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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Projeto incentiva leitura para bebês

14/11/2010

Além de aumentar a capacidade linguística deve formar leitores


Uma forma de criar um vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, e aumentar a capacidade linguística da criança, além de organizar suas emoções. Esses são os principais objetivos do projeto de incentivo à leitura para bebês, criado por Rita de Cássia Tussi, que nesta semana ministrou curso no Colégio Bezerra de Menezes.

A ideia foi comprada pela Unesco e no início do ano o projeto piloto começou a ser implantado em duas cidades do Rio Grande do Sul: Erechim e Tapejara, algumas das cidades onde o PIM (Programa Primeira Infância Melhor), da Secretaria de Estado da Saúde, é aplicado.

O PIM prevê a visita semanal de agentes da saúde às famílias em vulnerabilidade social, para ensinar a mãe a brincar com seu bebê e o estimular. Com a implantação do Bebelendo, essas mães, a partir do 7° mês de gestação, passam também a visitar a biblioteca uma vez por semana. Duas mediadoras, uma com formação em música e outra com formação em arte, estimulam as mães a lerem e cantarem para seus bebês.

“No 6° mês está comprovado que o bebê já ouve. A mãe tem que conversar, cantar para o bebê e contar histórias. No começo podem ser histórias da própria mãe”, afirma a autora.

O programa acompanha a evolução dos bebês até os 3 anos de idade, e fornece livros de acordo com a faixa etária, além da sacola da gestante (com contos de fada, cd de músicas e um diário do bebê), um tapete e uma sacola que se transforma numa ‘bebeteca’, com suporte para livros, possibilitando que cada casa possa ter seu espaço de leitura.


Método traz benefícios

Tussi aplicou seu projeto no desenvolvimento do neto, com 2 anos e 5 meses. “Com 1 ano e 8 meses ele já falava de tudo. As crianças começam a falar mais cedo e melhor”. Segundo ela, os estudos indicam que o incentivo à leitura não requer técnicas especiais. “Só o fato de a mãe ler para o bebê já é válida, não é preciso técnica. A criança já é naturalmente seduzida pela mãe”.

A fisioterapeuta Valéria Martin Regazzini, 41, conta que ela e o marido começaram a ler para a filha Giovanna aos 7 meses de idade. “Ela foi alfabetizada aos 4. As coleguinhas começaram a escrever frases e ela já escrevia pequenos textos”. Atualmente, aos 8 anos, a menina possui mais de 300 livros. “Ela lê muito, gosta de frequentar livrarias. Não está tendo problema nenhum na interpretação de textos”, diz Valéria.

Cada leitura em sua época

20/03/2011
 
Além de incentivar, pais devem indicar livros e observar conteúdo de enredo 

 
Obter informações do autor e do livro vem ajudando muito a comerciante Dulce Ferres Gomes, 50, a selecionar as obras literárias indicadas para seus dois filhos, Maria Vitória, de 9 anos, e Alan, de 10 anos. As duas crianças estudam na 4ª série da escola Antônio Gomes e adoram frequentar livrarias e ler.

Este comportamento além de apropriado para a formação dos pequenos tem um papel essencial na formação de leitores. As duas crianças de Dulce encontram na leitura uma forma de lazer e distração.

“Cada um gosta de um estilo de livro. A menina, por exemplo, gosta de ler de tudo, livros, revistas e até jornais. Já o menino prefere as histórias em quadrinhos”, conta.

Na gama de leitura de Maria Vitória, Dulce colocou uma ressalva: ainda não está na hora de tramas como ‘Lua Nova’ e ‘Crepúsculo’, best-sellers da escritora norte-americana Stephenie Meyer, que é uma verdadeira febre entre o público juvenil, principalmente com as meninas adolescentes.

“Explico para ela: tudo tem seu tempo, chegará a sua vez de ler ‘Lua Nova’ e outros livros deste gênero”, ressalta a mãe. O gênero em questão enfoca realismo fantástico e aspectos do sobrenatural, em meio as paixões e as dúvidas da adolescência.

Como Maria Vitória só tem 9 anos, Dulce compreende que a leitura mais apropriada para ela são as tramas infantis, os contos de fadas e historinhas lúdicas. Porém, uma vez, Maria Vitória não resistiu à curiosidade de leitora e, mesmo escondida de sua mãe, leu um romance do tipo. “Escondi o livro no travesseiro e lia à noite, antes de dormir. Gostei da história”, revela a peraltice.

Dulce teve uma conversa com a filha e explicou, mais uma vez, que tudo tem seu tempo e que ela poderia queimar etapas da infância ao buscar uma literatura mais adulta. “Falei que ela não entenderia a trama e tudo mais”, diz.

Ação e HQs prendem atenção dos meninos

Se as meninas e adolescentes se encantam pelo cavalheirismo do vampiro ético Edward, protagonista das tramas de Stephenie Meyer, autora de ‘Lua Nova’ e ‘Crepúsculo’, entre outros, o heroísmo de Batman, a força de Hulk e a perspicácia de Sherlock Holmes dominam as leituras dos meninos. Alan Ferres Gomes, 10 anos, irmão de Maria Vitória, 9 anos, revela que é fã do Batman e de suas histórias em quadrinhos.

“O Batman tem um carro que é muito legal! Já o Hulk é muito forte!”, detalha o pequeno leitor. Para o estudante Pedro Henrique da Silva, 11 anos, aluno da escola pública Baltazar de Godoy, o mistério em livros sobre investigações de detetives é o que mais lhe agrada.

“Em livros de mistério você começa a ler e a conhecer os personagens, que são suspeitos. Aí, no final, você descobre quem era o verdadeiro culpado”, diz.

Como orientar a leitura?

Para orientar a leitura dos pequenos é preciso seguir um roteiro inspirado em perguntas. A primeira delas é a seguinte: ‘O que você espera de um livro para o seu filho?’. Outras questões essenciais: ‘Que ensine algo didaticamente?’ e ‘Que tenha moral no final?’. A partir destas reflexões, os pais conseguirão compor uma orientação ideal, bem próximo do que é apropriado a cada idade.

Na análise do escritor Mário Milani, integrante da Associação dos Poetas e Escritores de Marília (Apem), na fase da alfabetização, como são os casos de Maria Vitória e Alan, o mais indicado são obras que reúnam teor didático, com criatividade, tudo para estimular aprendizado com imaginação. “Recentemente li uma informação que me deixou preocupado: os estudantes brasileiros são os que menos possuem livros em casa. Isso é triste e devemos mudar este panorama”, pontua. Milani entende como fundamental o acompanhamento dos pais na formação de leitor dos filhos. “Idas às livrarias integram esta formação”.

Lar de Meninas cria biblioteca comunitária na rodoviária de Marília - SP

02/07/2011
 
São mais de 300 livros entre enciclopédias, romances, gibis e revistas


O Lar de Meninas Amelie Boudet inaugurou na sala de espera da rodoviária de Marília, uma biblioteca comunitária com mais de 300 livros. O público encontra nas prateleiras livros didáticos, enciclopédias, romances, gibis, revistas e livros de auto-ajuda.

O objetivo, segundo o presidente da entidade Nelson Cezário Motta, é estimular a leitura entre os passageiros da rodoviária. “Muitas pessoas ficam aguardando o ônibus sem ter o que fazer. A partir de agora elas terão a oportunidade de ler um livro durante esse período de espera”, disse.

Motta explica que na biblioteca comunitária não há o tradicional controle de saída e devolução de livros; o usuário pode levá-lo embora sem a obrigatoriedade de devolver. “A intenção é fazer com que o livro circule, dando a outras pessoas a oportunidade de ler também”.

Toda semana um funcionário do Lar de Meninas passa pelo local para organizar e completar as estantes. O projeto vai continuar enquanto a entidade tiver livros para repor. “As pessoas devem ficar a vontade para pegar os livros, mas contamos com a população para manter e conservar”, afirma Motta.

Os livros disponíveis na biblioteca comunitária foram doados para o Lar de Meninas pela população. A entidade possui um estoque de cerca de 300 livros para repor conforme for necessário.

O estudante João Antonio de Moraes, 23, aprovou a iniciativa. “Para quem precisa esperar durante muito tempo é bom. O livro distrai e o tempo passa mais rápido”.

O motorista Sandro Alberto Pereira, 37, teve que esperar 30 minutos pelo ônibus e aproveitou o tempo livre para ler. “É um projeto muito interessante porque incentiva a leitura”, disse.

Os interessados em doar livros devem ligar no telefone 3417-4930 ou comparecer no Lar de Meninas, localizado na rua Amelie Boudet, 55, bairro Parque São Jorge, zona sul.


Fonte: Diário de Marília

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Projeto "Meu Broto de Leitura", no Berçário Municipal Mãe Cristina, em Marília, no interior de São Paulo

“É na primeira infância que se formam futuros leitores”, afirma a pedagoga Creuza Soares, que implantou o projeto Meu Broto de Leitura no Berçário Municipal Mãe Cristina, em Marília, no interior de São Paulo.

O Projeto Meu Broto de Leitura: Leitura de Histórias, Contos, Poesias... para Bebês é desenvolvido, desde 2006, no Berçário Municipal Mãe Cristina, em Marília, São Paulo. Sacolas de tecido com livros são enviadas aos pais, juntamente com uma orientação e explicação do projeto, para que eles no fim de semana façam a leitura desses livros para seus filhos. Em 2008, o projeto foi um dos cinco finalistas do Prêmio Viva Leitura e inaugurou a Bebeteca Lu Martinez.
 
Missão do Projeto

Este projeto foi pensado como forma de se abrir caminhos para a promoção da leitura, acreditando que os bebês podem construir uma relação carregada de significado com o livro, quando este tem um vínculo familiar, a partir do uso da biblioteca de classe, estabelecendo estímulos e ligações, valorizando relações através de relatos, campanhas, situações de leitura feitas pelos pais e toda a comunidade escolar.
 
O projeto é realizado no Berçário Municipal Mãe Cristina, localizado na Rua Coronel José Brás nº 536 - Bairro Boa Vista, CEP: 17501-570 em Marília (SP)
contato@meubrotodeleitura.com.br
http://www.meubrotodeleitura.com.br/

Fonte: Meu Broto de Leitura