou à avenida um enredo sobre o México e passou, obviamente, pela tequila: “Arriba, Viradouro! Uma tequila pra comemorar! O lenço vermelho, sombreiro na mão, o México em cores vou cantar!”
Invasão frustrada – diversas celebridades marcaram presença na festa de Momo, nacionais e internacionais. A mais ilustre certamente foi Madonna, nova aliada de José Erra, quer dizer, Serra, que se empolgou tanto com o mé e o colorido da festa que tentou invadir o desfile da Imperatriz Leopoldinense, chegando a atrapalhar a evolução da escola. Sérgio Cabral (PMDB), que recebia a cantora em seu camarote, tentou ajudar na carteirada de Madonna, mas em vão. Derrotados, governador e estrela pop voltaram para a companhia do prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB) e da ministra Dilma Roussef (PT), no camarote do mandatário estadual.
Democracia – A pré-candidata petista à presidência também teve seu momento manguaça, mas muito mais descontraído: sambou com um gari antes da festa, mostrando seu comprometimento com as bases. O parceiro é Gilson Lopes, 47, que disse que a coroa “samba bem”.
Reincidência - Outra que apareceu na Marques de Sapucaí foi a socialite gringa Paris Hilton. Manguaça contumaz (que disse que se regenerou...) com mais de uma condenação por dirigir embriagada, Paris não perdeu a chance de encharcar no Rio de Janeiro.
Homenagem – Mas a menção mais ilustre à cultura manguaça veio da Vila Isabel, que em seu enredo homenageava ninguém menos que Noel Rosa, como já antecipado aqui. Como o sambista conhecia do riscado, já na comissão de frente, os passistas transformavam seus violões em uma mesa de boteco que era saudada efusivamente.
Cinzas – Aproveitando o tema carnavalesco, faço publicamente proposta para análise e possível inclusão no programa Manguaça Cidadão, plataforma defendida por estes e outros cachaceiros como eixo de desenvolvimento econômico e social do país. Trata-se de Segunda-feira de Cinzas. A idéia surgiu ontem, na quarta ou quinta vez que tive que me lembrar de que não era segunda-feira.
A intenção é diminuir o sofrimento semanal imposto à população pelo início de uma nova semana adotando em todas as segundas-feiras o expediente de Cinzas, ou seja, começando às 13h. Isso causaria menos sofrimento ao trabalhador, que teria mais produtividade. Além disso, daria um novo sentido às tardes e noites de domingo, hoje utilizadas basicamente para lamentar o fim do fim de semana. É possível pensar até mesmo em uma melhoria na qualidade da programação televisiva destes horários, que passariam a concorrer com o bar. Só vantagens! Consigo apoios para a medida?
E o técnico Muricy Ramalho não resistiu à derrota para o São Caetano e teve que pegar o boné. A diretoria alviverde mandou o comandante para a fila do desemprego após 34 partidas e um baixo aproveitamento de 49%, com 13 vitórias, 11 empates e 10 derrotas. O gerente de futebol Toninho Cecílio pediu demissão e também não está mais no Palestra.
Agora está aberta a temporada de especulações. A primeira e mais óbvia diz respeito ao substituto de Muricy. Antonio Carlos, técnico do São Caetano e algoz do alviverde, aparece como candidato. Paulo Autuori, no futebol árabe, é opção de sempre de quase qualquer clube grande, mesmo após sua frustrante passagem pelo Grêmio no ano passado.
Já Muricy, vai pra onde? Se resolver tirar umas feriazinhas e o São Paulo continuar aos trancos e barrancos, certamente haverá em breve um movimento pelo retorno do treinador "sãopaulino", como a torcida palmeirense já vinha taxando o ex-comandante. Ou o Inter pode ser o caminho do "aqui é trabalho, meu filho" caso vá mal na Libertadores. Se eu fosse o Muricy, esperaria...
A vitória do Corinthians sobre o Mogi Mirim, por 3 a 0, fora de casa, trouxe algumas boas notícias para os torcedores alvinegros, coisa que o empate em 1 a 1 contra a Portuguesa, no último sábado, no Canindé, não parece ter conseguido.
Desde a semana passada Mano Menezes tem afirmado que pretende levar a campo a melhor equipe que conseguir, para começar a dar forma ao time que considera titular. Contra a Lusa, contusões de Dentinho, Danilo, Defederico e a suspensão de Roberto Carlos atrasaram os planos. Nessa quarta, a coisa pareceu começar a ter contornos mais claros. Mesmo assim, foi a nona formação diferente do time na temporada.
A defesa vem bem, mesmo alternando os jogadores, e deve ser, nesse sentido, exemplo do que Mano quer para o resto do time. Ontem, teve Paulo André (seguro) no lugar de William, além da estréia de Moacir pela lateral direita. O rapaz foi bem na defesa, não deu problemas na saída de bola, mas foi afoito nas poucas vezes em que desceu ao ataque, errando dois cruzamentos toscos. Roberto Carlos vem jogando bem defensivamente e ontem fez pelo menos duas boas jogadas de ataque, uma delas resultando no gol de Chicão, o terceiro.
No meio, Ralph voltou ir muito bem na marcação, com velocidade e noção de cobertura. Mas Marcelo Mattos me parece ser um pouco melhor na saída de bola. Elias é absoluto na outra vaga de volante, marcando e articulando com eficiência e regularidade.
Tcheco parece ser o principal nome para a meia, seja centralizado, seja caindo pela direita, como aconteceu ontem. Ao seu lado, um pouco mais livre, Morais fez uma excelente partida, puxando algumas tabelas com Souza e Jorge Henrique.
Os dois atacantes também tiveram boa participação. No caso de Jorge Henrique, autor de belíssimo passe para o segundo gol de Souza, não é novidade. O baixinho tem sido, ao lado de Elias e da dupla de zaga, o motor do time. Mas para o centroavante, dois gols na mesma partida é um feito inédito com a camisa do Timão. Souza fez o pivô como sempre, fez algumas tabelas, se mexeu, apareceu. Mas dessa vez, botou duas pra dentro. Tomara que a zica tenha ficado pra trás.
Defederico entrou bem no segundo tempo, para descansar JH. Saíram boas tabelas com Morais e alguns lances perigosos. Gosto do futebol do argentino. Iarley e Edu também entraram, mas foram discretos.
No geral, atuação bastante segura. Mano parece estar organizando o time num 4-4-2 mais tradicional, com um meia mais organizador, recuado, e outro mais livre. Na vice-liderança (provisória), com 18 pontos e nove formações utilizadas até aqui, o investimento em vários bons atletas parece estar dando resultados.
Sábado tem o Rio Branco no Pacaembu e quarta estréia na Libertadores, contra o Racing Club, do Uruguai, também no estádio municipal. Parece que Ronaldo, o Gordo, deve jogar pelo menos um tempo contra o time do interior, pra pegar algum ritmo para o torneio continental. Boa notícia.
Dizem que 2010 começa agora, mas vale o gostinho de pós-carnaval, no caso o mais animado dos últimos tempos em Brasília. O motivo não poderia ser outro, com o governador Arruda (ex-DEM) preso o tema das marchinhas era praticamente único. Além dos sambas-enredo de dois blocos carnavalesco de Brasília, constatados pelo Futepoca, a produção etílico-manguaça não ficou para trás. O segredo é o papel de guardanapo, caneta e, claro, o fórum adequado....
Então vamos de "marchinhas arrudianas", enquanto aguardamos a "análise" da Câmara do DF sobre os pedidos de impeachment contra Arruda, a renúncia do vice-governador em exercicio Paulo Octavio (DEM) e se existirá ou não uma intervenção Federal aqui na Panetolândia.
Produção manguaça de marchinhas. Agora só falta o selo "Manguaça Records"
Abaixo segue a produção manguaça, cujo a identidade será preservada.
"Cadê o Governadô ô?"
Alalalaô ô ô ô ô ô/
Governadô ô ô ô ô/
Pagou propina/
Subornou a deputada/
Agora na cadeira/
Já não serve pra nada
"Deu Pane" - Veja o vídeo da marchinha.
Alô Toni o governo deu pane /
Deu Pane Toni / Deu panetone! /
Deu din din / na meia velha / deu bufunfa na cueca /
Deu imagem / e ação / e uma puta oração /
Alô Toni o governo deu pane / Deu pane Toni / Deu panetone!
"Feliz"
"Eu agora to feliz/
Prenderam o Arruda e depois vem o Roriz"
Aproveitando o momento audiovisual, segue outras indicações das melhores marchinhas da panetolândia, postadas no Youtube.
"Arrombaram a caixa de Pandora!""Marchinha da Meia Suada"
"Marchinha Panetone do Arruda""Arrudiô-Arrudiâ"
O Palmeiras tomou uma lavada em casa diante do São Caetano. Foi por 4 a 1, sendo que o Azulão abriu quatro de vantagem ainda no primeiro tempo. Nem o mais pessimista dos torcedores veria no alagamento da rua Turiassu com a avenida Antártica um presságio para isso. E teve até "olé" no fim.
No empate do fim de semana diante do Botafogo em Ribeirão Preto, parecia só mais um resultado longe do ideal. A sova desta quarta-feira de cinzas, 17, é de atordoar.
O gramado encharcado fez o jogo demorar a render. O São Caetano começou com domínio e, quando o time da casa crescia com uma sequência de três chances razoáveis, vieram os dois primeiros, ambos de Eduardo aos 27 e aos 35. Um por cobertura enquanto a defesa pedia impedimento, e outro de fora da área sem ninguém se preocupar com a sobra. Mais sete minutos e sai o terceiro, de Marcelo Batatais.
No intervalo, Muricy Ramalho adotou uma medida à lá Vanderlei Luxemburgo: tirou o lateral Figueroa para colocar Deyvid Sacconi, além de trocar Robert por Lenny, por mais velocidade. Resultado? Não deu tempo, porque aos 4 do segundo tempo já saiu o quarto dos visitantes.
Luciano Mandí fez o que quis na zaga alviverde, driblou pelo menos três para marcar. Parecia que ninguém queria pará-lo. Isso não é bom.
Depois disso, foi pouca a disposição do Palmeiras para transpor a marcação eficiente do São Caetano. Diego Souza como centroavante conseguiu aproveitar uma sobra de bola para marcar o de honra aos 19. E só.
Nem todo dia o Palmeiras vai deixar o adversário abrir tanta vantagem. Mas uma pane dessas durante uma fase bem mais ou menos dá ideia de que tem bem mais coisa errada do que falta de jogadores. Até vem a impressão de um certo corpo mole daqueles de derrubar técnico.
Com 13 pontos, o Palmeiras tem quatro a menos que os primeiros e cinco a mais que os últimos. Muito, muito pouco para a disputa do Paulista. Ainda tem campeonato pela frente, só não tem futebol apresentado. O fim de semana tem jogo contra o São Paulo, em bem melhor fase. Jogando essa bola, é melhor eu esperar sentado no bar.
Se a presença de Robinho desde o início da partida, junto com os prodígios Neymar e Ganso, faziam do torcedor peixeiro um otimista, ainda mais frente a um dos piores times do campeonato, também havia sinais de preocupação. Fora as estrelas, coadjuvantes importantes não puderam entrar em campo hoje. Léo, contundido, deu lugar ao jovem Wesley Silva, que fez sua estreia na equipe profissional. Já o outro Wesley, que vem se destacando e jogou na lateral-direita contra o São Paulo, suspenso, foi substituído pelo temerário Pará, que, como já dito aqui, não tem condições de ser titular. Arouca, um dos melhores em campo no clássico, deu lugar ao claudicante Germano.
Com essa formação, o Peixe teve dificuldades ao fazer a transição para o ataque. O Rio Claro durante boa parte do primeiro tempo marcou justamente a saída de bola alvinegra, não com uma formação preparada para sair no contra-ataque, mas sim com o único objetivo de prejudicar a ligação do meio alvinegro.Durante quase todo o primeiro tempo, a tática interiorana deu certo. O Santos não conseguia chegar, a não ser em lances individuais improdutivos, e o Rio Claro também não ameaçava. Dorival Junior preparava a entrada de André, e uma das opções seria tirar um dos volantes e recuar Marquinhos para fazer a transição. Mas justamente o oito se machucou em um lance na área rival e foi sacado. Depois disso, aos 39, o Santos tomou o gol em uma falha de posicionamento de Pará, que marcava o vento e depois tomou uma finta que resultou no cruzamento fatal.
Na volta, o Rio Claro assustou aos 15 segundos, mas o Santos respondeu na sequência. Teve um pênalti não marcado grotescamente, assinalado como falta fora da área. O Rio Claro já não dava sinais de que iria suportar a pressão quando, aos 16, Dorival resolveu ousar. Aliás, como seria obrigação para qualquer técnico que tinha no banco mais opções ofensivas do que defensivas, dadas circunstâncias. Madson na ala esquerda no lugar do menino Wesley, e Giovanni substituindo Germano. E foi aos 23, depois da “parada para hidratação”, que G10 deu um belo passe para Neymar chutar e André completar, como típico centroavante.
A partir daí, se intensificou o jogo de ataque contra defesa. Ainda mais depois da expulsão de Ernando, aos 35. Chance após chance, Neymar finalmente recebe a bola aos 44, pela esquerda, como no primeiro gol. Dá um drible sensacional e chuta. Defesa do goleiro Sidney, que teve ótima atuação, e a bola procurou a inteligência em campo, a cabeça de Giovanni, o Messias, que escorou para o gol.
E assim, salvou-se o carnaval santista. Um gol de Giovanni, de bico, de canela, de cabeça, como for, vale muito para o apaixonado torcedor alvinegro e faz qualquer um ter vontade de sambar. De resto, Neymar confirmou a fase, Ganso mostrou inteligência tática ao atuar praticamente como segundo volante metade do segundo tempo e Dorival mexeu bem. Quinta tem mais.