Na última semana, quando falávamos sobre a Fórmula 2, o Aloísio Adib lembrou do Oscar Larrauri, um dos argentinos que mais teve sucesso no automobilismo internacional. Ele passou por essas bandas algumas vezes, como na prova aí abaixo, etapa de Guaporé de 1999 do Superturismo Sudam, ou Copanaciones, como era chamada.
Larrauri competia com um Alfa Romeu 156 e terminou em terceiro, atrás de outro 156 do Osvaldo "Cocho" López e do vencedor Emiliano Spataro, com um Peugeot 406.
Os brasileiros melhor colocados foram "Cacá" Bueno, com um Peugeot 406 em 4º, Ingo Hoffmann, com um BMW 320 em 5º, Roberto Giorgi, com um Vectra em 7º e Flávio Figueiredo com um BMW 320 em 9º.
Fonte das imagens: revista Corsa.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Copanaciones em imagens
Não tem sobrado muito tempo nesses últimos dias, por isso o Blog não está muito atualizado, mas vamos lá.
Antes de continuar, lembro que para votar na enquete sobre os patrocinadores mais lembrados, é preciso clicar em uma das várias opções que estão na coluna da direita. Dê a sua opinião e colabore com a pesquisa!
Bom, não tinha concluído as imagem do Superturismo que passou por Tarumã, em 1997, então vamos lá, agora com os alemães da Opel que aqui, obviamente, traziam a marca da Chevrolet. Estes carros dominaram a corrida nas mãos, principalmente do brasileiro Flávio "Nonô" Figueiredo e do argentino Javier Balzano. Vejam abaixo algumas imagens desses belos carros.
Na sequência: O #16 de Javier Balzano que foi o segundo colocado. Depois um detalhe do enorme disco de freio e das duas pinças responsáveis por parar o foguete. Mais abaixo o carro vencedor, #17, de "Nonô" Figueiredo. Depois o #25 do argentino Miguel Angel Guerra - que passou inclusive pela Fórmula 1 no início dos anos 80 - outro antigo rival dos brasileiros na Fórmula 2 Sudam. Encerrando com o #26 do também argentino Daniel Marrocchi e o detalhe do motor da barata.
Acho que consegui mostrar e lembrar de todos os carros que participaram daquela prova que, para mim, foi inesquecível.
Antes de continuar, lembro que para votar na enquete sobre os patrocinadores mais lembrados, é preciso clicar em uma das várias opções que estão na coluna da direita. Dê a sua opinião e colabore com a pesquisa!
Bom, não tinha concluído as imagem do Superturismo que passou por Tarumã, em 1997, então vamos lá, agora com os alemães da Opel que aqui, obviamente, traziam a marca da Chevrolet. Estes carros dominaram a corrida nas mãos, principalmente do brasileiro Flávio "Nonô" Figueiredo e do argentino Javier Balzano. Vejam abaixo algumas imagens desses belos carros.
Na sequência: O #16 de Javier Balzano que foi o segundo colocado. Depois um detalhe do enorme disco de freio e das duas pinças responsáveis por parar o foguete. Mais abaixo o carro vencedor, #17, de "Nonô" Figueiredo. Depois o #25 do argentino Miguel Angel Guerra - que passou inclusive pela Fórmula 1 no início dos anos 80 - outro antigo rival dos brasileiros na Fórmula 2 Sudam. Encerrando com o #26 do também argentino Daniel Marrocchi e o detalhe do motor da barata.
Acho que consegui mostrar e lembrar de todos os carros que participaram daquela prova que, para mim, foi inesquecível.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Copanaciones em imagens
Hoje mostro os franceses Peugeot 406. Eu lembro que torcia muito para que algum carro da Renault participasse do campeonato, pois achava o Laguna um dos mais bonitos. Só vieram os Peugeot. Interessante que mesmo não participando, a Renault era a única montadora que patrocinava o campeonato. Ela colocava um Laguna como pace-car. Vai entender...
Na sequência: o #30 do José Visir e o #31 do Patricio Di Palma. Depois o motor do Peugeot e finalizando com o que sobrou do #31 após uma forte pancada dada pelo Patricio Di Palma na curva 2 durante o treino de classificação no Sábado. Obviamente não houve chance de recuperar o carro e o piloto argentino não participou da prova no Domingo.
Na sequência: o #30 do José Visir e o #31 do Patricio Di Palma. Depois o motor do Peugeot e finalizando com o que sobrou do #31 após uma forte pancada dada pelo Patricio Di Palma na curva 2 durante o treino de classificação no Sábado. Obviamente não houve chance de recuperar o carro e o piloto argentino não participou da prova no Domingo.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Copanaciones em imagens
Hoje o dia é da BMW, que compareceu ao autódromo de Tarumã com quatro carros.
A primeira imagem mostra o BMW 320 #22 do Patrício Spinella. Depois aparecem os #28 e #29, dos pilotos Ernesto "Tito" Bessone e do Emiliano Spataro. O brasileiro Maurizio Sala chegou a competir com o #29 em algumas provas mas não compareceu em Tarumã. Na terceira imagem um dos principais pilotos do campeonato, Oscar Larrauri que correu inclusive na Fórmula 1 no início dos anos 80. Encerrando com uma imagem do motor da máquina alemã.
A primeira imagem mostra o BMW 320 #22 do Patrício Spinella. Depois aparecem os #28 e #29, dos pilotos Ernesto "Tito" Bessone e do Emiliano Spataro. O brasileiro Maurizio Sala chegou a competir com o #29 em algumas provas mas não compareceu em Tarumã. Na terceira imagem um dos principais pilotos do campeonato, Oscar Larrauri que correu inclusive na Fórmula 1 no início dos anos 80. Encerrando com uma imagem do motor da máquina alemã.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Copanaciones em imagens
Continuando com as imagens dos carros...
Hoje mostro os "japoneses".
Os dois primeiros eram Honda Accord. O #20 era do piloto Anibal Zaniratto e o #21 do Miguel Alisi, ambos argentinos, porém este último não participou da prova do Domingo. A última imagem mostra um Toyota Carina (#33) que aqui no Brasil era comercializado com o nome de Corona. O piloto era o argentino Oscar Fineschi, que terminou o campeonato daquele ano na quarta posição.
Uma característica em comum entre esses três carros era o volante no lado direito. Imaginem fazer a curva 1 de Tarumã em um foguete desses pilotando do lado direito...
Amanhã tem mais.
Hoje mostro os "japoneses".
Os dois primeiros eram Honda Accord. O #20 era do piloto Anibal Zaniratto e o #21 do Miguel Alisi, ambos argentinos, porém este último não participou da prova do Domingo. A última imagem mostra um Toyota Carina (#33) que aqui no Brasil era comercializado com o nome de Corona. O piloto era o argentino Oscar Fineschi, que terminou o campeonato daquele ano na quarta posição.
Uma característica em comum entre esses três carros era o volante no lado direito. Imaginem fazer a curva 1 de Tarumã em um foguete desses pilotando do lado direito...
Amanhã tem mais.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Copanaciones em imagens
Hoje publico imagens do belo Alfa Romeu 155 #18 do Oswaldo "Cocho" Lopez da Equipe Sommi, do Gustavo Sommi, aquele mesmo argentino que corria nos carros da UFO nos tempos da Fórmula 2 Sulamericana.
Na verdade dois desses Alfas estavam em Tarumã naquele final de semana, mas somente o do "Cocho" Lopez correu. O José Luiz Di Palma, outro argentino dos tempos das fórmulas, não compareceu e o segundo carro (#19) ficou guardado no box.
As duas primeiras imagens mostram o carro sendo preparado para o treino classificatório de Sábado e a terceira mostra o porta malas do carro, onde estava a válvula do abastecimento e o sistema que permitia ao carro ser suspenso por macacos pneumático instalados no próprio carro, como que nos carros da Fórmula Indy.
Amanhã tem mais.
Na verdade dois desses Alfas estavam em Tarumã naquele final de semana, mas somente o do "Cocho" Lopez correu. O José Luiz Di Palma, outro argentino dos tempos das fórmulas, não compareceu e o segundo carro (#19) ficou guardado no box.
As duas primeiras imagens mostram o carro sendo preparado para o treino classificatório de Sábado e a terceira mostra o porta malas do carro, onde estava a válvula do abastecimento e o sistema que permitia ao carro ser suspenso por macacos pneumático instalados no próprio carro, como que nos carros da Fórmula Indy.
Amanhã tem mais.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Copanaciones em imagens
Dia desses, quando da abertura do WTCC, lembrei da etapa do Superturismo Sudam que passou por Tarumã e 1997. Estava devendo as imagens e a partir de hoje pingarei aqui o que ví por lá naquele final de semana.
Começo com os Ford Mondeo, os únicos com motores de 6 cilindros em "V", que faziam um ronco incrível.
Começo com os Ford Mondeo, os únicos com motores de 6 cilindros em "V", que faziam um ronco incrível.
A primeira é do #11 que era pilotado pelo paulista Beto Giorgi. O #14 era do argentino Ricardo Rissati, aquele mesmo, que por anos disputou as provas da Fórmula 3 Sulamericana. Por fim uma imagem do motor do Mondeo. Notem as cornetas e todos os dutos de admissão feitos em fibra de carbono.
Amanhã tem mais.
sábado, 1 de março de 2008
O WTCC e a Copa de Las Naciones
Nesse final de semana tem início em Curitiba no Paraná, o WTCC, o mundial de carros de turismo. Esse campeonato se originou do antigo ETCC, o campeonato europeu da categoria, que por sua vez tomou força no início desta década em função do término ou o enfraquecimento de campeonatos nacionais como o alemão, o italiano, entre outros.
Me lembro que nos anos 90 eram inúmeros os campeonatos denominados "Super Touring" que eram regidos por um regulamento único (Grupo 2 FIA), o que facilitava a participação eventual de pilotos e equipes em mais do que um campeonato. Essa "febre" começou na Europa. Lá o BTCC (Inglaterra) era considerado - e ainda hoje é um dos melhores campeonatos de turismo do mundo - referência pelo nível técnico e de pilotos e também pela variedade de marcas que eram, na maioria das vezes, equipes oficiais de fábrica. Alfa Romeu, BMW, Renault, Audi, Vauxhall entre tantas outras chegavam a contratar ex-pilotos de Fórmula 1 para competir com seus carros. Me lembro de nomes como Derek Warwick, Emanuelle Pirro, Nigel Mansell, Gabrielle Tarquini, entre outros, que não poupavam nenhum espaço da lataria para se esfregar com outro carro.
Além do BTCC, havia o STW (Alemanha), o ITCC (Itália), o STCC (Suécia), que também eram muito fortes. Outros campeonatos organizados na França, Espanha, Austrália, África do Sul, Ásia, Japão e Estados Unidos, movimentavam as montadoras e se tornavam destaque no meio automobilístico.
A "febre" chegou também na América do Sul no ano de 1997. Os carros foram trazidos da Europa e dos Estados Unidos e atraíram a atenção de muitos pilotos entre veteranos e novatos. Oscar Larrauri, Miguel Angel Guerra, Oswaldo "Cocho" Lopez e Flávio Figueiredo eram alguns dos nomes que participaram durante os três anos em que a categoria passou por essas bandas.
Em 97 mesmo foi anunciada uma etapa em Tarumã e quando fiquei sabendo vibrei muito na expectativa de ver de perto os carros da minha categoria favorita. Sempre gostei mais das categorias turismo, embora não despreze nada que tenha rodas e um motor. Para minha sorte o meu tio Gerson, que na época trabalhava com um caminhão plataforma para transporte de carros, foi escalado para trabalhar no resgate do evento. É claro que me escalei para ir com ele com o cargo de "ajudante". Fomos no Sábado e Domingo.
Aqueles carros eram lindos. O regulamento daquela época era muito parecido com o atual. Os carros não sofriam muitas modificações na carroceria, o que facilitava muito a identificação dos modelos. Os paralamas eram levemente alargados para receber as imensas rodas 18". O motor era e ainda é de dois litros chegando a aproximadamente 300 HP. Câmbio sequencial de seis velocidades e freios enormes faziam destes carros verdadeiros foguetes.
A etapa gaúcha aconteceu nos dias 15 e 16 de Novembro de 1997. Ficamos posicionados naquele espaço entre a curva 3 e a descida do Tala. Não me lembro se foi no Sábado ou no treino da manhã de Domingo que o Mondeo do Ricardo Risatti bateu na entrada do Laço. Fomos fazer o resgate e o piloto não deixou que o carro fosse carregado na plataforma, pois o radiador daqueles carros eram enormes - pareciam de caminhão - e ficavam quase arrastando no chão. Se fosse carregado, certamente danificaria o radiador. O carro acabou voltando aos boxes rebocado. No Sábado o Patrício Di Palma bateu muito forte na curva 2 e destruiu o Peugeot 406 vermelho que guiava. Ele não correu no Domingo.
Na corrida o vencedor foi o Flávio Figueiredo com um Vectra. Era a primeira vez que um brasileiro vencia uma prova naquele campeonato. Em segundo chegou o Javier Balzano com outro Vectra e em terceiro Oswaldo "Cocho" Lopez com um Alfa Romeu 155. Não foi das corridas mais emocionantes que já assistí, mas o visual e o ronco daqueles carros ficarão para sempre guardados na memória de quem assistiu aquela prova.
Voltei para casa realizado e cheio de fotos que hoje ajudam a contar essa história. Aos poucos irei publicando algumas por aqui. Aguardem.
Enquanto isso vou ficar ligado com o que acontece lá em Curitiba e torcendo para que o Sportv transmita as provas. Se alguém tiver alguma informação sobre a transmissão avise aqui.
Fonte da imagem: Jornal Zero Hora
Me lembro que nos anos 90 eram inúmeros os campeonatos denominados "Super Touring" que eram regidos por um regulamento único (Grupo 2 FIA), o que facilitava a participação eventual de pilotos e equipes em mais do que um campeonato. Essa "febre" começou na Europa. Lá o BTCC (Inglaterra) era considerado - e ainda hoje é um dos melhores campeonatos de turismo do mundo - referência pelo nível técnico e de pilotos e também pela variedade de marcas que eram, na maioria das vezes, equipes oficiais de fábrica. Alfa Romeu, BMW, Renault, Audi, Vauxhall entre tantas outras chegavam a contratar ex-pilotos de Fórmula 1 para competir com seus carros. Me lembro de nomes como Derek Warwick, Emanuelle Pirro, Nigel Mansell, Gabrielle Tarquini, entre outros, que não poupavam nenhum espaço da lataria para se esfregar com outro carro.
Além do BTCC, havia o STW (Alemanha), o ITCC (Itália), o STCC (Suécia), que também eram muito fortes. Outros campeonatos organizados na França, Espanha, Austrália, África do Sul, Ásia, Japão e Estados Unidos, movimentavam as montadoras e se tornavam destaque no meio automobilístico.
A "febre" chegou também na América do Sul no ano de 1997. Os carros foram trazidos da Europa e dos Estados Unidos e atraíram a atenção de muitos pilotos entre veteranos e novatos. Oscar Larrauri, Miguel Angel Guerra, Oswaldo "Cocho" Lopez e Flávio Figueiredo eram alguns dos nomes que participaram durante os três anos em que a categoria passou por essas bandas.
Em 97 mesmo foi anunciada uma etapa em Tarumã e quando fiquei sabendo vibrei muito na expectativa de ver de perto os carros da minha categoria favorita. Sempre gostei mais das categorias turismo, embora não despreze nada que tenha rodas e um motor. Para minha sorte o meu tio Gerson, que na época trabalhava com um caminhão plataforma para transporte de carros, foi escalado para trabalhar no resgate do evento. É claro que me escalei para ir com ele com o cargo de "ajudante". Fomos no Sábado e Domingo.
Aqueles carros eram lindos. O regulamento daquela época era muito parecido com o atual. Os carros não sofriam muitas modificações na carroceria, o que facilitava muito a identificação dos modelos. Os paralamas eram levemente alargados para receber as imensas rodas 18". O motor era e ainda é de dois litros chegando a aproximadamente 300 HP. Câmbio sequencial de seis velocidades e freios enormes faziam destes carros verdadeiros foguetes.
A etapa gaúcha aconteceu nos dias 15 e 16 de Novembro de 1997. Ficamos posicionados naquele espaço entre a curva 3 e a descida do Tala. Não me lembro se foi no Sábado ou no treino da manhã de Domingo que o Mondeo do Ricardo Risatti bateu na entrada do Laço. Fomos fazer o resgate e o piloto não deixou que o carro fosse carregado na plataforma, pois o radiador daqueles carros eram enormes - pareciam de caminhão - e ficavam quase arrastando no chão. Se fosse carregado, certamente danificaria o radiador. O carro acabou voltando aos boxes rebocado. No Sábado o Patrício Di Palma bateu muito forte na curva 2 e destruiu o Peugeot 406 vermelho que guiava. Ele não correu no Domingo.
Na corrida o vencedor foi o Flávio Figueiredo com um Vectra. Era a primeira vez que um brasileiro vencia uma prova naquele campeonato. Em segundo chegou o Javier Balzano com outro Vectra e em terceiro Oswaldo "Cocho" Lopez com um Alfa Romeu 155. Não foi das corridas mais emocionantes que já assistí, mas o visual e o ronco daqueles carros ficarão para sempre guardados na memória de quem assistiu aquela prova.
Voltei para casa realizado e cheio de fotos que hoje ajudam a contar essa história. Aos poucos irei publicando algumas por aqui. Aguardem.
Enquanto isso vou ficar ligado com o que acontece lá em Curitiba e torcendo para que o Sportv transmita as provas. Se alguém tiver alguma informação sobre a transmissão avise aqui.
Fonte da imagem: Jornal Zero Hora
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