Mostrar mensagens com a etiqueta Markus Zusak. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Markus Zusak. Mostrar todas as mensagens

sábado, 23 de abril de 2016

Dia Internacional do Livro e dos Direitos do Autor

Não podia deixar passar o Dia Internacional do Livro e dos Direitos do Autor em branco, certo?

Por isso gostaria de vos convidar a divulgar, aqui e nas redes sociais, quais os vossos autores favoritos de sempre e qual o(s) livro(s) que leram este ano que mais gostaram.

E porque além de autora sou também leitora, deixo uma pequena lista de alguns dos meus autores favoritos (sem ordem de preferência): Markus Zusak, Marissa Meyer, Luís Filipe Silva, Edgar Allan Poe, J.K. Rowling, Carina Portugal, Brandon Sanderson, Vitor Frazão, Robin Mckinley, João Barreiros, Manuel Alves.
E o livro que mais gostei de ler este ano foi: "28 Days Later", uma banda desenhada de Micheal Alan Nelson e Declan Shalvey.

E não se esqueçam de respeitar sempre o trabalho do autor, seja ele escritor, fotógrafo, músico, ilustrador, compositor, escultor ou outro "-or".
Ajudem os autores e lembrem-se de, sempre que usam uma foto linda no vosso mural do facebook ou no blog, mencionar que é o autor (ou caso não saibam referir isso mesmo). Os autores do mundo inteiro agradecem!

sábado, 1 de agosto de 2015

I am the Messenger

"I am the Messenger", de Markus Zusak (ainda não publicado em Portugal)

Depois de ler A Rapariga que Roubava Livros do mesmo autor, mesmo sabendo que I am the Messenger tem uma premissa completamente diferente, a vontade de ler mais do autor era muita e esta livro tinha-me sido já muitas vezes recomendado (especialmente a Carla do Cuidado com o Dálmata).
Este livro conseguiu cativar-me logo no primeiro capítulo, que adorei. Tanta personalidade e uma prosa sarcástica e divertida que me agarrou logo nos primeiros instantes e me manteve envolvida até ao fim.

I am the Messenger conta a história de Ed, um  rapaz normal, taxista, incapaz de se confessar à rapariga de quem gosta, com uns amigos fantásticos e um cão adorável. Mas Ed não está contente com a vida que tem, ele quer alo mais, mas quando algo inesperado lhe acontece, será que ele está preparado para fazer  que for necessário?

É-me difícil falar deste livro porque não posso falar muito sem fazer spoilers, mas vou tentar.
A trama é inesperada a cada viragem. O tema geral pode até ser previsível mas a forma como nos é entregue surpreende e testa tanto o Ed como o leitor. por exemplo, na primeira missão que o Ed tem, ele vacila e não faz nada, numa situação que é limite e que o leitor sente que deveria haver intervenção. Mas isso apenas serve para mostrar-nos do que o Ed é feito e como ele pode mudar e agir, quando assim tem de ser.
Há muitas cenas poderosas no livro, muitas lições que se podem tirar daqui, mas o autor nunca dá sermões, nunca espeta as lições na cara do leitor. Elas são óbvias, mas não impostas. Cada um tira delas o que bem entender.
Só houve uma coisa que não gostei assim muito no livro todo: o final. Não gostei da revelação de quem estava por detrás de tudo. Não gosto quando os autores fazem este tipo de revelações intrusivas. Mas não posso dizer que foi isso que me fez gostar menos do livro.

As personagens são todas fenomenais e cheias de camadas. Especialmente o Ed, o Marvin e o Ritchie. A Audrey, talvez por ser o alvo da maior atenção do Ed, a mim pareceu-me mais insípida. Mas gostei mesmo foi da Milla e da sua história comovente e da sua interacção com o Ed. Também achei muito interessante a interacção do Ed com a família. Afinal todas as famílias são complicadas.

A escrita do autor é sarcástica, acutilante e por vezes bem divertida. Mas também séria e realista. Gostei muito!

Em suma, I am the Messenger foi uma bela surpresa de um autor cujo trabalho pretendo seguir com atenção daqui para a frente. Uma história com muitas histórias, muitas emoções e personagens marcantes. Recomendo!

Nota: Esta opinião baseou-se na versão audiolivro (listening Library), narrada por Marc Aden Grayy, que eu recomendo especialmente pelo sotaque do narrador que dá um toque ainda mais especial ao livro.

Sinopse (edição brasileira, pela Intrínseca):
Venha conhecer Ed Kennedy. Dezenove anos. Um perdedor. 
Seu emprego: taxista. Sua filiação: um pai morto pela birita e uma mãe amarga, ranzinza. Sua companhia constante: um cachorro fedorento e um punhado de amigos fracassados. 
Sua missão: algo de muito importante, com o potencial de mudar algumas vidas. Por quê? Determinado por quem? Isso nem ele sabe. 
Markus Zusak, autor do best-seller A Menina que Roubava Livros, nos fornece essas respostas bem aos poucos neste incomum romance de suspense, escrito antes do seu maior sucesso. O que se sabe é que Ed, um dia, teve a coragem de impedir um assalto a banco. E que, um pouco depois disso, começou a receber cartas anônimas. O conteúdo: invariavelmente, uma carta de baralho, um ou mais endereços e... só. Fazer o que nesses lugares? Procurar quem? Isso ele só saberá se for. Se tentar descobrir. E, com o misto de destemor e resignação dos mais clássicos anti-heróis, daqueles que sabem não ter mesmo nada a perder nesse mundo, é o que ele faz. 
Ed conhecerá novas pessoas nessa jornada. Conhecerá melhor algumas pessoas nem tão novas assim. Mas, acima de tudo, a sua missão é de autoconhecimento. Ao final dela, ele entenderá melhor seu potencial no mundo e em que consiste ser um mensageiro.


Booktrailer:

terça-feira, 3 de março de 2015

Top Ten Tuesday - Livros Favoritos dos Últimos 3 anos

Estas semana o tema do Top Ten Tuesday é Top Ten Books You Would Classify As ALL TIME FAVORITE BOOKS from the past 3 years (Livros que leste nos últimos 3 anos e que podes classificar como Favoritos).
Para quem ainda não sabe o Top Ten Tuesday é uma rubrica semanal liderada pelo The Broke and the Bookish, que convida os bloggers a fazerem uma lista relacionada com livros e com um tema diferente todas as semanas (podem saber tudo AQUI).



 E os vencedores são (O óscar vai para XD):
10) "Blankets", Craig Thompson
9) "I am the Messenger", de Markus Zusak;
8) "Besta (Behemoth)", Scott Westerfeld
7) "Mistborn: Império Final", de Brandon Sanderson;
6) "A Guerra dos Mundos", de H.G. Wells;
5) "Mil Novecentos e Oitenta e Quatro", George Orwell;
4) "Joker - O Último a Rir", de Alan Moore e Brian Bolland e Brian Azzarello e Lee Bermejo;
3) "A Rapariga que Roubava Livros", Markus Zusak;
2) "Eu Sou a Lenda", Richard Matheson;
1) "Habibi", Craig Thompson;
Não incluí os livros que li em 2015, só os lidos em 2012, 2013 e 2014. E repararam que temos duplos vencedores? Craig Thompson e Markus Zusak!



E vocês? Quais foram os livros que mais vos marcaram nos últimos 3 anos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Compras e Leituras - Outubro 2014

O blog tem estado muito parado e as opiniões estão bastante atrasadas, mas entretanto estes vídeos sempre vão colmatando algumas das falhas.
As opiniões virão!



Compras:
- "Medicina", de Susan Aldridge;

Leituras:
- "Fangirl", de Rainbow Rowell;
- "O Último Adeus", de Lí Marta"
- "I am the Messenger", de Markus Zusak.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Rapariga Que Roubava Livros

"A Rapariga Que Roubava Livros", de Markus Zusak (Editorial Presença)


Sinopse:
Molching, um pequeno subúrbio de Munique, durante a Segunda Guerra Mundial. Na Rua Himmel as pessoas vivem sob o peso da suástica e dos bombardeamentos cada vez mais frequentes, mas não deixaram de sonhar. A Morte é a narradora omnipresente e omnisciente e através do seu olhar intemporal, é-nos contada a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos, Hans, o pintor acordeonista, e Rosa, a mulher com cara de cartão amarrotado, do pequeno Rudy, assim como de outros moradores da Rua Himmel, e também a história da existência ainda mais precária de Max, o pugilista judeu, que um dia veio esconder-se na cave da família Hubermann. Um livro sobre uma época em que as palavras eram desmedidamente importantes no seu poder de destruir ou de salvar. Um livro luminoso e leve como um poema, que se lê com deslumbramento e emoção.

Opinião:
Alguns livros tocam-nos profundamente, seja pelas suas personagens, seja pelos temas, ou mesmo pela prosa. "A Rapariga que roubava livros" tocou-me pelo primeiro motivo, fez-me chorar e ter esperança.
No entanto tenho de confessar que a única razão porque este livro não entra para os meus favoritos, se deve ao tema. É daquele tipo de histórias que garantem imediata simpatia da parte do leitor (como escrever sobre crianças doentes). Quem não ficaria sensibilizado com um livro passado na 2ª guerra mundial? A menos que fosse sobre os 'maus da fita' era garantia certa de que o leitor iria gostar do livro.
Isso, no entanto, não tira o mérito ao livro.

O enredo foca-se nos alemães de classe baixa. Não os nazistas férreos, os soldados, ou mesmo os judeus, mas sim nos outros, os mais comuns e que raramente são retratados em histórias do género. O povo. Por isso o livro consegue se diferenciar.
O facto de ser narrado pela Morte torna-o algo de ainda mais fantástico. E acreditem, a Morte é um narrador e tanto, com deixas fabulosas, cínicas mas tocantes, cruas e realistas.

O role de personagens é, para mim, o ponto forte do livro. Temos várias e quase todas são exploradas de forma única. Adorei quase todas e só tive pena que duas delas não fossem mais caracterizadas, como sendo a mãe da Liesel e o filho do Hans, que julgo teriam sido uma boa adição ao enredo.
As personagens que mais me marcaram foram: A Morte, a Liesel, o Hans, o Rudy e o Max.

A prosa é muito bela, com laivos de poesia ocasionais. E, como já disse, a Morte enquanto narradora ocasional é soberba. E apesar de sabermos desde o início como vai terminar o livro, isso não nos impede de querer ler até ao fim. Neste caso é a jornada que mantém o leitor agarrado, não o final.
Em momentos este livro relembrou-me "O Leitor" e até mesmo "O Rapaz dos Pijamas às Riscas" (que ainda não tive oportunidade de ler mas cuja premissa conheço) e confesso que de todos "O Leitor" foi o que mais me marcou, no entanto este "A Rapariga que Roubava Livros" é também uma belíssima leitura.

Em suma, foi um livro que gostei muito de ler (apesar de no início estar apenas ameno) e que recomendo sem reservas. Uma história que toca o leitor, com belíssimos excertos e um narrador inesquecível.


Tradução (Manuela Madureira), Capa, Design e Edição:
A tradução deste livro está excelente; não tenho nada a apontar ao belíssimo trabalho da Manuela Madureira. A capa é muito bonita e tem tudo a ver com o livro.
Uma nota muito especial para as belíssimas ilustrações interiores e a atenção ao detalhe nos desenhos (e páginas) de Trudy White. Vale a pena ver com atenção.
O Design e a Edição também estão de parabéns. Um livro que vale a pena folhear.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails