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Destaques
sábado, novembro 13, 2010
Com pênalti (de verdade) perdido, Santos fica no zero com o Grêmio
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quinta-feira, novembro 11, 2010
Cachaça para a China
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Até esta sexta-feira, 12, os chineses serão assediados por empresas de alimentação de todo o mundo. Do Brasil, a novidade é a investida da cachaça para os conterrâneos de Hu Jintao – tudo para o preparo de caipirinha. É que desde quarta-feira, 10, acontece a feira Comida e Hospitalidade na China (FHC, na sigla em inglês).
A história está no Terra. Claro que entre os expositores há empresas como a Brasil Foods, de olho na exportação de frango e porco para o país asiático, Bauducco, querendo exportar bolacha e, quiçá, panetones, entre outras.
Mas aqui, o que interessa é que a Velho Barreiro está lá para representar a produção da aguardente de cana-de-açúcar. A melhor amiga do limão, pertencente à indústria Tatuzinho, honra a FHC com a cachaça. É a única do segmento.
Há ainda a preseça do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), que se não é cachaça, tampouco é "água não".
Nenhuma empresa do setor de açúcar tem posto marcado na feira. No máximo, está lá uma empresa de apicultura. Nada de limão taiti, tampouco, de modo que a confecção de caipirinha precisará de mais tempo para ser massificada por lá. Pelo menos se a estratégia foi respeitar a receita original.
Outros países também querem vender goró para os chineses. A Espanha leva uma lista de 12 bodegas de vinho, e outros países fazem o mesmo. São 25 empresas
Palmeiras vence reservas do Atlético-MG
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Depois de um empate na partida de ida, o Palmeiras venceu os reservas do Atlético-MG e está nas semifinais da copa Sul-Americana. A noite fria e de garoa no Pacaembu abrigou um gol olímpico de Marcos Assunção e outro de Luan, após um raro contra-ataque alviverde.
Os 2 a 0 mantém o Palmeiras em uma das duas competições que disputa no segundo semestre. O time vem jogando mal no Brasileirão, desencanado mesmo. Até porque, Luiz Felipe Scolari rende melhor em competições de estilo mata-mata.
O Atlético-MG jogou melhor do que o Palmeiras poderia ter permitido. Escrevendo de um jeito mais claro: o time mineiro teve boas chances de gol, com liberdade para avançar. Se o time não fosse o reserva ou se tivesse um meio-campo mais articulado, teria gerado problemas reais. Quando saiu o segundo gol, era o time de Dorival Jr. quem tinha melhores condições.
Valdívia entrou jogando, mas durou 16 minutos. Motivo para jornalistas perguntarem e para Felipão se irritar. O chileno está precisando tomar uns passes, uns banhos de cachaça ou qualquer coisa do gênero. Ô, fibrose chata.
Lincoln jogou bem, Kleber trombou bem... E Marcos Assunção bateu faltas e chutou a distância bem. Segue sendo a principal arma do ataque. E o meio de campo continua com mania de chutão, com dificuldades de sair em contra-ataques.
Depois de vencer o 16º colocado no campeonato brasileiro, o Verdão espera o vencedor entre Avaí e Goiás, respectivamente o 18º e 19º da classificação, ambos na zona de rebaixamento.
Mas o que importa é que o Palmeiras está nas semifinais, entre os quatro melhores da competição. Algo assim não acontecia desde o brasileirão de 2008. Que melhore. É com isso que contam palmeirenses como os 35 mil torcedores que se molharam no Pacaembu.
quarta-feira, novembro 10, 2010
O terno
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Depois de 15 anos sofrendo em cargos subalternos numa agência bancária de periferia, o manguaça foi promovido de repente a assessor especial da diretoria, e transferido para um prédio na região mais próspera da metrópole. Pêgo de surpresa, foi obrigado a renovar às pressas todo o guarda-roupa - e a comprar pelo menos um terno de grife capaz de frequentar os eventos sociais mais requintados da empresa. Com dor no coração, o manguaça espremeu o orçamento e parcelou em 18 meses um bonito e vistoso terno Armani. As parcelas mensais fizeram com que sua cachaça diminuísse pela metade, mas era por uma boa causa, pelo futuro profissional.
- Um espetáculo seu terno, Praxedes. Muito bom gosto.
- Obrigado, doutor Cardoso.
E assim, logo nas primeiras ocasiões em que vestiu a roupa, foi elogiado por todos, e especialmente pelos superiores. Mas sorria amarelo, pensando no desfalque mensal que o caríssimo e proibitivo terno havia lhe custado. Três meses depois, um colega de seção, todo cheio de dedos, o chamou para conversar.
- Praxedes, minha irmã vai casar com um alto figurão do governo, eu vou ser padrinho e não tenho roupa pra ir. Estou com muita vergonha de pedir dinheiro para o próprio noivo pra poder me vestir. Será que você não me empresta aquele seu terno?
- Ah, Medeiros, você vai me desculpar, mas não posso. Aquilo me custou uma fortuna, ainda tenho 15 meses pra quitar, morro de medo que aconteça alguma coisa.
- Por favor, eu prometo que nada acontecerá. Juro! Por favor, se precisar, eu ajoelho na tua frente!
Constrangido pelas súplicas do amigo, que já chamavam a atenção de outros funcionários, Praxedes, muito a contragosto, capitulou. Só impôs uma condição:
- Tudo bem, tudo bem. Mas faça uma coisa: use o terno apenas na igreja. Eu sei que na festa você vai encher os cornos e acabará me estragando a roupa, manchando de bebida e comida. Leve um terno seu no carro e troque depois da cerimônia.
- Pode deixar! Vou fazer isso. E depois mando seu terno na melhor lavanderia da cidade, vou te devolver melhor do que está. Muito obrigado! Você me salvou!
Naquele sábado à noite, enquanto rolava o casamento, o manguaça bebericava sua cerveja, encostado no balcão do português, com os piores pressentimentos possíveis. "Uma hora dessas meu terno já deve estar um trapo. E eu ainda tenho 15 parcelas pra quitar! Quem vai pagar? O próprio Medeiros admite que não tem um tostão furado no bolso! É o diabo, é o diabo!". Mas, na segunda-feira, o colega apareceu todo sorridente em sua mesa:
- Praxedes, você é mais que um amigo, é um irmão! Deu tudo certo. Usei seu terno somente na igreja, as fotos ficaram lindas. Depois me troquei no banheiro, guardei tudo direitinho e já enviei pra lavanderia. Na quarta-feira fica pronto e na quinta eu trago aqui no trabalho para você. Obrigado mesmo!
- Não há de quê - respondeu o manguaça, entre suspiros de alívio.
Na quinta-feira, porém, Medeiros não apareceu para trabalhar. "Justo no dia em que ia trazer a roupa de volta. Aí tem coisa! Eu bem que desconfiava", gemeu Praxedes, já temendo pelo pior. Mas calou sua preocupação, bateu o ponto, passou no português para beber a obrigatória e tomou o rumo de casa. No outro dia, ao chegar para mais um expediente, estranhou que, além de Medeiros, nenhum outro funcionário estivesse presente. Duas horas e meia depois, sem que ninguém tivesse aparecido, subiu dois andares e indagou os três ou quatro que ali se encontravam sobre o sumiço dos colegas.
- Ah, "seu" Praxedes, eles vieram mais cedo e tiveram que sair. Deixaram um bilhete para o senhor.
No papel, apenas um endereço. Nervoso e cada vez mais confuso com a situação kafkiana, o manguaça pegou o primeiro táxi que viu e se mandou para um subúrbio bem distante. O endereço era o de uma pequena capela. Ao entrar, viu de longe alguns de seus companheiros de repartição. E, antes que pudesse abrir a boca, notou, a alguma distância, um caixão circundado por quatro velas e muita gente chorando. Deitado, com algodões no nariz e as mãos entrelaçadas, Medeiros. Vestido impecavelmente com o seu bonito e caríssimo terno Armani. A família do defunto ficou muito emocionada ao presenciar o choro convulsivo e desesperado do manguaça. Nunca poderiam imaginar que um colega de trabalho demonstrasse uma amizade e uma dor tão fortes...
Tipos de cerveja 56 - As Foreign Stout
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A expressão Foreign Stout começou a ser utilizada com a Guinness Foreign Extra Stout (FES), uma versão mais forte e com mais lúpulo da clássica Guinness Extra Stout, para suportar as longas viagens às antigas colônias britânicas (algo semelhante à "fortificação" do vinho do porto). A FES ainda existe, produzida localmente em muitas das antigas províncias inglesas, como a Jamaica, o Sri Lanka e a Nigéria. De acordo com Bruno Aquino, nosso parceiro do blogue português Cervejas do Mundo, "são produtos de boa qualidade, similares à original, mas que apresentam já algumas características do local onde são produzidas. As Foreign Stouts encontram-se a meio caminho entre as Stouts normais e as Imperial Stouts. São mais doces que uma Stout mas menos robustas e complexas que uma Imperial". O volume de álcool pode variar entre 6% e 8% e elas também podem ser designadas por Export Stout. Para experimentar: Guinness Foreign Extra Stout, De Dolle Extra Export Stout e Lion Stout (foto).
terça-feira, novembro 09, 2010
Sócrates: 4 das 12 sedes terão estádios às moscas após Copa
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O ex-jogador e comentarista esportivo Sócrates vaticina: Manaus, Natal, Brasília e Cuiabá terão estádios às moscas a partir de agosto de 2014. Construídos ou reformados para o Mundial de futebol, os templos do ludopédio nessas quatro, das 12 cidades-sede, são inúteis para a prática do futebol cotidiano.
Faltam times para jogar nesses locais, na avaliação dele. Os torcedores do América de Natal e do ABC podem reclamar. Mas duvido que os do Gama e do Brasiliense o façam.
Pode ser ressentimento de um belenense como é o também médico Sócrates Brasileiro. Na capital do Pará, com toda a certeza, uma arena esportiva seria tomada a cada Paysandy x Remo (ou a cada Remo x Paysandu).
No mesmo artigo, publicado nesta semana na CartaCapital, ele sustenta que esse fenômeno da inutilização da estrutura da Copa aconteceu na França (1998) e na Itália (1990).
No caso da terra de Nicolas Sarkozy, Sócrates lembra que o PSG manda suas partidas no Parque dos Príncipes, e não no Estádio da França, na capital do país.
Faltou lembrar...
A cidade de São Paulo não se enquadra na lista de Sócrates. Ele faz lá críticas, embora o Itaquerão, estádio do Corinthians, tenha sido encapado pela prefeitura de São Paulo e pelo governo do estado. Tudo isso se deu na segunda-feira (8), dias depois do fechamento da revista semanal.
Mas além do Morumbi, preterido num misto de projeto insuficiente com muito lobby e interesse político em outras direções, o Palestra Itália está em reformas e deve ficar pronto mais ou menos na mesma época. Não para a Copa, mas com certeza para jogos de futebol.
Há ainda a futura ex-quase-casa do Corinthians, o Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Há o Canindé, o mais bem localizado estádio da cidade do ponto de vista do transporte público e privado. E, na Grande São Paulo, a Arena Barueri, órfã de clube de futebol profissional até que o Grêmio Prudente debande do extremo oeste do estado.
Desses, o uso está garantido.
Mas a teoria dá o que pensar.
Adílson Batista e a possível volta do futebol pra frente
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segunda-feira, novembro 08, 2010
Visão de perto: pintou o campeão
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Pois agora, acompanhando a edição deste ano de perto, aqui no Brasil, eu volto a apostar em um favorito, e desta vez até com maior convicção: vai dar Corinthians. Como disse aqui no post da semana passada, caso os alvinegros vencessem o clássico contra o São Paulo, "na minha humilde opinião, ninguém conseguirá evitar que a taça vá para o Parque São Jorge". Não tô secando, não (antes fosse e tivesse alguma possibilidade de funcionar!). O Corinthians venceu por 2 a 0 e, mais que tudo, convenceu, jogando o fino da bola, contra um adversário que também atuou muito bem, num Morumbi lotado de sãopaulinos. É, inegavelmente, um resultado que dá muita moral - ao contrário das magras e suadas vitórias do Cruzeiro (contra o esforçado Vitória) e do Fluminense (contra o insosso Vasco), ambas por 1 a 0.
O Corinthians se recuperou e voltou a vencer na hora certa. Fatores decisivos foram a troca de técnico, que aliviou a pressão, e a volta de Ronaldo, cuja força de vontade e gana de vencer, disputando os 90 minutos de todos os últimos cinco jogos, uniu e motivou o elenco. Além disso, o time tem quatro jogadores fundamentais: Chicão na zaga, Alessandro na lateral direita e Elias e Bruno César no meio (fora o goleiro Júlio César, em fase excelente). O Corinthians pode prescindir de qualquer um dos outros titulares, menos dos quatro citados, que são a espinha dorsal do forte e convincente futebol apresentado em campo. Bruno César eu já elogiei. Elias (foto), para mim, é jogador de seleção. E eu admiro muito a raça e a eficiência de Alessandro e Chicão. Jucilei, Ralf e Roberto Carlos também merecem aplausos.
No mais, já que o exercício aqui é de palpitagem, vamos às últimas rodadas. Na próxima, nesta quarta-feira, o Corinthians deve pavimentar seu caminho ao título com vitória sobre o Cruzeiro, no Pacaembu abarrotado. Não acredito que o time de Minas, em franca decadência, consiga vencer diante de um rival tão embalado e da pressão da torcida adversária. Se acontecer, lembrará a final da Copa do Brasil de 1996, quando a Raposa bateu o Palmeiras dos 100 gols em pleno Parque Antartica. Repito: não creio em vitória cruzeirense, é muito improvável. No outro jogo, o Fluminense tem tudo pra vencer o Goiás em casa. Mas aí sim eu acho que pode dar zebra. Tratando-se do Goiás, nunca se sabe...
Já na 36ª rodada, o Vitória não será páreo para o Corinthians, mesmo jogando na Bahia. O Cruzeiro pode até vencer o Vasco em Minas, mas acho que esse jogo tá com cara de empate. Assim como o confronto entre São Paulo e Fluminense, no Morumbi. O tricolor carioca anda tão irregular que, se bobear, pode até perder. Daí vem a penúltima rodada: pra mim, o Corinthians vence o Vasco no Pacaembu, o Fluminense vence o Palmeiras em São Paulo (pois o alviverde estará mais focado na Sulamericana) e o Cruzeiro vence ou empata com o Flamengo em Minas. Na última rodada, o Fluminense vence o Guarani e o Cruzeiro vence o Palmeiras. E o Corinthians passeia contra o rebaixado Goiás.
O palpite, então, é mais ou menos o seguinte: Corinthians campeão (72 pontos), Fluminense vice (entre 69 e 71), Cruzeiro terceiro (entre 65 e 68).
Ou não (rsrs). Como diria Garrincha, "falta só combinar com os russos". Mas eu, se fosse corintiano, já estaria muito animado com o (bem provável) título do centenário. Façam suas apostas!
Atlético-MG e Santos, Dorival e a reflexão tardia
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