Biografia (via Harlequin Portugal):
Gena Showalter sempre acreditou no amor. Esta ávida leitora de romances
é, sem dúvida, uma estrela em ascensão. Vendeu o seu primeiro manuscrito
quando tinha vinte e sete anos e agora, quatro anos mais tarde, já
publicou treze romances.
Os seus relatos sensuais caracterizam-se por uma mistura de humor,
perigo e sexo ardente que os críticos qualificaram como absolutamente
fascinante.
Livros que li da autora:
A Noite mais Escura (Lords of the Underworld 1) - Opinião
O Beijo mais Escuro (Lords of the Underworld 2) - Opinião
O Prazer mais Escuro (Lords of the Underworld 3) - Opinião
Palavras Escuras (Lords of the Underworld 4) - Opinião
Paixão Escura (Lords of the Underworld 5) - Opinião
Livros editados em Português:
A Noite mais Escura (Lords of the Underworld 1), Harlequin (2012)
O Beijo mais Escuro (Lords of the Underworld 2), Harlequin (2012)
O Prazer mais Escuro (Lords of the Underworld 3), Harlequin (2012)
Palavras Escuras (Lords of the Underworld 4), Harlequin (2012)
Paixão Escura (Lords of the Underworld 5), Harlequin (2012)
Mentira Escura (Lords of the Underworld 6), Harlequin (2012)
Segredo mais Escuro (Lords of the Underworld 7), Harlequin (2013)
A Rendição mais Obscura (Lords of the Underworld 8), Harlequin (2013)
A Sedução mais Escura (Lords of the Underworld 9), Harlequin (2014)
O Desejo mais Escuro (Lords of the Underworld 10), Harlequin (2014)
A visitar: Site Oficial da Autora, Goodreads da Autora, Harlequin Portugal (editora portuguesa)
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domingo, 22 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Compras e Leituras - Setembro 2014
Vídeo com o apanhado das compras e leituras do passado mês de Setembro, com uma convidada especial: a Mini! :D
Leituras:
- Paixão Escura, de Gena Showalter;
- Império Final, de Brandon Sanderson
Leituras:
- Paixão Escura, de Gena Showalter;
- Império Final, de Brandon Sanderson
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Paixão Escura
"Paixão Escura (Senhores do Submundo 5), Gena Showalter (Harlequin)
Sinopse:
Teria valido a pena renunciar à imortalidade por ele? O guerreiro imortal Aeron andava há semanas a sentir uma presença feminina invisível. Tinham enviado um anjo ou um demónio ou um assassino para o matar. Olivia disse-lhe que tinha caído do céu e renunciado à imortalidade porque não podia suportar fazer-lhe mal. Mas confiar em Olivia e apaixonar-se por ela pô-los-ia a todos em perigo. Como é que aquela «mortal» de grandes olhos azuis tinha conseguido despertar a paixão obscura em Aeron? Agora, com um inimigo a persegui-lo de perto e com a sua fiel companheira diaba decidida a desterrar Olivia da sua vida, Aeron ver-se-á preso entre o dever e um desejo apaixonado. E o pior de tudo: tinham enviado outro verdugo para fazer o trabalho que Olivia não quis fazer.
Opinião:
A saga dos Senhores do Submundo é uma na qual, dos 5 livros que já li, apenas 1 me arrebatou. E ainda assim persisto na sua leitura por culpa da mitologia e porque a autora consegue facilmente fazer-me interessar pelas suas personagens (especialmente as masculinas). É um guilty-pleasure que nem eu compreendo bem mas, depois de Paixão Escura, começo seriamente a duvidar que tenha a força suficiente para seguir com a série.
Aeron é o protagonista deste livro, um senhor muito complexo e que já tinha ganho o meu interesse em livros anteriores, muito por culpa do seu comportamento com a Legião (uma demónio). E Aeron não decepcionou praticamente em nada neste livro, excepto na já mencionada relação com a dita Legião. Ou, melhor dizendo, na falta de interacção com ela. Ai, ai ...
A Olívia, o interesse amoroso deste volume, é uma personagem complicada de entender e eu não me consegui ligar muito a ela. Para um anjo esperava que fosse mais ... angelical. Porque é que as mulheres nesta série têm de ser todas super-confiantes, super-senhoras-de-si-mesmas. Não podem ser mais terra-a-terra? Mais inibidas pelo menos? Caramba, a Olívia é um anjo!
O bem desta série é que, em todos os livros, há sempre lugar para os outros senhores do submundo mostrarem as suas cartas. Nesta foi a vez do Strider (Derrota) e do Gideon (Mentira). Infelizmente aqueles senhores que já tiveram o seu próprio livro, foram altamente negligenciados, assim como as suas esposas. Não gostei disso!
O relacionamento do Aeron e da Olivia foi curioso, especialmente pela forma como começou e só se transformou em amor quase no fim. Contudo não posso dizer que fui arrebatada. Acho que o dificultou foi mesmo a Olivia, talvez por achar que não a conhecia suficientemente bem. Contudo, o que realmente me pôs descrente foi o final.
*SPOILERS* Se o sacrifício do Aeron tivesse sido o fim, acho que teria sido muito melhor. O facto de a Olivia ter, tão facilmente, ressuscitado o Aeron, sem quaisquer confrontos ou sacrifícios da sua parte, tornou o final muito insatisfatório. Já para não falar que teria sido muito mais nobre da parte dela se pedisse a ressurreição do Dominic, o rapaz que não a conhecia e mesmo assim se sacrificou para a salvar. O rapaz que não viveu milhares de anos (como o Aeron). Isso sim! *Fim de SPOILERS*
A escrita da autora é decente e consegue manter o leitor agarrado à história e às personagens. Só gostava que parasse de ignorar todas as outras personagens que já tiveram a sua história mas que continuam lá (na trama) e cuja ausência (nas páginas) é muito sentida.
Em suma, Paixão Escura não me supreendeu e não me arrebatou, embora a mitologia continue interessante e as personagens (futuras relações) estejam muito bem apresentadas, de forma a que o leitor sinta a necessidade de saber mais. E por isso mesmo é muito provável que leia o livro seguinte (Mentira Escura) só porque o Gideon me fascina. Mas, no geral, não sei se recomendaria esta série e este livro é apenas medíocre.
Tradução, Capa, Design e Edição:
A tradução, no início, está de 'meter medo ao susto'! Horrível. Depois passa a moderadamente suportável, com algumas frases traduzidas demasiado literalmente, que me arrepiaram. Por fim, e não sei se foi culpa de acabar por me habituar aos erros, já me parecia que a tradução era mais sólida.
A capa é lindíssima! Toda esta série tem capas de sonho. Dá mesmo vontade de agarrar no livro. E, mais uma vez, adoro o facto de terem o cuidado de pôr a tatuagem no sítio correcto. Só lhe falatava as ranhuras para as asas. :)
O design interior é super-simples, mas mais não seria de esperar de uma edição de bolso. E, por fim, a edição tem várias falhas, já que deixou passar certas tradução horripilantes.
Sinopse:
Teria valido a pena renunciar à imortalidade por ele? O guerreiro imortal Aeron andava há semanas a sentir uma presença feminina invisível. Tinham enviado um anjo ou um demónio ou um assassino para o matar. Olivia disse-lhe que tinha caído do céu e renunciado à imortalidade porque não podia suportar fazer-lhe mal. Mas confiar em Olivia e apaixonar-se por ela pô-los-ia a todos em perigo. Como é que aquela «mortal» de grandes olhos azuis tinha conseguido despertar a paixão obscura em Aeron? Agora, com um inimigo a persegui-lo de perto e com a sua fiel companheira diaba decidida a desterrar Olivia da sua vida, Aeron ver-se-á preso entre o dever e um desejo apaixonado. E o pior de tudo: tinham enviado outro verdugo para fazer o trabalho que Olivia não quis fazer.
Opinião:
A saga dos Senhores do Submundo é uma na qual, dos 5 livros que já li, apenas 1 me arrebatou. E ainda assim persisto na sua leitura por culpa da mitologia e porque a autora consegue facilmente fazer-me interessar pelas suas personagens (especialmente as masculinas). É um guilty-pleasure que nem eu compreendo bem mas, depois de Paixão Escura, começo seriamente a duvidar que tenha a força suficiente para seguir com a série.
Aeron é o protagonista deste livro, um senhor muito complexo e que já tinha ganho o meu interesse em livros anteriores, muito por culpa do seu comportamento com a Legião (uma demónio). E Aeron não decepcionou praticamente em nada neste livro, excepto na já mencionada relação com a dita Legião. Ou, melhor dizendo, na falta de interacção com ela. Ai, ai ...
A Olívia, o interesse amoroso deste volume, é uma personagem complicada de entender e eu não me consegui ligar muito a ela. Para um anjo esperava que fosse mais ... angelical. Porque é que as mulheres nesta série têm de ser todas super-confiantes, super-senhoras-de-si-mesmas. Não podem ser mais terra-a-terra? Mais inibidas pelo menos? Caramba, a Olívia é um anjo!
O bem desta série é que, em todos os livros, há sempre lugar para os outros senhores do submundo mostrarem as suas cartas. Nesta foi a vez do Strider (Derrota) e do Gideon (Mentira). Infelizmente aqueles senhores que já tiveram o seu próprio livro, foram altamente negligenciados, assim como as suas esposas. Não gostei disso!
O relacionamento do Aeron e da Olivia foi curioso, especialmente pela forma como começou e só se transformou em amor quase no fim. Contudo não posso dizer que fui arrebatada. Acho que o dificultou foi mesmo a Olivia, talvez por achar que não a conhecia suficientemente bem. Contudo, o que realmente me pôs descrente foi o final.
*SPOILERS* Se o sacrifício do Aeron tivesse sido o fim, acho que teria sido muito melhor. O facto de a Olivia ter, tão facilmente, ressuscitado o Aeron, sem quaisquer confrontos ou sacrifícios da sua parte, tornou o final muito insatisfatório. Já para não falar que teria sido muito mais nobre da parte dela se pedisse a ressurreição do Dominic, o rapaz que não a conhecia e mesmo assim se sacrificou para a salvar. O rapaz que não viveu milhares de anos (como o Aeron). Isso sim! *Fim de SPOILERS*
A escrita da autora é decente e consegue manter o leitor agarrado à história e às personagens. Só gostava que parasse de ignorar todas as outras personagens que já tiveram a sua história mas que continuam lá (na trama) e cuja ausência (nas páginas) é muito sentida.
Em suma, Paixão Escura não me supreendeu e não me arrebatou, embora a mitologia continue interessante e as personagens (futuras relações) estejam muito bem apresentadas, de forma a que o leitor sinta a necessidade de saber mais. E por isso mesmo é muito provável que leia o livro seguinte (Mentira Escura) só porque o Gideon me fascina. Mas, no geral, não sei se recomendaria esta série e este livro é apenas medíocre.
Tradução, Capa, Design e Edição:
A tradução, no início, está de 'meter medo ao susto'! Horrível. Depois passa a moderadamente suportável, com algumas frases traduzidas demasiado literalmente, que me arrepiaram. Por fim, e não sei se foi culpa de acabar por me habituar aos erros, já me parecia que a tradução era mais sólida.
A capa é lindíssima! Toda esta série tem capas de sonho. Dá mesmo vontade de agarrar no livro. E, mais uma vez, adoro o facto de terem o cuidado de pôr a tatuagem no sítio correcto. Só lhe falatava as ranhuras para as asas. :)
O design interior é super-simples, mas mais não seria de esperar de uma edição de bolso. E, por fim, a edição tem várias falhas, já que deixou passar certas tradução horripilantes.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Palavras Escuras
"Palavras Escuras (Lords of the Underworld 4)", de Gena Showalter (publicado em Portugal pela Harlequin)
Sinopse:
Afinal, aquele demónio estava interessado em mais do que uma batalha... Sabin, preso ao demónio da Dúvida, destruía sem querer todas as suas amantes. Por essa razão, o guerreiro imortal passava a vida no campo de batalha em vez de no quarto. A vitória era a única coisa que lhe interessava… até que conheceu a tímida Gwen. Gwen, também imortal, sempre tinha pensado que se apaixonaria por um humano que não despertasse o seu lado obscuro. Mas quando Sabin a libertou da prisão, combater os seus inimigos para conseguir a caixa da Pandora não seria nada comparado com a batalha que ambos estavam prestes a iniciar...
Opinião:
O livro começou de imediato com acção, mas uma coisa eu não gostei: quando o Sabin começou a inspeccionar e descrever cada um dos seus companheiros. Eu percebo a intenção da autora ao fazê-lo, mas fez uma pausa absurda e algo cómica (no mau sentido) mesmo a meio de uma cena importante. Não fez grande sentido e cortou a acção.
Depois disso as coisas ficaram mais encarreiradas e desta vez a autora até nos mostrou mais do que se passava com os outros guerreiros, em vez de se focar exclusivamente no casal principal. Gostei muito do destaque dado ao Torin, à Cameo, ao Gideon, ao Paris e até ao Aeron (palpando já terreno para o próximo volume da série). Também foi bom ver o que se passava com os casais dos livros anteriores, e saber um pouco de como as suas relações estão a progredir, especialmente no caso da Anya.
Em termos do casalinho principal, Sabin e Gwen, posso dizer que não gostei por aí além do Sabin, embora o ache uma personagem forte e bem construída, a verdade é que ele é demasiado 'duro' e focado na guerra. Já a Gwen (que de tímida não tem nada, ao contrário do nome), gostei da personalidade dela, diferente das mulheres anteriores, mas do que não gostei, foi de a autora a ter poupado tanto. Afinal o que é a experiência dela comparada com a das outras mulheres cativas? Achei que a personagem teria ganho muito mais personalidade se não tivesse sido tão 'sortuda'. Pareceu-me uma jogada segura da autora, em não a deixar ser abusada, embora tenha explicação, simplesmente não consigo ter tanta pena dela como talvez fosse desejável.
Embora insatisfeita com a relação, não posso negar que os dois me pareceram absolutamente perfeitos um para o outro. Dificilmente haveria escolha melhor.
No entanto, o que me levou a não gostar particularmente de nenhum dos dois, foi a escolha de ambos, em pôr o outro à frente da família e dos amigos (que são quase como família, no caso). Compreendo que estes livros sejam sobre o poder do amor, mas quando uma personagem põe em perigo amigos e família só por causa do amante que conheceu à meia dúzia de dias (especialmente quando essas mesmas personagens passam o livro a dizer que nada é mais importante que os amigos/família), bem ... digamos que fico a não gostar dessa personagem. Neste livro, ambos o fazem.
Em termos de desenvolvimento da trama central, existiram alguns desenrolares interessantes, especialmente em relação ao Galen, mas também no que diz respeito às crianças.
Infelizmente aquele final, apesar de estranhamente apropriado, merecia outro tipo de consequência (especialmente para o Sabin).
A escrita da autora mantém-se semelhante aos volumes anteriores. Acessível, sem grandes floreados.
Em suma, este foi mais um volume algo banal, em que as personagens principais não me cativaram de forma conveniente, e onde a história se desenvolveu bem em termos mitológicos, mas não tão bem como desejado em termos de enredo. Conseguiu ser um pouco melhor que o primeiro volume, mas não chegou para superar o terceiro (que apesar de não encher as medidas totalmente, ainda é o melhor até agora).
Esta série é o meu guilty-pleasure, por qualquer razão que não consigo descortinar, mas sei que o que me mantém a lê-la é o Paris (o único que pôs os amigos e família, à frente dos seus desejos pessoais) e só por ele e pela mitologia, continuarei a ler até ao dia que o livro dele seja escrito (ou talvez dê um salto até lá). No entanto não sei ao certo quando pegarei no volume seguinte, apesar do Aeron ser outra personagem que me intriga.
Como nota final tenho de dizer que esta história me lembrou demasiado o "The Warlord Wants Forever", de Kresley Cole (um livro publicado alguns anos antes deste de Gena Showalter). E tendo eu notado demasiadas semelhanças desde o início, foi mais um motivo para eu não gostar muito deste livro. O da Kresley Cole é muito mais pequeno (podem lê-lo de graça aqui), mas consegue ainda mais sentimento que este.
Tradução:
O trabalho de tradução tem alguns momentos menos brilhantes, tendo algumas frases estranhas, troca de sexos,etc. Mas no geral lê-se de forma razoável (baixa).
Capa, Design e Edição:
Não é segredo nenhum que gosto muito das capas desta série (se calhar só a leio por isso mesmo :). Esta não é excepção. Sou biased no que diz respeito à cor roxa. Depois temos um modelo bem jeitoso, numa pose que demonstra força mas também vulnerabilidade, e como sempre adorei que se dessem ao trabalho de colocar a tatuagem no sítio correcto, e ainda lhe meteram o colar que a autora descreve no livro.Apesar de imaginar o Sabin com aspecto um pouco mais velho, acho que esta capa o representa bem.
Sinopse:
Afinal, aquele demónio estava interessado em mais do que uma batalha... Sabin, preso ao demónio da Dúvida, destruía sem querer todas as suas amantes. Por essa razão, o guerreiro imortal passava a vida no campo de batalha em vez de no quarto. A vitória era a única coisa que lhe interessava… até que conheceu a tímida Gwen. Gwen, também imortal, sempre tinha pensado que se apaixonaria por um humano que não despertasse o seu lado obscuro. Mas quando Sabin a libertou da prisão, combater os seus inimigos para conseguir a caixa da Pandora não seria nada comparado com a batalha que ambos estavam prestes a iniciar...
Opinião:
O livro começou de imediato com acção, mas uma coisa eu não gostei: quando o Sabin começou a inspeccionar e descrever cada um dos seus companheiros. Eu percebo a intenção da autora ao fazê-lo, mas fez uma pausa absurda e algo cómica (no mau sentido) mesmo a meio de uma cena importante. Não fez grande sentido e cortou a acção.
Depois disso as coisas ficaram mais encarreiradas e desta vez a autora até nos mostrou mais do que se passava com os outros guerreiros, em vez de se focar exclusivamente no casal principal. Gostei muito do destaque dado ao Torin, à Cameo, ao Gideon, ao Paris e até ao Aeron (palpando já terreno para o próximo volume da série). Também foi bom ver o que se passava com os casais dos livros anteriores, e saber um pouco de como as suas relações estão a progredir, especialmente no caso da Anya.
Em termos do casalinho principal, Sabin e Gwen, posso dizer que não gostei por aí além do Sabin, embora o ache uma personagem forte e bem construída, a verdade é que ele é demasiado 'duro' e focado na guerra. Já a Gwen (que de tímida não tem nada, ao contrário do nome), gostei da personalidade dela, diferente das mulheres anteriores, mas do que não gostei, foi de a autora a ter poupado tanto. Afinal o que é a experiência dela comparada com a das outras mulheres cativas? Achei que a personagem teria ganho muito mais personalidade se não tivesse sido tão 'sortuda'. Pareceu-me uma jogada segura da autora, em não a deixar ser abusada, embora tenha explicação, simplesmente não consigo ter tanta pena dela como talvez fosse desejável.
Embora insatisfeita com a relação, não posso negar que os dois me pareceram absolutamente perfeitos um para o outro. Dificilmente haveria escolha melhor.
No entanto, o que me levou a não gostar particularmente de nenhum dos dois, foi a escolha de ambos, em pôr o outro à frente da família e dos amigos (que são quase como família, no caso). Compreendo que estes livros sejam sobre o poder do amor, mas quando uma personagem põe em perigo amigos e família só por causa do amante que conheceu à meia dúzia de dias (especialmente quando essas mesmas personagens passam o livro a dizer que nada é mais importante que os amigos/família), bem ... digamos que fico a não gostar dessa personagem. Neste livro, ambos o fazem.
Em termos de desenvolvimento da trama central, existiram alguns desenrolares interessantes, especialmente em relação ao Galen, mas também no que diz respeito às crianças.
Infelizmente aquele final, apesar de estranhamente apropriado, merecia outro tipo de consequência (especialmente para o Sabin).
A escrita da autora mantém-se semelhante aos volumes anteriores. Acessível, sem grandes floreados.
Em suma, este foi mais um volume algo banal, em que as personagens principais não me cativaram de forma conveniente, e onde a história se desenvolveu bem em termos mitológicos, mas não tão bem como desejado em termos de enredo. Conseguiu ser um pouco melhor que o primeiro volume, mas não chegou para superar o terceiro (que apesar de não encher as medidas totalmente, ainda é o melhor até agora).
Esta série é o meu guilty-pleasure, por qualquer razão que não consigo descortinar, mas sei que o que me mantém a lê-la é o Paris (o único que pôs os amigos e família, à frente dos seus desejos pessoais) e só por ele e pela mitologia, continuarei a ler até ao dia que o livro dele seja escrito (ou talvez dê um salto até lá). No entanto não sei ao certo quando pegarei no volume seguinte, apesar do Aeron ser outra personagem que me intriga.
Como nota final tenho de dizer que esta história me lembrou demasiado o "The Warlord Wants Forever", de Kresley Cole (um livro publicado alguns anos antes deste de Gena Showalter). E tendo eu notado demasiadas semelhanças desde o início, foi mais um motivo para eu não gostar muito deste livro. O da Kresley Cole é muito mais pequeno (podem lê-lo de graça aqui), mas consegue ainda mais sentimento que este.
Tradução:
O trabalho de tradução tem alguns momentos menos brilhantes, tendo algumas frases estranhas, troca de sexos,etc. Mas no geral lê-se de forma razoável (baixa).
Capa, Design e Edição:
Não é segredo nenhum que gosto muito das capas desta série (se calhar só a leio por isso mesmo :). Esta não é excepção. Sou biased no que diz respeito à cor roxa. Depois temos um modelo bem jeitoso, numa pose que demonstra força mas também vulnerabilidade, e como sempre adorei que se dessem ao trabalho de colocar a tatuagem no sítio correcto, e ainda lhe meteram o colar que a autora descreve no livro.Apesar de imaginar o Sabin com aspecto um pouco mais velho, acho que esta capa o representa bem.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Lançamentos 5
Nestes primeiros meses de 2011 e no próximo, foram/serão lançados em Portugal alguns títulos que eu li em Inglês. Aqui ficam:
Título: "Uma Bruxa em Apuros", de Kim Harrisson
Editora: Saída de Emergência (Chá das Cinco)
Lançamento: 3 de Março 2011
«Todas as criaturas da noite se juntam no "The Hollows" de Cincinnati, para se esconderem, para investigarem, para se divertirem ... e para se alimentarem.
Os vampiros são donos da noite num mundo com perigos para além da imaginação, onde um predador come o outro -- e é o trabalho de Rachel Morgan manter este mundo civilizado.
Uma bruxa caça-cabeças com muito sex-appeal e uma atitude a condizer, ela irá trazê-los de volta vivos, mortos ... ou mortos-vivos.»
tradução livre, feita por mim
Podem ler a minha opinião aqui. (pessoalmente não gosto do título em Português)
Título: "Shiver - Um amor Impossível", de Maggie Stiefvater
Editora: Editorial Presença
Lançamento: 11 de Janeiro 2011
«Sam e Grace são dois adolescentes que vivem um amor sublime e aparentemente impossível. Todos os anos, quando chega a Primavera, Sam, abandona a sua vida de lobisomem e recupera a forma humana, aproximando-se de Grace, mas sempre que regressa o Inverno, vê-se obrigado a voltar à floresta e a viver com a sua alcateia. Conseguirá o seu amor vencer os muitos obstáculos que ameaçam separá-los para sempre? Uma história cheia de aventuras e descobertas, mágica, original, que desafia a mente e enternece o coração.»
Podem ler a minha opinião aqui.
Título: "O Beijo da Meia-Noite", de Lara Adrian
Editora: Quinta Essência
Lançamento: Fevereiro 2011
«Gabrielle Maxwell, uma reconhecida artista de Boston, celebra o êxito da sua última exposição exclusiva. Entre a acalorada multidão, sente a presença de um sensual desconhecido que desperta nela as fantasias mais profundas. Mas nada relacionado com essa noite nem com esse homem é o que parece. À saída, Gabrielle presencia um homicídio e, a partir desse momento, a realidade converte-se em algo escuro e mortífero, e ela entra num submundo que nunca soube que existia, habitado por vampiros urbanos.
Lucan Thorne é um vampiro, um guerreiro da Raça, que nasceu para proteger os seus – assim como os humanos que com ele coexistem – da crescente ameaça dos vampiros renegados. Lucan não pode correr o risco de unir-se a uma humana, mas quando Gabrielle se converte no alvo dos seus inimigos, não tem escolha e é forçado a levá-la para esse outro mundo que lidera, no qual serão devorados por um desejo selvagem e insaciável.
Nos braços do formidável líder da Raça, Gabrielle irá enfrentar um extraordinário destino de perigo, de sedução e dos mais sombrios prazeres...»
Podem ler a minha opinião aqui.
Também a banda desenhada "The Walking Dead" (ler opiniões aqui) foi recentemente lançada em Portugal pela DEVIR. Para já, tanto quanto sei, só o primeiro volume saiu, mas espero que em breve outros lhe sigam as pisadas.
Sagas a serem publicadas presentemente são:
"The Lords of the Underworld", da Gena Showalter, publicados pela Harlequin (podem ler as minhas opiniões aqui).
"A Irmandade da Adaga Negra", da J.R.Ward, publicados pela Casa das Letras (podem ler as minhas opiniões aqui).
"Na sombra do Desejo" será lançado em breve
E ainda a Saga "Academia de Vampiros", da Richelle Mead (podem ler as minhas opiniões aqui):
Para já é tudo, mas se souber de mais alguns títulos meus conhecidos, vou colocando por aqui.
Título: "Uma Bruxa em Apuros", de Kim Harrisson
Editora: Saída de Emergência (Chá das Cinco)
Lançamento: 3 de Março 2011
«Todas as criaturas da noite se juntam no "The Hollows" de Cincinnati, para se esconderem, para investigarem, para se divertirem ... e para se alimentarem.
Os vampiros são donos da noite num mundo com perigos para além da imaginação, onde um predador come o outro -- e é o trabalho de Rachel Morgan manter este mundo civilizado.
Uma bruxa caça-cabeças com muito sex-appeal e uma atitude a condizer, ela irá trazê-los de volta vivos, mortos ... ou mortos-vivos.»
tradução livre, feita por mim
Podem ler a minha opinião aqui. (pessoalmente não gosto do título em Português)
Título: "Shiver - Um amor Impossível", de Maggie Stiefvater
Editora: Editorial Presença
Lançamento: 11 de Janeiro 2011
«Sam e Grace são dois adolescentes que vivem um amor sublime e aparentemente impossível. Todos os anos, quando chega a Primavera, Sam, abandona a sua vida de lobisomem e recupera a forma humana, aproximando-se de Grace, mas sempre que regressa o Inverno, vê-se obrigado a voltar à floresta e a viver com a sua alcateia. Conseguirá o seu amor vencer os muitos obstáculos que ameaçam separá-los para sempre? Uma história cheia de aventuras e descobertas, mágica, original, que desafia a mente e enternece o coração.»
Podem ler a minha opinião aqui.
Título: "O Beijo da Meia-Noite", de Lara Adrian
Editora: Quinta Essência
Lançamento: Fevereiro 2011
«Gabrielle Maxwell, uma reconhecida artista de Boston, celebra o êxito da sua última exposição exclusiva. Entre a acalorada multidão, sente a presença de um sensual desconhecido que desperta nela as fantasias mais profundas. Mas nada relacionado com essa noite nem com esse homem é o que parece. À saída, Gabrielle presencia um homicídio e, a partir desse momento, a realidade converte-se em algo escuro e mortífero, e ela entra num submundo que nunca soube que existia, habitado por vampiros urbanos.
Lucan Thorne é um vampiro, um guerreiro da Raça, que nasceu para proteger os seus – assim como os humanos que com ele coexistem – da crescente ameaça dos vampiros renegados. Lucan não pode correr o risco de unir-se a uma humana, mas quando Gabrielle se converte no alvo dos seus inimigos, não tem escolha e é forçado a levá-la para esse outro mundo que lidera, no qual serão devorados por um desejo selvagem e insaciável.
Nos braços do formidável líder da Raça, Gabrielle irá enfrentar um extraordinário destino de perigo, de sedução e dos mais sombrios prazeres...»
Podem ler a minha opinião aqui.
Também a banda desenhada "The Walking Dead" (ler opiniões aqui) foi recentemente lançada em Portugal pela DEVIR. Para já, tanto quanto sei, só o primeiro volume saiu, mas espero que em breve outros lhe sigam as pisadas.
Sagas a serem publicadas presentemente são:
"The Lords of the Underworld", da Gena Showalter, publicados pela Harlequin (podem ler as minhas opiniões aqui).
"A Irmandade da Adaga Negra", da J.R.Ward, publicados pela Casa das Letras (podem ler as minhas opiniões aqui).
"Na sombra do Desejo" será lançado em breve
E ainda a Saga "Academia de Vampiros", da Richelle Mead (podem ler as minhas opiniões aqui):
Para já é tudo, mas se souber de mais alguns títulos meus conhecidos, vou colocando por aqui.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
O Prazer mais Escuro
"O Prazer mais Escuro (Lords of the Underworld 3)", de Gena Showalter (publicado em Portugal pela Harlequin)
Sinopse:
Reyes é um homem possuído. Ligado ao demónio da dor ele está proibido de desfrutar do prazer. Ainda assim ele sente-se atraído por uma mortal, Danika Ford, necessitando dela mais do que de respirar e fará de tudo para a ter para si --até mesmo desafiar os deuses.
Danika está em fuga. Durante meses ela conseguiu esquivar-se dos Senhores do Submundo, guerreiros imortais que não descansaram até que ela e a sua família estejam mortas. Mas os seus sonhos são assolados por Reyes, o guerreiro cujo toque ela não consegue esquecer. Mas um futuro conjunto poderá significar o fim de tudo o que ambos amam ...
Opinião:
Tenho de dizer que este livro foi um pouco mais pesado e hardcore (e gory) do que esperava. Já sabia que tratando-se do Reyes, um guerreiro que não vive sem a dor, isto teria de ter um certo nível de violência, mas isto ... bem, isto deu-me voltas ao estômago! Aquela cena na casa-de-banho foi grotesca. Arrepiei-me toda! (e fala uma pessoa que adora ver filmes de terror) Felizmente só foi esta cena mais pesada (além do plano de fuga do Aeron que também chegou a dar-me voltas ao estômago), as outras foram bem mais amenas, o que eu agradeci imenso.
O desenvolvimento das personagens, neste livro, esteve bem mais presente que em qualquer um dos anteriores e conseguimos entender como a Danika, uma rapariga doce e medrosa, se transforma em alguém mais determinada e corajosa. O Reyes manteve-se igual a si mesmo, sempre um doce, sem dúvida o mais calmo dos guerreiros até agora. Também temos oportunidade de conhecer um pouco melhor outros guerreiros, especialmente o Sabin e o Paris, assim como um pouco mais do Torin (uma personagem que me deixa curiosa com o seu sentido de humor) e a Cameo, assim como o William (que é um autêntico cromo). Também os vilões, especialmente o Cronos, foram mais bem expostos e a interacção entre as personagens foi bem conseguida.
Uma personagem que estou a aprender a gostar é o Paris (guardião do demónio da promiscuidade). Foi o único, de todos os guerreiros até agora mostrados, capaz de colocar um dos amigos acima da mulher que ama (ou no caso, que poderia amar). As dúvidas dele foram totalmente compreensíveis e a decisão, embora dolorosa, veio no momento certo, da forma mais acertada.
Outras duas personagens que adorei, pela sua excentricidade, foram o Aeron e a Legion. Foi tão giro quando finalmente descobriram que a Legion era uma rapariga. Ri-me com a cena.
Sem dúvida que o relacionamento entre o Reyes e a Danika foi o que pareceu mais bem explorado de todos até agora, muito graças ao facto de eles se terem começado a conhecer logo no primeiro livro da saga e assim tivemos oportunidade de os ver mudar e apaixonarem-se ao longo de três livros. Gostei de como eles se foram aproximando aos poucos e não caíram simplesmente nos braços um do outro (os dois anteriores foram assim) e como confiavam um no outro embora mantivessem dúvidas.
O relacionamento entre estes dois é estranho, como não poderia deixar de ser graças ao demónio da Dor, me confesso que a aceitação da Danika me deixou arrepiada, embora compreenda a decisão dela e ache que esteja muito em sintonia com a personalidade dela.
E como eu suspeitara, a Danika está realmente envolvida com os artefactos. Foi uma cartada bem jogada pela autora.
E descobri mais um tique da autora: Os cheiros! Todas as personagens têm um cheiro, mas já agora quero saber a que cheira "tempestade e inocência", especialmente a parte da inocência. :P
A história mostra-se cada vez mais detalhada, mas ainda assim parece mover-se a passo de caracol. Havia espaço para muito mais nos ser contado, aliás, fazia falta muito mais nos ser dito e não é, o que faz com que o livro perca intensidade.
Em suma, foi uma boa leitura, que conseguiu superar um pouco os anteriores pois explorou melhor as personagens envolvidas. No entanto a escrita da autora continua simplesmente amena e o potencial da história continua praticamente inexplorado, embora a cada novo volume nos sejam dados mais partes interessantes. Ainda assim conseguiu ser o melhor dos três primeiros, embora tenha de confessar que esperava mais.
Capa:
Das três esta é que menos me cativa, embora o tom amarelo até esteja bem conseguido. Como as anteriores é demasiado estática e demasiado "dentro do género". Mas está muito bem na senda das anteriores, para dar uma certa coesão ao design da saga e também gostei da expressão na cara do modelo, dá mesmo ar de "dor".
A tatuagem também está no sítio certo. Pelo menos nisso eles parecem acertar sempre.(mas o que está aquela lua a fazer lá no fundo? Muito gostam de luas nas capas dos romances paranormais)
Sinopse:
Reyes é um homem possuído. Ligado ao demónio da dor ele está proibido de desfrutar do prazer. Ainda assim ele sente-se atraído por uma mortal, Danika Ford, necessitando dela mais do que de respirar e fará de tudo para a ter para si --até mesmo desafiar os deuses.
Danika está em fuga. Durante meses ela conseguiu esquivar-se dos Senhores do Submundo, guerreiros imortais que não descansaram até que ela e a sua família estejam mortas. Mas os seus sonhos são assolados por Reyes, o guerreiro cujo toque ela não consegue esquecer. Mas um futuro conjunto poderá significar o fim de tudo o que ambos amam ...
Opinião:
Tenho de dizer que este livro foi um pouco mais pesado e hardcore (e gory) do que esperava. Já sabia que tratando-se do Reyes, um guerreiro que não vive sem a dor, isto teria de ter um certo nível de violência, mas isto ... bem, isto deu-me voltas ao estômago! Aquela cena na casa-de-banho foi grotesca. Arrepiei-me toda! (e fala uma pessoa que adora ver filmes de terror) Felizmente só foi esta cena mais pesada (além do plano de fuga do Aeron que também chegou a dar-me voltas ao estômago), as outras foram bem mais amenas, o que eu agradeci imenso.
O desenvolvimento das personagens, neste livro, esteve bem mais presente que em qualquer um dos anteriores e conseguimos entender como a Danika, uma rapariga doce e medrosa, se transforma em alguém mais determinada e corajosa. O Reyes manteve-se igual a si mesmo, sempre um doce, sem dúvida o mais calmo dos guerreiros até agora. Também temos oportunidade de conhecer um pouco melhor outros guerreiros, especialmente o Sabin e o Paris, assim como um pouco mais do Torin (uma personagem que me deixa curiosa com o seu sentido de humor) e a Cameo, assim como o William (que é um autêntico cromo). Também os vilões, especialmente o Cronos, foram mais bem expostos e a interacção entre as personagens foi bem conseguida.
Uma personagem que estou a aprender a gostar é o Paris (guardião do demónio da promiscuidade). Foi o único, de todos os guerreiros até agora mostrados, capaz de colocar um dos amigos acima da mulher que ama (ou no caso, que poderia amar). As dúvidas dele foram totalmente compreensíveis e a decisão, embora dolorosa, veio no momento certo, da forma mais acertada.
Outras duas personagens que adorei, pela sua excentricidade, foram o Aeron e a Legion. Foi tão giro quando finalmente descobriram que a Legion era uma rapariga. Ri-me com a cena.
Sem dúvida que o relacionamento entre o Reyes e a Danika foi o que pareceu mais bem explorado de todos até agora, muito graças ao facto de eles se terem começado a conhecer logo no primeiro livro da saga e assim tivemos oportunidade de os ver mudar e apaixonarem-se ao longo de três livros. Gostei de como eles se foram aproximando aos poucos e não caíram simplesmente nos braços um do outro (os dois anteriores foram assim) e como confiavam um no outro embora mantivessem dúvidas.
O relacionamento entre estes dois é estranho, como não poderia deixar de ser graças ao demónio da Dor, me confesso que a aceitação da Danika me deixou arrepiada, embora compreenda a decisão dela e ache que esteja muito em sintonia com a personalidade dela.
E como eu suspeitara, a Danika está realmente envolvida com os artefactos. Foi uma cartada bem jogada pela autora.
E descobri mais um tique da autora: Os cheiros! Todas as personagens têm um cheiro, mas já agora quero saber a que cheira "tempestade e inocência", especialmente a parte da inocência. :P
A história mostra-se cada vez mais detalhada, mas ainda assim parece mover-se a passo de caracol. Havia espaço para muito mais nos ser contado, aliás, fazia falta muito mais nos ser dito e não é, o que faz com que o livro perca intensidade.
Em suma, foi uma boa leitura, que conseguiu superar um pouco os anteriores pois explorou melhor as personagens envolvidas. No entanto a escrita da autora continua simplesmente amena e o potencial da história continua praticamente inexplorado, embora a cada novo volume nos sejam dados mais partes interessantes. Ainda assim conseguiu ser o melhor dos três primeiros, embora tenha de confessar que esperava mais.
Capa:
Das três esta é que menos me cativa, embora o tom amarelo até esteja bem conseguido. Como as anteriores é demasiado estática e demasiado "dentro do género". Mas está muito bem na senda das anteriores, para dar uma certa coesão ao design da saga e também gostei da expressão na cara do modelo, dá mesmo ar de "dor".
A tatuagem também está no sítio certo. Pelo menos nisso eles parecem acertar sempre.(mas o que está aquela lua a fazer lá no fundo? Muito gostam de luas nas capas dos romances paranormais)
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O Beijo mais Escuro
"O Beijo mais Escuro (Lords of The Underworld 2)", de Gena Showalter (publicado em Portugal pela Harlequin)
Sinopse:
Opinião:
Posso dizer que este livros são uma espécie de guilty-pleasure. Não são bons, mas não consigo parar de os ler. Sinceramente chega a ser frustrante, mas vou ler mais um e logo vejo o que decido (não consigo parar. Gah!)
Uma coisa é certa: este livro começou logo ao ataque e o que mais gostei nisto tudo foi a interacção entre os dois protagonistas. Passavam a vida atrás um do outro, a tentarem matar-se, tentando negar a a atracão que sentiam um pelo outro. Foi muito divertido ler as cenas de luta e perseguição entre os dois, embora em alguns pontos fosse extrema (quase se matavam mesmo).
Infelizmente, durante o livro, nunca achei que a atracão deles passasse disso mesmo. Não cheguei ao fim convencida que se amavam, mesmo depois dos sacrifícios que ambos fizeram. Simplesmente não pareceu amor.
Mas claro, lá estava aquela possessividade irritante. Primeiro foi a Anya a "pensar" que o Lucien era "dela". Ainda estava no primeiro capítulo e já tinha disto. Depois foi a vez do Lucien, que ao menos era um pouco mais comedido. está aqui uma coisa que eu nunca gostei na literatura romântica, e quando começa logo nos primeiros capítulos, ainda fica pior. Felizmente, lá mais para o fim deixou de aparecer e eu suspirei de alívio.
Quanto às personagens, gostei muito da Anya, ela é tão irreverente e independente. Uma mulher que sabe o que quer e o que tem de fazer para o ter. Já o Lucien, embora interessante na medida em que conseguia manter-se sempre sério e impenetrável, ainda assim achei que lhe faltou muito desenvolvimento. Queria saber mais sobre ele, mas pouco foi dito, aliás, como aconteceu com o Maddox no livro anterior.
Agora noutra nota: Porque é que todos os demónios ronronam? Eu não consigo imaginar um demónio a soltar o mesmo barulho que gatos. A sério. É estúpido!
A autora tem muitos tiques que se repetem de livro para livro, de personagem para personagem, como o morder o interior da bochecha, o morder o lábio inferior da boca ou o esmurrar paredes sequencialmente. Tudo isto denota alguma falta de originalidade e até construção de personagens.
Já nas personagens deste livro, o tique que mais me irritou foi as pestanas a fazerem sombra sobre o rosto, ou a simples menção das pestanas. Repetido vezes e vezes sem conta, tanto para descrever a Anya como o Lucien, o que chegou a ser ridículo.
Outra coisa que me incomodou foi a repetição de frases. Percebi que eram uma característica das personagens, mas repetidas tantas vezes chegavam a ser irritantes. Exemplo: "Pretty please, with a cherry on top of me", frases com "FYI" (For Your Information) no meio. É como dizer "OMG" ao invés de "Oh My God". Eu sei que há quem diga as siglas, mas torna-se irritante.
Quanto à história, embora tenha sentido um bom desenvolvimento neste livro, continuo achar que se move devagar e fica pelas arestas. Não há grande profundidade narrativa e o potencial da saga continua por explorar. Felizmente o vilão, Cronus, foi um pouco mais explorado neste livro e pudemos ver algumas luzes sobre a localização da caixa de Pandora. Começo a ver um padrão: Quatro mulheres suja linhagem é especial; 4 artefactos. Cá para mim Cronos queria-as mortas porque elas têm algo a ver com 4 artefactos. Certo? Pelo menos foi o que pensei logo no primeiro livro e logo iremos descobrir se é verdade.
Uma coisa que até gosto nestes livros é o facto de não se focar apenas no casal em cena, mostrando um pouco dos restantes guerreiros. Neste caso foi o Reyes (novamente) e o Paris (coitadinho!), sem esquecer um pouco o Aeron e o Maddox (vai ser papá. Fofo!). Mal posso esperar para ler o terceiro volume porque como já disse antes, estou muito curiosa quanto ao Reyes e a Danika. Não vejo o caminho fácil para o Reyes.
Noutra nota: Os finais da autora são muito abruptos. De repente estamos a ler, e no momento seguinte já não há nada para ler. Já no primeiro tinha acontecido o mesmo, mas neste foi especialmente "corta-casacas".
Em suma, foi um livro que entreteve, com uma ou outra personagem bem divertidas, mas que ainda assim peca por falta de profundidade narrativa e crescimento das personagens. Mas no que peca mais é na exploração dos demónios. Parece que eles nem lá estão. Não há nada! Só ronronam e pouco mais. Que decepção! Tanta coisa por causa de eles serem possuídos por demónios incontroláveis e depois nem têm de fazer nada para os controlar. Chega um rabo de saia e os demónios tornam-se uma gatinhos. Que desperdício de linha narrativa!
Continuo a não aconselhar veemente a saga, mas como vou já saltar para o terceiro livro, posso estar a ser algo hipócrita. *guilty-pleasure*
Capa:
Sinopse:
Ela já seduziu muitos homens ... mas nunca encontrou um capaz de fazer o mesmo a ela. Até agora.
Embora tenha vivido durante séculos, Anya, deusa da anarquia, nunca conheceu o prazer. até que Lucien, a encarnação da Morte --um guerreiro eternamente amaldiçoado a conduzir almas para o além. Ele atraia como nenhum outro antes de si. e a Anya arriscará tudo para o ter
Embora tenha vivido durante séculos, Anya, deusa da anarquia, nunca conheceu o prazer. até que Lucien, a encarnação da Morte --um guerreiro eternamente amaldiçoado a conduzir almas para o além. Ele atraia como nenhum outro antes de si. e a Anya arriscará tudo para o ter
Opinião:
Posso dizer que este livros são uma espécie de guilty-pleasure. Não são bons, mas não consigo parar de os ler. Sinceramente chega a ser frustrante, mas vou ler mais um e logo vejo o que decido (não consigo parar. Gah!)
Uma coisa é certa: este livro começou logo ao ataque e o que mais gostei nisto tudo foi a interacção entre os dois protagonistas. Passavam a vida atrás um do outro, a tentarem matar-se, tentando negar a a atracão que sentiam um pelo outro. Foi muito divertido ler as cenas de luta e perseguição entre os dois, embora em alguns pontos fosse extrema (quase se matavam mesmo).
Infelizmente, durante o livro, nunca achei que a atracão deles passasse disso mesmo. Não cheguei ao fim convencida que se amavam, mesmo depois dos sacrifícios que ambos fizeram. Simplesmente não pareceu amor.
Mas claro, lá estava aquela possessividade irritante. Primeiro foi a Anya a "pensar" que o Lucien era "dela". Ainda estava no primeiro capítulo e já tinha disto. Depois foi a vez do Lucien, que ao menos era um pouco mais comedido. está aqui uma coisa que eu nunca gostei na literatura romântica, e quando começa logo nos primeiros capítulos, ainda fica pior. Felizmente, lá mais para o fim deixou de aparecer e eu suspirei de alívio.
Quanto às personagens, gostei muito da Anya, ela é tão irreverente e independente. Uma mulher que sabe o que quer e o que tem de fazer para o ter. Já o Lucien, embora interessante na medida em que conseguia manter-se sempre sério e impenetrável, ainda assim achei que lhe faltou muito desenvolvimento. Queria saber mais sobre ele, mas pouco foi dito, aliás, como aconteceu com o Maddox no livro anterior.
Agora noutra nota: Porque é que todos os demónios ronronam? Eu não consigo imaginar um demónio a soltar o mesmo barulho que gatos. A sério. É estúpido!
A autora tem muitos tiques que se repetem de livro para livro, de personagem para personagem, como o morder o interior da bochecha, o morder o lábio inferior da boca ou o esmurrar paredes sequencialmente. Tudo isto denota alguma falta de originalidade e até construção de personagens.
Já nas personagens deste livro, o tique que mais me irritou foi as pestanas a fazerem sombra sobre o rosto, ou a simples menção das pestanas. Repetido vezes e vezes sem conta, tanto para descrever a Anya como o Lucien, o que chegou a ser ridículo.
Outra coisa que me incomodou foi a repetição de frases. Percebi que eram uma característica das personagens, mas repetidas tantas vezes chegavam a ser irritantes. Exemplo: "Pretty please, with a cherry on top of me", frases com "FYI" (For Your Information) no meio. É como dizer "OMG" ao invés de "Oh My God". Eu sei que há quem diga as siglas, mas torna-se irritante.
Quanto à história, embora tenha sentido um bom desenvolvimento neste livro, continuo achar que se move devagar e fica pelas arestas. Não há grande profundidade narrativa e o potencial da saga continua por explorar. Felizmente o vilão, Cronus, foi um pouco mais explorado neste livro e pudemos ver algumas luzes sobre a localização da caixa de Pandora. Começo a ver um padrão: Quatro mulheres suja linhagem é especial; 4 artefactos. Cá para mim Cronos queria-as mortas porque elas têm algo a ver com 4 artefactos. Certo? Pelo menos foi o que pensei logo no primeiro livro e logo iremos descobrir se é verdade.
Uma coisa que até gosto nestes livros é o facto de não se focar apenas no casal em cena, mostrando um pouco dos restantes guerreiros. Neste caso foi o Reyes (novamente) e o Paris (coitadinho!), sem esquecer um pouco o Aeron e o Maddox (vai ser papá. Fofo!). Mal posso esperar para ler o terceiro volume porque como já disse antes, estou muito curiosa quanto ao Reyes e a Danika. Não vejo o caminho fácil para o Reyes.
Noutra nota: Os finais da autora são muito abruptos. De repente estamos a ler, e no momento seguinte já não há nada para ler. Já no primeiro tinha acontecido o mesmo, mas neste foi especialmente "corta-casacas".
Em suma, foi um livro que entreteve, com uma ou outra personagem bem divertidas, mas que ainda assim peca por falta de profundidade narrativa e crescimento das personagens. Mas no que peca mais é na exploração dos demónios. Parece que eles nem lá estão. Não há nada! Só ronronam e pouco mais. Que decepção! Tanta coisa por causa de eles serem possuídos por demónios incontroláveis e depois nem têm de fazer nada para os controlar. Chega um rabo de saia e os demónios tornam-se uma gatinhos. Que desperdício de linha narrativa!
Continuo a não aconselhar veemente a saga, mas como vou já saltar para o terceiro livro, posso estar a ser algo hipócrita. *guilty-pleasure*
Capa:
Por alguma razão adoro esta capa! Devem ser as cores, porque sinceramente não tem nada de extraordinário e ainda assim me chama a atenção. A sério! Juro que foi esta capa que fez ter vontade de ler a Saga.
Infelizmente a capa tem pouco a ver com o Lucien, que é o principal deste volume. Não há cicatrizes (que cobrem o corpo dele na totalidade), mas ao menos os olhos multi-colores estão lá. Já a tatuagem parece estar no sítio exacto descrito pela autora.
Ainda assim ... AMO esta capa!
Infelizmente a capa tem pouco a ver com o Lucien, que é o principal deste volume. Não há cicatrizes (que cobrem o corpo dele na totalidade), mas ao menos os olhos multi-colores estão lá. Já a tatuagem parece estar no sítio exacto descrito pela autora.
Ainda assim ... AMO esta capa!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
A noite mais escura
"A noite mais escura (Lords of the Underworld 1)", de Gena Showalter (publicado em Portugal pela Harlequin)
Sinopse:
Opinião:
Antes de mais, achei que a autora poderia (e deveria) ter usado muito melhor a mitologia envolvida na história. Gostei da versão da lenda da Pandora, mas achei que tudo o resto foi muito mal aproveitado. Esperava muito mais, especialmente por se tratar de mitologia grega.
No entanto, também posso dizer que mais para o fim a história mostrou ter bem mais potencial. Talvez nos próximos volumes?
Uma coisa que gostei foi o facto de os "guerreiros" não serem de todo isentos de culpa. O que eles fizeram com a caixa de Pandora foi imperdoável e a razão porque o fizeram foi a mais estúpida de sempre, e a maior razão porque não consegui gostar destes homens maxistas. De qualquer forma gostei da mudança. Normalmente os protagonistas são uns heróis incompreendidos, mas estes são, de alguma forma, vilões, que cometeram crimes terríveis e por isso foram castigados. Foi bom ler algo diferente nesses aspecto e a "redenção" deles acabou por não parecer muito forçada.
Quanto às personagens gostei da Ashlyn, que apesar de tudo ainda conseguiu agir dentro da normalidade (fora quando estava "apaixonada" pelo Maddox), estranhou tudo de surreal que aconteceu e estava sempre a questionar tudo e todos. Gostei disso nela e como tinha uma personalidade forte, foi impossível não gostar dela, especialmente quando ia contra tudo e todos para proteger um homem "inocente". Claro que aquele final apenas lhe deu mais pontos. Sem dúvida que ela foi o ponto forte da história.
Quanto ao Maddox, embora não tenha desgostado da personagem, confesso que preferia que a autora tivesse conseguido mostrar muito mais o porquê de ele ser a personificação da "violência". Para aqlguém com esse demónio, ele era muito pouco "violento". E, pessoalmente, não gosto muito de alpha-males extremamente possessivos. Gosto de um homem que queira proteger a mulher que ama, mas isto é demais. E detesto especialmente quando insistem em estar sempre a dizer que a mulher é deles. Ninguém pertence a ninguém e irrita-me quando dizem isso cinco ou seis vezes na mesma página.
Já a Danika é uma chata, sempre a dizer "Oh my god. Oh my god!", mas ainda assim fiquei com muita curiosidade em ler o Darkest Pleasure (terceiro livro a saga), que fala dela e do Reyes que parece ser uma personagem muito fixe.
Os restantes personagens não me interessaram muito e sinceramente não percebo porque o segundo livro da saga (Darkest Kiss) é sobre o Lucien e a Anya, quando durante o livro todo pouco se falou destes dois. Fazia mais sentido, a meu ver, ter o Reyes e a Danika (Darkest Pleasure) primeiro, mas eu não sou a autora por isso, voltemos ao que interessa.
Por falar em autora, não gostei muito da escrita dela. Aliás, não é que não tenha gostado, mas simplesmente não cativou muito. E posso dizer que fiquei satisfeita em ver que o livro não estava carregado de cenas de sexo sem grande sentido. Exceptuando a última parte do livro, as outras duas cenas foram bem colocadas e só lá estavam para fazer a história avançar.
O romance esse, até foi bem exposto, com cenas bem tocantes. Felizmente não cheguei ao fim a pensar que aquilo era só atracção, mas irritou-me um pouco que eles trocassem juras de amor tão depressa. Soou um pouco falso, se bem que não em demasia, já que a autora criou muitas situações para os dois se irem conhecendo e aprofundando os seus sentimentos. pena foi que aconteceu em tão curto espaço de tempo e por isso não pareceu mais "plausível".
E já agora, não posso deixar de dizer que adorei a parte final, e sem querer dar *spoilers*, a decisão da Ashlyn foi muito bem mostrada e completamente em sintonia com a personalidade dela. Foi aliás esta personagem que fez com que não odiasse totalmente este livro.
Em suma, não é um livro que consiga inovar. Sinceramente achei que e J.R.Ward conseguiu trabalhar muito melhor o conceito de uma "irmandade" de homens amaldiçoados que encontram, um a um, o amor.
Infelizmente, foi por ter lido o Lover Eternal que achei repetitivo o conceito de um homem a lutar contra o seu demónio interior. Talvez se não o tivesse lido, então desfrutasse um pouco mais deste livro, mas duvido e por esta mesma razão quero ler o Darkest Pleasure antes de ler o Lover Awakened (que fala igualmente de um homem que "gosta" de se auto-mutilar e de ser castigado). Como sei que o da J.R.Ward vai ser melhor, então prefiro ler primeiro o Darkest Pleasure para não sair desapontada como aconteceu com este livro. Só não sei se vou ler o Darkest Kiss porque não me cativa tanto, mas possivelmente vou dar-lhe uma hipótese.
Mas, terminando, não posso recomendar este livro a quem já tenha lido outros livros do género, pois irá desapontar. Aliás, se não fosse a personagem da Ashlyn o livro seria um fracasso. Mas se ainda não leram outros livros do género, talvez não seja muito mau, embora haja melhores.
Pessoalmente, penso que a história tem potencial, só não sei se a autora saberá fazer uso dela, mas o certo é que tem várias fãs (que não pararam de me recomendar a saga). Logo verei ...
Capa:
Sinopse:
Toda a sua vida Ashlyn Darrow foi atormentada pelas vozes do passado. Para acabar com este pesadelo, ela foi até Budapeste à procura da ajuda de homens, que os rumores dizem, possuírem habilidades sobrenaturais, sem saber que acabará nos braços de Maddox, o membro mais perigoso de todos --- um homem prisioneiro do seu próprio inferno.
Opinião:
Antes de mais, achei que a autora poderia (e deveria) ter usado muito melhor a mitologia envolvida na história. Gostei da versão da lenda da Pandora, mas achei que tudo o resto foi muito mal aproveitado. Esperava muito mais, especialmente por se tratar de mitologia grega.
No entanto, também posso dizer que mais para o fim a história mostrou ter bem mais potencial. Talvez nos próximos volumes?
Uma coisa que gostei foi o facto de os "guerreiros" não serem de todo isentos de culpa. O que eles fizeram com a caixa de Pandora foi imperdoável e a razão porque o fizeram foi a mais estúpida de sempre, e a maior razão porque não consegui gostar destes homens maxistas. De qualquer forma gostei da mudança. Normalmente os protagonistas são uns heróis incompreendidos, mas estes são, de alguma forma, vilões, que cometeram crimes terríveis e por isso foram castigados. Foi bom ler algo diferente nesses aspecto e a "redenção" deles acabou por não parecer muito forçada.
Quanto às personagens gostei da Ashlyn, que apesar de tudo ainda conseguiu agir dentro da normalidade (fora quando estava "apaixonada" pelo Maddox), estranhou tudo de surreal que aconteceu e estava sempre a questionar tudo e todos. Gostei disso nela e como tinha uma personalidade forte, foi impossível não gostar dela, especialmente quando ia contra tudo e todos para proteger um homem "inocente". Claro que aquele final apenas lhe deu mais pontos. Sem dúvida que ela foi o ponto forte da história.
Quanto ao Maddox, embora não tenha desgostado da personagem, confesso que preferia que a autora tivesse conseguido mostrar muito mais o porquê de ele ser a personificação da "violência". Para aqlguém com esse demónio, ele era muito pouco "violento". E, pessoalmente, não gosto muito de alpha-males extremamente possessivos. Gosto de um homem que queira proteger a mulher que ama, mas isto é demais. E detesto especialmente quando insistem em estar sempre a dizer que a mulher é deles. Ninguém pertence a ninguém e irrita-me quando dizem isso cinco ou seis vezes na mesma página.
Já a Danika é uma chata, sempre a dizer "Oh my god. Oh my god!", mas ainda assim fiquei com muita curiosidade em ler o Darkest Pleasure (terceiro livro a saga), que fala dela e do Reyes que parece ser uma personagem muito fixe.
Os restantes personagens não me interessaram muito e sinceramente não percebo porque o segundo livro da saga (Darkest Kiss) é sobre o Lucien e a Anya, quando durante o livro todo pouco se falou destes dois. Fazia mais sentido, a meu ver, ter o Reyes e a Danika (Darkest Pleasure) primeiro, mas eu não sou a autora por isso, voltemos ao que interessa.
Por falar em autora, não gostei muito da escrita dela. Aliás, não é que não tenha gostado, mas simplesmente não cativou muito. E posso dizer que fiquei satisfeita em ver que o livro não estava carregado de cenas de sexo sem grande sentido. Exceptuando a última parte do livro, as outras duas cenas foram bem colocadas e só lá estavam para fazer a história avançar.
O romance esse, até foi bem exposto, com cenas bem tocantes. Felizmente não cheguei ao fim a pensar que aquilo era só atracção, mas irritou-me um pouco que eles trocassem juras de amor tão depressa. Soou um pouco falso, se bem que não em demasia, já que a autora criou muitas situações para os dois se irem conhecendo e aprofundando os seus sentimentos. pena foi que aconteceu em tão curto espaço de tempo e por isso não pareceu mais "plausível".
E já agora, não posso deixar de dizer que adorei a parte final, e sem querer dar *spoilers*, a decisão da Ashlyn foi muito bem mostrada e completamente em sintonia com a personalidade dela. Foi aliás esta personagem que fez com que não odiasse totalmente este livro.
Em suma, não é um livro que consiga inovar. Sinceramente achei que e J.R.Ward conseguiu trabalhar muito melhor o conceito de uma "irmandade" de homens amaldiçoados que encontram, um a um, o amor.
Infelizmente, foi por ter lido o Lover Eternal que achei repetitivo o conceito de um homem a lutar contra o seu demónio interior. Talvez se não o tivesse lido, então desfrutasse um pouco mais deste livro, mas duvido e por esta mesma razão quero ler o Darkest Pleasure antes de ler o Lover Awakened (que fala igualmente de um homem que "gosta" de se auto-mutilar e de ser castigado). Como sei que o da J.R.Ward vai ser melhor, então prefiro ler primeiro o Darkest Pleasure para não sair desapontada como aconteceu com este livro. Só não sei se vou ler o Darkest Kiss porque não me cativa tanto, mas possivelmente vou dar-lhe uma hipótese.
Mas, terminando, não posso recomendar este livro a quem já tenha lido outros livros do género, pois irá desapontar. Aliás, se não fosse a personagem da Ashlyn o livro seria um fracasso. Mas se ainda não leram outros livros do género, talvez não seja muito mau, embora haja melhores.
Pessoalmente, penso que a história tem potencial, só não sei se a autora saberá fazer uso dela, mas o certo é que tem várias fãs (que não pararam de me recomendar a saga). Logo verei ...
Capa:
A capa está cativante, com cores bem bonitas, mas está demasiado "igual" a tantas outras no género.
Gostei da tatuagem, que e uma interpretação bastante fiel da descrita pela autora, embora devesse ser um pouco maior, segundo a autora.
Por outro lado acho que deveriam ter aproveitado a ideia da "aura" demoníaca, que com certeza daria muito mais alento à capa.
Ainda assim gosto porque é bonita de ser ver.
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