Biografia (via Wook):
Stephenie Meyer nasceu na véspera de Natal, em Hartford, Connecticut,
mas vive em Phoenix, no estado do Arizona desde os quatro anos de idade.
É lá que vive com o seu marido e os seus três filhos. Licenciou-se em
Literatura Inglesa, pela Brigham Young University. Após a publicação do
seu primeiro romance, Twilight (entre nós publicado com o titulo
Crepúsculo), Stephenie Meyer foi considerada "como uma das mais
promissoras novas escritoras de 2005" (Publishers Weekly). O seu romance
de estreia foi bem recebido pela critica tendo conseguido várias
distinções entre as quais se destacam: A New York Times Editor's Choice;
A Publishers Weekly Best Book of the Year, Amazon "Best Book of the
Decade...So Far". Sem dúvida um romance de qualidade, já traduzido, até
agora, em 20 línguas.
Livros que li do autor:
Crepúsculo (Twilight 1) - Opinião
Lua Nova (Twilight 2) - Opinião
Eclipse (Twilight 3) - Opinião
Crepúsculo (A Novela Gráfica) - Opinião
Trabalhos editados em Português:
Crepúsculo, Edições Gailivro (2006)
Lua Nova, Edições Gailivro (2007)
Eclipse, Edições Gailivro (2008)
Nómada, Edições Gailivro (2009)
Amanhecer, Edições Gailivro (2009)
Danças Malditas, Bertrand (2009)
Crepúsculo - A Novela Gráfica, Edições Gailivro (2010)
A Breve Segunda vida de Bree Tanner, Edições Gailivro (2010)
Guia Oficial Ilustrado da Saga Twilight, Edições Gailivro (2011)
A visitar: Site da Autora
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domingo, 22 de fevereiro de 2015
sábado, 16 de agosto de 2014
domingo, 1 de maio de 2011
Crepúsculo ~ a Novela Gráfica
"Crepúsculo", de Stephanie Meyer / Young Kim (Edições Gailivro)
Adaptação oficial da saga "Luz e Escuridão" (de Stephanie Meyer), esta novela gráfica tem um estilo mais oriental e está quase totalmente a preto-e-branco. Como fã de manga, e de qualquer BD a preto-e-branco, esta decisão artística não me chateou nada, antes pelo contrário
Young Kim foi quem adaptou o romance "Crepúsculo" para a BD, tanto a nível de guião como de desenho. E se até aqui não conhecia o seu trabalho, devo dizer que fiquei curiosa por ver mais.
O argumento, para quem já conhece os romances, não será surpreendente, mas pareceu-me que esta adaptação conseguiu tornar a Bella um pouco menos ... insossa, se me permitem dizê-lo. Mas em termos narrativos não tomou grandes liberdades, que é o que os fãs queriam (imagino eu) e que faz com que esta seja uma adaptação bastante fiel ao produto original.
A nível da arte, confesso que gostei do estilo, que misturava linhas seguras e bem delineadas, com outras mais esboçadas, que lhe davam um aspecto muito apelativo. As ocasionais cores também foram bem vindas, dando ênfase a certas cenas e aspectos das personagens, de uma maneira inteligente e muito interessante.
O que não gostei muito, foram os balões, que, a meu ver, teriam ficado melhores mais pequenos, para não ocuparem tanto espaço nas vinhetas e taparem os desenhos (também não gostei particularmente dos balões semi-transparentes).
Em suma, esta é uma novela gráfica bastante interessante, que irá certamente agradar aos fãs da saga "Luz e Escuridão", e que poderá agradar a quem gosta de BD. Não está uma obra-prima, mas é bastante agradável de ler (e especialmente de ver). Mas atenção que esta BD é romance (de romântico, mesmo) do princípio ao fim (talvez ainda mais que os próprios livros). Se não estiverem para aí virados, nem tentem lê-lo, pois irão fartar-se muito depressa.
Adaptação oficial da saga "Luz e Escuridão" (de Stephanie Meyer), esta novela gráfica tem um estilo mais oriental e está quase totalmente a preto-e-branco. Como fã de manga, e de qualquer BD a preto-e-branco, esta decisão artística não me chateou nada, antes pelo contrário
Young Kim foi quem adaptou o romance "Crepúsculo" para a BD, tanto a nível de guião como de desenho. E se até aqui não conhecia o seu trabalho, devo dizer que fiquei curiosa por ver mais.
O argumento, para quem já conhece os romances, não será surpreendente, mas pareceu-me que esta adaptação conseguiu tornar a Bella um pouco menos ... insossa, se me permitem dizê-lo. Mas em termos narrativos não tomou grandes liberdades, que é o que os fãs queriam (imagino eu) e que faz com que esta seja uma adaptação bastante fiel ao produto original.
A nível da arte, confesso que gostei do estilo, que misturava linhas seguras e bem delineadas, com outras mais esboçadas, que lhe davam um aspecto muito apelativo. As ocasionais cores também foram bem vindas, dando ênfase a certas cenas e aspectos das personagens, de uma maneira inteligente e muito interessante.
O que não gostei muito, foram os balões, que, a meu ver, teriam ficado melhores mais pequenos, para não ocuparem tanto espaço nas vinhetas e taparem os desenhos (também não gostei particularmente dos balões semi-transparentes).
Em suma, esta é uma novela gráfica bastante interessante, que irá certamente agradar aos fãs da saga "Luz e Escuridão", e que poderá agradar a quem gosta de BD. Não está uma obra-prima, mas é bastante agradável de ler (e especialmente de ver). Mas atenção que esta BD é romance (de romântico, mesmo) do princípio ao fim (talvez ainda mais que os próprios livros). Se não estiverem para aí virados, nem tentem lê-lo, pois irão fartar-se muito depressa.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Eclipse
“Eclipse” de Stephenie Meyer (Edições Gailivro)
Sinopse:
Ao mesmo tempo que Seattle é assolada por uma série de mortes inexplicáveis e um malicioso vampiro continua a sua busca por vingança, mais uma vez Bella encontra-se rodeada por perigo em Eclipse, o terceiro volume da saga de Luz e Escuridão. No centro de tudo, ela é forçada a escolher entre o seu amor por Edward e a sua amizade com Jacob, sabendo que a sua decisão poderá atiçar a luta intemporal entre vampiro e lobisomem. Com o final do liceu a aproximar-se rapidamente, Bella tem mais uma decisão a tomar: vida ou morte. Mas, qual é qual?
Opinião:
Eu sou a favor de personagens diferentes, realistas e afins, mas para personagem principal, é a mais detestável que eu conheço.
Passando à frente ...
Outra coisa que começou mal foi o Edward. Ao principio ele era irritantemente ciumento (nenhuma novidade), depois, de repente e sem explicação alguma ganhou juízo e começou a deixar de ser ciumento (como por milagre) e decidiu deixar a Bella fazer o que bem lhe apetecesse e até foi “cavalheiro” (pois sim … *sarcasmo intencional*) o suficiente para dizer à Bella que ela podia escolher entre ele e o Jacob que ele aceitaria a decisão dela. Que querido! (*sarcasmo intencional*) Ao longo do resto do livro ele foi ficando mais e mais mansinho, menos stalker, menos ofensivo, mas nunca menos manipulador (mais dissumulado).
E uma das outras personagens que acabou arruinada neste livro foi a minha preferida: o Jacob Black. Neste livro o Jacob passou de um adorável rapaz simpático, sorridente e bem … caloroso, para uma besta controlada pelas hormonas e tão ou mais manipulador que o Edward. O problema não foi ele mudar, porque isso seria aceitável, se houvesse RAZÃO para tal, coisa que não houve. Ele simplesmente acordou um dia, de cu virado para a lua (imagino eu) e decidiu tornar-se uma besta (não lobisomem)
Tivemos um pouco mais de informação sobre a Rosalie e sobre o Jasper. Foi interessante, mas nada de especial, e certamente a forma como estas iformações foram narradas, contribuiram muito para o facto de não interessar muito o que estava a ser dito.
Outra das coisas que me fez a dita comichão foi o facto de todos serem burros porque só a Bella, quase no fim do livro é que percebeu quem andava a trás deles, e porquÊ. E não era nada difícil perceber, com a escrita pouco intrigante da autora, foi das primeiras coisas que eu percebi no livro, logo no início.
E já que estamos neste tema. Um dos (muitos) pontos fracos desta saga é a falta de carisma dos vilões e a falta de ACÇÃO. Finalmente tivemos um pouco de acção mas foi tão … básica que mais valia não ter tido nada como nos outros livros. Já para não falar na reacção da Bella, quando a Victoria foi morta, mas não vamos falar da Bella outra vez.
Bem, agora fica a lista do (pouco) que gostei:
- A cena em que a Bella foi ter com o Jacob e ficaram ambos esclarecidos sobre quem ela escolhia. Foi uma cena bonita e quase (quase) me levou às lágrimas.
- As histórias dos Quilluettes (nem sei se é assim que se escreve).
- A cena da chacina daquela pequena vampira que se tinha rendido, mas que acabou por sucumbir sob as mãos impiedosas (ou nem tanto) dos Volturi.
E sim, é isto, só, o que não foi o suficiente para salvar um livro de +600 páginas da desgraça.
Em suma, este livro foi uma decepção. O relacionamento entre a Bella e o Jacob, que supostamente desabrochou neste livro, pareceu falso e forçado. Sinceramente os sentimentos da Bella pareceram-me tudo menos reais. As mudanças de comportamento do Edward foram bem vindas, mas estranhas e pouco credíveis, o Jacob ficou reduzido a um manipulador abusivo, coisa que não lhe assenta nada bem.
Ainda não sei ao certo se me vou martirizar ainda mais com a leitura do quarto livro, mas é provável que sim, porque afinal é só mais um livro e já que comecei a saga mais me vale terminar e poder ter uma opinião definitiva. Mas antes disso ainda vou deixar passar uns tempos. Não tenho pressa em pegar num livro que sei que vai-me irritar muito (porque já sei de umas coisas …).
Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/07/29).
Sinopse:
Ao mesmo tempo que Seattle é assolada por uma série de mortes inexplicáveis e um malicioso vampiro continua a sua busca por vingança, mais uma vez Bella encontra-se rodeada por perigo em Eclipse, o terceiro volume da saga de Luz e Escuridão. No centro de tudo, ela é forçada a escolher entre o seu amor por Edward e a sua amizade com Jacob, sabendo que a sua decisão poderá atiçar a luta intemporal entre vampiro e lobisomem. Com o final do liceu a aproximar-se rapidamente, Bella tem mais uma decisão a tomar: vida ou morte. Mas, qual é qual?
Opinião:
Este livro foi despontante e isso é bastante evidente se tivermos em conta que demorei cerca de cinco meses a lê-lo, enquanto o anterior volume li em 3 dias.
O que mais me desapontou?Comecemos pela Bella, que a cada novo volume fica mais insuportável, irritante e lamechas. Tudo é culpa dela, o mundo gira à volta dela e ELA é o mais importante de tudo para todos. Por isso é que ela se deve sentir culpada por TUDO, mesmo TUDO. É que não há paciência!Eu sou a favor de personagens diferentes, realistas e afins, mas para personagem principal, é a mais detestável que eu conheço.
Passando à frente ...
Outra coisa que começou mal foi o Edward. Ao principio ele era irritantemente ciumento (nenhuma novidade), depois, de repente e sem explicação alguma ganhou juízo e começou a deixar de ser ciumento (como por milagre) e decidiu deixar a Bella fazer o que bem lhe apetecesse e até foi “cavalheiro” (pois sim … *sarcasmo intencional*) o suficiente para dizer à Bella que ela podia escolher entre ele e o Jacob que ele aceitaria a decisão dela. Que querido! (*sarcasmo intencional*) Ao longo do resto do livro ele foi ficando mais e mais mansinho, menos stalker, menos ofensivo, mas nunca menos manipulador (mais dissumulado).
E uma das outras personagens que acabou arruinada neste livro foi a minha preferida: o Jacob Black. Neste livro o Jacob passou de um adorável rapaz simpático, sorridente e bem … caloroso, para uma besta controlada pelas hormonas e tão ou mais manipulador que o Edward. O problema não foi ele mudar, porque isso seria aceitável, se houvesse RAZÃO para tal, coisa que não houve. Ele simplesmente acordou um dia, de cu virado para a lua (imagino eu) e decidiu tornar-se uma besta (não lobisomem)
Tivemos um pouco mais de informação sobre a Rosalie e sobre o Jasper. Foi interessante, mas nada de especial, e certamente a forma como estas iformações foram narradas, contribuiram muito para o facto de não interessar muito o que estava a ser dito.
Outra das coisas que me fez a dita comichão foi o facto de todos serem burros porque só a Bella, quase no fim do livro é que percebeu quem andava a trás deles, e porquÊ. E não era nada difícil perceber, com a escrita pouco intrigante da autora, foi das primeiras coisas que eu percebi no livro, logo no início.
E já que estamos neste tema. Um dos (muitos) pontos fracos desta saga é a falta de carisma dos vilões e a falta de ACÇÃO. Finalmente tivemos um pouco de acção mas foi tão … básica que mais valia não ter tido nada como nos outros livros. Já para não falar na reacção da Bella, quando a Victoria foi morta, mas não vamos falar da Bella outra vez.
Bem, agora fica a lista do (pouco) que gostei:
- A cena em que a Bella foi ter com o Jacob e ficaram ambos esclarecidos sobre quem ela escolhia. Foi uma cena bonita e quase (quase) me levou às lágrimas.
- As histórias dos Quilluettes (nem sei se é assim que se escreve).
- A cena da chacina daquela pequena vampira que se tinha rendido, mas que acabou por sucumbir sob as mãos impiedosas (ou nem tanto) dos Volturi.
E sim, é isto, só, o que não foi o suficiente para salvar um livro de +600 páginas da desgraça.
Em suma, este livro foi uma decepção. O relacionamento entre a Bella e o Jacob, que supostamente desabrochou neste livro, pareceu falso e forçado. Sinceramente os sentimentos da Bella pareceram-me tudo menos reais. As mudanças de comportamento do Edward foram bem vindas, mas estranhas e pouco credíveis, o Jacob ficou reduzido a um manipulador abusivo, coisa que não lhe assenta nada bem.
Ainda não sei ao certo se me vou martirizar ainda mais com a leitura do quarto livro, mas é provável que sim, porque afinal é só mais um livro e já que comecei a saga mais me vale terminar e poder ter uma opinião definitiva. Mas antes disso ainda vou deixar passar uns tempos. Não tenho pressa em pegar num livro que sei que vai-me irritar muito (porque já sei de umas coisas …).
Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/07/29).
Lua Nova
"New Moon" de Stephenie Meyer, editado em Portugal como “Lua Nova (Luz e Escuridão 2)”, pelas Edições Gailivro
Sinopse:
Para Bella Swan, existe algo mais importante do que a própria vida: Edward Cullen. Porém, estar apaixonada por um vampiro é ainda mais perigoso do que alguma vez poderia ter imaginado. Edward já salvou Bella das garras de um vampiro maléfico, mas agora, à medida que a sua destemida relação ameaça tudo o que se encontra por perto e todos os que lhes são queridos, eles apercebem-se de que os seus problemas podem estar apenas a começar...
Opinião:
Esta foi provavelmente a leitura mais rápida que já fiz. E eu a achar que tinha lido o primeiro livro rápido … este li-o em menos de 3 dias.
Isso quer dizer que este segundo livro me surpreendeu bastante, na positiva. Foi exponencialmente melhor que o seu antecessor e eu digo-vos o que levou a isso … o Jacob Black.
Comecemos pelo princípio, e fica já aqui a nota que foi a parte menos interessante do livro todo. A Bella começou logo o livro mostrando o quanto infantil, egocêntrica e preconceituosa era, coisa que não foi melhorando ao longo do livro. Gostei de, finalmente, ver os vampiros a agirem como tal e a fugirem quando a Bella sangrou, para evitarem atacá-la, como foi o caso do Jasper. O Edward agiu de forma inteligente ao quebrou todos os laços com ela. Gostei da forma como ele soube calcar com força as feridas que ela própria tinha aberto no seu coração nos últimos tempos., embora sinceramente só mesmo a Bella é que acreditou no que ele disse. A cena que se seguiu, dela a se aventurar na floresta para o tentar encontrar novamente, mostrou o quanto ela mergulhou na depressão que se estenderia por meses.
E aqui chegamos à pior parte do livro. Os meses de agonia da Bella …
Nós todos compreendemos que os adolescentes tendem a ser melodramáticos, mas deixar de viver (ou passar a viver como um robot) mostra como a Bella consegue ser imatura. Passei as linhas a desejar que alguém a esbofeteasse.
E depois chega a redenção, sob a forma de Jacob Black, possivelmente a melhor personagem da saga. Alegre, compreensivo, inteligente e simplesmente adorável, Jacob era o oposto de Bella e conseguiu trazer felicidade à vida da rapariga que parecia ter perdido toda a esperança.
Depois veio a revelação, que todos já adivinhavam, sobre o Jacob, e foi nesta altura que a Bella agiu nos conformes, aceitando o que ele era.
Neste livro, assim como no anterior, os vilões foram apenas um pretexto e achie ridículo o facto de a Victoria só ser mencionada, sem nunca chegar a aparecer em frente à Bella, e depois os Volturi, esses sim eu esperava que tivessem mais tempo-de-antena. O pouco que descobrimos sobre eles deixou-me a curiosidade aguçada, só espero que voltem a surgir, embora duvide um pouco.
O regresso do Edward, pareceu-me forçado, embora tenha de dar pontos pelo facto de a autora ter planeadoas ocurencias.
Não posso deixar de frisar que a imaturidade da Bella me surpreendeu uma vez mais nesta parte da história. Assim que ela soube o que o Edward planeava, saiu de casa para ir atrás dele, deixando apenas atrás de si uma mísera nota a dizer ao pai que ia atrás do amado. Se isto não é falta de responsabilidade, então não sei o que é.
Em suma, o livro foi excelente e só não teve uma nota mais alta porque a Bella foi muito irritante nos primeiros capítulos, melhorando muito quando o Jacob entrou em cena, apenas para voltar a tornar-se imbecil no final. Não há solução para ela.
Agora é avançar para o terceiro livro da saga e esperar que seja ainda melhor (se bem que duvido, sem o Jacob …)
Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/03/04).
Sinopse:
Para Bella Swan, existe algo mais importante do que a própria vida: Edward Cullen. Porém, estar apaixonada por um vampiro é ainda mais perigoso do que alguma vez poderia ter imaginado. Edward já salvou Bella das garras de um vampiro maléfico, mas agora, à medida que a sua destemida relação ameaça tudo o que se encontra por perto e todos os que lhes são queridos, eles apercebem-se de que os seus problemas podem estar apenas a começar...
Opinião:
Esta foi provavelmente a leitura mais rápida que já fiz. E eu a achar que tinha lido o primeiro livro rápido … este li-o em menos de 3 dias.
Isso quer dizer que este segundo livro me surpreendeu bastante, na positiva. Foi exponencialmente melhor que o seu antecessor e eu digo-vos o que levou a isso … o Jacob Black.
Comecemos pelo princípio, e fica já aqui a nota que foi a parte menos interessante do livro todo. A Bella começou logo o livro mostrando o quanto infantil, egocêntrica e preconceituosa era, coisa que não foi melhorando ao longo do livro. Gostei de, finalmente, ver os vampiros a agirem como tal e a fugirem quando a Bella sangrou, para evitarem atacá-la, como foi o caso do Jasper. O Edward agiu de forma inteligente ao quebrou todos os laços com ela. Gostei da forma como ele soube calcar com força as feridas que ela própria tinha aberto no seu coração nos últimos tempos., embora sinceramente só mesmo a Bella é que acreditou no que ele disse. A cena que se seguiu, dela a se aventurar na floresta para o tentar encontrar novamente, mostrou o quanto ela mergulhou na depressão que se estenderia por meses.
E aqui chegamos à pior parte do livro. Os meses de agonia da Bella …
Nós todos compreendemos que os adolescentes tendem a ser melodramáticos, mas deixar de viver (ou passar a viver como um robot) mostra como a Bella consegue ser imatura. Passei as linhas a desejar que alguém a esbofeteasse.
E depois chega a redenção, sob a forma de Jacob Black, possivelmente a melhor personagem da saga. Alegre, compreensivo, inteligente e simplesmente adorável, Jacob era o oposto de Bella e conseguiu trazer felicidade à vida da rapariga que parecia ter perdido toda a esperança.
Depois veio a revelação, que todos já adivinhavam, sobre o Jacob, e foi nesta altura que a Bella agiu nos conformes, aceitando o que ele era.
Neste livro, assim como no anterior, os vilões foram apenas um pretexto e achie ridículo o facto de a Victoria só ser mencionada, sem nunca chegar a aparecer em frente à Bella, e depois os Volturi, esses sim eu esperava que tivessem mais tempo-de-antena. O pouco que descobrimos sobre eles deixou-me a curiosidade aguçada, só espero que voltem a surgir, embora duvide um pouco.
O regresso do Edward, pareceu-me forçado, embora tenha de dar pontos pelo facto de a autora ter planeadoas ocurencias.
Não posso deixar de frisar que a imaturidade da Bella me surpreendeu uma vez mais nesta parte da história. Assim que ela soube o que o Edward planeava, saiu de casa para ir atrás dele, deixando apenas atrás de si uma mísera nota a dizer ao pai que ia atrás do amado. Se isto não é falta de responsabilidade, então não sei o que é.
Em suma, o livro foi excelente e só não teve uma nota mais alta porque a Bella foi muito irritante nos primeiros capítulos, melhorando muito quando o Jacob entrou em cena, apenas para voltar a tornar-se imbecil no final. Não há solução para ela.
Agora é avançar para o terceiro livro da saga e esperar que seja ainda melhor (se bem que duvido, sem o Jacob …)
Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/03/04).
Crepúsculo

Sinopse:
A respeito de três aspectos, eu estava absolutamente segura. Em primeiro lugar, Edward era um vampiro. Em segundo lugar, uma parte dele - e eu não sabia qual era o poder dessa parte - ansiava pelo meu sangue. Por fim, em terceiro lugar, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.
Opinião:
Há livros pelos quais me interesso sem grande pressão exterior, mas nos últimos meses o alarido em volta da saga “Twilight” foi tanto que eu me senti quase que na obrigação ética de ler o primeiro livro.
Com tantas críticas positivas quantas negativas, as minhas expectativas eram um pouco flutuantes. Sabia, por alto, do que se tratava, mas felizmente não deixei que ninguém me estragasse a festa contando pormenores da história (detesto spoilers).
Li o livro em pouco mais de uma semana, o que é muito rápido para mim, e para um livro deste tamanho.
Confesso que gostei bastante da primeira metade do livro, tinha todos os ingredientes certos: uma personagem feminina (Bella) desajustada, a típica adolescente rebelde, com a ideia que tudo está contra ela. Um protagonista (Edward) intrigante, com uma personalidade interessante e um pouco de mistério à mistura.
O início do relacionamento dos dois foi brilhante e credível, e o facto de estarmos a ver toda a história sobre a perspectiva da Bella deu-nos muito a saber sobre a vida dela e muitas surpresas quanto ao Edward e à sua família, já que muito nos era escondido até que ela própria o viesse a saber. Acho que esta jogada foi muito bem conseguida pela autora.
Quanto aos vampiros em si, confesso que não achei muita graça ao facto deeles brilharem sob o sol mas é uma escolha da autora.
O problema foi a partir do meio do livro, logo depois de a Bella e o Edward terem assumido o seu amor um pelo outro (a cena do brilho ao sol). A partir daqui tudo ficou lamechas e previsível. O Edward mostrou ser um stalker de 1ª, e ela, em vez de ficar assustada por esse facto, não, até achou muito romântico … pois!
Depois o aparecimento do inimigo, que pareceu um pouco forçada, para avançar o enredo, sem nunca aprofundar as personagens maquiavélicas.
E aquele jogo de basebol … huh … sem comentários!
Mas o que mais me deixou insatisfeita, mesmo, foi o nem sequer nos ser mostrado o confronto final. O boss foi derrotado e nós nem sabemos como.
A história melhora um pouco no último capítulo, mas não o suficiente para fazer esquecer meio livro. A Bella, por mais rebelde que pudesse ser, não foi nada realista no sentido em que aceitou demasiado bem o facto de ele ser um vampiro. Quer dizer, ele passava a a vida a dizer-lhe que era perigoso e ela nada!
Outra coisa que me fez um pouco de “comichão” foi o facto de a Bella, ser uma rapariga vulgar, sem nenhum trato acima do normal (dito pela própria autora) e mesmo assim todos os rapazes andarem atrás dela (dito pelo Edward). Desculpem mas não me parece plausível.
E mais … o Edward tinha confessado que os vampiros não se controlam assim que sentem ou vêem o sangue da vítima. Então como é que todos eles (7) conseguiram se conter quando a Bella estava a sangrar por todos os lados? Não é nada credível!

Quanto à escrita da autora, e ao contrário do que muitos dizem, a mim não me aborreceu. Aela tem uma escrita simples e directa, mas eu até gosto de coisas simples. Não adorei, mas não me incomodou de forma alguma a forma como ela escreveu.
Bem … confesso … até gostei de ler, mas mais por causa da primeira parte que me deu esperanças que talvez o próximo livro se redima. Vou ler, por curiosidade mais do que outra coisa. Só espero não sair desapontada.
Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/03/04).
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