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terça-feira, 3 de maio de 2011

::Série:: Caçadores de Sombras


Bem sei que a autora (Cassandra Clare) começou agora a publicar a segunda trilogia desta saga, mas vou ser sincera e dizer que, num futuro próximo, não pretendo ler os restantes livros, pois parece-me que a "Cidade de Vidro" encerra muito bem a saga.

Assim sendo, aqui fica a minha opinião geral da saga "Caçadores de Sombras (Mortal Instruments)", ou, melhor dizendo, da sua primeira trilogia:

- Em "A Cidade dos Ossos (City of Bones)" fiquei imediatamente interessada na história, graças a personagens distintas, um mundo criado de forma bem integrada, e diálogos que me faziam sorrir. Apesar de o vilão se mostrar bidimensional não me pareceu que isso afectasse em demasia o divertimento do primeiro volume, que conseguiu ainda trazer algumas surpresas finais.
- Com "A Cidade das Cinzas (City of Ashes)", conhecemos mais personagens, descobrimos mais segredos, houve muita acção e novos desenvolvimento, e percebemos melhor qual o objectivo do vilão, mas por outro lado a autora recorreu a certas situações completamente despropositadas e desnecessárias, tentando desenvolver o romance, conseguindo apenas deixar o leitor perplexo com a estupidez narrativa, em certos momentos.
- E por fim, com "A Cidade de Vidro (City of Glass)", a autora conseguiu encerrar bem um ciclo da saga, deixando o leitor satisfeito com o desenlace. No entanto, os protagonistas, neste volume, mostraram-se mais imaturos e inconsequentes que nos anteriores, o que mostrou uma regressão no desenvolvimento das personagens. O que também não ajudou, foi a falta de verdadeiras surpresas e a clara falha da autora em transmitir emoções fortes neste último volume.

Num contexto geral, a história é interessante, o role de personagens é diverso e a prosa está bastante acessível. No entanto há muitas coisas que poderiam ser melhoradas, e também me pareceu que estes três volumes são suficientes, o que faz com que a trilogia seguinte não faça --a meu ver-- muito sentido, embora tenha sido evidente que a autora, nas últimas páginas de "A Cidade de Vidro", quis criar algo que permitisse a continuação.

À saga completa dou a seguinte classificação: 6/10 (Interessante)

A Cidade de Vidro

"A Cidade de Vidro (Caçadores de Sombras 3)", de Cassandra Clare (Planeta Manuscrito)

Sinopse:
Para salvar a vida da mãe, Clary tem de ir à Cidade de Vidro, o lar ancestral dos Caçadores de Sombras - não a incomoda que a entrada nesta cidade sem autorização seja contra a Lei e que violá-la possa significar a morte. Piorando mais a situação, ela vem a saber que Jace não a quer lá e que Simon foi encarcerado na prisão pelos Caçadores de Sombras que suspeitam de um vampiro que tolera a luz do Sol. Ao tentar descobrir mais pormenores sobre o passado da sua família, Clary encontra um aliado no misterioso Sebastian. Com Valentine a reunir toda a força do seu poder para destruir de uma vez por todas os Caçadores de Sombras, a única possibilidade de estes o derrotarem é combater ao lado dos seus eternos inimigos. Mas podem os Habitantes do Mundo-à-Parte e os Caçadores de Sombras pôr de lado o seu ódio mútuo e aliarem-se? Embora Jace compreenda que está pronto a arriscar tudo por Clary, poderá ela utilizar os seus poderes recentes para ajudar a socorrer a Cidade de Vidro - custe o que custar? O amor é um pecado mortal e os segredos do passado provam ser letais quando Clary e Jace enfrentam Valentine no último volume da trilogia

Opinião:
No início senti a falta de alguma informação (mais concretamente em relação à mãe da Clare), que já vinha de livros anteriores, mas que por ser tão mencionada no início do livro, deveria ter sido reavivada com algum detalhe. Sinceramente, senti-me perdida porque já li o segundo livro há seis meses e esses detalhes já não estavam presentes na minha memória.
Mas adiante.

A história continua exactamente onde terminou o volume anterior, e parece impressionante que os três livros, juntos, descrevem apenas 1 mês de acção (não gosto quando as coisas acontecem depressa demais, especialmente quando falamos que os vilões andam à procura de artefactos que ninguém conseguiu encontrar em séculos de busca, mas eles conseguem em 1 mês. Pouco credível).
O enredo está bem organizado, embora haja muitas cenas que me pareceram pouco aproveitadas e, talvez até mesmo escritas à pressa, sem sentimento. Por exemplo, houve uma morte muito importante neste livro (houve mais que uma, mas esta foi especial), só que graças à forma como a autora narrou a situação, eu não senti Nada. E isto é estranho, tendo em consideração a personagem que era (já agora, não gosto quando os autores,, talvez com medo de matar uma personagem principal, recorrem a matar alguém próximo deles, a personagem que terá mais impacto. parece-me sempre um decisão algo covarde. Teria bastante mais impacto se fosse um dos principais (eu sei que sou má!)). Já para não falar na morte final que, impressionantemente, soou muito distante e sem impacto. Muito mal conseguida, neste aspecto.
Quanto ao desenvolvimento da trama central, não fui surpreendida pois a autora, tal como no volume anterior, falhou nas suas tentativas de foreshadowing. Era tudo muito óbvio, especialmente em relação a quem eram os traidores e mesmo em relação ao terceiro artefacto.
Contudo, apesar de estar a dizer muito mal desta coisas, achei que a história central ficou bem conseguida, tendo uma resolução sólida e satisfatória, que não deixa o leitor desapontado. Também gostei especialmente da interacção e das alianças criadas entre os Caçadores de Sombras e os do Submundo (esqueci-me do nome). Estes acontecimentos deram alguma profundidade ao mundo criado pela autora.
No entanto tenho que apontar algo que me deixou um pouco irritada, quanto a esta aliança. É que não faz sentido que os representantes dos do Submundo fossem exactamente os que a Clary conheceu (quer dizer, com tantos no mundo inteiro, tinham de ser logo eles?). Simplesmente não faz sentido, especialmente no caso dos vampiros. É como se a autora não quisesse apresentar novas personagens, e então recorresse aos que já criara e apresentara anteriormente.

Quanto às personagens, confesso que a Clary e o Jace me irritaram bastante neste volume. Agiam mais como crianças do que nos volumes anteriores, e sendo eles os protagonistas, não posso dizer que tenha ficado satisfeita. Felizmente desta vez a autora também deu bastante atenção às outras personagens, e isso fez com que o livro não fosse tão mau.

A prosa mantém-se mais ou menos dentro dos padrões dos volumes anteriores, mas como mencionei acima pareceu-me que nas partes mais emocionantes a voz narrativa da autora falhava em transmitir a intensidade necessária. Os diálogos, tal como nos volumes anteriores, continuaram naturais e interessantes, à excepção de um ou outro momento que nem por isso fez com que parecessem fora de contexto, mas antes estranhos.


Em suma, esta foi uma conclusão satisfatória (a nível de enredo) para a saga, mas desapontou, pois não conseguiu surpreender (chegando a ser, por vezes algo conveniente a forma como as coisas aconteciam), nem emocionar, e porque as personagens principais agiram de forma imatura a maior parte das vezes.
Aconselho a quem já leu os volumes anteriores, pois finaliza bem a trilogia.

Capa (Cliff Nielsen), Design e Edição:
Muito sinceramente não entendo esta terceira capa. Sei que é suposto retratar o Simon, mas não faz sentido porque ele não carrega uma espada, não tem runas no corpo (excepto uma na testa), e bem ... certamente não tem asas. A capa está consistente com as anteriores (as quais eu não gostei particularmente), mas em termos represantativos não está nada bem.
O design da minha edição (paperback, em inglês) está simples mas bem conseguido, com um tamanho de letra bastante acessível.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Cidade das Cinzas

"A Cidade das Cinzas (Caçadores de Sombras 2)", de Cassandra Clare (Planeta Manuscrito)

Sinopse:
Clary Fray só que­ria que a sua vida vol­tasse ao nor­mal. Mas o que é nor­mal quando se é um Caça­dor de Som­bras? A mãe em estado de coma indu­zido por artes mági­cas, e de repente começa a ver lobi­so­mens, vam­pi­ros, e fadas? A única hipó­tese que Clary tem de aju­dar a mãe é pedir ajuda ao dia­bó­lico Valen­tine que, além de louco, sim­bo­liza o Mal e, para pio­rar o cená­rio, tam­bém é o seu pai. Quando o segundo dos Ins­tru­men­tos Mor­tais é rou­bado o prin­ci­pal sus­peito é Jace, que a jovem des­co­briu recen­te­mente ser seu irmão. Ela não acre­dita que Jace de facto possa estar dis­posto a aban­do­nar tudo o que acre­dita e aliar-​se ao dia­bó­lico pai Valen­tine… mas as apa­rên­cias podem iludir.

Opinião:
Tendo gostado muito do primeiro livro desta saga, era inevitável que partisse para esta leitura com algumas expectativas, que, mais uma vez saíram defraudadas (está a tornar-se hábito).

Se no primeiro livro um dos pontos fortes era a forma como a autora nos "mostrava" o mundo pelos seus olhos, seguido de perto pelos fluentes diálogos e personagens perspicazes, neste segundo livro foi como se tudo isso ficasse perdido.
O mundo de "Os caçadores de sombras" tornou-se previsível e aborrecido; os diálogos, que até começaram excelentes, passaram rapidamente a uma falta de coerência e naturalidade difícil de digerir; e a grande maioria das personagens perderam o seu carisma, salvo raras excepções.

Mas o pior mesmo foi a história, que neste segundo volume perdeu toda a sua força. Houve apenas um acontecimento digno de menção, e esse foi relacionado com o Simon e nem chegou a ser imprevisível porque já desde o primeiro livro sabia que ia acontecer.

Logo no Prólogo deparamos-nos com uma sequência que é completamente dispensável. E a autora testa a nossa inteligência (mais paciência que outra coisa) a descrevê-la envolta numa neblina de mistério (que de misterioso nada tem). Foi o primeiro insulto deste livro à minha inteligência, mas não parou por aí.
A mais estranha e bizarra sequência deste livro foi toda a situação na corte das fadas. Aquela que poderia ter sido uma reviravolta interessante na história e a introdução de algumas personagens caricatas, tornou-se uma junção de cenas que não lembram a ninguém (a não ser que seja uma adolescente com a hormonas aos saltos). Foi ridículo! Eu cheguei a revirar os olhos.
Já para não falar que, se olharmos para aquela situação como deve de ser *Spoiler* (o Jace e a Clary pensam ser irmãos)*Fim de Spoiler*, ainda ficamos com o estômago a dar voltas. Nah-nah!

Outra situação foi que, em todo o livro, a autora andou a engonhar e engonhar, tentando esconder segredos que são tão óbvios que quase nos batem na cara, e que são um autêntico insulto à inteligência de qualquer leitor. Eu já consigo adivinhar tudo o que se vai passar no terceiro livro. TUDO! Porque a autora não sabe dar pistas subtis, ao invés espeta lá tudo, mas espera que, de alguma forma, o leitor não perceba e por isso leia o terceiro livro. É um insulto! (e só peço para estar muuuuito enganada)
E já para não falar que em todo o livro havia uma sombra reconhecível na trama, de nome "Harry Potter". Notei muito mais do que no primeiro livro (que havia sido "comparado" com o mesmo). Há muitas "semelhanças narrativas" que não abonam a favor da história de Cassandra Clare

Outro ponto negativo foi as personagens. Quase todas as novas personagens foram muito pouco interessantes, embora a autora lhes tenha tentado dar alguma profundidade, falhou miseravelmente. A pior delas todas foi mesmo a Imogen, que para Inquisidora era demasiado emotiva, e para adulta era demasiado imbecil e ingénua. E também a rainha das fadas não passou de uma personagem bidimensional que não adicionou NADA à história.
Das personagens já nossas conhecidas, as piores foram mesmo a Clary, que pareceu não fazer nada no livro todo (e logo ela que no primeiro era tão "arrojada"), mas menos mal que não virou emo. Outra personagem que decepcionou muito foi o Valentine. A autora passou estes dois livros todos a tentar convencer-nos que o Valentine era muito carismático e conseguia convencer toda a gente com palavras ponderadas e argumentos assertivos. Mas onde está a prova? Ele falou muito neste segundo volume, mas nada do que ele disse foi convincente. NADA! E mesmo assim a autora tentou convencer-nos que ele estava a conseguir demover o Jace e, pior que isso, a própria Clary. Não funcionou e não me convenceu.

E outra coisa muito má, foi o facto de a autora tornar, não uma, nem sequer duas, mas TRÊS personagens especiais. Não achou que estava a exagerar um bocadiiiinho?

Mas nem tudo foi mau. (estou a ser mázinha, não estou?)
Algumas das personagens conseguiram salvar este livro da destruição total, e foram elas:
- Jace, e nunca pensei dizer isto mas o Jace surpreendeu-me pela positiva. Não só se mostrou uma personagem com carácter, como se mostrou imprevisível. E se no principio me apeteceu esmurrá-lo (como aconteceu no livro anterior), ele rapidamente se mostrou o pólo que segurava a história neste volume.
- Magnus Bane, o magnificente mago que eu imagino como um velho, mas que na verdade tem aspecto de 19 anos (a culpa não é minha, mas da forma como ele fala). Fiquei a amar este centenário que não só é todo à frente, como tem um humor e perspicácia que adorei.
- Alec, que infelizmente teve muito pouco tempo de antena, mas que me conseguiu fazer-me rir às gargalhadas algumas vezes, e que se mostrou uma personagem bem interessante.
- Simon, que se manteve fiel a si mesmo e que, assim sendo, ainda continua a ser das minhas personagens favoritas. Acho que no meio deste bando de improváveis personagens, ele acaba por ser a mais normal de todas.
- Maya, a única nova personagem que realmente me interessou e que, convenhamos, já se sabia desde o início com quem ela ficaria. Menos mal que a autora não a tenha matado (não ia gostar disso).

E outra coisa de bom (não sei se conta, mas bem ...), foi uma cena muito particular, entre a Clary e o Simon, em que a autora fez o favor de me fazer corar quando "indiciou" que a Clary estava a convidar o Simon para ir ao quarto dela e ... bem ... adivinhem lá.  Juro que fiquei de boca aberta a olhar para o texto. Tipo "She did not just say that?", mas claro que, três páginas mais tarde, a autora fez o favor de ruir o castelo e tirar as ideias menos próprias do cérebro.
Foi brilhante!

Em suma, esperava muito mais deste segundo volume da saga, mas o que tive foi uma desculpa esfarrapada de história e uma série de plot-twists que não lembram a ninguém com dois palmos de testa.  A leitura valeu por algumas das personagens, mas pouco mais. E confesso que não estou muito entusiasmada em relação ao terceiro livro, mas vou lê-lo assim que puder para terminar a saga (ou aliás, a trilogia, porque a autora agora decidiu fazer uma outra trilogia que é o seguimento directo desta. Espremer a vaca até ela não ter mais leite, hem?)

Capa (Cliff Nielsen) e Design:
Ainda fico abismada com a (já mencionada) troca de capas que os editores portugueses decidiram fazer, até porque é na ordem certa que faz mais sentido (Jace, Clary e Simon).
Não sou grande fã destas capas, mas já gostei menos e agora estou simplesmente habituada a elas. Não as acho especiais, mas também não as acho más de todo.
O interior do volume está simples, sem grandes apetrechos e só não percebi porque no final do volume temos mais de 50 páginas de ante-visão do volume seguinte. Não acham que é um exagero?

Nota: Li o livro na versão original, em inglês

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Cidade dos Ossos

"A Cidade dos Ossos (Caçadores de Sombras 1)" de Cassandra Clare (Planeta Manuscrito)

Sinopse:
No Pandemonium, a discoteca da moda de Nova Iorque, Clary segue um rapaz muito giro de cabelo azul até que assiste à sua morte às mãos de três jovens cobertos de estranhas tatuagens.
Desde essa noite, o seu destino une-se ao dos três Caçadores de Sombras e, sobretudo, ao de Jace, um rapaz com cara de anjo mas com tendência a agir como um idiota... 

Opinião:
Comecei esteve livro sem grandes expectativas. Não sabia bem do que tratava mas infelizmente já tinha lido uns quantos spoilers (e dos grandes) que infelizmente me estragaram um pouco "a festa" mas que nem por isso tiveram efeito nefasto sobre o livro ou o divertimento que este me causou.
O primeiro ponto que tenho de mencionar é o facto de os diálogos estarem muito bons. Em momento algum me pareceram forçados e tendo em conta que os protagonistas eram jovens, estes estavam muito bem adequados. Houve situações em que me ri bastante com os diálogos, que mesmo num tom sério, por vezes tinham uma graça espantosa. Melhor que isso foi notar-se uma diferença nos diálogos dos adultos e dos jovens.

O mundo que a autora imaginou está bem mostrado e bem explorado, com muitas potencialidades, e, embora neste primeiro volume só os vampiros, os lobisomens e os nefilins tenham tido protagonismo, foram mencionados muito tipos de criaturas que podem ser exploradas nos volumes seguintes (e espero que sejam).

As personagens estavam todas bem distinguidas, com características próprias e bem definidas, o que proporcionou uma leitura bem agradável. A minha favorita foi mesmo a Clary que é uma protagonista cheia de garra. Já o Jace foi o que deu mais gozo ler, mas é daquele tipo de personagens que se alguma vez eu encontrasse na rua (estou a falar hipoteticamente, claro), estava capaz de o esmurrar. O Simon também é bastante curioso e os vilões estão bem caracterizados, se bem que lhes faltou uma certa profundidade.

Quanto à história, conseguiu surpreender em certos momentos, e foi bem simples de seguir, embora nunca recorresse a facilitismos.
A autora tem uma prosa muito boa (ou pelo menos a tradução assim o faz parecer) e consegue que a história tenho um compasso acelerado, mas não apressado.
Não houve nenhum pormenor esquecido e pequenas pistas eram-nos dadas ao longo do livro, para a grande revelação no final (que eu já conhecia por causa dos spoilers). Também gostei do facto de não haver "palha" a encher páginas. Tudo o que era contado tinha um propósito e isso é muito bom pois não cansa o leitor.

Pontos negativos, não tenho nada a apontar, sinceramente. O que, diga-se, é novidade para mim. XD
Ainda assim não consegui gostar demasiado deste livro, talvez por estar à espera dos restantes para poder dar uma nota mais acertada. E também acho que me lembrou, em certas ocasiões, demasiado o Harry Potter. Não que isso seja necessariamente mau, mas era estranho.

Em suma, é um livro que dá prazer ler, com personagens interessantes, diálogos divertidos e uma história bem explorada e com potencialidades para muito mais. Aconselho a todos que gostem de Fantasia (especialmente urbana) sem querer algo de muito complexo, mas que ainda assim consegue cativar.

Tradução (José Luís Luna):
Excelente! Não houve uma palavra que eu achasse que ficava mal, ou expressão que me irritasse. 
Um trabalho muito bem feito embora por duas vezes eu tenha notado uma troca no nome das personagens (Jace com Simon).

Capa (Cliff Nielsen) e Design:
Ainda estou para perceber porque decidiram usar a capa do segundo livro (na versão original) para o primeiro livro (em Portugal). É que no fim de contas nem faz muito sentido porque neste livro a Clary não é uma caçadora de sombras e por isso a imagem engana.
Fora isso, eu pessoalmente não acho a capa muito apelativa. Como já aqui disse, não gosto quando cortam cabeças, e embora a cor do cabelo esteja fenomenal, toda a capa grita "cliché", que é coisa que o livro até nem é.
A ideia da capa brilhante até está gira e dá-lhe um toque extra que na verdade não incomoda. Resumindo, não está má, mas também não está boa.

Nota: Este livro foi-me emprestado pela Anna Raffaela. Obrigada.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Lançamentos 01

Das várias notícias de lançamentos que têm surgido pela web, estes são os que mais me chamaram a atenção:
forest of hands and teeth city of ashes na sombra do dragao despertar das trevas

Já tenho o "Floresta de mãos e dentes"(Carrie Ryan) em inglês. Ainda não li porque está emprestado a uma amiga, mas vou tentar ler antes de ele ser lançado aqui em Portugal. Editado pela Gailivro.
O "Cidade de Cinzas" (Cassandra Clare), 2º volume da Saga "Instrumentos Mortais", vai também ser lançado este ano. Nunca percebi muito bem porque usaram a capa do segundo livro (USA) para o primeiro aqui no nosso país. Queriam cativar os homens? Só se foi. Editado pela Planeta Editora.
"Na sombra do Dragão" (J.R. Ward) é o segundo volume da "Irmandade da adaga negra". Li o primeiro e gostei bastante, por isso o segundo é bem vindo, embora, possivelmente vá lê-lo em inglês (baixem os preços e eu passo a comprar mais em português). Editado pela Casa das Letras
"O despertar das trevas" (Karen Chance), nunca li, mas já ouvi falar bastante da autora. Editado pela Gailivro.


ladroes do olimpo priestess of the white secret vampire world war z
"Percy Jackson - Ladrões do Olimpo" (Rick Riordan), já me interessava desde que o filme foi anunciado. Faz-me lembrar o Harry Potter e isso pode ser bom. Editado pela Casa das Letras.
"A sacerdotisa da luz" (Trudi Canavan), parece muito interessante. Editado pela Planeta Editora.
"Vampiro secreto" (L.J.Smith), faz parte de uma saga com histórias distintas, todas sobrenaturais, e é isso que me cativa. Ainda não li nada da autora, mas talvez comece por este. Editado pela Planeta Editora.
"Guerra Mundial Z" (Max Brooks) tem andado na boca do mundo e só por isso me causa curiosidade. Editado pela Gailivro.
Kushiel Today im alice flash forward

"Kushiel 1" (Jaqueline Carey), é o primeiro livro de uma saga sobre a qual tenho lido muitos elogios e já à algum tempo que tinha vontade de ler. Editado pela Saída de emergência.
"Today I'm alice" (Alice Jamieson), parece muito interessante, mesmo. Editado pela Planeta Editora.
"Flash forward" (Robert J. Sawyer), de um dos grandes autores de ficção científica, depois de ver a série, fiquei ainda com mais vontade de ler o livro. Editado pela Saída de emergência.

Fontes: Entre páginas, Estante dos livros, As leitura do corvo.

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