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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sally

"Sally", de Jorge Candeias (Edições Colibri / Câmara Municipal de Portimão)


Sinopse:
Sally é uma história de amor...é uma história de amor que é tudo menos convencional, nascida sem a interferência de hormonas ou feromonas num lugar estranho e mutável. É uma história de amor que, pelo menos aparentemente, é unilateral, e o objecto desse amor dá título ao conto. Sally é a mulher perfeita. Pelo menos é essa a resposta que obteriam do Alberto Liemann se lhe perguntassem alguma coisa.
Aviso: além disto tudo, é também uma história de ficção científica.


Nota: Este conto foi vencedor de uma Menção Honrosa no Prémio Manuel Teixeira Gomes - 2001.

Opinião:
"Sally" é um conto bem escrito e com uma história interessante e bem desenvolvida. No entanto faltou-lhe algo que realmente fizesse com que o seu protagonista fosse mais que um homem sem grande vontade própria. A atracção que ele sentiu pela Sally desde o início, para mim, não fez grande sentido.
Uma nota especial para o final, que me agradou bastante, e também para  prosa do autor que esteve sempre no seu melhor.

Capa, Design e Edição:
Não é comum ver contos publicados sozinhos (já são raras as antologias, quanto mais os livros que têm apenas um conto), mas esta publicação funciona bem e está bastante competente.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

::Conto:: Flor do Trovão

"Flor do trovão" de Jorge Candeias, na antologia "Imaginários 2" (Editora Draco - Brasil)

Sinopse:
A profecia ditava que um dia nasceria uma fêmea tuu quando um só sol pairasse sobre o horizonte e o trovão se enrolasse nos picos das montanhas.


Opinião:
Este pequeno conto lembra as fábulas, com as suas criaturas animadas, as profecias, os mãos da fita e os obstáculos que a heroína, neste caso, tem de ultrapassar pelo bem do seu povo.
A história está bem conseguida e o final é diferente, se bem que não totalmente imprevisível, mas ao menos deixa-nos com a sensação de não estar a seguir parâmetros pré-definidos.
O ponto fraco do conto foi mesmo a falta de descrição dos seres nele mostrados, e que prometiam ser tão mais interessantes quanto fossem expostos. Fisicamente as criaturas praticamente não são descritas, e eu que nem sou de gostar de descrições pormenorizadas, senti a falta de algo que me dissesse o que eram os tuu, os kráá e demais criaturas mencionadas. Claro que a minha imaginação funcionou neste caso, mas não posso afirmar se será de todo fiel à ideia que o autor tem das espécies.

Um conto curto que termina mais que satisfatoriamente, mas que poderia ter sido ainda mais desenvolvido, a nível de personagens, mas que aparte disso está muito bom.

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