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segunda-feira, 11 de março de 2013

Baú do Ratão

Adesivo do Fábio Bertolucci, quando o mesmo competia pela Rinaldi Racing no Brasileiro de Marcas, entre 1989 e 1991.
 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bertolucci e o Rallye I

Conforme já havia comentado no post dedicado ao piloto Fábio Bertolucci, o Renato Pastro foi fundo numa pesquisa sobre a passagem dele no Rallye nos anos de 1980 e 81. Hoje publico a parte que conta como foi o primeiro ano. A sequência vem ainda essa semana.

Tudo contigo, Comandante Pastro.

Sem nenhuma chance de ir para a Europa em 1980, conforme havia planejado o piloto gaúcho Fábio Bertolucci, decidiu dar uma volta por cima em sua carreira. Trocou as pistas por estradas de terras esburacadas e estreou no Campeonato Gaúcho de Rallye, formando dupla com o experiente navegador Edmundo Pontes na Equipe Refricar-Annerose.

Grande promessa da Fórmula Ford Corcel, Bertolucci tinha tudo para disputar o título desta categoria depois que fez algumas provas em fins de 1977. Mas no ano seguinte resolveu experimentar uma temporada na Europa, mas nos treinos de uma prova de Fórmula Ford, que iria disputar na Alemanha, sofreu um acidente que o afastou das pistas até a primeira metade do ano de 1979.

No final da temporada de Fórmula Ford Corcel de 1979, voltou a correr demonstrando estar completamente recuperado do acidente. E quando tudo indicava que iria receber um convite para integrar uma Equipe na categoria, Bertolucci ficou sem “esquema” nenhum.
Para não ficar parado, então, decidiu mudar.

“A primeira coisa que fiz foi ir ao CLUBE PORTO ALEGRE DE RALLYE – CPR. Confesso que não conhecia ninguém. Mas o Heron De Lorenzi, Diretor de Rallye da Federação Gaúcha de Automobilismo – FGA estava lá, e falei a ele que estava disposto a correr no Rallye, mas não tinha navegador. Foi então que ele me apresentou ao Pontes. Conversamos bastante eu entrava com o carro e ele com as máquinas de navegação, e foi tudo combinado”.

Flávio Bertolucci não encara o Rallye em sua carreira como uma regressão: “Isto para mim é uma aventura. Vou encarar como uma novidade. Pensar em Campeonato agora é cedo demais. No ano que vem já estou pensando em ir para a Europa. Mas por enquanto ainda é cedo para pensar nisso. O Rallye, de qualquer forma, não ocupa muito tempo. Dá para trabalhar tranquilamente”.

A dupla, da Equipe Refricar-Annerose participara com um Volkswagen Sedan 1600 com o N° 222. A principio a dupla fará o Campeonato Gaúcho, as provas do certame Sul Brasileiro e ainda as do Brasileiro que forem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A hipótese de participar também do II RALLYE INTERNACIONAL DO BRASIL em Agosto, também está nos planos da dupla.

“Eu e o Pontes treinamos neste fim de semana refazendo provas antigas. Quero ver agora a estreia que vai ser à noite.”

Entrevista concedida ao Jornalista Elton Jaeger da Companhia Jornalística Caldas Junior.


Na entrevista concedida ao Jornalista Rogério Monteiro da Zero Hora, Fábio Bertolucci declarou:
“Embora nunca tenha corrido um Rallye, me criei nas estradas da Serra e lá aprendi a dirigir. Logicamente teremos algumas dificuldades nas primeiras provas, pois além da minha inexperiência, a dupla é nova, assim como o carro que ainda esta sendo preparado pelo Pellegrini. Mesmo assim, acho que logo estaremos prontos para disputar as melhores posições nos Campeonatos Gaúcho e Brasileiro, e quem sabe até no Rallye Internacional”.

Concluiu Rogério Monteiro que Bertolucci e Pontes estariam testando nas estradas o Volkswagen da Equipe Refricar-Annerose, testes que servirão também para que Bertolucci se familiarize com a técnica de um piloto de Rallye, ele que nunca viu um Livro de Bordo. Apesar da inexperiência de Fábio, a dupla tem boas chances, pois o navegador Pontes é excelente, e rapidez de reflexos e habilidade, qualidades exigidas de um piloto neste esporte, Bertolucci tem de sobra.


A estreia de Fábio Bertolucci foi na segunda etapa do Campeonato Gaúcho de Rallye de 1980 durante o VII RALLYE GAÚCHA CAR- PIRELLI. A intensa chuva caída desde a noite de sexta feira e todo o dia de sábado fazia prever que os participantes encontrariam serias dificuldades, especialmente muito barro e tudo isto a noite fechada...

Fábio Bertolucci e Edmundo Pontes obtiveram ao final o oitavo lugar, entre dezenove participantes da Categoria Graduado.

Comentários do Jornalista Valter Boor do Jornal do Comércio:
“Só o fato de completarem o percurso valoriza a atuação de ambos. Mais entrosados e com o Fábio agora já sabendo o que é uma prova de Rallye, poderão aspirar as principais colocações. Claro que é bem diverso pilotar em um autódromo, em alta velocidade, o acelerador calcado ao máximo com bandeirinhas sinalizando todas as curvas. Em um Rallye o roteiro só é sabido dez minutos antes da largada. É necessário manter as médias impostas pelos organizadores nos diversos trechos dosando o acelerador, de acordo com as informações do navegador, que constantemente informa “adiantado”, “atrasado” ou “no tempo”. Ainda tiveram contra si, a estreia dar-se em um Rallye totalmente noturno, onde encontrar as referencias é bem mais difícil e com a chuva, deixando o piso escorregadio”.


Dois dias antes da prova na quinta feira, Bertolucci e Pontes decidiram fazer um treinamento, usando o Livro de Bordo de um Rallye disputado no ano passado. Tudo ia bem, até que em uma bifurcação, Fábio entrou na estrada errada, terminando abruptamente em dois grandes valões. Sem chances de travar, o “remédio” foi escolher o “menos ruim” e firmar o volante. Resultado: “decolaram”, com os faróis iluminando o topo das arvores, praticamente destruindo o carro preparado pelo Pellegrini. Intenso trabalho foi necessário para deixa-lo em condições de competir no fim de semana. Para as futuras etapas Bertolucci informou que já constatou serem necessárias algumas modificações, acreditando em uma boa classificação.

Outro contratempo que tiveram, foi com a embreagem. Logo no inicio esta começou a “patinar” até chegarem ao “prime de velocidade”, fazendo as mudanças no tempo, de ouvido. Apesar disso, foi a dupla classificada em 3° lugar nessa prova especial de velocidade mais ao estilo de Fábio Bertolucci.

Em uma frase sua, domingo, quando do almoço da entrega de prêmios na Revenda Gaúcha Car, diz o que achou do Rallye: “Foi uma baita experiência”.

No prime de velocidade disputado em 2.500 metros (areia, barro, pedras soltas com subidas e descidas...) o vencedor foi Marcelo Aiquel/Carlos Farina com um Fiat Rallye seguido de Ernani Dietrich/Paulo Veeck com Puma Volkswagen e Bertolucci/Pontes com o Volkswagen Sedan.

Conforme o jornalista Rogério Monteiro: “Experiência de pista foi fundamental na decisão do prime, realizado nas embarradas estradas de Dois Irmãos. Tanto Marcelo Aiquel com Naninho Dieterich e Fábio Bertolucci, já participaram de provas de velocidade em autódromos e não tiveram dificuldades para superar os Rallyzeiros tradicionais”.

Utilizando uma nova pintura e layout e outra regulagem no motor do Volkswagen Sedan N° 222 e confiando no trabalho do navegador Edmundo Pontes, o piloto Fábio Bertolucci da Equipe Refricar-Annerose acreditava em uma boa apresentação na 3ª Etapa do Campeonato Gaúcho de 1980 prova V RALLYE MOBIL-JARDIM ITÁLIA. Esta será sua quarta prova de Rallye, revelando suas qualidades como piloto, pois venceu um prime (trecho de velocidade contra o relógio) na etapa do Campeonato Sul Brasileiro em Florianópolis - SC. Ele declarou: “Nós estreamos em uma prova noturna, onde as dificuldades dobram, e erramos o roteiro, onde todo mundo errou. Depois, na prova do Sul Brasileiro em Curitiba, corremos praticamente sem navegação. A última prova foi em Florianópolis que apesar de ser mal organizada, pelo menos compensou com a vitória no prime de velocidade. Não vou dizer que vamos ganhar o Rallye, mas vai dar para chegar na frente”.


Na quarta etapa do Campeonato Gaúcho o II RALLYE MOBIL-CLIPRENE o piloto Fábio Bertolucci trocou de navegador passando a contar com o trabalho de Mário Arlas. Apesar da falta de maior entrosamento (tão necessário nas provas de Rallye) aliado ao fato de Arlas estar algo destreinado, longo tempo ausente das provas, faziam uma boa figura, mas enfrentaram um problema com o escape da correia do dínamo, que não resistia às rotações do motor, dizia Fábio que este motor preparado pelo Pellegrini girava a 8.000 RPM. Fazendo seguidas paradas para recolocá-la no lugar, o fato lhes custou muito tempo perdido para chegar a uma das primeiras colocações.


Na 5ª Etapa prova II RALLYE DE CANELA a surpresa foi o ingresso de Ronaldo Bertolucci (ex-kartista e afastado das competições) que pilotou o Volkswagen Sedan N° 42 da Equipe Pavioli-Buffet Sebastian navegado pelo já experiente Rallyzeiro João Mello na Categoria Novato. Sem duvida uma grande surpresa, pois nem seu irmão Fábio Bertolucci sabia do retorno do mano Ronaldo.

sábado, 30 de junho de 2012

Fábio Bertolucci

A turma não teve muita dificuldade para identificar o personagem do último Desafio. Era o piloto de Gramado Fábio Bertolucci, no início de sua carreira no kart, em 1973. Fábio fazia parte da equipe Gramado Competições, que tinha o patrocínio do Hotel Serra Azul e das Malhas Anne Rose. Na equipe corriam também o irmão de Fábio, Ronaldo, Jorge Martinewski, Roberto Schmitz, Gilberto Pierini, Nelson Rolla e Júlio César Dias, que foi quem me enviou os dois primeiros registros abaixo (ele aparece circulado nas imagens).

Bertolucci ficou no kart até 1975, quando passou a competir na Divisão 1 com um Chevette, mantendo em seu carro o #2 que trazia da época do kart.

Nas temporadas de 1976 e 77 montou uma equipe na Fórmula Ford, competindo ao lado do antigo parceiro Jorge Martinewski. E foi no dia 15 de Maio de 1977, em Tarumã, que o seu talento foi nacionalmente reconhecido. Na segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford, que na época reunia várias feras do automobilismo brasileiro, entre elas Amedeo Ferri e Artur Bragantini, Fábio venceu a sua bateria eliminatória e a bateria final contra quase 30 concorrentes. A vitória em Tarumã o ajudou a concluir o campeonato na quarta colocação.

Os planos de Fábio para o ano seguinte, motivado pelos bons resultados na Fórmula Ford nacional, era obviamente a Europa. Porém, num treino na Alemanha acabou sofrendo um acidente que o deixou afastado das pistas até o final de 1979, quando voltou a disputar algumas provas na Fórmula Ford brasileira.

Sem equipe para a temporada de 1980 na Fórmula Ford, Fábio mudou radicalmente seus foco, indo acelerar no Rallye, mas quem nos contará mais sobre isso será o Mestre Renato Pastro num próximo post. 

A partir de 1986 retomou às pistas no Campeonato Regional de Turismo, com um Gol da equipe Gramado Racing ao lado de João Alfredo Ferreira, o "Baguncinha". Em 1988 retomou a parceria com o irmão Ronaldo no mesmo campeonato, desta vez com um Passat. Ao final daquele ano, Fábio e a Gramado Racing já davam mostras das suas intenções para o ano seguinte, adquirindo um Voyage e estabelecendo uma dupla com Amadeo Moeller. Esse esquema seria a base da equipe Rinaldi Racing que faria o Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos - Copa Shell - em 1989.

Já na segunda etapa em Tarumã, o Voyage #17, preparado por Dino Di Leone, a dupla Bertolucci e Moeller chegou a comemorar a vitória, porém foi desclassificada por irregularidades técnicas (amortecedores argentinos não homologados pela CBA). Apesar da desclassificação, a equipe não desistiu de perseguir a vitória, que acabou vindo alí mesmo em Tarumã, numa das últimas etapas daquela temporada, com Fábio correndo ao lado do experiente Ronaldo Ely.

Bertolucci ainda participou das temporadas de 1990 a 1992 da Copa Shell na mesma equipe, fazendo dupla com Evaldo Quadrado.

Abaixo uma série de imagens que mostram registros da carreira de Fábio Bertolucci nas pistas. 
















Fonte das imagens: revistas Quatro Rodas e Auto Esporte, arquivos Júlio César Dias, Ricardo Baldino, João Campos, site Fórmula 1.6, jornal Zero Hora, jornal Esporte Motor e arquivo pessoal.

sábado, 16 de julho de 2011

Satirimec

Semana passada, dando uma olhada no site da Fórmula 1.6 - categoria que vem em franca evolução, alinhando um grid respeitável a cada etapa - encontrei algumas imagens de época e imediatamente enviei um e-mail ao meu amigo Carlos Giacomello, perguntando quem era o "bigode" que aparecia em quase todas as fotografias. O Carlos, por sua vez, perguntou ao Michel Duarte, piloto da categoria e que cuida do site. O "Michelpédia" respondeu e fiquei muito feliz em descobrir quem era o cara. Disse ao Carlos, está aí mais um tema para o Desafio da Semana e assim foi.

A turma matou rápido, mas o legal mesmo foi o que rolou nos "bastidores", nos e-mails que troquei ao longo da semana com algumas pessoas que conhecem a fera e que agora publicarei aqui.

Bom, o "bigode" era o folclórico preparador Valquir Novo Espírito Santo, mais conhecido como Satti, o cara da Satti Soldas. Ele estava ao lado do Fórmula Ford #7 do piloto paulista, também rapidamente identificado pelos blogueiros, Aloysio Andrade Filho.

Ao dar uma olhada nas fotografias do site, encontrei uma do Satti ao lado de um baita "bota", o Luis Alberto Ribeiro de Castro e mandei para ele que me respondeu assim:

"Leandro, sabes quem está ao meu lado? O Satti... quando era guri! hehehe. Hoje é o velho amigo Satti Soldas que faz parte da história do nosso automobilismo. Ele começou sendo motorista e "faz tudo" do Fabio Bertolucci em 1976/77, acho que na equipe do Jorge Martinewski. Era muito esforçado, inventivo, divertido e gente boa! Criou uma bonita história, com crescimento, amigos e que o filho esta dando continuidade, inclusive como piloto. Eu gosto muito dele!"

Mandei outro e-mail ao Mestre Schutz, que me deu uma ótima dica:

"Na verdade conheço o Satti desde 1976, tempos em que ele era vizinho do "Mosquito" e do Martinewski, no bairro Petrópolis. Vou ver se lembro algumas coisas. Ele é uma figura com muito folclore. O filho dele, o Eduardo, ainda corre, acho que na F 1.6 e no Endurance."

Daí a bola passou para o Mário Guglielmi, nosso querido "Mosquito", que contou algumas pérolas envolvendo o Satti, inclusive contando como surgiu o apelido:

"Ele era meu vizinho e do Jorge Martinewski. Uma vez o Jorge comprou um caminhão usado para fazer o Brasileiro de Fórmula Ford, junto com o Fabio Bertolucci. O Valquir (sim, este é o nome do Satirimec) ficou encarregado de reformar o caminhão. Caminhão pronto, pintado, faltando uma semana para primeira prova em São Paulo. Faltava apenas recolocar o parabrisa. Ajeita daqui, ajeita dali e nada do parabrisa entrar no lugar. O Satiri (o nome vem de um programa humorístico da Globo na época, Satiricom - a sátira da comunicação, e então surgiu o Satirimec, a sátira dos mecânicos, por sinal dado por mim), com uma marreta de 3 kg achou que resolveria o problema. Só que em vez de bater na lata bateu no parabrisa. Não precisa dizer o que aconteceu...

Em sua oficina, o Valquir também realizava serviços de chapeação e pintura. Porém, ele não isolava as partes que não deviam ser pintadas, como por exemplo, os pneus dos carros. Após terminar o serviço de pintura, ele pintava os pneus com tinta preta...


Para acessar a oficina, que ficava nos fundos da casa, era necessário percorrer um longo e estreito corredor entre um muro e a casa. Em uma sexta-feira, final da tarde, carro pronto, faltava levá-lo até a cliente, uma senhora professora. O Sati saiu de ré com a fusqueta recem pintada com o pé no fundo em direção à frente da casa. No meio do caminho a mulher do Sati abriu uma veneziana e a professora ficou sem carro no final de semana...


O Sati possuía um DKW Belcar, em “excelentes” condições que ele usava para ir até a Avenida Azenha comprar peças. Como eu sempre estava pela oficina, era o primeiro a entrar no carro nestas ocasiões. Naquela época a Azenha vivia seus anos de glória. Em uma destas idas, estávamos na Avenida Ipiranga com o Sati de pé no fundo na “Deka”. O banco da frente era inteiriço, forrado com um glorioso vinil que a cada movimento do volante me fazia deslizar de um lado para o outro. Com a ponta do sapato esquerdo, segurei o pedal do acelerador no fundo. Mais adiante uma sinaleira estava fechada e o Sati tirou o pé do acelerador que, graças ao meu pé, permaneceu no fundo. Não precisa descrever o pavor do Valquir..."

Por fim, falei com o Eduardo, o Sattinho, filho da figura. Fiquei de ligar para seu pai para pegar mais informações, mas acabei não conseguindo. Mesmo assim, o Sattinho ficou satisfeito pela lembrança do pai, pois sabe o quanto ele, um apaixonado pelas corridas, teve de contribuição para o automobilismo gaúcho, principalmente nos monopostos.

Bom, vou tentar um contato com o Satti assim que possível para trazer mais histórias para vocês. Agradeço a turma toda aí em cima que ajudou a compor esse post em homenagem ao grande Satti.

Abaixo algumas imagens mostrando o Satti com os pilotos - na ordem - Fábio Bertolucci, Jorge Martinewski, Aloysio Andrade Filho e Luis Alberto Ribeiro de Castro.






Fonte das imagens: site Fórmula 1.6