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Nigéria bem que criou oportunidades, mas pagou o preço da ineficiência diante da implacável Fúria
Por Mauricio Ayer
As chances de classificação da Nigéria eram mínimas, já que o seu rival Uruguai estava diante do saco de pancada Taiti. Sua única opção era ir pra cima dos atuais campeões da Europa e do mundo. E foi o que fez durante todo o primeiro tempo e grande parte do segundo.
Já a Espanha entrou em campo em situação de grande tranquilidade, e ligou o automático depois que abriu o placar com menos de 5 minutos, com o lateral Jordi Alba. Ou seja, pôs o jogo no seu default, com forte predomínio da posse de bola, movimentação acentuada no meio campo e enfiadas de qualidade para os atacantes que de repente escapam da marcação e se colocam em situação de gol.
Atrás no placar, a Nigéria não se intimidou. Explorou muito a subida dos alas Ambrose e Echiejile, e criou oportunidades claras, que poderiam, ou melhor, deveriam ter sido convertidas. Faltou sangue frio? Faltou categoria? Seja lá qual for a explicação, a Nigéria não conseguiu equilibrar a partida mais por sua incompetência nas situações agudas de jogo do que por uma grande superioridade demonstrada em campo pela Espanha.
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