Mostrar mensagens com a etiqueta Top Ten Tuesday. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Top Ten Tuesday. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 2 de junho de 2015

Top Ten Tuesday - Livros para filmes ou séries de TV

De vez em quando lembro-me de fazer o Top Ten Tuesday e como o tema desta semana é Top Ten Books I'd Love To See As Movies/Tv Shows (Livros que adoraria ver como filmes ou séries de TV), porque não fazer uma nova listinha?

Para quem ainda não sabe o Top Ten Tuesday é uma rubrica semanal liderada pelo The Broke and the Bookish, que convida os bloggers a fazerem uma lista relacionada com livros e com um tema diferente todas as semanas (podem saber tudo AQUI). Todos podem participar!



 E os elegidos para Livros que adoraria ver convertidos em filmes ou séries de TV são:
1) Leviathan / Behemoth / Goliath, de Scott Westerfeld - Acho que a série daria uma excelente série;
2) Eternal Sabbath, de Fuyumi Soryo -Tanto poderia dar um filme ou uma pequena série, nem percebo porque nunca foi feito um anime :(;
3) A Filha da Floresta, de Juliet Marillier - Há algum livro da autora passado para o cinema? Se não houver é uma falha enorme, parece-me ...;
4) Três Sombras, de Cyril Pedrosa - Com desenho e direcção artística do próprio; ia ser muito bom!
5) Império Final / O Poço da Ascenção / The Hero os Ages, de Brandon Sanderson - Podia resultar numa série fabulosa;
6) The Martian, de Andy Weir - Acho que ia funcionar bem como um filme;
7) Cinder / Scarler / Cress / Winter, de Marissa Meyer - Dava um grupo de filmes bastante interessantes, a meu ver;
8) Body Bags, de Jason Pearson - Uma BD muito gráfica que sempre me pareceu que daria um espectáculo visual fantástico em tela;
9) As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy (e sequelas), de Filipe Melo e Juan Cavia - Só porque seria muito bom ver isto no cinema!;
10) Comandante Serralves - Despojos de Guerra, de Ana Ferreira, Carlos Silva, Inês Montenegro, Joel Puga, Rui Leite, Vitor Frazão - Uma série com as aventuras deste comandante, poderia ser muito interessante;

E vocês? Que livros mais gostariam de ver passados para o pequeno e o grande ecrã?

terça-feira, 3 de março de 2015

Top Ten Tuesday - Livros Favoritos dos Últimos 3 anos

Estas semana o tema do Top Ten Tuesday é Top Ten Books You Would Classify As ALL TIME FAVORITE BOOKS from the past 3 years (Livros que leste nos últimos 3 anos e que podes classificar como Favoritos).
Para quem ainda não sabe o Top Ten Tuesday é uma rubrica semanal liderada pelo The Broke and the Bookish, que convida os bloggers a fazerem uma lista relacionada com livros e com um tema diferente todas as semanas (podem saber tudo AQUI).



 E os vencedores são (O óscar vai para XD):
10) "Blankets", Craig Thompson
9) "I am the Messenger", de Markus Zusak;
8) "Besta (Behemoth)", Scott Westerfeld
7) "Mistborn: Império Final", de Brandon Sanderson;
6) "A Guerra dos Mundos", de H.G. Wells;
5) "Mil Novecentos e Oitenta e Quatro", George Orwell;
4) "Joker - O Último a Rir", de Alan Moore e Brian Bolland e Brian Azzarello e Lee Bermejo;
3) "A Rapariga que Roubava Livros", Markus Zusak;
2) "Eu Sou a Lenda", Richard Matheson;
1) "Habibi", Craig Thompson;
Não incluí os livros que li em 2015, só os lidos em 2012, 2013 e 2014. E repararam que temos duplos vencedores? Craig Thompson e Markus Zusak!



E vocês? Quais foram os livros que mais vos marcaram nos últimos 3 anos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Top Ten Tuesday - Problemas com Livros

Já há muito tempo que não fazia o Top Ten Tuesday que, para quem não conhece, é uma rubrica semanal liderada pelo The Broke and the Bookish, que convida os bloggers a fazerem uma lista relacionada com livros e com um tema diferente todas as semanas (podem saber tudo AQUI).

O tema desta semana é Ten Book Related Problems I Have (could be serious or fun!), ou em português: Dez problemas que eu tenha, relacionados com livros (podem ser sérios ou apenas divertidos).

E aqui fica a minha lista:
10) Espaço - Falta de espaço, em estante e na casa, para guardar a crescente colecção de livros.
9) Preço - As finanças! Os livros em Portugal, se acabados de sair, são bastante caros e quando queremos fazer uma colecção, seja ela recente ou não, em português ou em inglês, a brincadeira nunca fica barata.
8) Volume - Carregar livros grandes na carteira, visto que gosto de andar sempre com um livro para onde quer que vá, às vezes torna-se difícil levar um ... digamos ... "Jonathan Strange & Sr. Norrell" comigo.
7) Pausa - Quando oiço audiolivros e não posso simplesmenter fazer pausa, guardar a faixa no local onde estou, e ouvir outra coisa no mesmo aparelho. Bem que precisava mudar de som, de vez em quando, e não posso!
6) Saltos - Quando estou a ouvir um audiolivro e carrego num botão sem querer e ele me passa para a faixa seguinte que é vinte capítulos à frente. O horror!
5) Capas - Quando a capa de um livro muito bom é de meter medo ao susto. Não é que julgue um livro pela capa mas se ao menos o exterior fosse tão bom como o interior ... oh que maravilha!
4) Altura - Que os livros não sejam todos da mesma altura e largura. Excepção permitida a livros infantis, não-ficcionais e bds, acho que todos os livros de ficção narrativa deveriam ser do mesmo tamanho. Devia ser universal, como os CDs. Ok, podiamos ter distinção entre Edição Normal e Edição de Bolso mas era só isso. Porquê tantos tamanhos?
3) Espinha - E já que falamos da estrutura do livro, porque é que as espinhas dos livros não têm todas a mesma orientação? Porque é que tenho que andar com a cabeça a parecer um pêndulo sempre que tento ler os títulos de uma estante. Esquerda, direita, esquerda, direita ...
2) Abstracção - Como escritora digo isto com alguma tristeza, pois sinto que não leio os livros como lia há uns anos. Agora vejo o livro como uma coisa estruturada, composta para ser analisada. E é difícil abstrair-me da minha veia de escritora. Já é muito raro eu dizer que gostei de um livro simplesmente porque gostei, e sinto a falta disso. Agora tudo tem um motivo, e nem sempre é bom.
1) Tempo - O meu maior problema é não ter tempo para poder ler tudo o que quero, já! :)

E vocês? Quais são os vossos maiores problemas relacionados com livros? Deixem comentários!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Top Ten Tuesday - Endings That Left Me With My Mouth Hanging Open

Voltei esta semana à rubrica Top Ten Tuesday, hospedada pelo The Broke and the Bookish, pelo tema: "Endings That Left Me With My Mouth Hanging Open" (Livros cujo final me deixaram de boca aberta).

Informo, desde já, que este top conterá tanto livros cujo final me surpreendeu pela positiva, como os que surpreenderam pela negativa. Este top poderá também conter spoilers (pormenores importantes sobre a trama, que podem estragar a 'festa' a leitores incautos), por isso atenção. Então aqui vai a minha lista, sem qualquer ordem especial:


- "The Alibi", de Sandra Brown - Não contava nada que o assassino fosse aquela pessoa, por isso fiquei agradavelmente surpreendida.

- "A Luz", de Stephen King - *spoilers* Estranhamente andei o livro todo crente que o escritor iria arranjar maneira de não enlouquecer e ter o fim que lhe coube, daí o final me ter apanhado de surpresa.

- Catching Fire, de Suzanne Collins -Porque duvido que haja quem não tenha ficado de boca aberta com aquele cliffhanger e porque tive de esperar até ler o seguinte.

- "Mockingjay", de Suzanne Collins - Mais um que me deixou de boca aberta pelos piores motivos. Detestei o final, especialmente porque a Katniss acabou por não fazer nenhuma decisão, deixando que tudo fosse decidio por ela. Fora isso, fiquei de boca aberta com o desfecho reservado à Primm.

- "A Mecânica do Coração (The Boy with the Cucko-Clock Heart)", de Mathias Malzieu - Pode dizer-se que não estava nada à espera de um final deaquele (tão ... triste). Contava com algo mais feliz e fiquei um pouco decepcionada por isso, mas ao mesmo tempo reconheço que foi um final verdadeiramente surpreendente.

- Harry Potter e a Ordem da Fénix, de J.K. Rowling - Porque é que a minha personagem favorita tinha de morrer? Porquê? E ainda por cima tive de reler a cena porque não percebi, À primeira, as verdadeiras repercussões do que se tinha passado. *sniff*

- Harry Potter e o Príncipe Misterioso, de J.K. Rowling - Fui apanhada de surpresa com aquele fim e mal aguentei a espera até o livro seguinte. Mais uma morte com a qual não contava (ou melhor dizendo, uma morte que não acreditava que viesse tão cedo).

- "Harry Potter e os Talismãs da Morte", de J.K. Rowling - Porque *spoilers* estava à espera que o Harry morresse! Tenho dito.

- "Como água para chocolate” de Laura Esquível - Há muita coisa que nunca esquecerei sobre este livro, mas definitivamente o fim está no topo dos mais bizarros e inesperados de sempre. Épico!

- "Na Sombra do Sonho (Lover Unbound)", de J.R.Ward - Porque não contava com o desfecho reservado à Jane e pessoalmente achei-o um pouco fantasioso e inverossímil demais, mas lá que foi surpreendente, isso foi. *spoilers* Não estão mesmo a querer que eu acredite que é possível ter uma relação amorosa com um fantasma, pois não?

- "Memória de Elefante", de António Lobo Antunes - Porque esperava algo minimamente satisfatório deste desfecho, mas terminei com um expressão parva na cara, a pensar que não tinha acontecido nada no livro todo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Top Ten Tuesday - Trends You'd Like To See More of/Less of

Um tema engraçado esta semana, com "Trends You'd Like To See More of / Less of" (Modas das quais gostavas de ter mais/menos no mercado editorial)

Cinco modas que eu gostava de ver mais exploradas:
1) Histórias com adultos (ou pelo menos pessoas com responsabilidades), envolvendo vários tipos de criaturas mitológicas, mais especificamente as menos conhecidas. Gosto de aprender coisas novas e ver espécies pouco comuns. Surpreendam! Não caiam nos facilitismos;
2) Romances históricos passados no tempo dos faraós egípcios (adoro esta época da história, mas ainda não li nenhum, infelizmente);
3) Histórias para jovens/adultos, em que a protagonista seja (ou aos poucos se torne) forte e consiga enfrentar os problemas sem ter de recorrer ao amor verdadeiro. Têm a vida toda para encontrar o amor. Deixe isso para quando chegarem à fase adulta e foquem-se no crescimento da personagem. Um pouco de romance não faz mal a ninguém, mas com moderação.
4) Histórias protagonizadas por rapazes/homens, onde a aventura seja o ingrediente principal, mas onde as raparigas/mulheres não estejam lá só para embaraçar.
5) High-Fantasies onde as poucas mulheres que aparecem não sejam donzelas em perigo, ou elfas, ou pior ... nem sequer apareçam. (Esta é uma das razões principais porque, no geral, não gosto de high-fantasy.)


Cinco modas que eu gostava de ver menos saturadas:
1) Histórias de vampiros ou anjos, passadas na escola, entre adolescentes; 
2) Histórias paranormais passadas em escolas, onde a rapariga é uma nova aluna, desadequada e o rapaz é muuuito misterioso (Duh!). Mudem o disco!;
3) Biografias de 'personalidades' que mal têm idade para tirar a carta de condução. Por favor! Se vão fazer biografias, façam-no de quem tem história para contar. Uma 'personalidade' com 16/26 anos não tem 'sumo', só tem palha;
4) Romances paranormais adultos, em que um irmandade de guerreiros qualquer vai descobrindo, um a um, as mulheres das suas vidas. Até isto já começa a chatear. Mais especificamente quando a irmandade é de Vampiros. Corta! (E sim, eu sei que leio muito nesta vertente, e por isso mesmo sinto que já chega.)
5) Sagas que nunca mais terminam. Adoro stand-alones, embora também goste muito de sagas (ou séries, como lhes queiram chamar), agora aquelas que parecem coelhos a acasalar, e nunca mais terminam, até acabarem por dominar o mundo (ou a estante) .... Não!

É também de referir que gostava de ver Capas mais imaginativas, sem serem todas cópias umas das outras, com o mesmo conceito, muitas vezes as mesmas imagens, sempre o mesmo tipo de letra e ... ARGH! Já não se dá valor à diferença, à imaginação e ao que é original. Olhem a Ahab, a Tinta-da-China a Minotauro (entre outras), são editoras/chancelas com capas lindíssimas, com um fio condutor, mas que se destacam. Inovem e deixem inovar.

Nota: A partir de hoje não vou fazer o Top Ten Tuesday todas as semanas, para não saturar, vou apenas fazê-lo quando achar o tema realmente pertinente. Afinal acho que não li assim tantos livros para andar a fazer Tops todas as semanas.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Top Ten Tuesday - Books that Tackle Tough Issues

O tema desta semana vai um pouco de encontro ao que referi no fim do post da semana passada. "Books that Tackle "Tough" Issues" (Livros que falam de temas "difíceis").

1) A pedofilia em "Lolita", de Vladimir Nabokov

2) O suicídio em "Por Treze Razões", de Jay Asher

3) O incesto e a violência extrema em "Os Homens que odeiam as Mulheres", de Stieg Larsson

4) A mentalidade separatista em casos extremos, n' "O Deus das Moscas", de William Golding

5) O racismo em  "A Vida Secreta das Abelhas", de Sue Monk Kidd

6) A ditadura em "Os Jogos da Fome", de Suzanne Collins

7) O afastamento da família e uma doença grave em "A Vida na Porta do Frigorífico", de Alice Kuipers

8) O tráfico de pessoas dentro do seio das famílias, e outros temas em "Ruby", de V.C. Andrews

9) A crueldade levada ao extremo, em "Meridiano de Sangue", de Cormac McCarthy

10) A redenção (ou não) de pecados do passado em "O Leitor", de Bernhard Schlink


Extra: "A estrada", de Cormac McCarthy.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Top Ten Tuesday - Books that Should be Required Reading for Teens

Este tema, "Books that Should be Required Reading for Teens" (Livros que deveriam ser de leitura obrigatória para jovens) é-me um pouco difícil porque não leio assim tantos livros para esta faixa etária, e alguns dos que li não foram ... exemplares.

Também devo dizer que sou contra leituras obrigatórias, isto porque de todos os livros que fui obrigada a ler no meu tempo de escola, acabei por não gostar particularmente de nenhum, e até ganhei um certo 'estigma' em relação a tudo o que fossem leituras 'forçadas'. Acho que, em conformidade com o que existe noutro países, deveria existir uma lista extensa de livros, de onde cada aluno pudesse escolher os que mais lhe interessavam, ou pelo menos deveriam actualizar a restrita lista actual, que está bastante paradas no tempo
No entanto aqui ficam alguns que não acho que sejam 'obrigatórios', mas que faria bem a certos adolescentes lerem (vou incluir também um marcadamente mais infantis, e outros que já são, em certos locais, de leitura obrigatória):

1) "O Principezinho", de Antoine Saint-Exupérie - Um livro fabuloso, para todas as idades.

2) "O Deus das Moscas", de Wiliiam Golding - Intenso e cheio de mensagens (nada subtis). É cruel, por isso não o aconselho a crianças, mas acima dos 14/15 já me parece leitura recomendada.

3) "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões - Uma bela obra, esta sim, merecedora de fazer parte das nossas leituras obrigatórias. Um épico que nunca passará de moda (a meu ver).

4) "Harry Potter", de J.K. Rowling - Preciso justificar?

5) "Contos dos Grimm", dos irmãos Grimm - Os verdadeiros! E não aquelas adaptações para crianças que vemos por aí.


6) "Onde Vivem os Monstros", de Maurice Sendak -Acho este um livro absolutamente delicioso para os mais novos. Não só mergulha na ideia de ser criança, como também ensina algo bastante profundo.

7) "Os Livros que Devoraram o meu Pai", de Afonso Cruz -Um livro que me parece poder incutir nos mais novos o gosto pela leitura e pelas personagens que habitam entre as páginas dos livros. Além de ser um 'hino' à imaginação.

8) "Por Treze Razões", de Jay Asher -Apesar de não ser uma obra-prima (a meu ver), a mensagem que o livro transmite é merecedora de atenção e tenho a certeza de que tem muito a ensinar aos mais jovens. Não só sobre o suicídio, mas mais que isso, sobre a consequência dos nossos actos, mesmo das coisas que nos parecem completamente insignificantes.

9) "A Metamorfose", de Franz Kafka -Um livro profundo (mas nada maçudo), que se deve ler especialmente nas entrelinhas.

10) "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carrol - Apesar de não ter gostado deste livro quando o li (já na vida adulta), confesso que vi o que levaria alguém mais jovem a adorá-lo. Está repleto de aventura e imaginação.
 
Das leituras que fui 'forçada' a ler também gostei de "Felizmente há Luar", de Luís de Sttau Monteiro, por isso inclui-lo-ia como 11ª sugestão. Outra sugestão seria "A Vida Secreta das Abelhas", de Sue Monk Kidd.


E para finalizar, acho que deviam ler livros mais felizes. Sinceramente, cada vez mais se vê os jovens a lerem livros fatalistas. Não tenho nada contra lerem sobre dificuldades e como ultrapassa-las, mas há limites para tudo. Aliás, eu acho que deveriam ser escritos mais livros assim, porque sinceramente lembro-me de muitos poucos e os que me lembro também não eram obras-primas. Ensinar valores: SIM, tornar o mundo um local inóspito e cruel: NÃO.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Top Ten Tuesday - Rebels In Literature

Mais uma semana, mais um tema. Desta vez o tema escolhido pelo  The Broke and the Bookish é "Rebels in Literature" (Rebeldes na literatura, incluindo autores e/ou personagens).
Tema curioso ... por isso decidi (tentar) escolher cinco autores e cinco personagens fictícias.
Vamos às listas:

Cinco autores:
- David Soares - Não preciso realmente explicar-me neste caso, pois não? Não julgo a obra dos autores pela personalidade dos mesmo (quem sou eu para o fazer?), contudo posso dizer que louvo o facto de o autor se aventurar por vários estilos literário diferentes. - Li apenas um conto deste autor ("Um erro ao sol") e não gostei, mas em breve deverei ler um dos seus romances.
- António Lobo Antunes - Para mim este sempre foi um dos mais mediáticos autores portugueses, muito culpa da sua personalidade e forma de ver os outros escritores portugueses (muito especialmente um certo Nobel Literário). Não deixa de ser também um rebelde na forma que escreve (e não somente no QUE escreve, mas antes na forma como o faz, esquecendo certas regras) - Li o primeiro livro deste autor ("Memória de Elefante") e não gostei. Talvez lhe dê outra oportunidade, no futuro.
- José Saramago - Com a sua decisão de não dar nomes às personagens. Não é uma ideia original, mas ele conseguiu dar-lhe um novo fôlego. - Infelizmente ainda não li nada deste autor (vou ver se trato disso este ano).
- As irmãs Brontë (Charlotte, Emely, Anne) - Que escreveram sob os pseudónimos Currer, Ellis e Acton Bell, para poderem ser reconhecidas pelo seu trabalho. Sempre louvei o esforço das mulheres escritoras, que ao longo dosa séculos tiveram de esconder-se sobre a sombra dos maridos, ou de nomes masculinos, para poderem ser publicadas e reconhecidas (e que ainda hoje acontece, estranhamente). - Ainda nada li de nenhuma destas irmãs, mas a curiosidade é muita.
- Gonçalo M. Tavares - E a sua escrita que não inclui maiúsculas, características de qualquer gramática. - Nunca li um livro do autor, pois os temas não me fascinam, mas gostava de um dia ler algo seu, até porque gostei de o ouvir falar na Feira do Livro de Barcelos, em 2010.

(Devo dizer que não sou a favor, nem acho brilhante, quando um escritor português decide escapar-se às regras ortográfica s e fazer do Português o que bem entende. Não fossem estes autores conhecidos, seriam xingados e chamados de iliterados, mas como são conhecidos então já não há problemas. Pois sim ...)

Cinco personagens:
- Wolverine - Não preciso apresentar este personagem, pois não? Wolverine é dos personagens mais intrigantes e difíceis de prever em todo o universo X-Men. Não é o meu favorito, mas é certamente dos mais rebeldes (ao lado do Gambit, esse sim, o meu favorito).
- Max, em "Onde Vivem os Monstros" de Maurice Sendak - O livro é curto, mas tudo acontece porque o rapaz se rebela contra a mãe.
- Lisbeth Salander de "Os Homens que odeiam as mulheres" de Stieg Larsson - Dificilmente se pode ser mais rebelde que isto.
- Sr. Bentley, em "Sr. Bentely, o Enraba-Passarinhos" de Ágata Ramos Simões -Não se percebe logo pelo título que o homem é rebelde (até de mais)?
- Katniss Everdeen, em "Os Jogos da Fome" de Suzanne Collins - No primeiro livro surpreendeu tudo e todos. Primeiro com a Rue, e por fim com a decisão que tomou no final (em relação ao Peeta e aos jogos). Rebelde até ao fim, e depois (infelizmente) sofreu as consequências.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Top Ten Tuesday - Bookish Websites/Organizations/Apps

O tema desta semana é "Top Ten Bookish Websites/Organizations/Apps, etc." (Websites/Organizações/Apps e afins sobre livros e/ou para livros).

Vamos à lista:

1) Goodreads, o meu favorito! E quem me segue sabe que vou lá todos os dias. Adoro o Goodreads porque não só tem uma lista muito completa, como quando não tem nos deixa inserir os livros em falta. Além de mais é uma comunidade fantástica. É excelente tanto para leitores como para os próprios escritores (Goodread authors).
2) Book Depository, o meu local favorito para comprar livros em inglês. Não se pagam portes de envio e os preços são mais que acessíveis (além de que o serviço é bom);
3) Bookworms, uma espécie de versão portuguesa do Goodreads, mas à qual faltam certas qualidades que me farão cliente assídua. Ainda assim é uma boa aposta;
4) Project Gutenberg, onde podemos encontrar ebooks gratuitos de livros cujos direitos autorais já estejam revogados;
5) National Novel Writing Month, não tem necessariamente a ver com livros, mas mais com a escrita, só que não posso deixar de o referir.
6) Microsoft Reader , o meu programa favorito para ler ebooks no PC (embora preferisse ter um ebook reader, que magoava menos as vistas);
7) Adobe Acrobat Reader, o segundo programa mais acessível para ler ebooks;
8) Book Collector, uma altura trabalhei uma versão trial deste programa e adorei. Gostava de o poder comprar, mas neste momento não posso. No entanto aconselho a quem queira ter ficheiros organizados da suas biblioteca pessoal (fora do Goodreads).

E fico por aqui, neste momento.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Top Ten Tuesday - Reasons I Love Being A Book Blogger/A Bookish Person

Esta semana o blog The Broke and the Bookish (anfitreão do Top Ten Tuesday) faz 1 ano, e por isso tema desta semana é "Reasons I Love Being A Book Blogger/A Bookish Person" (Razões porque gosto de ser uma Blogger de Livros/Amante de Livros).
 

Nunca escondi que a principal razão que me levou a criar o blog, foi por MIM. Que é como quem diz, não o fiz para ganhar notoriedade, nem  para parecer mais esperta do que sou (caso contrário só leria clássicos para parecer mais erudita). Mas a questão não é bem essa esta semana, e sim porque eu gosto de ser uma Blogger de Livros/ Amante de Livros.

Cinco razões porque adoro ser uma Blogger de Livros:
1) Para ter uma fonte organizada de todos os livros que leio, com as minhas opiniões, e as dos que comentam;
2) Porque quando tenho que fazer estas listinhas, tenho sempre uma forma rápida de descobrir o que quero, e que muitas vezes me esqueço porque já passou imenso tempo desde que li determinado livro;
3) Porque adoro trocar impressões com outros amantes de livros, mesmo quando temos opiniões distintas do mesmo livro, e claro, porque assim também descubro muitos livros novos;
4) Porque ao ter um blog sobre livros, sinto-me impelida a ler mais e melhor;
5) Porque aos poucos aprendi (e continuo a aprender) a mostra a minha opinião, sem prejuízo da opinião alheia. No início era capaz de dizer coisas estúpidas sobre um livro (nas minhas primeiras opiniões em blog) e especialmente sobre o autor, mas felizmente muito rapidamente aprendi a ser mais madura e objectiva nas minhas opiniões. E acima de tudo penso que aprendi a respeitar mais os livros e o trabalho que está por trás de cada um deles, mesmo dos que não gosto nada. Claro que continuo a ter 'ódios' de estimação, mas agora levo as coisas mais na ... desportiva, até porque como escritora amadora, sei que estou longe de ser melhor que muitos deles (bons e maus, pois cada leitor tem seus gostos, e não se agrada a gregos e a troianos sem fazer uma salada mista, intragável, pelo meio.).

E agora razões porque adoro ser uma 'amante' dos livros:
1) Porque não há nada mais emocionante que começar a ler um livro novo e descobrir novos mundos, novas personagens, novas sensações;
2) Porque um bom livro é intemporal, e porque (esses) podemos ler cem vezes, e de todas as vezes vamos descobrir algo novo para nos maravilhar;
3) Porque são muito mais saudáveis e interessantes do que ver televisão (especialmente em horário nobre nos canais nacionais);
4) Porque, apesar de o amantes de livros serem chamados de muitos nomes maus, também são normalmente catalogados como cultos (o que não quer dizer que seja necessariamente verdade), já que pomos os cérebro a trabalhar constantemente, em vez de matarmos umas quantas células cerebrais a ver reality-shows onde a frase do dia é "Não sei que diga, não sei que faça.", num tom quase arrepiante de peça Shakespeariana. Credo!
5) Porque independentemente da plataforma (física, digital ou audio), uma boa história será sempre uma boa história, e as palavras (escritas, faladas ou pixeladas) serão sempre as mesmas, sem prejuízo de como nos venham parar ás mãos.

E penso que são razões mais do que suficientes. :)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Top Ten Tuesday - "Awww" Moments In Books

O tema desta semana é "Awww Moments in Books" (Momentos Awwww nos livros), que é como quem diz, aquelas partes em que nos derretemos todos e quase dizemos 'fofinho' pelo meio (provavelmente acontece mais às mulheres do que aos homens, mas contrariem-me se acharem que estou errada).
Confesso que não me lembro de muitos momentos desses (assim de repente nem me lembro de nenhum, especialmente porque nunca digo "Awwww" em cenas de beijos, vá se la saber porquê), mas vou tentar lembrar-me pelo menos de um (começa  a maratona cerebral):

Atenção, algumas das cenas mencionadas são Spoilers. Alerta Vermelho! 

- Quando o a Beauty apresentou o cavalo ao Beast, sendo que nenhum animal se aproximava do Beast, foi muito 'fofo' ver ela a tentar dar-lhe esse prazer. Aliás, todas as cenas entre os dois foram muito fofas. (em "Beauty", de Robin McKinley);

- Qualquer cena em que o Sam e a Grace estivessem juntos era de dizer "Awww", mas em especial quando ele decidia dizer-lhe o que sentia, eu ficava toda melosa (o que não é nada costume).(em "Shiver", de Maggie Stiefvater);

- Quando o Zhadist recebeu a notícia de que ia ser pai. Foi demais, chorei que nem um bebé. (em "Na Sombra do Pecado", de J.R. Ward);

- A cena em que o Rage pede à Scribe Virgin para salvar a vida da Mary, disposto a abdicar do amor dela no processo. (em "Na Sombra do Dragão", de J.R. Ward);

- A cena em que a Sascha deixa que os pequenos leopardos lhe mordam os sapatos. Foi tão giro, que eu fiquei logo "Awwww". :D ("Slave to Sensation", de Nalini Singh)

- Esta lembrei-me por causa de ler o blog Smash Attack Reads, e acho que no caso a citação diz tudo ("Catching Fire", de Suzanne Collins):
«"Peeta, how come I never know when you're having a nightmare?” I say.
“I don't know. I don't think I cry out or thrash around or anything. I just come to, paralyzed with terror,” he says.
“You should wake me,” I say, thinking about how I can interrupt his sleep two or three times on a bad night. About how long it can take to calm me down.
“It's not necessary. My nightmares are usually about losing you,” he says. “I'm okay once I realize you're here."»

E aqui ficam algumas das minhas citações favoritas. Ainda não li o livro, mas apaixonei-me pelas citações que li:
«"If you live to be a hundred, I want to live to be a hundred minus one day so I never have to live without you." »
A.A. Milne (Winnie-the-Pooh
«Piglet sidled up to Pooh from behind. "Pooh?" he whispered.
"Yes, Piglet?"
"Nothing," said Piglet, taking Pooh's hand. "I just wanted to be sure of you."»
"How lucky I am to have something that makes saying goodbye so hard."
A.A. Milne (Winnie-the-Pooh
"How do you spell 'love'?" - Piglet
"You don't spell it...you feel it." - Pooh"
A.A. Milne
E o que se segue não é tanto um momento "Awww", mas mais um momento "Ahhh!":
-  O final do livro "Como Água para Chocolate", da Laura Esquível, foi mesmo de me deixar de boca aberta.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Top Ten Tuesday - Settings In Books

O tema desta semana, no Top Ten Tuesday, é Settings in Books (Cenários nos Livros), onde é suposto falarmos dos cenários que mais gostamos de ler. Eu vou também explicar porque adoraria visitar tais cenários (acho que assim é mais divertido), mas fica já a noção que, se tenho curiosidade me visitar um determinado cenário, é certamente porque o/a autor/a o descreveu de tal forma que me senti convidada a entrar nesses mundos/cenários.

Sem qualquer ordem de preferência:
- Irlanda e Inglaterra, ("A Filha da Floresta", de Juliet Marillier) - Se já tinha curiosidade em conhecer estes dois países, agora sei que tenho mesmo de os visitar um dia, especialmente a Irlanda que me fascina imenso. As descrições da autora só embelezam ainda mais os locais, deixando uma visão clara e mágica sobre as terras nele faladas;
- Escola de Hogwarts ("Harry Potter", de J.K. Rowling) - porque quem não gostaria de visitar uma escola onde a magia voasse em todas as direcções?;
- Orbias ("Orbias - As Guerreiras da Deusa", de Fábio Ventura) - Campos de triganjas? Orbias de poder? Cidades tão distintas como se ilhas isoladas se tratassem? Onde compro os bilhetes?;
- O território dos Changelings ("Slave to Sensation", de Nalini Singh) - porque estes seres vivem em harmonia com a natureza e ver as suas árvores construídas em árvores centenárias, deve ser um espectáculo que só visto;
- Os Céus de Júpiter ("Golfinho de Júpiter", de Mary Rosenblum) - As descrições da viagem em Júpiter, fazem recordar sonhos de cor e textura;
- Austrália ("O Cão Vermelho", de Louis de Bernières) - Fiquei apaixonada pelos extensos terrenos cobertos de areia vermelha;
- Marte ("A verdadeira Invasão dos Marcianos", de João Barreiros) - Marte como o conhecemos pode não passar de muito mais que rochas e pó, mas João Barreiros apresenta-nos um Marte cheio de história, onde cada passagem conduz ao desconhecido e nada do que pensamos ser verdade, o é realmente;
- Mongólia ("Warrior", de Zöe Archer) - As descrições deste pais inóspito, ainda cultivado nas suas tradições, deixaram-me curiosa quanto a essas terras e aos seus habitantes;
- Os Reinos ("Goose Chase", de Patrice Kindl) - Quando se encontra algo novo e inesperado a cada virar da esquina, quem não quereria entrar neste mundo mágico, cheio de perigo e aventuras?;
- Japão, que figura em quase todos os mangas que leio. Pelas suas tradições, especialmente.

E um bónus: "A Rua Sésamo". Pois quando era criança desejava um dia visitá-la. :)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Top Ten Tuesday - Books That Should Be In A Beach Bag

O tema desta semana é "Books That Should Be In A Beach Bag" (Livros que deveriam seguir sempre num saco de praia), o que é um daqueles temas que a mim pouco me diz, porque sinceramente leio de tudo na praia (ou na montanha, que gosto bastante mais).
Mas aqui ficam as leituras que me parecer refrescantes o suficiente para ler ao som das ondas (sem qualquer ordem especial):

- "Nerd in Shining Armor", de Vicki Lewis Thompson - O que melhor que ler sobre um casal preso numa ilha deserta?
- "A Raposa Azul", de Sjón - Se são dos que acham que na praia está sempre demasiado calor, então levem este livrinho gelado convosco e vão sentir-se imediatamente mais frescos. Basta ler sobre toda aquela neve.
-"A Loja dos Suicídios", de Jean Teulé - Pois apesar do nome, até é um livrinho bem disposto e termina bem.
- "O Cão Vermelho", de Louis de Bernières - Austrália? A história de um cão e as vidas que ele afectou. Uma leitura perfeita para a praia.
- "One for the Money", Janet Evanovich - Se quiserem divertir-se enquanto apanham sol (não apanhem escaldões), então levem este livrinho bem-humorado e certeiro.
- "Na Sombra da Noite", de J.R. Ward - Sem saber bem porquê, acho que é uma boa leitura para os dias de praia.
- "Terra Sombria", de Meg Cabot - 'Saucy' e puro divertimento.
- "On Writing", de Stephen King - para quem gosta de escrever, e para quem quer saber  um pouco mais sobre Stephen King (enquanto escritor). Este é um livro mais leve e com uma dose alta de interesse, já que o autor emprega um tom acolhedor.
- "A Estrada", de Cormac McCarthy - Para quem gosta de melancolia e tragédia. Não é um livro feliz, mas é excelente.
- "O Leitor", de Bernhard Schlink - Não se deixem enganar pela brancura da capa, este é outro livro que não tem propriamente um desfecho feliz, mas vale bem a pena (e também não é propriamente triste).

E se estiverem com vontade de ler uns mangas, sugiro os seguintes:
- "Kimi ni Todoke", Karuho Shiina;
- "Antique Bakery", Fumi Yoshinaga;
- "One Piece", Eiichiro Oda;
- "Salad Days", Shinobu Inokuma.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Top Ten Tuesday - Books You Lied About

O tema desta semana "Books You Lied About" (Livros sobre os quais mentiste), tanto porque dissemos que os lemos quando não lemos, como o oposto, ou porque mentimos sobre gostarmos ou não de uma determinada obra.
Vou ser sincera aqui. Não costumo nunca mentir sobre a minha opinião de um livro. Sou bastante frontal, e acho que isso se faz notar aqui no blog (ou eu tento que se note). De qualquer forma, como adolescente que já fui, cheguei a dizer que li um livro quando na verdade não o li, mas tive razões para isso.
E aqui fica o culpado:

"Os Maias", de Eça de Queirós
As razões que me levaram a mentir sobre este livro foram duas: 1) Porque me "spoilaram" sobre o fim, e assim que me contam o fim de uma história, em fico sem vontade nenhuma de ler; 2) Eu até já tinha começado a ler o livro, mas achei-o extremamente enfadonho na altura (e quem me conhece sabe que já tentei relê-lo e senti exactamente a mesma coisa). Ainda assim, fosse só a 2ª razão, eu teria lido o livro até ao fim, como fiz com outros que não gostei mas li. Agora, à custa da 1ª razão, perdi todas as forças para ler a obra e deixei-a de lado durante muito tempo, até tentar de novo e tornar a deixá-la inacabada.

Além disto, de vez em quando tenho um pouco de ... vergonha em admitir que em outros tempos li muitos romances de banca. Não porque os ache um género menor, mas porque as pessoas normalmente começam logo a gozar. No entanto nunca neguei que os li e que, de quando em vez, ainda leio.

E é só! Porque sinceramente não me lembro de mais nenhum sobre o qual tenha mentido (o que não quer dizer que até não tenha acontecido. Simplesmente não me recordo de mais nenhuma ocasião).

E à custa disto de dizer que  se leu ou não um livro, no outro dia aconteceu-me uma cena curiosa. Fui pedir o autógrafo a um escritor, cumprimentei-o e ele assinou-me o livro. Depois fui ter com umas conhecidas e elas perguntaram-me o que é que eu tinha achado do livro. Disso logo "Ainda não o li.", ao que elas ficaram todas muito surpreendidas. Estavam convencidas que eu tinha mentido ao autor, dizendo-lhe que tinha lido e gostado da obra, mas a verdade é que não tinha, nem dito que sim nem que não. Simplesmente nem havia mencionado isso quando lhe pedi o autógrafo. Pois acontece que, naquele momento, o autor estava atrás de nós e mais tarde veio falar comigo.
Pelos vistos, por alguma razão desconhecida (juro que nunca disse que tinha lido o livro), o autor também ficara com a ideia que eu o tinha lido, mas sorriu e disse-me para lhe mandar um email quando terminasse, a dizer-lhe o que tinha achado.
Foi uma situação um pouco caricata, porque ficou-me a parecer que as pessoas assumiam que só se pode pedir um autógrafo depois de já ler o livro. Eu não concordo! Então se for a um lançamento, ainda não li o livro, mas vou aproveitar para pedir o autógrafo porque gosto de ter os livrinhos personalizados, e o mesmo se passa mesmo fora das sessões de lançamento. Será que sou a única que não acha estranho pedir autógrafos de livros que ainda não tivemos oportunidade de ler?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Top Ten Tuesday - Minor Characters

O tema desta semana é "Minor Characters" (Personagens Secundárias), que eu penso ser um assunto bastante interessante. Afinal, sem personagens secundárias interessantes, um livro nunca poderá ser verdadeiramente bom.
A minha lista inclui os que me lembrei assim de repente, mas tenho a certeza que me faltam aqui alguns bastante óbvios, e que adorei, mas que agora de cabeça não me recordo.

Seguem, sem nenhuma ordem especial:
- Ron Weasley e a família Weasley, saga Harry Potter de J.K. Rowling - E não é batota! Vá lá ... toda a gente que leu os livros sabe que eles bem merecem estar no cimo da lista.

- Sirius Black, saga Harry Potter de J.K. Rowling - Esta foi a personagem que me impulsionou a ler todos os livros da saga, pois o primeiro livro que li foi o terceiro, que é onde Sirius aparece. Fiquei imediatamente rendida, especialmente porque ele se transforma em cão. :)

- Jenks, Dead Witch Walking de Kim Harrison - Já está mais que dito que não gostei particularmente do livro, mas a razão porque o li até ao fim, foi exactamente por causa do Jenks, que é absolutamente fenomenal e me fazia rir de cada vez que aparecia.

- Magnus Bane, saga Caçadores das Sombras de Cassandra Clare - Só de pensar que andei um livro inteiro convencida que ele era um velho cheio de rugas (tudo culpa da autora que só o descreveu fisicamente no segundo livro), até fico avariada das ideias. De qualquer forma adorei o Magnus desde o primeiro momento em que apareceu na história. Excêntrico, é certamente a palavra certa para o definir.

- Grandma Mazur, One for the Money de Janet Evanovich - Achei imensa graça a esta idosa senhora, com as suas conversas altamente impróprias e pensamentos juvenis. Era uma risota sempre que ela surgia nas páginas.

- Rosaleen, A Vida Secreta das Abelhas de Sue Monk Kidd -Na altura referi que esta mulher era fenomenal e que me tinha marcado pela sua personalidade. Isso mantém-se até hoje e ainda me lembro de várias cenas que ela protagonizou, cada uma mais caricata que a outra.

- O Príncipe, Goose Chase de Patrice Kindl -Esta foi a minha personagem preferida de todo o livro, especialmente porque acabava sempre por me surpreender, mas também porque no início era um completo idiota. Não é propriamente o Príncipe encantado dos contos de fada, mas serve ... :)

- Olga, Os Guardiães da Noite de Sergey Lukianenko -Não só esta personagem me fez rir (provavelmente de forma inconsciente pois ela era sempre muito séria), como adorei a sua personalidade e o relacionamento que ela tinha com o chefe (cujo nome me escapa neste momento)

- Theo e a Molly, O Anjo mais Estúpido de Chistopher Moore - Um casal muito estranho, no meio de acontecimento completamente bizarros.  Molly fazia soltar gargalhadas com as suas ideias paranóicas, e o Theo não lhe ficava nada atrás.

E com dito chego à conclusão que gosto das minhas personagens secundárias com uma pitada de humor, ou então quando são uns patetas de todo o tamanho. Quem diria?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Top Ten Tuesday - Jerks in Literature

O tema desta semana, no Top Ten Tuesday, é "Jerks in Literature", que e como quem diz: "Os parvalhões na Literatura (ou os literalmente parvalhões :D )" (personagens, não autores).

Apesar do tema ser extremamente interessante, parece-me que vou ter alguma dificuldade em nomear dez, mas vamos lá começar a lista e ver no que dá (sem ordem de 'jerkiness').

- Draco Malfoy, na saga Harry Potter (J.K. Rowling) - Embora ele se redimisse um pouco no último volume, isso não fez esquecer seis livros de parvoíce causada pela insegurança e pelo 'síndrome' filhinho-do-papá.
- Jace, na saga Caçadores de Sombras (Cassandra Clare) - Este rapaz irritou-me imenso, embora por vezes tivesse umas acções bem heróicas, na maioria do tepo ele era um parvalhão de todo o tamanho. (na minha opinião do primeiro livro eu até disse que se o encontrasse na rua lhe dava um estaladão - para verem como ele me irritou.
- Nils Bjurman, em Os Homens que Odeiam as Mulheres (Stieg Larsson) - Qualquer  pessoa que tenha lido o livro sabe perfeitamente que este tipo mereceu tudo o que lhe aconteceu, e merecia ainda muito mais.
- President Snow, saga Jogos da Fome (Suzanne Collins) - Este personagem enoja-me muito, por razões óbvias. Além de ter bafo a sangue, não tem escrúpulos.
- Edward Cullen, na saga Luz e Escuridão (Stephenie Meyer) - Só quem nunca lidou com um stalker (ou viu as acções de um) é que poderia alguma vez achar românticas as cenas do Edward. Controlar todos os passos da namorada? Proibi-la de ver os amigos? Espiá-la à noite (eu sei que é uma coisa de vampiros, mas ainda assim ...)? E coisas bem piores, que este senhor irritou-me imenso. Amor? Isto é doença!
- T-Ray, em A Vida Secreta das Abelhas (Sue Monk Kidd) - Este homem castigava a filha por tudo e por nada. Consigo perceber a revolta dele, mas despejar a sua frustração na filha, é atitude de covardes.
- Estéban, no livro A Casa dos Espíritos (Isabel Allende) - Apesar de ser muito amoroso com a esposa, com todas as outras mulheres ele era uma besta. tanto que saia pelos campos e violava todas as mulheres que lhe aparecessem pela frente. A autora tentou mostrá-lo como uma personagem piedosa, mas não conseguiu. Machista e nojento!
- O Juíz, no livro Meridiano de Sangue (Cormac McCarthy)- Acho que foram poucas as personagens que me arrepiaram e enojaram tanto como este Juíz (não se conhece o seu nome). Muito inteligente e com o dom da palavra, as acções dele eram absolutamente revoltantes e davam-me voltas ao estômago.
- Humbert Humbert, em Lolita (Vladimir Nabokov) - Parece-me que não há necessidade de explicar porque acho este personagem abominável.
- Sr. Bentley, no livro Sr. Bentley O Enraba-Passarinhos (Ágata Ramos Simões) - Este personagem é um parvalhão, mas no bom sentido. Ou não fosse o seu livro uma sátira.

Parece que sempre consegui nomear 10, sem recorrer uma única vez a mangas/BD. Acho que é a primeira vez. :)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Top Ten Tuesday - Books that came recommended

Esta semana o tema do Top Ten Tuesday é Books that came recomended (Livros que nos foram recomendados), e aqui fica a minha lista:

1. "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", J.K. Rowling - Eu tinha visto os primeiros dois filmes, e embora tivesse gostado, não tinha ficado fascinada, até que alguém (já não me lembro quem) me disse para tentar ler os livros. Eu não queria começar pelo primeiro, porque já tinha visto o filme, por isso comprei o terceiro e daí a ler todos os livros da saga já publicados, foi um saltinho.

2. "Onze Minutos", Paulo Coelho - Já tinha lido o "Alquimista" do mesmo autor, e não tinha gostado, por isso fiquei reticente em pegar noutros livros dele, até que uma amiga me desafiou a ler este. Não sei porque é que ela pensou que iria gostar (não faz nada o estilo de livro que eu costumo ler), mas a verdade é que adorei.

3. "Sunshine", Robin McKinley - Não foi só uma pessoa que me recomendou este livro, mas antes várias, por isso não consegui evitar as altas expectativas. Mas ao contrário do que normalmente me acontece quando espero algo mais de um livro, este foi realmente tudo o que eu esperava, e muito mais.

4. "A Estrada", Cormac McCarthy - Recomendado e emprestado por uma colega de trabalho, este livro deslumbrou-me.

5. "O Jogos da Fome", de Suzanne Collins - As recomendações para este livro foram todas virtuais, mas a euforia dos fãs era tanta, que decidi dar-lhe o benefício da dúvida, e ainda bem, pois adorei (só foi pena a trilogia, como um todo, ficar aquém deste primeiro livro).

6. "A Vida Secreta das Abelhas", Sue Monk Kidd - Mais um livro que me foi recomendado e emprestado pela mesma colega de trabalho. Este livro surpreendeu-me na positiva, e terminada a leitura, fiquei com a sensação que tinha aprendido várias coisas. Muito bom.

7. "O Cão Vermelho", Louis de Bernières - Também este veio das mãos da colega de trabalho (obrigada), e que belo livro. Adorei-o, da primeira à última página. Leve, mas profundo, e um mimo para quem gosta de cães.

8. "O Guardiães da Noite", Sergey Lukyanenko - Oferecido e recomendado por uma amiga, este livro deixou-me de boca aberta. Não esperava gostar tanto dele, e muito menos ser tão surpreendida. Fascinante!

9. "Antique Bakery", de Fumi Yoshinaga - Normalmente não leio mangas no estilo slice-of-life (realista, com um compasso mais calmo), porque raramente me impressionam, mas havia tanta gente a dizer-me que este era bom, que não resisti a lê-lo. E que pequena delícia me calhou. "Antique Bakery" é um daqueles mangas com um aspecto calmo e composto, mas que consegue ser bastante profundo. Adorei!


10. "A Cidade dos Ossos", Cassandra Clare - Já tinha ouvido falar bastante bem deste livro, mas só quando uma amiga me emprestou, é que tive oportunidade de ler por mim própria. Não fiquei encantada, mas foi um livro interessante, que infelizmente perdeu força nas sequelas, mas que sozinho conseguiu ser bom.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Top Ten Tuesday - Mean Girls in Books

Esta semana o tema do Top Ten Tuesday é Mean Girls in Books ou mesmo "the top ten female characters I'd like to bitch slap" (pessoalmente gosto mais deste último título :).
Mas agora que penso nisso, não me lembro de muitas, se calhar porque nunca lhes prestei grande atenção, ou mesmo porque não leio livros com muitas meninas mázinhas (apetecer-me-ia esbofeteá-las).
Vou tentar chegar a um top, e não se espantem se virem aqui umas personagens de manga e BD (afinal também são livros):


 1. Yuno Gasai, "Mirai Nikki (The Future Diary)" de Sakae Esuno [manga] - Em toda a minha vida nunca vi uma rapariga mais maquiavélica do que  Yuno. Ela é o epitomo do mal por amor. É mesmo louca, e absolutamente fenomenal. (leiam este manga que é fabuloso!)

2. Dolores Umbridge, "Harry Potter" de J.K. Rowling - Tecnicamente ela não é uma 'menina', mas que interessa isso? Só de me lembrar da cena de escrever (com a caneta 'especial') e de todas as maldades que esta mulher fez ...

3. President Coin, "Mockingjay" de Suzanne Collins - Quem leu o final desta saga sabe porque odeio esta mulher. É caso para dizer, 'saiu pior a emenda que o soneto'.

4. Belinda, "Grimm Fairy Tales" de Joe Tyler e Ralph Tadesco [BD] - Esta é mesmo 'má como as cobras'. Tudo o que a Sela tenta fazer de bem, ela luta para fazer mal. É uma autêntica vilã que vai contra tudo o que a 'heroína' tenta alcançar.

5. Mitsuko Souma, "Battle Royale" de Koushun Takami and Masayuki Taguchi [manga] - Quem viu o filme sabe um pouco da sua personalidade, mas quem leu o manga é que viu realmente o que esta rapariga era capaz de fazer. A verdadeira mulher bombástica (ou no caso, rapariga). Brutal!

6. Rei Hazama, "Doubt" de Yoshiki Tonogai [manga] - Esta é uma daquelas que nós nem sabemos que é má até quase o final, onde tudo faz *click*. É outra doida.

7. Hannah Bake, "Por Treze Razões" de Jay Asher - Sinto pena da Hannah, a sério que sinto, até porque o que lhe aconteceu foi verdadeiramente horrível, mas o que ela fez ao gravar as cassetes, foi de uma maldade que não tem perdão, especialmente quando ela culpou pessoas que, convenhamos, não lhe fizeram assim tão mal.

8. A princesa, "A princesa e o Sapo" dos Irmãos Grimm - Quando li a versão original dos contos de Grimm, fiquei um pouco chocada com esta princesa. Ela é manipuladora, dissimilada, mimalha e absolutamente insuportável.

9. Riddel, "Orbias" de Fábio Ventura - Uma vilã com estilo e com propósito. Fria como o gelo que a cobre. Ela poderia ter sido ainda mais maquiavélica, mas gostava de levar as coisas devagar, para durarem mais tempo.

10. Steffi, "The Alibi" de Sandra Brown - Esta não posso dizer (spoilers), só mesmo lendo o livro é que se percebe a mente desta mulher.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Top Ten Tuesday - Rewind

Pois é, pois é ... já não me chega estar sempre atrasada para escrever o Booking through Thursday, e agora lembro-me de me meter no Top Ten Tuesday. *le sigh*
Perdoem-me estas coisas.

Enfim, o Top Ten Tuesday é um desafio semanal onde tempos de fazer listas baseadas num tema diferente, dado pelo site The Broke and the Bookish. Esta semana é o Top Ten Tuesday rewind, que consite ir ver a lista de temas anteriores e seleccionar um que não tenhamos feito (como não fiz nenhum, a lista foi grande). Assim sendo, e como quis fazer como , lá me aventuro nestas coisas.

Para ser diferente da Carla, escolhi o nº10: Books I can't believe I never read, e aqui fica a listinha:
1. Drácula, de Bram Stocker - Admite-se eu ter escrito um livro sobre vampiros e não ter lido isto? (é claro que se admite, mas deixem-me bater com a cabeça na parede mais próxima durante uns segundos);
2. Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, de George Orwell - O livro bem que me 'olha' da prateleira, mas ainda não tive coragem de lhe pegar;
3. Um qualquer livro de José Saramago - Porque não se admite que não tenha lido o prémio nobel português. Quanto mais não seja para finalmente descobrir como o senhor escreve;
4. A colecção dos Cinco, de Enid Blyton - Pois acho que sou a única pessoa que conheço que nunca leu mais que um livro;
5. A Filha da Floresta, de Juliet Marillier - A autora é um doce de pessoa, e toda a gente me diz para ler o livro, mas eu fico intimidade pelas minhas próprias expectativas. Será que é este ano?;
6. Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões - Porque apenas li excertos na escola, e tenho em casa os volumes completos mas nunca lhes peguei por mais que alguns minutos;
7. As Aventuras de Robinson Crusoe, de Daniel Defoe - Lembro-me dos desenhos animados, mas nunca cheguei a ler o livro, por alguma razão desconhecida;
8. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank - Pois já estive com o livro na mesinha de cabeceira e não arranjei tempo para o ler. Eu às vezes nem acredito nas coisas que faço (ou não faço, como é o caso);
9. Sandman, de Neil Gaiman - Que todos dizem ser das melhore novelas gráficas de sempre, e como fã do género, é uma lacuna que sinto sempre que oiço o nome;
10. A Origem das Espécies de Charles Darwin - Com a curiosidade que tenho sobre o tema, parece-me impossível ainda não ter tido o 'apelo' pelo livro.

E para a semana há mais.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails