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terça-feira, 28 de maio de 2013

Bandeirinha e Fotógrado - Final

Fechando a conta, mostro as últimas do bandeirinha, fotógrafo e (na época) futuro piloto, Franck Machado.
 






Valeu, Franck!

Fonte das imagens: arquivo Franck Machado.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Bandeirinha e Fotógrafo II

Mais algumas do Franck Machado. Enquanto em uma mão estava a bandeira, na outra a máquina fotográfica.
 
Abaixo Speed 1600 e Opalas. Tudo em 1990.
 




Fonte das imagens: arquivo Franck Machado.

sábado, 9 de junho de 2012

Irmãos Coragem

O Heitor Cardoso acertou parcialmente o último Desafio aqui do blog. Era mesmo a Patrícia de Souza, porém faltou citar seu irmão Paulo, com quem fazia dupla naquela temporada do Gaúcho de Marcas e Pilotos de 1990.

Paulo e Patrícia, os irmãos de Caxias do Sul, iniciaram aquela temporada competindo com um Passat, mas na metade do campeonato, em razão das alterações do regulamento, optaram trocar o velho Passat por um Gol, e já na estreia, na quarta etapa obtiveram um segundo lugar na prova 3 Horas de Guaporé.

O Gol acabou sendo também utilizado na prova de Tarumã do Brasileiro de Marcas e Pilotos. A dupla fazia uma excelente prova, mas uma rodada acabou prejudicando um melhor resultado dos irmãos.

Paulo iniciou no kart, no início dos anos 80, mas foi no Rallye que obteve seu primeiro título, em 1986, fazendo dupla com o navegador Jacques Demore com um Voyage da categoria Estreantes. No ano seguinte voltou para o kart e em 1988 participou de algumas provas do Gaúcho de Opalas. Na última etapa do ano venceu, mesmo largando da última posição, comprovando o seu talento e demonstrando que estava disposto a brigar pelo título de 1989 e foi exatamente isso que aconteceu. Paulo venceu a maioria das provas, tendo em César Mathias o seu grande adversário, mas acabou desclassificado de uma prova e o título ficou para Mathias. Porém, Paulo entrou com um recurso na justiça e já no ano seguinte, conseguiu reverter a decisão e finalmente foi declarado campeão da temporada de 1989.

Por sinal, 1989 foi um ano de muitas conquistas para os irmãos Souza. Na última prova do ano, as 12 Horas de Tarumã, eles venceram, saindo da pole position, tendo ainda Luiz Gustavo Lazzari na pilotagem do Opala.

Aquele resultado não foi uma surpresa, pois nas 12 Horas de 1988, os irmãos, na ocasião correndo com Rudimar Berlaver, haviam feito a pole position e se não fossem problemas mecânicos teriam naquela oportunidade.

Depois de 1990, Paulo correu mais algumas provas do Brasileiro de Marcas em dupla com Eduardo de Freitas, vindo a falecer anos mais tarde.

Patrícia também iniciou no kart, por influência do irmão. Por pouco não saiu vencedora de sua prova de estreia, nas 12 Horas de 1988. Depois de competir no Gaúcho e Brasileiro de Marcas, participou de outras categorias como TC1600, Copa Fiesta Feminina, além de provas de longa duração. Na última 12 Horas de Tarumã, participou de uma equipe apenas de gurias, tendo a Isadora Diehl e a Sabrina Kuronuma. O trio obteve um excelente segundo lugar na Classe IV e 11º no Geral.

Abaixo algumas imagens da carreira dos irmãos.












Fonte das imagens: jornal Esporte Motor, arquivo Clube Porto Alegre de Rallye, arquivo Muriel Hirschmann, revista Auto Esporte, site Inema e arquivo Patrícia de Souza.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Saudades de cada volta

Hoje concluo a retrospectiva da trajetória do nosso querido amigo Victor Steyer. No último post, vimos que a desmotivação e a falta de resultados faziam o piloto pensar em parar, mas um fato mudaria esse cenário e o faria permanecer nas pistas por mais um tempo.

"Então vieram as 12 Horas de Guaporé em 1992 em que fomos vitoriosos, eu, o Carlinhos e o Paulo Bergamaschi. Daí surgiu a oportunidade de fazer uma dupla em 1993 também com o Carlinhos nos Opalas. Nos sagramos Campeões Gaúchos!!!

Ainda em 1993 participei das 12 Horas de Tarumã, disputadas sob o sistema de handicap, com o Walter Konrad e com o João Batista Rodrigues a bordo de um Volkswagem. Chegamos em primeiro na categoria e em segundo na geral!!!

Em 1995 participei do campeonato de Corsas. Detestei.... Nunca vi tanta robalheira em um regulamento. Foi uma grande ducha de água fria e ali comecei a pensar seriamente abandonar as corridas e cuidar mais de minha vida pessoal...

Dai para frente ainda participei em 1996 do Endurance Classe F (com um Corsa) em dupla com Raul Cohen e Rafael Cohen e nos sagramos Campeões Gaúchos, campeonato sem grande importância, mas sempre um campeonato para o curriculum...

Em 1998, 1999 e 2000 fui coordenador da Copa Corsa RS com apoio da GM. Foi legal. Cuidei mais do regulamento e posso afirmar que os campeões ali mereceram seus troféus.

1999 também foi o ano em que participei com um Ômega nas 12 Horas de Tarumã. Tiramos o primeiro lugar na categoria e terceiro lugar na geral. Pilotei junto com Fernando Justo e o Carlos Steyer (meu primo).

Em 2002 ou 2003, não lembro bem, participei das 12 Horas com um protótipo ALDEE em dupla com o Samuel Siebel (Samuca), ex-kartista. Cheguei a pilotar duas horas, mas nas mãos do Samuca quebrou a suspensão e desistimos da prova no amanhecer do domingo.

Em 2007 foi minha última largada. Foi com um Porsche 997 (recem chegado da Alemanha) adquirido pelos irmãos Daniel e Miguel Paludo. Eles tinham compromisso na empresa e pediram para que eu e Carlinhos alinhássemos o carro para a prova de GT3 pois havia a necessidade do carro participar da prova daquele final de ano para justificar a admissão temporária visando isenção de impostos. O combinado foi que participássemos dos treinos livres e classificatórios, alinharíamos na prova, daríamos cinco voltas e guardaríamos o carro no box. Assim foi feito. Classificamos relativamente bem pois ficamos na frente dos outros dois Porsches que alinharam na prova. Eu larguei para a corrida, dei cinco voltas, me diverti muito e parei satisfeito por poder entregar o carro inteiro e intacto para o Miguel Paludo iniciar no ano seguinte uma carreira vitoriosa na Porsche Cup, sagrando-se Campeão em 2008 e Bi em 2009.

Agora só brincadeiras em treinos com Maserati e Veloce!!! he..he..he...
Pelos meus cálculos foram 120 participações de 1972 até 2007. Pouco né? Mas é o que eu podia alcançar pelos poucos recursos que sempre dispunha. Mas digo de boca cheia: VALEU!!! Tenho saudades de cada volta, de cada prova e de cada conquista e por que não dizer de cada derrota... pois foram com elas que construi os passos seguintes!!! As corridas me ensinaram ao longo da vida a conviver também com derrotas e não perder a esperança nunca... continuar de cabeça erguida e seguir em frente!!! Quantas vezes em momentos de nossas vidas perdemos empregos, amores e nos desesperamos, ficamos entristecidos e eis que surgem energias alimentadas pela esperança, que nos impulsionam para um novo emprego, um novo amor e o ciclo recomeça!!!

Abração,
Victor Steyer"

O Victor ainda me disse que ainda guri gostava da marca Ford e sempre torcia pelo José Azmuz nas carreteiras. Quando já estava no meio automobilistico, Cláudio Mueller foi sem dúvida o seu grande incentivador e mestre.

Deixo aqui o registro da admiração que sempre tive pelo Victor, seja como piloto, seja como pessoa. Agradeço a ele também pela paciência e atenção dispensada ao blog para que pudéssemos ter todas as informações necessárias para compor esse precioso depoimento.

Abaixo uma sequência de imagens que fecham essa retrospectiva, começando com as 12 Horas de Guaporé de 1992, o Gaúcho de Opala em 93, as 12 Horas de 93 com um VW, o Voyage com o qual correu algumas provas do Gaúcho de Marcas em dupla com Jorge Fleck em 94, a Copa Corsa de 95 (ele é o quarto no grid - carro branco com parachoques laranja), o Passat da Endurance em 96, o Corsa #26 das 12 Horas de 96, o Ômega das 12 Horas de 99, o Porsche branco em Interlagos 2007 e por fim, a assistência aos irmãos Paludo, na Porsche Cup e na Nascar.












Fonte das imagens: jornal Pit Stop, arquivo pessoal, jornal Zero Hora, jornal Esporte Motor, http://www.velocidadeonline.com.br/ e Blog Pilotos Jurássicos Gaúchos.

sábado, 13 de novembro de 2010

Destaque Esportivo

Domingo passado, após a publicação do Desafio da Semana, recebo o seguinte e-mail: "Leandro, tu foste cruel hoje. Eu só andei de kart no Regional aqui da serra. Nunca andei no Gaúcho($$$$). Não acredito que da turma que visita o blog regularmente, alguém vai saber quem é no kart #6. Corremos o risco de não ter nem palpites, mas vamos ver no final. Se não tiver nada, vamos ter que dar alguma dica."

Eu respondi logo em seguida ao preocupado amigo: "Hahaha... por isso se chama Desafio. Vamos ver, tu sabes que tem uns caras que não deixam passar uma."

E, para variar, não deu outra. O Luis Clemente Moroni, piloto do Celta #98 do Marcas e Pilotos, e que também competiu no Regional de kart naquela época, acertou em cheio. Era mesmo o Carlos Giacomello, piloto de Bento Gonçalves, que iniciara no kart em 1989 e que vem acompanhando e participando do blog há algum tempo.

Aquele registro é de 1990, no Kartódromo de Caxias, que hoje não existe mais. Na foto aparecem o #33 do Dr. Zanetini, o #45 do Valter Minusculi (companheiro do Fernando Ferraro no Marcas) o #16 do Jorge Fantinel e o #20 do Alfeu Tomiello. Bem escondido, aparece também o Rudimar Nicoletto, que andou de Opala.

Carlos lembra que naquele ano os principais adversários eram o Nicoletto e o Fantinel. Com exceção do Nicoletto e do Minusculi, os outros não foram adiante nas suas carreiras nas pistas.

O kart foi o início da participação da Família Giacomello em competições. Entre 1989 e 1992, os irmãos Carlos e Elton disputaram o Regional da Serra, conseguindo alguns bons resultados como o Campeonato Caxiense de Kart de 1990 e os campeonatos Regional Caxiense e Bentogonçalvense de Kart em 1991. Isso motivou a equipe a dar um passo maior, a entrada no automobilismo.

E como bons serranos, o batismo nos autos não poderia ser mais apropriado. Com um "Opalon", os gringos partiram para a disputa da temporada de 1994. Me lembro bem daquele Opala amarelo #4, pois eu sempre torcia pelos novatos das categorias que assistia. A primeira prova deles foi uma das corridas inesquecíveis da família, já que alí estavam concretizando um sonho de guri que era andar num autódromo.

O Opala foi muito bom para o aprendizado, mas por ser o primeiro carro, os irmãos não achavam o entrosamento ideal com a máquina. Após duas temporadas no meio da polenta, era hora de apimentar um pouco a brincadeira, assim a dupla passou a competir também no Marcas e Pilotos na temporada de 1996. Correndo com um Chevette preparado pelo Luciano Mottin, o "Mosca", os irmãos Giacomello obtiveram sua primeira vitória. Com o Opala foram Campeões do Torneio de Verão em Tarumã e do Gaúcho de Endurance na Classe Opala. Ainda em 1996 uma outra corrida inesquecível, as 12 Horas de Tarumã, na qual eles formaram um quarteto com o "Mosca" e o Paulo Torino, a bordo do Chevette #23 deste último. Essa era a primeira participação dos irmãos na tradicional prova e o resultado não poderia ser melhor: venceram na Classe C para carros Turismo. Essa foi a única vitória deles em 12 Horas até então.

O Chevette #4 esteve nas pistas até o final de 1997. Carlos lembra que ele era muito bom de guiar, pois as reações dele lembravam muito um kart. Naquele ano a equipe foi Vice-Campeã do Super Turismo, Classe B e também Vice-Campeã da Copa Chevette.

Em 1998 os filhos de Carlos, Marcelo e Maurício estreavam no kart. A equipe foi Vice-Campeã Bentogonçalvense naquele ano, Campeã Citadina de Bento Gonçalves em 1999 e Campeã Serrana de kart também em 1999. Ainda naquele ano, os irmãos Carlos e Elton estreavam um Escort no Gaúcho de Marcas e obtinham pela quarta vez o prêmio de Destaque Esportivo de Bento Gonçalves a exemplo dos anos de 1991, 96 e 97.

Em 2000 a equipe passou a se dedicar às provas de Endurance. Um Voyage foi montado para aquela temporada e teve a pilotagem também de Alexandre Biazus e Norberto Vebber. A equipe foi Vice-Campeã Gaúcha de Endurance e Vice-Campeã da Copa Guaporé de Automobilismo.

No ano seguinte o Escort do Marcas começou a ser preparado para as prova de Endurance. De acordo com Carlos, esse foi sem dúvida o melhor carro da equipe e o mais gostoso de pilotar. No início era um carro que não tinha muitas chances, em função do peso, mas com investimento e muito trabalho, a equipe transformou ele em um carro vencedor. A equipe conquistou os títulos de Campeã Gaúcha de Endurance em 2001 e 2007, Campeã Serrana de Endurance em 2006 e 2007, além de ser Vice-Campeã Serrana de Endurance em 2005 e Vice-Campeã Gaúcha de Endurance em 2006 e 2008, quando o Escort se despediu das pistas.

Em 2010 o nome dos Giacomello voltou a fazer parte dos grids dos autódromos gaúchos, com Marcelo ao volante do carro #7 da Fórmula 1.6. Carlos também participa da categoria, auxiliando o filho e também nos bastidores, junto de Elton, buscando atrair mais participantes e patrocinadores.

Falando em patrocinadores, o Elton tem uma participação muito importante nessa história toda. Sempre, sem exceção, foi ele quem viabilizou os patrocínios para a equipe, mesmo nos anos em que ele não participou. Sem ele a Família Giacomello não teria essa história legal para contar.

Abaixo uma sequência de imagens que se inicia no kart em 1989 e permanece na ativa ainda hoje, na Fórmula 1.6.
























Fonte das imagens: arquivo Família Giacomello.