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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Autódromo de Passo Fundo

Vou deixar a resposta de dois Desafios anteriores para falar do último, que a turma acertou em cheio, apesar de eu achar que não seria tão fácil.
 
O Dodge #74 da imagem do último Domingo era do paranaense Juarez Martins, durante a prova inaugural do autódromo de pista de terra de Passo Fundo, no dia 02 de Junho de 1991. Juarez foi o vencedor da categoria Hot-Dodge. A programação ainda contou com provas de Autocross, Opalas, Marcas e 1600 cc. Cerca de 80 carros participaram da festa, presenciada por um excelente público. Os Opalas apresentaram o maior grid, com 20 carros.
 
Os demais vencedores em suas categorias foram Marcos Klein na Autocross, Clóvis Concatto na Opalas, Edson Dalla Valle (Voyage), na Marcas e Alessandro Gonsales (Gol) na 1600 cc.
 
Entre as diversas personalidades presentes, como autoridades e pilotos do passado, uma delas foi responsável por realizar a volta inaugural com sua carretera: Breno Fornari.
 
Meu amigo Paulo Trevisan, que também esteve competindo naquele dia, me contou um pouco mais sobre aquele autódromo.
 
"A pista era muito longa e difícil de manter úmida e com trechos bem arenosos, que dificultavam provas como pista de terra. Os organizadores tinham consciência e o autódromo iria ser asfaltado e com alguns desses dirigentes fortes puxando, com certeza teria acontecido. Mas o grupo de investidores que adquiriram esses aproximadamente 70ha para o autódromo tinha como maior proprietário o antigo piloto, pé pesado, Paulo Tagliari. Vários outros antigos pilotos Passofundenses também se envolveram, como Gilberto Bevegnu ("Perdigão"), Sérgio e Hélio Ughini e outros abnegados. Um dos responsáveis por conseguir trazer aqueles imensos grids foi o João Finardi ("China"), mega campeão no automobilismo de terra de SC/PR. De Passo Fundo tinha pelo menos uns 8 carros na parada; e acho que uns 3 ou 4 Opalas e o jovem Cláudio Ricci num deles."
 
Ele continua, falando agora sobre sua participação na prova e sobre o destino da pista.
 
"Eu havia retornado a Passo Fundo após residir em Porto Alegre por 17 anos em 1989 e não participei do grupo, mas na semana da prova comprei um Gol 85 super novo e peguei o antigo preparador "Zica" para participar da prova, achando que o regulamento iria ser rigoroso. Que nada, tanto a 1600cc (a minha) como a Marcas, mais forte, largaram juntas. Havia mais de 30 carros no grid e como eu havia caído de um barranco na tomada de tempo larguei na 26ª posição! A burrice nossa foi total porque sem acertar o chão e correndo ridiculamente com pneus sem câmara, baixamos muito a calibragem e o pneu traseiro esquerdo murchou porque entrou terra entre o aro e a carcaça, ficando com apenas umas 8 libras. Curvas para o lado esquerdo, pé enfiado e para o lado direito, atravessado. Ainda cheguei em 9º, cheguei a beliscar o 6º, mas com umas duas rodadas e 360º para o lado direito não deu. Eu já vinha de 3 anos em pista de terra na época.

Essa foi a 2ª tentativa de Passo Fundo ter tido seu autódromo, e as divergências no grupo após o evento da inauguração lamentavelmente conduziu para a desintegração do propósito. Mesmo com um público imenso e o resultado positivo, ficou apenas na inauguração. A área virou lavoura e está dentro do município limítrofe de Mato Castelhano."


Abaixo alguns registros da festa, mostrando a vista aérea do autódromo, todos os vencedores, alguns pódios, fechando com o Gol do Trevisan.

 
 



 
 
 
 
 
 
 
Fonte das imagens: arquivo Paulo Trevisan e jornal Esporte Motor.

sábado, 11 de maio de 2013

Franck Machado

Bem que a turma tentou, mas não matou a charada do último Desafio. Na verdade o meu amigo Francis já sabia, mas evitou "soprar" a resposta e acabar com a brincadeira. Ao menos o Vitório Soder identificou que era mesmo no Circuito da Cavalhada, não o saudoso de Porto Alegre, mas o de pista de terra em Gravataí, na propriedade do piloto Urbano da Silva.

Bom, o Fusca vermelho dando uma atravessada era o do Franck Silveira Machado, piloto que competiu na terra e no asfalto no final dos anos 90. Antes disso, ele havia trabalhado no Autódromo de Tarumã como comissário de pista fazendo parte da equipe de sinalização "Anjos da Velocidade". O ingresso nas corridas aconteceu por incentivo do piloto Carlos Castro, campeão da categoria dos Speeds. Franck destacou: "tudo que aprendi de corrida, aprendi com ele. Carlos Castro, meu amigo, irmão, professor e porque não meu segundo Pai, guardo e sempre guardarei ele na minha memória por ter sido uns dos seres humanos mais fantásticos e especiais que já tive o prazer de conhecer."

Abaixo algumas imagens do Fusca de Franck nas pistas. Ao longo da semana publicarei mais algumas.

Valeu, Franck!




 
Fonte das imagens: arquivo Franck Machado

sexta-feira, 29 de março de 2013

O retorno do Passat

O post de hoje conta uma história muito bacana, protagonizada por um cara mais bacana ainda. O meu amigo Francis, lá de Floripa, aposentou o seu Fuscão - aquele que era do Ayrton Brum e que também teve sua história contada aqui - e no último final de semana fez sua estreia num carro - na verdade uma réplica - que também tem muita história para contar. Bom, deixa ele mesmo dizer como foi.

Vai, Francis!

Olá, meus amigos!

É com muita alegria que escrevo-lhes (apesar do atraso) para compartilhar da minha felicidade com a estreia do Passat na 1ª etapa da TCC em São Bento do Sul.

No sábado enfrentamos problemas com uma falha que acreditávamos ser do carburador, mas depois descobrimos sujeira no tanque de combustível e um problema no distribuidor do carro. No treino classificatório permaneci desde a primeira volta na 1ª posição, mas acabei perdendo a pole por apenas 24 milésimos nos últimos 2 minutos. Assim que a luz vermelha se apagou consegui manter minha posição, porém ainda na primeira volta perdi 2 duas posições e tive o pára-brisas quebrado por uma pedra (o vídeo está aqui) e depois parti para recuperar as posições, o que acabou ocorrendo após ótimas disputas. Nas voltas finais alcancei o líder e passeia atacá-lo, porém não consegui ultrapassá-lo e terminei na 2ª posição, apenas 1 segundo atrás do vencedor.

No domingo a chuva veio e estragou a realização da nossa 2ª bateria.

Registro aqui a presença do Gunnar Vollmer, titular do "20" quando o mesmo foi Bi Campeão Catarinense e Bi Campeão Brasileiro de Marcas, e nesta etapa foi um excepcional professor dando preciosos conselhos.

Anexo algumas fotos, e desde já fica o convite para que prestigiem a 2ª etapa, que será realizada nos dias 25 e 26 de maio em Lontras.
Grande abraço,
Francis Henrique Trennepohl





Legal que o Francis colocou um adesivo do blog no carro. Valeu, amigão!

sábado, 3 de novembro de 2012

Chiquito

Pensei comigo mesmo: esse último Desafio vai ser casca grossa. Acho que ninguém vai acertar. E não é que ele, sempre ele, Mestre Schutz matou mais uma?! Tive de entrar em contato com ele para saber "mas como????"

Pois bem, o Schutz me comentou que reconheceu o pai do piloto, ao lado na imagem, o Sr. Francisco Maximo da Silveira, o "Chiquito", que na época fazia parte da diretoria da Federação. Assim ficou fácil para ele reconhecer o piloto, o Alexandre Maximo da Silveira, de Cachoeira do Sul.

Quem me mandou essa foi o Rubens Leal Casses, que é sobrinho do "Chiquito", um ex-piloto de carreteras, que competiu no Rio Grande do Sul e no Uruguai entre os anos de 1950 e 1952.

"Chiquito" foi destaque na edição de janeiro de 1981 da revista Quatro Rodas quando foi feita uma reportagem sobre as corridas de Gordini que organizava no autódromo Galgo Branco, dentro da sua fazenda, localizada entre Cachoeira do Sul e Encruzilhada do Sul. Rubens lembra que os carros eram chamados de Gordel, pois corriam com motor de Corcel.

Me disse o Rubens que o Alexandre faleceu há bastante tempo, mas que foi dos bons no seu tempo no kart. Prova disso são as fotos que o mostram no pódio e largando na primeira fila. Não reconheci os demais pilotos que aparecem, mas talvez alguém aí identifique.














Valeu, Rubens!

Fonte das imagens: arquivo Rubens Casses e revista Quatro Rodas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Construção de um sonho

Ao longo desses últimos posts, transcrevi a história do amigo Ayrton Brum nas pistas. A cada post era nítido o carinho que ele demonstrava para com o Speed #11. Acompanhamos toda a história dele, desde quando fora adquirido do piloto João da Silva, de Montenegro. A última corrida dele em solo gaúcho foi contada aqui no post de ontem, as 12 Horas de 1998. Após aquela prova, o Speed #11 descansou por um bom tempo até que um outro sonho iria fazer roncar o seu motor novamente.

Foi através do blog que conheci um guri lá de Floripa, pra lá de bacana, que passava por aqui todos os dias e que não demorou muito para também entrar na web com seu blog empoeirado. Lá pelos meados de 2009 ele procurava por um Fusca para correr na terra e até tentei alguns contatos por aqui para tentar ajudá-lo, sem muito sucesso.

Daí o guri, que atende pelo nome Francis, encontrou o Speed #11 do Brum e como ele mesmo disse, foi amor à primeira vista. Assim, o Speed do Brum, passou a ser o Speed do Francis, deixando Porto Alegre para seguir para Florianópolis e ajudar o Francis a realizar o seu sonho, o de correr na terra com um Fusca.

Acompanhamos a luta dele para colocar a barata na pista, desde a preparação da carroceria, pintura, mecânica, até ir para a primeira prova. De lá para cá o que temos acompanhado no Poeira na Veia são as alegrias que o carrinho tem dado ao amigo. O Speed #11 não poderia estar em melhores mãos. No último domingo o Francis e seu Speed correram as "100 Milhas de São Bento do Sul", a Indianápolis da terra, como diz o Francis. Dando uma olhada mais de perto na caranga, descobri que tem até um decalque do bloguesinho aqui. Acho que isso é uma intimação para eu me "coçar nos pilas" como se diz nos lados de cá do Mampituba. Vou pensar no assunto.

Bacana isso. Um mesmo carro que ajudou a realizar o sonho de duas pessoas em momentos e lugares distintos. É, esse Speed tem mesmo muita história para contar...









Fonte das imagens: arquivo Ayrton Brum e Francis Trennepohl

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Automóvel Clube de Caçapava do Sul

Hoje publico mais uma parte do material enviado pelo Carlos Oliveira, mostrando imagens das provas em Caçapava do Sul. Para os amantes dos DKWs há várias do período entre 1983 e 84. O Darcy Oliveira também aparece com seu clássico Fusca #76.

















Fonte das imagens: arquivo Carlos e Darcy Oliveira.