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domingo, 8 de setembro de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Agosto 2013

Em Agosto terminei de ler um manga que me é muito querido e que me apertou o coração várias vezes. Também li vários webcomics novos que me surpreenderam. E vocês? O que leram?

Naruto vol. 65 e 66
Correndo o risco de soar como uma fangirl: Team 7 volta a atacar! Yeah!
Se alguém daqui ler Naruto há tanto tempo como eu, certamente que sentirá o mesmo. Apesar de tudo o que se passou entretanto, e do quanto Naruto, Sasuke e Sakura se distanciaram, foi um mimo vê-los juntos novamente. Só estou à espera que o Naruto dê um murro no Sasuke, e então aí ficarei satisfeita.
Outra cena marcante foi quando mostraram todas as equipas de novo. Lembrei-me logo do Exame Chunnin e só tive pena por se terem esquecido da equipa do Lee (embora saiba porque o fizeram, e não falo porque são Spoilers)
Outra cena que gostei bastante foi do confronto Kakashi vs Obito, porque, bem, eu esperava isto desde que suspeitei que o Obito era ... bem ... o Obito. E isto já foi há muito tempo! Agora aquela transformação final do Obito parece algo saído do Bleach. Juro! Não sei se gosto.

Gakuen Alice (fim)
Gakuen Alice é um manga que sigo há alguns anos. Conheci-o através do anime, o que é pouco comum, e desde então que fiquei rendida a esta história. Apesar de as suas personagens serem quase todas crianças com pouco mais de dez anos, quem ler Gakuen Alice rapidamente perceberá que o enredo é muito maduro, por vezes até demais. Não é uma história feliz, mas é capaz de trazer um sorriso ao leitor mais sisudo. É alegre na mesma medida em que nos faz chorar desalmadamente.
Não vou dizer que Gakuen Alice é perfeito, porque não é, mas está lá perto.
O mais engraçado é que aquilo que faz de Gakuen Alice um manga excelente, é também o seu ponto fraco. Neste manga temos muitas personagens, e todas são muito bem caracterizadas e conseguem brilhar por mérito próprio, no entanto a arte da autora é bastante linear e temos muitos rostos quase iguais, o que por vezes torna difícil perceber quem é quem logo que aparecem na página. Felizmente as suas distintas personalidades acabam por colmatar esta lacuna.
Acho até que posso dizer, sem qualquer problema, que não existe uma personagem neste manga que eu deteste, ou que ache que não faz lá falta. E isso é algo impressionante, a meu ver. Mas claro que tenho as minhas favoritas, que não são mais que a Mikan e o Natsume. O que mais gosto na Mikan, é a forma como ela consegue tocar no coração de todos com quem se cruza, não de uma forma falsa, mas de uma forma que me faz acreditar que, se existem pessoas como ela, com certeza terão à sua volta gente que mudou radicalmente por ter convivido com elas. O que gosto no Natsume é a forma como ele parecia um idiota que mas tarde se revelou uma das personagens que mais amadureceu.
O final deste manga deixou-me dividida. Por um lado queria mais, mas por outro acho que a autora o terminou de forma merecedora e aqueles últimos volumes fizeram-me chorar tanto.
Enfim, se ainda não leram, dêem uma oportunidade a Gakuen Alice.


Asas nos Pés 1 e 2, de Ricardo Andrade e Marta Patalão (leiam gratuitamente AQUI)
Este pequeno manga, disponibilizado gratuitamente pela NCreatures, conta-nos a história de um jovem futebolista que só pensa em ser o melhor, e que chega a achar-se o melhor, mas que rapidamente aprende que não é só dele que depende o resultado.
É uma história curta, desenhada ao estilo manga, que me recordou um pouco do Capitão Tsubasa (Oliver e Benji), que costumava passar na RTP1 quando eu era criança.
As personagens podiam estar mais desenvolvidas, mas é uma BD que se lê bem e cujo final está bem conseguido.


Gaia, de Powree e Oliver Knörzer (leiam grátis AQUI)
O único problema de Gaia, é que custa esperar pela próxima página. Fora isso, a BD continua esplendorosa e a história fica melhor a cada nova página.

 
Land of Lions 1 a 3, de Cassandra Jean (leiam grátis AQUI)
Land of Lions, confesso, não me cativou no primeiro, nem no segundo capítulo, mas no terceiro já fiquei mais interessada. Acontece que a história, especialmente no primeiro capítulo, aconteceu demasiado depressa e o compasso não foi bem conseguido. Já no terceiro, como as coisas parecem finalmente fazer um pouco de sentido, gostei mais.
Por outro lado a arte desta BD é excelente.


NeverenD 1, de VanRah (leiam grátis AQUI)
Esta BD espanta logo de início, pelas suas ilustrações. Eu sei que a BD não se 'mede à cor' mas eu fiquei presa às ilustrações coloridas. A BD interior, a preto-e-branco já não é tão marcante, mas mantém-se coerente e é bonita. Já no que diz respeito à história, achei que a primeira parte foi mal aproveitada e não deram espaço para alicerçar bem o que se havia passado. Saltaram logo para a parte que achavam interessante, sem introduzir bem o leitor na trama. No entanto, depois dessas primeiras páginas é fácil criarmos um elo com as personagens e o final do primeiro capítulo está muito bem conseguido.


Prague Race 1 e 2, de LEPPU (leiam grátis AQUI)
Ainda tenho de ler mais desta BD para saber realmente o que pensa mas, para já, estou a adorar. As personagens são muito divertidas, a arte é linda e o enredo está a ficar interessante. Além do mais temos uma loja de antiguidades que parece assombrada. Querem melhor?

Rumplestiltskin 1, de Holy (leiam grátis AQUI)
Está aqui uma BD que não me conseguiu convencer no primeiro capítulo e, ainda assim, tenho vontade de ler um pouco mais. Acontece que não simpatizei, de todo, com a personagem principal, no entanto gostei do irmão dela, do mundo medieval que nos é apresentado e também do mistério com o Rumplestiltskin. E são razões suficientes para querer ler pelo menos mais um capítulo.Contudo, este primeiro capítulo ficou aquém do que esperava, apesar de arte ser linda (a arte sozinha nada faz).

Simon Sues 1, de Myung Hee Kim (leiam grátis AQUI)
Aqui está uma BD de mistério e fantasia que me manteve agarrada às suas páginas. Bom enredo, personagens interessantes e muitos mistérios ainda por descobrir. A arte também é bastante apelativa, mas foi o enredo que me cativou.
Se gostam de mistérios sobrenaturais, experimentem Simon Sues. Embora eu só tenha lido um capítulo, esta BD promete.


Todd Allison & the Petunia Violet 1, de Nozmo (leiam grátis AQUI)
Ainda não sei muito bem o que pensar desta BD, mas já me ri bastante com ela, por isso imagino que fique ainda melhor. Temos personagens bem peculiares e muito bem retratadas, uma história que parece, à primeira vista, bastante linear, mas há alguma promessa escondida de algo mais. Algum mistério.
 A arte é lindíssima e o desenho de personagens é perfeito., assim como a escolha das cores. Gostei muito do que li até agora.

Urban Reality 1 e 2, de JonLock (leiam grátis AQUI)
Esta BD tem uma história que parece +/- episódica, com mistério paranormal à mistura, e confesso que o primeiro caso até foi interessante e teve algumas cenas absolutamente brilhantes, no entanto não sou grande fã do estilo da arte (inacabado e até um descuidado). Não é arte que define se uma BD é boa mas, quando parece que o artista teve preguiça de fazer mais, é mau para o leitor. E acontece que achei que a trama, no primeiro capítulo, se dispersou demasiado com cenas que confundiram mais do que auxiliaram. Não sei se vou voltar a esta BD, mas talvez o faça porque gostei do segundo capítulo.

Vampire Fetish 1, de LOOM (leiam grátis AQUI)
Estranha é o melhor adjectivo para esta BD. Não sei bem o que pensar das personagens ou do enredo. Há momentos interessantes mas o protagonista não me cativou e a história também não. É possível que não volte a ler Vampire Fetish, embora lhe tenha achado alguma piada. Simplesmente não é o tipo de história que me mantenha presa às páginas.

Saigami 1, de A. Otilia Vieral (leiam grátis AQUI, em português) 
Apesar de o primeiro capítulo ainda nem estar completamente publicado, e de Saigami ter começado um pouco estranho e sem grande nexo, confesso que as mais recentes páginas me têm mantido presa ao enredo. Tem aquele ar de manga de aventura fantástica que eu gosto bastante. A arte não é nada de surpreendente, embora em momentos me tire o fôlego (nas páginas duplas, maioritariamente) mas é mesmo a história que eu gosto. Sei lá! Faz-me voltar atrás no tempo e isso é bom, de vez em quando.
Para o que não lêem em inglês, fica a informação que esta BD está disponível na nossa língua.

ERA: Ibuki 1 a 3, de Wave (leiam grátis AQUI)
Tenho de começar por dizer que, graficamente, este manga parece um autêntico anime. E mais, o artista faz uso da web para criar surpresa com a maneira como os painéis são apresentado. Vale a pensa só por isso. Mas não vou denegrir ERA: Ibuki a um mero exercício gráfico, pois a história também tem alguns pontos a favor. É-nos apresentado um mundo distópico, em constante guerra, no entanto pouco sabemos de como chegamos a este ponto, quem são os inimigos, ou porque  os dois lados estão em guerra. São nos dadas pequenas pistas que se mostram insuficientes, a meu ver, mas pode ser que isso ainda venha a ser melhorado. Afinal a BD ainda está a decorrer.
Gosto da protagonista e as restantes personagens até estão bem expostas, mas não são muito interessantes, a meu ver.
Voltando à estética, esta BD deixa-me um pouco baralhada. Tem painéis lindíssimos, a nível de cor e desenho, mas depois aperecem cenas em que o desenho e pobre e inestético. A pintura salva o desenho, mas não disfarça tudo. Enfim, apesar de visualmente estonteante, em certas ocasiões (maioritariamnete fora das cenas de acção), deixa im pouco a desejar.
Vale a pena ler? Eu diria que sim, embora ainda esteja à espera de mais explicações.

sábado, 22 de junho de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Maio

Este meu apanhado da leituras de BD de Maio já vem atrasado. Desculpem mas arranjei um novo trabalho e ainda não consegui organizar bem o meu tempo.

- Eventos intrigantes da Era da Ferrugem - webcomic- capítulo 5, de Samuel Fonseca
A cada novo capítulo são-nos dadas mais peças do puzzle. Adoro a arte, o estilo narrativo e a forma como esta BD é serializada. Se ainda não leram, aconselho!

- Gakuen Alice 143 a 145, de Tachibana Higuchi
O reecontro da Mikan com o Natsume foi tão fofo! E depois eles a confessarem o seu amor. Oooooh! Eu normalmente não gosto muito destas coisas lamechas, mas no Gakuen Alice, elas são bem-vindas, já que muita parte da (excelente) história é drama. E, claro, já sei que a seguir vem choraminguice. Não pode haver um momento de felicidade sem depois vir algo destruir tudo.
E depois o Natsume e o Ruka tão amigos. Ooooh!
Mas, mas, mas ... o manga está quase a acabar. Pelos vistos termina no capítulo 180. Já falta pouco. NÃaaaao!

- Blankets, de Craig Thompson
Craig Thompson já provou ser um artista que sabe contar histórias com os desenhos, com uma arte muito expressiva e ao mesmo tempo simples mas complexa. As BDs são obras de arte, tanto a nível de desenho, como de enredo.
Só não lhe dou nota máxima porque o fim me deixou pouco satisfeita. E vocês perguntam: Mas ficaste insatisfeita com um fim que é real? Ah, pois fiquei! Não sei ... pareceu-me incompleto.
Este Blankets quase tão bom como o Habibi. Quase, quase! E acreditem que vale a pena ler, os dois. Se não o fizeram já, façam-no! É uma história tocante, realista e muito bem retratada.

Naruto 618 a 629, de Masashi Kishimoto
O Kishimoto gosta muito de fazer com que as personagens no presente cometam os mesmos erros do passado, mas uma coisa é certa, ele cria persoangens ricas, que tiveram uma infância onde foram normais e só mais tarde, por força das circunstâncias, se tornaram vilãs (ou não). Naruto, a banda desenhada, (manag), tem muitas falhas, é certo, mas eu adoro!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Abril

Mais um mês terminado, mais algumas BDs lidas. Excelentes leituras, de trabalhos que já conhecia, e algumas novas descobertas; outros que me decepcionaram, mas no geral foi um bom mês para os quadradinhos. E vocês? O que leram este mês?


- Hush Hush, de Becca Fitzpatrick e Jennyson Rosero
Sem nunca ter lido o romance que inspirou esta BD, comecei a ler esta Novela Gráfica sem saber virtualmente nada sobre a história ou as suas personagens, e acredito que isso foi uma coisa boa.
A história em si, fluiu bem durante toda a BD, embora as aulas de Educação Sexual se prolongassem mais do que deviam (a autora não arranjou melhor maneira para eles interagirem e se conhecerem, que não através das aulas de Educação Sexual? A sério?) e aquela cena inicial no passado tivesse ficado por esclarecer, e daí tenha parecido absolutamente desnecessária. Algo cujo único propósito pareceu ser mostrar o Patch em tronco nu (diria mesmo, quase todo nu). Enfim, acredito que essa cena tenha alguma relevância nos volumes futuros, mas como ficou sem seguimento neste primeiro volume, acabou por ser palha (eye-candy for the fangirls).
Tendo dito isto, eu compreendo que o primeiro volume seja apenas uma introdução, embora me pareça que poderia ter acontecido mais nas 120 páginas que esta BD ocupou.

Gostei da arte, apesar de por vezes o estilo não estar tão apurado em todas as vinhetas. E, como já mencionei a cena a nível de enredo, há também que referir que a cena inicial, a nível de arte, apesar de apelativa, não deixa de ser ... estranha. Senão, analisemos, o Patch aparece em tronco nu, com umas calças tão descidas que não escondem (ou não deveriam esconder) nada. Por isso, das duas uma, ou o Patch não tem partes masculinas (o que faria sentido, se ele é verdadeiramente um anjo), ou ele devia etsar imensamente desconfortável naquelas calças. Também notei que alguns desenhos da Nora são feitos com o mesmo propósito, de fazer a persoangem sexy, sem qualquer razão aparente.
No geral gostei de ler esta BD e pretendo ler o segundo volume. As personagens estavam bem expostas, as cenas bem encadeadas e a história (apesar de ter pouco de original), ao menos parece focar-se bem nos protagonistas e a Nora é, para já, uma rapariga que parece ter mais juízo que outras protagonistas de histórias semelhantes (*coff*Bella*coff*). Assim sendo, recomendo a leitura aos fãs da série e a quem tenha curiosidade.

Por último fica um agradecimento à Sea Lion Comics que me disponibilizou a BD para leitura.


- Gakuen Alice capítulos 138 a 142, de Tachibana Higuchi
Muito aconteceu nos últimos volumes de Gakuen Alice e este arco da história termina de uma forma que me aperta o coração, enquanto fã da série. Sabem aquelas histórias que parece que finalmente vão virar para o melhor e de repente tudo fica ainda pior que antes? Pois Gakuen Alice faz isto constantemente, mas fá-lo tão bem, que não consigo largar a série.
Depois de tão trágico final, as coisas acalmaram um pouco mas quem segue a história sabe que será sol de pouca dura e eu mal posso esperar para saber o que se segue. Se não conhecem este manga, experimentem!

- Gaia -webcomic- fim cap. 2 e início cap. 3, de Oliver Knörzer e Powree
Quanto mais leio esta BD, mais admiro a arte. As personagens têm traços simples mas distintivos e os fundos são belíssimos, além das cores que são lindas.
Mas mais que a arte, a história está muito bem aprofundada, apresentando personagens ricas e interessantes, assim como um enredo bem estruturado e que mantém o leitor ligado à história. Aconselho a lerem!

- The Young Protectors - webcomic - pág. 28 a  62 (+8), de Alex Woolfson e Adam DeKraker e Veronica Gandini
Apesar de não ser tão bom como o Artifice (do mesmo criador), The Young Protectors não é mau. A arte é muito boa e a história, embora se estranhe um pouco certas cenas, acaba por ser agradável. Atenção que esta BD, tal como o Artifice é shounen-ai, ou seja, retrata relações homossexuais (não explícitas). Tenho de admitir, no entanto, que não sinto que os dois protagonistas tenham química e isso é mau, e já por várias vezes ponderie deixar de ler esta BD. A única razão porque não o fiz é por querer mesmo descobrir se o Destroyer está mesmo interessado no nosso herói, ou se só está a brincar com ele.

- Morning Glories 1, de  Nick Spencer e Joe Eisma
Aqui está uma BD que me apanhou de surpresa! Adorei este primeiro volume. A arte não é extraordinária, mas é bastante boa, depois de nos habituarmos. A história central é excelente, cheia de reviravoltas, segredos, e excelentes personagens que foram muito bem desenvolvidas (umas mais que outras, mas quase todas tiveram os seus momentos).
Não posso dizer muito mais sem estragar a surpresa mas estou desejosa de ler o segundo volume e tentar descobrir mais pistas para desvendar o segredo da academia. Só espero que não decepcione!
E fica também um apontamento para as belíssimas capas do Rodin Esquejo.

- House of Night: Legacy (House of Night 1 a 5), de P.C. Cast e Kristin Cast e Joëlle Jones e Karl Kerschl
Tendo apenas lido as primeiras páginas de Marcada, o primeiro livro da série Casa da Noite (House of Night), não posso dizer que tinha muita curiosidade nesta adaptação a BD. No entanto, achei que podia dar uma segunda oportunidade a esta série, se fosse em BD e assim fiz.
Mal sabia eu que, na verdade, esta Novela Gráfica não adapta o primeiro livro, mas antes ilustra uma história original, passada algures antes ou a meio do segundo volume (já não me recordo ao certo qual dos dois é).
Assim sendo, fiquei meia perdida logo no início. Esta BD foi claramente feita para quem é fã da série, pois pouco explica do que são os vampyros (sim, é assim que lhes chamam, e não me perguntem porquê), como são escolhidos, ou como aquelas personagens ali foram parar.
Felizmente, como eu já tinha lido alguma coisa, não me encontrei totalmente à deriva.
Confesso que não achei grande mérito nesta BD. A história (central) é praticamente inconsequente, cheia de clichés e sem grandes acontecimentos dignos de nota. As personagens (os jovens) são aborrecidos, uni-dimensionais e não me deixaram qualquer vontade de ler a série. Portanto, como chamariz para a série, esta BD falhou redondamente. Contudo, houve algo que gostei, e que fez com esta BD não fosse uma completa perda de tempo: as histórias do passado dos Vampyros.
Apesar de eu ter achado um pouco ridículo o facto de as autoras parecerem tentar passar a mensagem que toda e qualquer mulher de relevância na história do mundo, ou na mitologia, ter sido uma vampyra (e porquê só mulheres, já agora?), gostei bastante de como adapatarm as histórias e criaram algumas cenas muito interessantes.
Já para não falar do belíssimo trabalho que os ilustradores fizeram nestas histórias, usando em cada uma das quatro, um estilo diferente, tanto no desenho como na pintura. Trabalhos belíssimos e que se mostraram fiéis às histórias/tempos originais.
E já que falo na arte ... bem ... sinto-me dividida, pois se em momentos  arte é de cortar o fôlego, noutros é absurdamente amadora. E não há explicação para isto, já que se trata do mesmo ilustrador. Uma última nota para as belíssimas capas.
Enfim, para fãs da série, é provável que seja uma leitura recomendável, mas para os restantes, não vale a pena.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Março


E não é que no início do mês me esqueci de colocar isto online? Março foi um mês um pouco pobre em leituras aos quadradinhos, e talvez por isso não me tenha lembrado antes.

- Eventos intrigantes da Era da Ferrugem (webcomic) capítulo 4, de Samuel Fonseca
Continuo a ler este webcomic que se mantém muito bom. Tem aquele ar de coisa banal, mas ao mesmo tempo há qualquer coisa de muito misterioso por trás. E o final do quarto capítulo foi brutal! O autor sabe como deixar o leitor preso e com vontade de voltar rapidamente a esta BD.

- Bilbo - O Hobbit, de J.R.R. Tolkien, Charles Dixon, Sean Deming, David Wenzel (Devir)
Não tendo lido o livro original, e como a Bd já estava na minha estante desde o momento em que foi publicada em Portugal (2003, se não estou em erro) achei que era boa hora de a ler.
A arte é muito bonita, os traços são lindos e a pintura a aguarela é fabulosa. Contudo o artista não se arriscava muito, especialmente em cenas de maior acção/tensão e por vezes 'encostava-se' muito ao texto, não mostrando certas coisas que o desenho poderia perfeitamente transmitir se o auxílio narrativo.
Como muitas outras adaptação a novelas gráficas, prendeu-se um pouco demais ao texto original, enchendo as páginas de narrativa, por vezes desnecessária, mas não foi tão mau como outras adaptações que li.
Quanto à história, confesso que não fiquei rendida. Não é que seja uma má história de aventura, mas cruzei-me com demasiadas coincidências e houve pouco que realmente me agarrasse. Algumas personagens ficam na memória e algumas cenas estavam muito boas, mas podia ter sido muito melhor, em termos de história.

- Freshmen volume 1, de Seth Green, Hugh Sterbakov, Leonard Kirk
Estou sempre disponível para ler BDs cuja premissa é gozar com estereótipos. "Freshmen" pega nos típicos super-heróis, e faz deles uma comédia de situação. A premissa por si só é excelente e existem várias cenas brilhantes na BD, mas fiquei com a sensação que não alcançou todo o seu potencial.
Por exemplo, os monólogos que narram os capítulos, são por vezes monótonos e ineficazes, embora façam sentido na história que é.
As personagens estão bem conseguidas, apesar de algumas terem sido quase completamente esquecidas depois do primeiro capítulo, e como alguns dos poderes adquiridos são «de partir o coco a rir', senti falta desses que quase se tornaram invisíveis nos restantes capítulos.
Em termos de história, começamos muito bem, mas no meio esta cai em alguns clichés, antes de voltar a erguer-se com um final muito bom.
A arte é bastante boa e funciona muito bem. A capa também é fabulosa!

- Gakuen Alice capítulos 135 a 138, de Tachibana Higuchi
Já há algum tempo que não regressava à Academia de Alices e tive de reler o último capítulo para me voltar a situar na história. Gakuen Alice é um dos meus mangas favoritos, pois apesar de tratar de crianças que ainda mal chegaram a adolescentes, tem personagens fabulosas e uma história complexa e cheia de surpresas. Conjuga humor com drama de uma forma que muito raramente vejo ser feita, e apesar de a arte não ser grande coisa, acreditem que com o tempo nos habituamos e só pensamos nas personagens e na história.
E voltei num momento de grande tensão, numa das grandes reviravoltas da trama e mal posso esperar para saber o que se segue.

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