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domingo, 8 de janeiro de 2017

Os Melhores Livros de 2016

 Terminou mais um ano! Espero que todos vocês encontrem, em 2017, a felicidade a cada esquina.
Mas não há início de ano sem um apanhado dos livros lidos e apreciados no ano anterior. Vamos a isso!

Para começar, se quiserem, podem consultar a lista de todos os romances/antologias, bandas desenhadas/mangas e contos que li no ano que passou AQUI.
Também podem ver uma lista mais visual no Goodreads AQUI, com algumas curiosidades.

Seguem-se os números:
Em 2016 li 39 livros (incluindo antologias, romances, noveletas e 1 livro infantil) somando 12.098 páginas (contando com as páginas que têm as versões físicas dos que escute em audiobook)e mais de 276 horas de audiolivros escutados.
- 11 destes livros estavam em português (7 de autores portugueses) e os restantes 28 em inglês
- 8 foram lidos em formato físico, 3 em ebook e 28 em audiolivro.
Nota média de leitura: 6,56 de 10 possíveis. 

O Género mais lido em romance foi Fantasia (11) e em conto foi a Ficção Científica (12)

Li 35 álbuns de banda desenhada e 4 volumes manga, num total de cerca de 5.247 páginas.
A nota média de BD foi 7,1 e de manga foi de 5,5, em 10 possíveis.

Li 46 contos, 17 dos quais de autores portugueses
Nota média dos contos é 6,38 em 10 possíveis.

Seguem-se os Tops!
 Top 5 de romances/antologias de 2016:
1) "O Quarto de Jack", Emma Donoghue
2) "Graceling - O Dom de Katsa", Kristin Cashore
3) "A Rapariga no Comboio ", Paula Hawkins
4) 
"The Plutonium Blonde", John Zakour
 5) "Bons Augúrios", Neil Gaiman e Terry Pratchett



Top 5 de BD e Manga de 2016:
1) "Sharaz-De", Sergio Toppi
2) "Murena", Jean Dufaux e Philippe Delaby
3) "O Buda Azul", Cosey
4) "Maus", Art Spiegelman
5) "Israel Sketchbook", Ricardo Cabral



 Top 5 contos de 2016:
1) "Wrestling Jesus", Joe R. Lansdale (in Dangerous Women)
2) "Icarus Blues", Ricardo Dias
3) "Shadows for Silence in the Forest of Hell", Brandon Sanderson

(in Dangerous Women)
4) "Querido, estás morto", João Dias Martins / Joel G. Gomes (in Conto Fantástico 3)
5) "My Heart is Either Broken", Megan Abbot
(in Dangerous Women) 

Tops por categorias:

Melhor Autor/a Português/esa de 2016: Susana Almeida
Melhor Autor/a Estrangeiro/a de 2016: Kristin Cashore

Melhor P. Principal Masculina de 2016: Jacob (in O Quarto de Jack)
Melhor P. Principal Feminina de 2016: Katsa (in Graceling - O Dom de Katsa)
Melhor P. Secundária Masculina de 2016: HARV (in The Plutonium Blonde)
Melhor P. Secundária Feminina de 2016: Grandma Mazur (in Two for the Dough)
Melhor Vilão de 2016: Etaín (in Sombras da Morte) 
Melhor Casal Literário de 2016: Po e Katsa (in Graceling - O Dom de Katsa)

Nota:Como devem ter percebido, grande parte dos meus livros favoritos não tem uma review aqui no blog. Tenciono corrigir isso brevemente.
Entretanto gostaria que me contassem quais foram as vossas melhores leituras de 2016, e que planos literários têm  para 2017. Deixem os vossos comentários.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Leituras e Compras de Março 2015

Vídeo das leituras e compras literárias do passado mês de Março.


Leituras:
- "Beautiful Ruins (A Bela Americana)", Jess Walter
- "Por Mundos Divergentes", Ana C. Nunes, Nuno Almeida, Pedro G.P. Martins, Ricardo Dias, Sara Farinha
- "Anna Dressed in Blood", Kendare Blake
- "A Trilogia de Nova Iorque", Paul Auster
- "Fairest", Marissa Meyer
- "A Morte de Ivan Ilitch", Lev Tolstoi
- "Gantz - 30 a 37", Hiroya Oku
- "Três Sombras", Cyril Pedrosa
- "Y - The Last Man - 2 a 10", Brian K. Vaughan, Pia Guerra
- "Dança do Corvo", Vitor Frazão
- "Monociclo", Vitor Frazão

Compras:
- "À Lareira - Volume 1", José Viale Moutinho
- "Três Sombras", Cyril Pedrosa
- Dicionário Escolar de Alemão-Português, Português-Alemão

sábado, 21 de março de 2015

Por Mundos Divergentes

"Por Mundos Divergentes", antologia com histórias de Ana C. Nunes, Nuno Almeida, Pedro G.P. Martins, Ricardo Dias e Sara Farinha (Editorial Divergência)

Esta antologia reúne uma série de contos distópicos (futuros em que a humanidade não está no seu melhor, o oposto de utopia, embora um dos contos seja, em essência, utópico), passados no nosso Portugal.
A premissa chamou-me logo a atenção (e refiro-me a antes de eu própria submeter um conto à antologia, claro).
Ora, como sempre, vou dar a minha opinião conto a conto, em baixo, mas no geral foi uma leitura muito interessante. Diferentes visões do que poderá ser o futuro do país e da humanidade. Uns mais tecnológicos, outros mais rurais, mas todos com boas histórias.
A nível de design, devo dizer que gosto bastante da capa, em contraste com a contra-capa que desgosto por ser praticamente ilegível. O interior do livro está muito comprimido e poderia estar mais bem organizado, de forma a ser mais apelativo. Quanto às ilustrações interiores, mencionarei cada um dos trabalhos juntamente com os contos (de forma individual), visto que cada história foi interpretada por um ilustrador diferente.
No geral recomendo pois as histórias são bastante boas e acho que quem tem curiosidade sobre o tema, e as raízes portuguesas que este contém, irá ser agradavelmente surpreendido.

"Patriarca", de Ricardo Dias (ilustrações de Rui Miguel Gomes)
Neste conto as pessoas estão oprimidas por um sistema que vigia cada um dos seus passos, das suas conversas, e das suas intenções. Um pouco ao estilo do 1984 (George Orwell). O protagonista cai no erro de dizer algo que é tido como anti-sistema e a isso seguem-se várias situações que culminam num excelente final.
Ora, no início a prosa não me cativou por ser muito explicativa. Isto melhorou a partir da última parte e o final, efectivamente, é muito bom. Apesar de eu achar que o protagonista não tinha muita personalidade, aceitando tudo com demasiada facilidade e questionando pouco o que lhe aconteceu ao longo da história.
No respeitante à ilustrações, achei-as pouco apelativas e muito duras, ou seja, o traço era pouco confiante. Apesar de achar que o ilustrador se esforçou bastante por mostrar o ambiente, a técnica foi insuficiente.

"Em Asas Vermelhas", de Nuno Almeida (ilustrações de Ana Santo)
Cidades muralhadas, dividindo duas estirpes da sociedade, sendo que só a mais baixa, a que vive na miséria, sabe da existência da outra. Ou não morassem eles, e sobrevivessem eles, do lixo dos restantes.
Premissa bem interessante e bem executada, embora eu ache que mereceia um texto mais extenso para alcançar o seu verdadeiro potencial.
Temos dois protagonistas, um de cada lado da sociedade: Heidi e Dani. Mas foi a primeira que, a meu ver, distorceu um pouco a prosa. Ou melhor, a mudança radical da personalidade de Heidi. Isto porque no início Dani é aventureiro e Heidi é mal-educada e pretenciosa. No fim Dani continua corajoso (embora eu ache que matou com demasiada facilidade) mas a Heidi perde o seu pretenciosismo assim que cai no outro extremo da sociedade. Assim do nada!).
Enfim, tirando isso gostei bastante da prosa e adorei especialmente a primeira parte do conto. No entano achei que a resolução do conflito foi facilitada, apesar de ter gostado muito dos parágrafos finais.
No que toca às ilustrações, gostei bastante. O traço é simples mas limpo. Acho que teria funcionado melhor com um pouco mais de negro, para entrar no espírito do conto, mas são bons trabalhos.

"Dispensáveis", de Ana C. Nunes (ilustrações de Manuel Alves)
Sobre este não vou comentar, por ser a autora, mas deixo uma nota de apreço pelo fantástico trabalho do ilustrador: Manuel Alves. Se não conhecem o trabalho dele, convido-vos a visitar o seu site AQUI.

"Arrábida8", de Pedro G.P. Martins (ilustrações de Leonor Ferrão)
Talvez este seja o melhor conto que li, até hoje, do Pedro G.P. Martins. Em Arrábida8, o autor mistura a ciência com um futuro muito envolvente. O protagonista é um cientista que estuda a causa da diminuição da população de uma espécie no Tejo e isso irá conduzí-lo, e à sua colega de trabalho, numa descoberta que muitos tentam manterem segredo.
Gostei imenso da prosa, da sequência da acção e das personagens. Gostava muito de ver mais histórias passadas neste futuro distópico.
Quanto às ilustrações da Leonor Ferrão, são visualmente apelativos mas teria gostado ainda mais se fossem mais detalhadas e mostrassem mais o ambiente da história.

"Somos Felizes", de Sara Farinha (ilustrações de Magde Matias)
Sara Farinha traz-nos um futuro em que tudo na sociedade é desenhado para levar os habitantes à felicidade, mas o protagonista irá descobrir que certas coisas na vida nunca poderão ser esquecidas e que a felicidade não é algo que se possa forçar.
O conceito desta história está muito bom mas o início do texto confundiu-me bastante. Já na segunda parte gostei mais da prosa e consegui ligar-me às personagens que, em poucas páginas, ficaram bem vincadas.
O final não surpreendeu mas isso não fez com que o conto fosse menos interessante. No todo, gostei.
Por outro lado as ilustrações estavam bastante más. Vê-se que a ilustradora se esforçou por mostrar bem as cenas (e isso conseguiu fazer), mas o desenho é muito amador e o acabamento é fraco.

Sinopse:
Num futuro por vezes próximo, por vezes distante, Portugal sucumbe dos mais variados estados ditatoriais. Aquele que pensa é um inimigo do Estado. Um inimigo da pátria que tem de ter cuidado… e os que não têm cura, devem ser sacrificados pelo bem maior.
Por mundos divergentes conta com cinco contos distópicos escritos por Ana C. Nunes, Nuno Almeida, Pedro G. Martins, Ricardo Dias e Sara Farinha.

domingo, 28 de setembro de 2014

Por Mundos Divergentes - Passatempo

Para comemorar o lançamento da antologia "Por Mundos Divergente", onde está publicado um conto da minha autoria, decidi criar um novo passatempo para vos oferecer um exemplar.

Sobre a antologia:
Num futuro por vezes próximo, por vezes distante, Portugal sucumbe dos mais variados estados ditatoriais. Aquele que pensa é um inimigo do Estado. Um inimigo da pátria que tem de ter cuidado… e os que não têm cura, devem ser sacrificados pelo bem maior.
Por mundos divergentes conta com cinco contos distópicos escritos por Ana C. Nunes, Nuno Almeida, Pedro G. Martins, Ricardo Dias e Sara Farinha.

Sobre o meu conto, "Dispensáveis":
Enquanto seres humanos gostamos de pensar que cometemos erros no passado para que, no futuro, não tenhamos de fazer igual. Para que não tenhamos desculpas para cair nos mesmo buracos. Mas o que a história nos prova é que os erros se repetem, se multiplicam, se inflamam. Mais tarde o povo verá esta era como uma das mais negras da história da humanidade mas, para já, tudo é aceitável, tudo é justificável, e nada é mais dispensável que a vida humana.

E lembrem-se: quanto mais fizerem Gostar/Seguir/Partilhar, mais hipóteses têm de ganhar.



Boa sorte!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Por Mundos Divergentes - divulgação

Já foi revelada a capa e a sinopse da nova antologia da Editorial Divergência: "Por Mundos Divergentes".

Sinopse:
Num futuro por vezes próximo, por vezes distante, Portugal sucumbe dos mais variados estados ditatoriais. Aquele que pensa é um inimigo do Estado. Um inimigo da pátria que tem de ter cuidado… e os que não têm cura, devem ser sacrificados pelo bem maior.

Por mundos divergentes conta com cinco contos distópicos escritos por Ana C. Nunes, Nuno Almeida, Pedro G. Martins, Ricardo Dias e Sara Farinha.



Um dos contos é da minha autoria e é uma história da qual me orgulho particularmente. :) Aqui fica a sinopse do meu conto "Dispensáveis":
Enquanto seres humanos gostamos de pensar que cometemos erros no passado para que, no futuro, não tenhamos de fazer igual. Para que não tenhamos desculpas para cair nos mesmo buracos. Mas o que a história nos prova é que os erros se repetem, se multiplicam, se inflamam.
Mais tarde o povo verá esta era como uma das mais negras da história da humanidade mas, para já, tudo é aceitável, tudo é justificável, e nada é mais dispensável que a vida humana.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fénix 2

"Fénix, nº 2", fanzine

O terceiro volume da Fanzine portuguesa dedicada à fantasia e ficção-científica, desta feita com o tema "Livros". Inclui contos, artigos, entrevistas, entre outros -- bem como o suplemento humorístico "Pumba".
Organizado, dirigido e editado por Marcelina Gama Leandro.


Opinião:
"A Escuridão", de André Carneiro
Com uma escrita intensa e descritiva o suficiente para que o leitor entre na história, este conto tem momentos sublimes em que o autor consegue transmitir muito bem que as personagens sentem. Ficou a faltar apenas uma explicação para o que ocorreu.

"O Homem de Areia", de Domingo Santos (tradução de Álvaro de Sousa Holstein)
Um enredo intrigante que o leitor vai captando lentamente. Achei o romance bem construído, embora o fim do mesmo não fosse imprevisível. Já o fim do conto foi muito bem conseguido em termos de acção, enquanto as palavras não pareceram acompanhá-lo da melhor forma.

"Esferas e Tormentas", de Carlos Espigueiro
Sinceramente não entendi qual a finalidade deste conto.

"Um dia de Trabalho", de Ricardo Dias
Apesar de um começo fraco, logo o conto fica mais interessante. No entanto, na segunda parte a personagem 'do mal' estava demasiado cliché e só me fez revirar os olhos. Gostei do twist final e gostei do conceito, mas o recurso a diálogos e acções clichés, na parte do demónio, não ajudou nada.

"O Estranho Caso do Livro sem Palavras", de Ana C. Silva
Aqui temos uma personagem feminina decidida e cujas aventuras eu gostaria de continuar a seguir. Num ambiente victoriano, mas passado em Portugal, vislumbramos um mundo complexo, cheio de magia e criaturas interessantes. O enredo central mantém o leitor atento e só achei que a magia podia ser mais bem explicada e que o uso de certos termos devia ser mais contida, ou melhor envolvido na história.
O conto vem acompanhado de uma bela ilustração da autora.

"Despertar", BD de Rui Ramos
Uma banda desenhada curiosa, com boa transição de cenas mas que deixa quase tudo por explicar.

"A Passagem Secreta", de Sara Farinha
Apesar de a ideia ser muito boa achei que a narrativa não estava suficientemente envolvida nos acontecimentos, criando uma separação entre o leitor e a história. Mas aquele final esteve mesmo bem!

"Fismoth - O Último Inquilino", de Manuel Mendonça
Não me ficou na memória e foi demasiado fugaz, ao mesmo tempo que ficou disperso.

"Mundos em Mundos", de Vitor Frazão
Excelente diálogo e premissa intrigante ao ponto de deixar o leitor com vontade de saber mais mas, ao mesmo tempo, esclarecedor o suficiente para se aguentar como um micro-conto.

"Livros do Tempo", de Carlos Coelho de Faria
Um conceito curioso e suficientemente bem escrito para satisfazer o leitor e o deixar a pensar sobre como a protagonista terá adquirido o livro. A ideia, estranhamente, fez-me pensar no manga "Death Note".

"Pulsação", de Inês Montenegro
O melhor micro-conto da fanzine. Emotivo, evocativo e algo com que todos os leitores se conseguirão relacionar.

"Uma Demanda Literária", de Joel Puga
Fiquei com uma opinião ambígua sobre este conto. Por um lado gostei da ideia e da acção, mas por outro aquele final não me deixou completamente satisfeita ou esclarecida, embora eu assuma saber o que o autor sugere.

"A Dança das letras", de Ana C. Nunes
Remeto-me ao silêncio sobre este, ou não fosse eu a sua autora. :)  

"O Rosto Vivo", de Marcelina Gama Leandro
Não é certamente o melhor conto da autora mas é curioso chegar ao fim desta fanzine e ler este conto.

Depois de opinar sobre os contos, há que deixar umas palavras sobre o resto da revista. Gostei particularmente da entrevista a André Carneiro, uma autor que ainda não conhecia bem. No artigo sobre videojogos sentia-se que tinha sido escrito por alguém apaixonado pelo assunto e foi uma leitura interessante. A secção da Correspondência foi uma excelente adição à fanzine, dando mais uma vez a conhecer um pouco de Romeu de Melo. Também não posso deixar de mencionar o suplemento Pumba!, com um humor muito direccionado a quem anda a par do que se passa na FC&F em Portugal, mas que não deixa de ter muita graça, em certos momentos.
Fica também uma nota ao excelente design, maculado apenas por uma ou outra gafe que terá escapado à edição e que não incomoda por aí além. E, claro, não podia deixar de mencionar a belíssima capa da autoria da A.C. Silva.

Em suma, este segundo número da fanzine Fénix tem uma selecção bastante curiosa de contos, sendo que os que mais gostei foram: "A Escuridão" de André Carneiro, "O Estranho Caso do Livro sem Palavras" de A.C. Silva, "Mundos em Mundos de Vitor Frazão e  "Pulsação" de Inês Montenegro".

Podem comprar esta fanzine AQUI.
E no seguimento desta, foi lançada a Antologia Fénix de Ficção Cíentifica e Fantasia - Volume 1, que está disponível gratuitamente AQUI.

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