Destaques

sábado, abril 21, 2007

O golaço de Diego

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Pra quem não viu, especialmente a Thalita que não conseguiu ontem, o post do terceiro gol do Werder Bremen contra o Aach na sexta-feira. No rebote da falta, o ex-santista pega a bola e, na altura do círculo central atira... Repararem que os atletas do Bremen comemoram o gol antes dele ser feito.

sexta-feira, abril 20, 2007

Chinês manguaça lembra de tudo, menos da mulher

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Essa notícia reflete um fato inédito na clínica médica e mostra os efeitos que a manguaça - ou a falta dela - podem ter em um homem. A notícia saiu no site Terra: Wei Guangyi sofreu um acidente de moto e, em um primeiro momento, sofreu amnésia total. Depois de dois dias internado, o manguaça (ou seria abstêmio) voltou a se lembrar de tudo, com uma exceção. Nem por decreto reconhecia sua mulher, Yang Jing.

A coitada, casada há nove anos com Guangyi, se diz surpresa com o marido (criança...). "Ele se lembra dos nomes das pessoas que vieram visitá-lo e informações sobre seu trabalho. Mas ele apontou para mim e perguntou à minha filha: 'quem é essa mulher?' Eu fiquei muito surpresa de ouvir isso", choramingou.

As declarações do manguaça são cômicas. "Quando eu mostrei nossas fotos de casamento e perguntei quem estava ao seu lado ele me respondeu: 'essa é minha colega de classe'", comentou. "Ele também diz todas vezes que eu não preciso cozinhar para ele, já que sou uma convidada em sua casa". Deve preparar um bom frango xadrez a moça...

Mangabeira Unger vai pensar Brasil até 2022 a pedidos de Lula

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O economista Roberto Mangabeira Unger aceitou, nesta sexta-feira, convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser a futura Secretaria de Ações de Longo Prazo. O cargo com status de ministro foi confirmada por uma fonte não-identificada do Palácio do Planalto (o companheiro Off, no caso). Mangabeira irá controlar o atual Núcleo de Assuntos Estratégicos e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Leia mais, na Reuters.

O economista foi guru da candidatura Ciro Gomes em 2002, e passou a maior parte dos quatro primeiros anos da gestão Lula malhando o governo.

De matiz ideológica de difícil identificação, Mangabeira não é de esquerda. Pronto, falei. Como o trabalho é o de pensar (pensar, pensar, pensar) o Brasil até 2022, posso imaginar que o exercício não será feito rumo a um país socialmente justo? Podemos ir para a oposição?

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P.S.: Segundo informações obtida em conversas exclusivas com fontes obscuras do Palácio do Planalto, a estratégia de Lula seria a de tirar um inconveniente oposicionista ouvido pela imprensa mais por causa do sotaque inconfundível do que por suas idéias.
Segundo a mesma fonte (que nem Veja confiaria, mesmo que fosse pra malhar o governo), a idéia surgiu quando um assessor próximo ao presidente teria chegado a uma reunião fazendo piadinhas sobre o rabino Henry Sobel, preso em Palm Beach, na Flórida, Estados Unidos, por roubo de gravatas. O suposto assessor teria dito ao presidente, em uma barata imitação do peculiar modo de falar do rabino:
— Ow senior extá com unma guravatha bouniita, puresidentei!

A estúpida pilhéria teria provocado dúvidas em outro assessor também presente:
— Mas esse elogio vem do Henry Sobel ou do Mangabeira Unger?

A contra-piada teria dado idéia ao presidente. A falta de verossimilhança é por conta da casa.

Maria da ConceiçãoTavares comemora indicação de Coutinho

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"Estou satisfeita, ele é um dos nossos", declarou Maria da Conceição Tavares, economista ligada ao PT, ao jornal Valor Econômico desta sexta-feira, 20. Por “nossos” ela se refere ao grupo de desenvolvimentistas que vêm ganhando espaço no segundo mandato do governo Lula. Para ela, o novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é diplomata a ponto de ser "capaz até mesmo de fazer com que o ministro (Miguel Jorge) diga que ele (Coutinho) foi escolha dele". Leia mais.

Estamos liberados pra comemorar a indicação?

quinta-feira, abril 19, 2007

Além de Giovanni, Sport quer trazer Deivid

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O Sport Recife, time que venceu o campeonato pernambucano sofrendo apenas uma derrota e que está nas oitavas-de-final da Copa do Brasil, quer fazer bonito também no Brasileiro. Além de ter contratado Giovanni, ex-craque do Santos, agora está atrás do atacante Deivid, também ex-Santos, que estaria insatisfeito com o técnico Zico no Fenerbach da Turquia.

Embora a diretoria negue, o site Sportnet diz que o técnico Alexandre Gallo (ex-jogador e ex-técnico do Santos) tem conversado todos os dias com o atacante que poderia ver com bons olhos a transferência, já que encontraria velhos conhecidos da época em que jogou no Santos, como Heleno Faísca e Lucaino Henrique. Pode até ser um balão de ensaio, mas por via das dúvidas...

Só pra esclarecer, a repetição da palavra "Santos" no texto não é falta de auto-edição, mas sim uma forma de mostrar o quanto desse atual Sport tem de ex-santistas. Além dos citados, estão lá o lateral-esquerdo Dutra, vulgo "aquele que fez um gol de placa antes do meio de campo e mais nada"; Fernando Fumagalli e Weldon, revelados na Vila Belmiro; e Diego, também ex-Inter e figura quase nula na Vila. Freud explica?

São Martinho, o padroeiro dos bêbados

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Em São Bernardo (SP) mora um português, dono de uma serraria, que fabrica vinhos de forma artesanal e cultiva celebrações européias relativas à manguaça. O sr. Manoel Almeida (com esse nome, não poderia ter outra nacionalidade) mora na Vila Euclides e escavou um barranco para criar um ambiente com a temperatura ideal de abrigo aos tonéis e lagares onde as uvas são literalmente pisadas.
A "pisa" da uva, aliás, é mais um dos rituais pagãos que reúne diversos cachaças no local, numa mistura de dança, cantoria e bebedeira que dura o dia inteiro. Todos tiram os sapatos, arregaçam as calças e entram nos lagares para pisar sobre as uvas que chegam em caminhões diretamente do Rio Grande do Sul. Outra data especial para Almeida é o Dia de São Martinho, o padroeiro dos bêbados (ilustração).
O santo nasceu na Sabária da Panónia (Hungria) em 316, foi oficial do exército romano e depois tornou-se cristão e eremíta, fundando um mosteiro em Ligugé, França. Em Portugal, a festa em sua homenagem é conhecida como "a celebração do vinho novo".
São Martinho é representado nessas ocasiões pela “figura de um beberrão”. Um ditado diz: "No Dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho". A comemoração acontece em 11 de novembro, mas o Manoel Almeida de São Bernardo prefere celebrar seis meses antes, em 11 de maio, para coincidir com a vindima (a colheita da uva) brasileira. O português do ABC vende os vinhos que produz por um preço médio de R$ 8. Para os interessados, posso procurar mais informações. Saúde! E viva São Martinho!

quarta-feira, abril 18, 2007

Golaço do Messi

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Só pra constar, vídeo (é do YouTube, mas eu vi no Último Segundo) do golaço que o argentino Lionel Messi marcou na vitória do Barcelona sobre o poderoso Getafe por 5 a 2, pelo Campeonato Espanhol. O tal do cara dribla cinco jogadores (dribla mesmo, engana), inclusive o goleiro, e passa por uns sete no total. Todo mundo lembrou do gol histórico do Maradona e a jogada é mesmo parecida. Não é todo dia.

Rivalidades

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No trecho de avião entre São Paulo e Recife, senta uma gaúcha ao meu lado. Estava voltando de sua cidade natal, Porto Alegre, após o enterro do pai, um gremista fanático que teve sete filhas.

Além de conviver com elas, morava também com a esposa e a mãe. Mas não se incomodova por viver rodeado de mulheres. O problema mesmo eram os genros. Das sete filhas, seis acabaram se apaixonando e casando com torcedores do Inter. A última continua solteira.

Claro que o velho tricolor era incomodado constantemente pelos homens que, além de terem tomado suas filhas, ainda faziam troça do seu time. Amargou tempos ruins com campanhas péssimas do Grêmio, a queda pra segundona e toda sorte de sarro dos genros.

Ultimamente, estava se vingando. Vibrou com a desclassificação do Inter no campeonato gaúcho e vinha se dleiciando com a tortura colorada na Copa Libertadores. Em uma ocasião, ligou para Recife somente para azucrinar um dos genros.

Mas o câncer já estava avançado e ele faleceu na quarta passada. Não viu o Grêmio perder por 3 a 1 do Cúcuta e cair pra terceira posição do seu grupo na Libertadores. Também não presenciou a derrota por 3 a 0 para o Caxias no último domingo.

No velório, na quinta, sua filha colocou a camisa do Grêmio sobre o caixão, após uma longa discussão com as irmãs, que não aceitaram a vontade do pai de ser enterrado vestindo o que considerava seu manto sagrado. Ao lado, era velado outro corpo, envolto em uma grande bandeira do Inter.

Inevitável, familiares que estavam no velório ao lado se aproximaram, viram a camisa do rival, e não perderam a chance:

- Até aqui estão enterrando o Grêmio.

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Se a rusga entre os dois grandes gaúchos é maior que quase tudo, em Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba, Treze e Campinense dividem o coração dos moradores locais. No entanto, quando um dos dois joga com um clube da capital João Pessoa, os torcedores se unem pra torcer contra. A rivalidade entre as cidades acaba superando a dos times.

terça-feira, abril 17, 2007

Futepoca entre os links indicados pela Seleta

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Ninguém segura o Futepoca. No máximo, empurra ladeira abaixo. A dica é do Glauco: a cachaça Seleta, em sua página lista sites relacionados ao tema cachaça. O único blog é o Futepoca.

O rótulo é produzido pelo mesmo fabricante da Boazinha, sempre em Salinas (MG). Juntas, são disparadas as maiores engarrafadoras de cachaça artesanal do país.

O clipping publicado aqui em 5 agosto de 2006 é, digamos, complementar.

Nassif denuncia escândalo no Plano Real

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O jornalista Luis Nassif está lançando Os Cabeças-de-planilha (Ediouro), livro sobre o qual ele já vem falando faz algum tempo em seu blog e que eu achava que seria apenas uma análise sobre o Plano Real e as idéias fixas de boa parte dos economistas brasileiros hoje. Como se fosse pouco, dirão os sensatos. O “apenas” só se justifica pelo que acabou saindo no livro de Nassif. Além da análise, o jornalista desvenda um esquema de favorecimento e tráfico de informações grotesco, que rendeu a André Lara Resende, banqueiro e sábio tucano, a bagatela de R$ 500 milhões. E ele não foi o único beneficiado.
A brincadeira ocorre logo no início do Plano, em 1994. A intenção do plano era manter uma paridade entre a nova moeda e o dólar. No entanto, desde o início o real valeu mais do que a moeda americana, diferença que aumentou com o tempo. Entre os resultados dessa sobrevalorização estão o alto déficit em conta corrente do período e a necessidade de manter juros altos, para atrair capitais especulativos, desacelerando a economia.
Enquanto o país parava, banqueiros e outros operadores ganhavam fortunas no mercado de câmbio, municiados por informações privilegiadas fornecidas pelos formuladores da política cambial. É como se a o bicheiro divulgasse o resultado com antecedência.
Abaixo, trechos do livro publicados no Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim. Que, aliás, afirmou sobre a história: “Esta é provavelmente a denúncia mais grave já feita sobre as maracutaias na política econômica brasileira.”
“...(André) continuou tendo participação ativa nas formulações econômicas, em um caso flagrante de ‘inside information’. Aliás, ele era mais do que um insider. Era o economista com dupla militância, ajudando a definir as regras do Real e, depois, operando no mercado em cima dessas margens”. (Pág. 187)
. “... algumas instituições começaram a atuar pesadamente no mercado de câmbio, apostando na apreciação do real... a mais agressiva foi a DTVM Matrix... com capital de R$ 14 milhões passou a ter uma carteira de R$ 500 milhões. Seu principal sócio era André Lara Resende“. (Pág. 197)
. “Para fortalecer a posição dos “vendidos” (como o Matrix de André), nos meses que antecederam a implantação da nova moeda, Winston Fristch reuniu-se reservadamente em São Paulo com instituições financeiras... fornecendo o mapa da mina da apreciação do Real... Um dos presidentes de instituição financeira presente me contou a surpresa deles ao ver um membro do Governo passando o mapa da mina cambial”. (Pág. 198)
Ora, e onde estava Fernando Henrique Cardoso, o pai do Real, nosso salvador, amém? Amorim relembra uma entrevista concedida por FHC a Nassif em fevereiro deste ano: “Por três vezes ele diz que não sabia do que acontecia – e não sabia o que acontecia sobre o Plano Real, que mudou a economia, a moeda e o país (para o bem e para o mal...). E por cinco vezes ele diz que não foi consultado. Não foi consultado sobre questões centrais da reforma do Plano Real. É espantoso !!!”
Para arrematar, mais um trechinho do livro pinçado pelo Conversa Afiada: “André Lara Resende via o plano como uma forma de enriquecimento e ascensão social. Depois de enriquecer com o Real, realizou sonhos adolescentes de comprar carros e cavalos de corrida – que transportou de avião para Londres, quando resolveu passar uma temporada por lá” (Pág. 211)
Agora, quero ver os companheiros jornalistas que tanto chiaram com a história (não comprovada) de favorecimento ao filho do Lula crucificarem banqueiros e tucanos em geral.

Câmara Municipal homenageia o Santos em SP

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Edu Maretti
Estava eu passando pela rua Maria Paula e viaduto Jacareí ontem, no início da noite, quando vi o ônibus do Santos Futebol Clube estacionando na frente da Câmara Municipal de São Paulo (foto).
O veículo não trazia jogadores do time, mas uma equipe de reportagem e membros da assessoria de imprensa do clube. A equipe chegava para a sessão solene em homenagem aos 95 anos do clube da Vila Belmiro. A iniciativa partiu do vereador Celso Jatene (PTB).O Santos foi fundado no dia 14 de abril de 1912
O presidente do SFC, Marcelo Teixeira, participou da sessão. Mas claro que não veio no ônibus.

Por falar em perseguição...

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Tudo bem que o jogador, ao comparecer outro dia a um programa de debate esportivo na TV, estava parecendo um clone de Edson Cordeiro. E as duas primeiras sílabas de seu nome também não ajudam muito. Mas a perseguição sobre Richarlyson pela sua suposta homossexualidade já está beirando a zombaria. Ontem, a chamada de capa do Lance! sobre o gol contra que selou o empate entre São Caetano e São Paulo foi: "Richarlyson, que time é teu?". Não bastasse o trocadalho, o mesmo jornal publica hoje a seguinte legenda: "Depois de gol contra, Richarlyson vai ao Peru". Maldade pura.

segunda-feira, abril 16, 2007

Confraternização ecumênica

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domingo, abril 15, 2007

Mais uma pérola da transmissão global

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Da dupla Falcão e Galvão Bueno a respeito da contratação de Paulo César Carpegiani como técnico do Corinthians, durante o intervalo da partida entre São Caetano e São Paulo:
"Sem omelete, não se faz ovos".
Seria a subversão da culinária tradicional?

Um campeão no ponto de ônibus

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Com todo destaque da mídia e a crecente espetacularização do esporte, nossos ídolos esportivos, principalmente os do futebol, nos parecem cada vez mais distantes. Não que sejam realmente seres de outro planeta, mas adoram se comportar como tal. Muitos acham que jogam mais do que jogam, outros acreditam que valem mais do que valem. Às vezes, quando começam a despontar nas categorias de base, já passam a olhar de forma diferente. Do alto. E a partir de então exorcizam o passado, não se recordam mais de onde vieram e adotam o pedestal como seu lar definitivo.

Assim, ver ídolos humildes é algo cada vez mais raro. Na saída do jogo do Santos com o Bragantino, no sábado, esperava o ônibus sozinho em um ponto da avenida Doutor Arnaldo. Nisso, chegam um negro alto, aparentando 40 e poucos anos, junto com uma moça de idade semelhante. Olho pra eles e reconheço o homem. Ele, vendo minha camisa santista, puxa papo. "Então só empatamos hoje, hein?".

Era Zequinha Barbosa, um dos maiores fundistas da história do atletismo brasileiro. Participou de quatro Olimpíadas (4º colocado em Barcelona, 1992), foi nº 1 do mundo nos 800 metros, campeão mundial indoor em 1987 e prata em 1991, além de ter sido o primeiro brasileiro a ganhar ouro no Grand Prix de Roma, um dos eventos mais importantes do atletismo mundial. E ali estava ele, pegando ônibus e puxando papo com um desconhecido que, em comum com ele, tinha o time do coração.

Logo, mais uma pessoa, uma jornalista da Federação Paulista de Futebol, se integraria ao papo. Durante quinze minutos, Zequinha falou de futebol, tirou um sarro de leve da palmeirense que o acompanhava e corou a jornalista tricolor quando disse que a atual geração de torcedores do São Paulo "era difícil de aguentar". Contou também do seu Santos, elogiou Luxemburgo e lembrou que havia feito uma aposta com o técnico Emerson Leão, em 2002, prometendo um jantar a ele caso o Alvinegro fosse campeão.

Comentou sobre seu curso de Educação Física na FMU, depois de passar vinte anos morando nos EUA. E assim seguia a conversa. Animada, tanto que, sabendo que os quatro fariam itinerário parecido, Zequinha sugeriu à moça que o acompanhava, quando chegou um ônibus que servia para os dois, que esperassem o próximo apenas para ir conosco e continuar o papo. Diante da delicada negativa, se despediu e subiu no ônibus, ainda falante.

A jornalista, um pouco incrédula, virou pra mim e exclamou "era o Zequinha Barbosa!". De fato, é difícil acreditar que você pode encontrar um ídolo de infância no ponto de ônibus.