[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]
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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

[2830.] RESISTÊNCIA NO FEMININO || AS MULHERES NAS PRISÕES DO ESTADO NOVO

 * RESISTÊNCIA NO FEMININO *

3ª SESSÃO || 30/06/2022 || 18.00 HORAS || FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES E MARIA BARROSO

AS MULHERES NAS PRISÕES DO ESTADO NOVO


A terceira conferência do ciclo Resistência no Feminino, será no dia 30 de Junho pelas 18h, com o título "As Mulheres nas prisões do Estado Novo". Falar dos opositores ao regime do Estado Novo é falar também de mulheres. 

Na história da resistência contra a ditadura, elas estiveram presentes e a sua participação foi decisiva. Um número impressionante de mulheres passou pelas prisões políticas, sujeitas às piores sevícias cometidas pela polícia do regime fascista. 

Na memória das protagonistas ainda existentes, encontram-se ancoradas as histórias de sofrimento pessoal, que conferem um significado de valorização de identidade e de reafirmação do combate da oposição no feminino. 

Esta iniciativa procurará debater, na perspetiva histórica, o papel abnegado das mulheres que combateram a ditadura fascista e a brutalidade dos métodos físicos e morais de que foram vítimas nas prisões políticas, perpetrada pela polícia do regime.  

Intervenções 

Luís Farinha - Professor convidado da Faculdade de Letras de Lisboa (1989-1991); Doutorado em História Política e Institucional do século XX pela NOVA FCSH; Diretor-adjunto da Revista História (2002-2007); Investigador do Instituto de História Contemporânea (IHC NOVA FCSH); Diretor do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade (2015-2020)

Vítor Dias – Jornalista, colaborador em diversos jornais (Semanário, O Diário, Avante!, O Militante)

Marianela Valverde – Doutoranda de História Contemporânea na NOVA FCSH, investigadora de HTC – História, Territórios e Comunidades – CFE NOVA FCSH.

Moderação

Maria Fernanda Rollo – Historiadora, HTC – História, Territórios e Comunidades – CFE, NOVA FCSH e Fundação Mário Soares e Maria Barroso.

Testemunhos 

Apolónia Teixeira – Socióloga. Com processo com a PIDE como estudante (1970-1971), esteve presa em Caxias em abril de 1974.

Aurora Rodrigues – Magistrada jubilada do Ministério Público em Évora. Enquanto militante do MRPP, esteve presa em Caxias em duas ocasiões distintas: presa pela PIDE, em Maio de 1973, e encarcerada pelo COPCON, em Maio de 1975.

Bárbara Judas – Ativista política. Como membro do Partido Comunista Português, esteve presa em Caxias em 1972.

Conceição Matos – Ativista política, revolucionária, comunista e antifascista. Tornou-se funcionária do Partido Comunista Português em 1963. Foi presa duas vezes pelo regime do Estado Novo, em 1965 e em 1968.

Graça Erika Rodrigues – Arquiteta e ativista política. Foi presa pela primeira vez em 1962 e novamente em 1965, tendo permanecido na prisão de Caxias por seis meses.

Helena Neves – Jornalista, escritora, investigadora e docente universitária. Deputada pelo Bloco de Esquerda entre 2001 e 2002. Como ativista política e membro do Partido Comunista Português, foi presa por três vezes pelo regime do Estado Novo, em 1968, 1973 e 1974.

sexta-feira, 30 de abril de 2021

[2577.] LIBERTAÇÃO DE PRESOS POLÍTICOS DE CAXIAS || 27 DE ABRIL DE 1974

 * ELIVIRA NEREU || HELENA NEVES *

LIBERTAÇÃO DE CAXIAS || 27/04/1974

[Elvira Nereu e Helena Neves (atrás, o jornalista José João Louro) || A Capital || 27/04/1974]

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

[2248.] ARMINDA DOS SANTOS SOARES [II] || PRESA EM 1953

* ARMINDA DOS SANTOS SOARES *
[N. 07/12/1917 ]

[Arminda Lopes Soares || 26/12/1953 || ANTT || RGP/21435 || PT-TT-PIDE-E-010-108-21435]

Filha de Olívia dos Santos Espinho Soares e de Luís António Soares, antifascista que se opôs à ditadura salazarista, combateu na Guerra Civil de Espanha, disso dando testemunho Pedro Rocha, e na França ocupada. Foi preso e esteve internado num campo de concentração, de onde terá fugido e voltado ao combate contra os nazis. Terá sido condecorado pelo General de Gaulle enquanto herói da resistência francesa. No final da década de 1960, quando já era muito idoso e quando se encontrava a viver em Portela das Padeiras (Santarém), foi entrevistado para o Jornal do Ribatejo por João Matos Madeira e Helena Neves, estando presentes Alves Castela e Lino Ribeiro [informação retirada de um poste de João Matos Madeira no FB - FNM].

Irmã de Pedro dos Santos Soares [13/01/1915 - 10/05/1975], militante clandestino do Partido Comunista, Arminda dos Santos Soares nasceu em 7 de Dezembro de 1917, em Beringel - Beja.

Casou, no início da década de 1940, com o advogado escalabitano Humberto Pereira Diniz Lopes [17/10/1919 - 23/11/1984], jovem militante do Partido Comunista, embora na legalidade, passando o casal a revelar as mesmas opções políticas. 

Segundo Teresa Lopes Moreira, Arminda Soares envolveu-se, em 1944, na criação do Club Literário Guilherme de Azevedo e do Grupo Pró-Cultura dos Empregados no Comércio para fundar o primeiro jardim-de-infância em Santarém, projecto pioneiro que durou apenas três meses.

A partir de 1946, a militância política fez com que Humberto Lopes fosse várias vezes preso, passando Arminda Soares a visitá-lo, bem como ao irmão Pedro

[Arminda Lopes Soares || 26/12/1953 || ANTT || RGP/21435 || PT-TT-PIDE-E-010-108-21435]

Em 24 de Dezembro de 1953, Arminda Soares foi presa «por desobediência» quando estava a assistir ao julgamento do julgamento do marido, acusado de desenvolver propaganda do Partido Comunista através do Movimento Nacional Democrático, tendo sido condenado a dois anos e meio de prisão. Levada para os calabouços da 20.ª Esquadra da PSP, foi julgada em 26 de Dezembro no Tribunal da Polícia, sendo-lhe aplicada uma multa e suspendendo a pena de 15 dias de prisão correccional por dois anos. 

Quando Humberto Lopes e Pedro Soares se encontravam presos no Forte de Peniche e se preparou a fuga de Álvaro Cunhal, do irmão e de outros camaradas em Janeiro de 1960, Arminda dos Santos Soares constituía o primeiro sinal para a confirmar, através da visita dominical ao marido, o que não sucedeu pelo facto dos planos terem sido antecipados uma semana. 

[Arminda Lopes Soares || 26/12/1953 || ANTT || RGP/21435 || PT-TT-PIDE-E-010-108-21435]

Segundo Teresa Lopes Moreira, em texto no Correio do Ribatejo de 31 de Outubro de 2014, «o divórcio e a morte do irmão e da cunhada [Maria Luísa Costa Dias] num acidente [9 de maio de 1975] tornaram-na mais amarga, mas não quebraram os laços da militância».

Feminae - Dicionário Contemporâneo, editado em 2013 pela CIG, inseriu a biografia possível de Arminda dos Santos Soares, constituindo um primeiro passo para a divulgação e estudo do seu percurso político. Por sua vez, os textos de Teresa Lopes Moreira no Correio do Ribatejo permitem redescobrir o percurso comum do casal.

Fonte:
ANTT, Registo Geral de Presos 21435 [Arminda dos Santos Soares / PT-TT-PIDE-E-010-108-21435].

[João Esteves]

segunda-feira, 11 de março de 2019

[2073.] HELENA NEVES [II] || VIDAS PRISIONÁVEIS NO MUSEU DO ALJUBE

* VIDAS PRISIONÁVEIS || HELENA NEVES *

MUSEU DO ALJUBE, DA LIBERDADE E DA RESISTÊNCIA

CONVERSA CONDUZIDA POR ANA ARANHA || 13 DE MARÇO DE 2019 || 16 HORAS


«Vidas Prisionáveis

De jovem estudante contra o regime a lutadora pelos direitos das mulheres no quadro do Movimento Democrático de Mulheres. Pelo meio as prisões da Ditadura e depois a vida de empenhamento político no Portugal de Abril. Assim se fez, em traços muito largos, a vida de Helena Neves que vamos ouvir contar em Vidas Prisionáveis.»

domingo, 10 de março de 2019

[2072.] HELENA NEVES [I] || SEARA NOVA - OUTUBRO DE 1972

* HELENA NEVES *

"A MULHER PORTUGUESA NO ADVENTO DA REPÚBLICA"

Seara Nova || 1524 || Outubro de 1972 

Em 1972, Helena Neves introduziu na revista Seara Nova a problemática “A mulher portuguesa no advento da República”, com destaque de capa. 

Posteriormente, entre 1979 e 1981, traçou na extinta revista Mulheres, em mais de duas dezenas de artigos de divulgação junto do público feminino, a evolução dos movimentos de mulheres em Portugal, caracterizando a imprensa, organizações, ideologias, reivindicações e lutas durante a Monarquia, República e Estado Novo. 




[Seara Nova || 1574 || Outubro de 1972]

[João Esteves]

sexta-feira, 10 de junho de 2016

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

[0893.] BENTO DE JESUS CARAÇA [II]

* 5 DE JANEIRO DE 2015 *
** PADARIA DO POVO // CAMPO DE OURIQUE **


* A 1.ª HOMENAGEM A SEGUIR A 25 DE ABRIL DE 1974 *
- ROMAGEM AO CEMITÉRIO DOS PRAZERES // TERÇA-FEIRA, 25/06/1974 -
[Diário de Lisboa, 26 de Junho de 1974]

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

domingo, 5 de outubro de 2014

[0775.] HELENA NEVES [I]

- [BELÍSSIMA]CAPA DA SEARA NOVA DE OUTUBRO DE 1972 DEDICADA ÀS MULHERES REPUBLICANAS -

* NO INTERIOR, TEXTO PIONEIRO DE HELENA NEVES INTITULADO "A MULHER PORTUGUESA NO ADVENTO DA REPÚBLICA" *

sexta-feira, 18 de abril de 2014

[0591.] Presos Políticos - 18 de Abril de 1974


- 15 Presos a 18 de Abril de 1974 - 

[Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, Presos Políticos - Documentos 1972-1974, Iniciativas Editoriais, 1975]