[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]
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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

[2931.] LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES || ASSEMBLEIA-GERAL - 24/07/1913

 * LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES PORTUGUESAS *

Assembleia-Geral || 24/07/1913

"Vida Republicana - Liga Republicana das Mulheres Portuguesas"

O Mundo || 25/07/1913

Reunião extraordinária da assembleia-geral da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas em 24 de Julho de 1913, aprovando-se que seja comunicado a Afonso Costa o descontentamento face à decisão do Parlamento que nega às mulheres o direito de voto. 

Aprova-se, também, um voto de louvor pela prestação daquele republicano no Orçamento Geral do Estado e admite-se a hipótese de a organização abandonar a política partidária, de forma a trabalhar mais livremente a favor da emancipação feminina.

[O Mundo || 25/07/1913]

[João Esteves]

terça-feira, 13 de setembro de 2022

[2853.] LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES PORTUGUESAS || NÚCLEO DE SETÚBAL - REPRESENTAÇÃO DE 07/03/1911

 * LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES PORTUGUESAS *

NÚCLEO DE SETÚBAL

REPRESENTAÇÃO AO MINISTRO DA JUSTIÇA || 07/03/1911

A Comissão Dirigente do Núcleo de Setúbal da LRMP entrega, em 10 de Março de 1911, uma representação a Afonso Costa, Ministro da Justiça:

«Ao Ex.mo Senhor Ministro da Justiça Dr. Afonso Costa.

Cidadão:

A comissão dirigente do núcleo da «Liga Republicana das Mulheres Portuguesas» de Setúbal vem pedir a V. Ex.a que o convento, ou recolhimento de Soledade, sito na Avenida Todi desta cidade, freguesia da Anunciada, seja arrolado como outro qualquer convento, passando para a posse do Estado, do qual é, para lhe ser dado o destino que mais útil parece a esta comissão, que é a de o transformar em Escola primária do  sexo feminino.

Não compreendemos o motivo porque o referido convento não foi desde logo considerado propriedade do Estado, e arrolado, como sucedeu aos outros aqui existentes, pois é evidente que nenhuma razão há para que se faça semelhante excepção.

O interesse de seis velhas senhoras que ali vivem uma existência inútil, em completo desacordo com a sociedade moderna, progressiva e laboriosa, não é exemplo que a República deva proteger e aplaudir.

Este recolhimento tem salas facilmente adaptáveis a escola, e tem um jardim e um terraço onde as crianças poderão Ter algumas horas de recreio durante o dia. Informam-nos que além da casa alguma mobília ali existe, mesmo escolar, que foi dada pelo governo aquando do decreto-burla de Hintze Ribeiro.

Este recolhimento tornou-se depois da revolução, e com a expulsão dos outros frades e freiras, um pequeno foco de beatério havendo ali confissões e missas frequentes e chamando a essas práticas a população mais inculta da cidade, como seja a colónia piscatória de ovarinas.

Nenhuma razão plausível encontra esta comissão para que tal recolhimento continue na posse das velhas recolhidas, que têm família na cidade e podem ser socorridas cá fora como agora, pois são mantidas pela caridade de algumas pessoas que têm dó do seu isolamento. Parece, pois, a esta comissão que é injusto conservar assim inútil uma boa casa que indubitavelmente pertence ao Estado, que por largos anos a subsidiou e mandou fazer as obras necessárias para a sua conservação.

Ninguém – nem as próprias recolhidas – se lembrou ao princípio de contestar ao Estado a posse desta casa, vindo só depois as dúvidas, sem provas que as justifiquem, somente fundadas, ao que parece, no desejo de não serem desgostadas as velhas senhoras, que esperavam a cada passo o arrolamento judicial e agora só esperam que as coisas sosseguem para dar entrada a mais outras recolhidas.

Ora, enquanto estas seis velhas senhoras desfrutam inutilmente uma casa enorme, na freguesia em que este convento está situado existem actualmente 500 crianças do sexo feminino, em idade escolar, ou mais talvez ainda, porque são deficientíssimos os cadernos paroquiais por onde se faz a matrícula.

Eis o motivo porque esta comissão do núcleo de Setúbal da «Liga Republicana das Mulheres Portuguesas» vem, confiada no alto critério de justiça de V. Ex.a, pedir para que este seu pedido seja atendido porque ele é, no seu entender, da mais alta vantagem social e educativa.

Saúde e Fraternidade

Setúbal, 7 de Março de 1911.

A comissão dirigente do núcleo de Setúbal da “Liga Republicana das Mulheres Portuguesas”.»

["Feminismo”, O Radical, 19/3/1911]

[O Radical || 19/03/1911]

[João Esteves]

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

[1253.] DIREÇÃO DA LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES PORTUGUESAS COM BERNARDINO MACHADO

* A LRMP COM BERNARDINO MACHADO || 9 DE JULHO DE 1911 *

Maria Veleda, sem chapéu, encontra-se à direita de Bernardino Machado
[9 de Julho de 1911]

Organizada pela LRMP, realiza-se no Coliseu dos Recreios uma sessão solene de homenagem ao ministro da Justiça, Afonso Costa, tendo-se aí inaugurado o seu retrato. 

A sessão é presidida por Bernardino Machado e discursaram Alfredo de Magalhães, Maria Veleda, Eusébio Leão, Carneiro de Moura, Agostinho Fortes, Visconde da Ribeira Brava e França Borges. A Associação de Propaganda Feminista fez-se representar.
[O Mundo || 10 de Julho de 1911]

quarta-feira, 29 de julho de 2015

[1043.] JOÃO GOMES JÚNIOR [III]

 [1872-1957/8]
 
[João Gomes Júnior, já octogenário no quintal da sua residência em Coimbra]

Filho de Guilhermina dos Prazeres e de João Gomes, nasceu em Coimbra em 9 de Novembro de 1872.

Industrial e serralheiro de reconhecida arte, foi activista do Partido Republicano de Coimbra - Comissão Paroquial da Freguesia de Santa Cruz, onde era em 1910 o respectivo Secretário. 

Aquando do triunfo da Ditadura Militar, enfileirou a oposição ativa republicana e sofreu duras consequências políticas e económicas.

Imprimiu e distribuiu clandestinamente nos anos 30, no armazém que detinha na Rua da Sofia, números do jornal A Verdade, afecto a Afonso Costa, e na sequência dessas actividades andou fugido à Polícia Política, bem como vários filhos, foi preso, condenado e os bens apreendidos.

Depois de ter conseguido andar fugido à polícia política durante muitos meses, escondendo-se onde podia na zona da Figueira da Foz, Lares e Coimbra, foi finalmente preso em Coimbra em 29 de Agosto de 1936, quando tinha 63 anos de idade.

Transferido para o Aljube em 26 de Setembro de 1936, foi deportado já sexagenário para a Fortaleza de Angra do Heroísmo em 17 de Outubro do mesmo ano.

Regressou em 8 de Novembro de 1937, tendo sido então restituído à liberdade [TT, RGP, Livro 22, R. 4058; PIDE/DGS, SC, PC 1184/36 NT 4448].


Pai de José Gomes dos Santos [19/03/1899-03/04/1991], antifascista muito conhecido em Coimbra que também passou pelo Aljube, Peniche e Fortaleza de Angra do Heroísmo, e de Mário Gomes dos Santos, preso no Aljube do Porto em 1934 e que não manteve posterior militância oposicionista; e avô de Lucinda Mariana Gomes Franco [01/11/1923-10/01/2012].

terça-feira, 14 de julho de 2015

[1028.] AFONSO COSTA || JORGE PAIS DE SOUSA

QUANDO NÃO SE DEVE ESCREVER PRECIPITADAMENTE SOBRE O QUE SE DESCONHECE [MESMO TRATANDO-SE DE OPÇÕES HISTORIOGRÁFICAS] OU A URGÊNCIA DE LER O TEXTO "AFONSO COSTA E O REVISIONISMO EM HISTÓRIA" POR JORGE PAIS DE SOUSA

COM A DEVIDA VÉNIA, AQUI NO ALMANAQUE REPUBLICANO


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

[0834.] PAULO GUINOTE / AFONSO COSTA

* AFONSO COSTA: O ORADOR PARLAMENTAR *


- 20 DE NOVEMBRO DE 2104 // 18h30 -

* BIBLIOTECA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA *





sexta-feira, 5 de setembro de 2014

[0729.] JOSÉ GOMES DOS SANTOS [V]

* JOSÉ GOMES DOS SANTOS *
[1899-1991]
[Manifestação de 26/04/1974 - Coimbra,
in Victor Costa e Alexandre Ramires, A força do Povo. O 25 de Abril em Coimbra, Lápis de Memórias, 2014]
- MUD JUVENIL - 1946 -
[in Alberto Vilaça, O MUD Juvenil em Coimbra. História e estórias, Campo das Letras, 1998]


Na década de 1930, em parte devido ao caso que envolveu o jornal A Verdadeligado a Afonso Costa e com alguns números publicados clandestinamente e escondidos no armazém do pai [João Gomes Júnior, 0363], José Gomes dos Santos "passou" por Peniche (1933), Fortaleza de Angra do Heroísmo e Aljube (1939-1940), onde "conviveu" com Miguel Torga, de quem tinha toda a obra autografada e com dedicatória, caso raríssimo naquele autor. 

Alberto Vilaça descreveu, no seu livro À Mesa d'A Brasileira, a importância do relacionamento de José Gomes dos Santos com escritores, artistas e inteletuais.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

[0450.] LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES PORTUGUESAS


* Liga Republicana das Mulheres Portuguesas *

[09/07/1911] Organizada pela Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, realiza-se no Coliseu dos Recreios uma sessão solene de homenagem ao ministro da Justiça, Afonso Costa, tendo-se aí inaugurado o seu retrato. A sessão é presidida por Bernardino Machado e discursam Alfredo de Magalhães, Maria Veleda, Eusébio Leão, Carneiro de Moura, Agostinho Fortes, Visconde da Ribeira Brava e França Borges. A APF faz-se representar.

A direção da LRMP com Bernardino Machado
[Julho de 1911]

domingo, 26 de dezembro de 2010

[0285.] ANTÓNIA DE JESUS DA SILVA [I] || GRUPO DAS TREZE [VII]

* GRUPO DAS TREZE || 1911 *

Antónia da Silva militou na Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, onde foi das activistas mais dinâmicas entre 1909 e 1915, quando a abandonou e participou na criação da Associação Feminina de Propaganda Democrática.

A sua disponibilidade e voluntarismo contribuiu para  que estivesse associada à maioria dos eventos levados a cabo nessa meia dúzia de anos e se convertesse num dos nomes históricos que permitiu a sobrevivência e visibilidade da Liga nos períodos mais adversos.

Fez parte da delegação que, em 20 de Outubro de 1910, cumprimentou o Presidente do Governo Provisório da República [Teófilo Braga]; integrou o Grupo das Treze; desempenhou os cargos de 2.ª Vogal (1910, 1911) e 1.ª Vogal (1912) da Direcção da LRMP; ofereceu-se, em Setembro de 1911, para prestar serviço de enfermagem em Lisboa; e colaborou na confecção de agasalhos para os soldados portugueses mobilizados (1914).

Vogal da Obra Maternal, tendo-a também abandonado em 1915, fez parte da delegação que, em 7 de Janeiro de 1911, conferenciou com o ministro da Justiça, Afonso Costa, sobre a protecção à infância e o combate à mendicidade.

A intervenção associativa e política continuou, a partir do último trimestre de 1915, na Associação Feminina de Propaganda Democrática (1915-1916), liderada por Maria Veleda, com quem muito se identificava.

O último número da revista A Mulher e a Criança insere a fotografia de conjunto das 13 mulheres que constituíam o Grupo das Treze e onde se distingue a figura de Antónia da Silva.

[v. JE, "Antónia de Jesus da Silva", Dicionário no Feminino (Séculos XIX-XX), Livros Horizonte, 2005, p. 126]

[João Esteves]

[0279.] LEIS DA FAMÍLIA DE AFONSO COSTA || 25/12/1910

* LEIS DA FAMÍLIA || 25/12/1910]

Publicam-se, a 25 de Dezembro de 1910, as Leis da Família da autoria de Afonso Costa, Ministro da Justiça do Governo Provisório da República.

Englobavam a Lei do Casamento e a Lei da Protecção dos Filhos e  estabeleciam que o contrato de casamento era exclusivamente civil, já não era perpétuo e a sociedade conjugal passava a basear-se na liberdade e na igualdade, ao mesmo tempo que reconhecia a capacidade judiciária da mulher e permitia a possibilidade da investigação da paternidade ilegítima.

Entre outras alterações, também foi revogado o artigo que obrigava a mulher a prestar obediência ao marido e reconhecia-se àquela o direito de publicar sem necessitar de autorização marital.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

[0185.] ASSOCIAÇÃO FEMININA DE PROPAGANDA DEMOCRÁTICA [V] || 03/12/1915

* ASSOCIAÇÃO FEMININA DE PROPAGANDA DEMOCRÁTICA || 03/12/1915 *

Reúne-se, em 3 de Dezembro de 1915, a Comissão Instaladora da Associação Feminina de Propaganda Democrática.

Delibera exarar na acta um voto de congratulação pela constituição do  novo governo, presidido por Afonso Costa; convocar a assembleia geral para o dia 12, para discussão e aprovação dos Estatutos; e inaugurar a associação no dia 1 de Janeiro de 1916. Aprovam-se 16 propostas para admissão de sócias.

[João Esteves]

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

[0166.] REIVINDICAÇÕES FEMINISTAS [IV] || 07/03/1911 - LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES PORTUGUESAS (SETÚBAL)

* REPRESENTAÇÃO DA LRMP, NÚCLEO DE SETÚBAL, A AFONSO COSTA || 07/03/1911 *

"Ao Ex.mo Senhor Ministro da Justiça Dr. Afonso Costa.

Cidadão: 
 
A comissão dirigente do núcleo da «Liga Republicana das Mulheres Portuguesas» de Setúbal vem pedir a V. Ex.ª que o convento, ou recolhimento de Soledade, sito na Avenida Todi desta cidade, freguesia da Anunciada, seja arrolado como outro qualquer convento, passando para a posse do Estado, do qual é, para lhe ser dado o destino que mais útil parece a esta comissão, que é a de o transformar em Escola primária do sexo feminino.

Não compreendemos o motivo porque o referido convento não foi desde logo considerado propriedade do Estado, e arrolado, como sucedeu aos outros aqui existentes, pois é evidente que nenhuma razão há para que se faça semelhante excepção.

O interesse de seis velhas senhoras que ali vivem uma existência inútil, em completo desacordo com a sociedade moderna, progressiva e laboriosa, não é exemplo que a República deva proteger e aplaudir.

Este recolhimento tem salas facilmente adaptáveis a escola, e tem um jardim e um terraço onde as crianças poderão ter algumas horas de recreio durante o dia. Informam-nos que além da casa alguma mobília ali existe, mesmo escolar, que foi dada pelo governo aquando do decreto-burla de Hintze Ribeiro.

Este recolhimento tornou-se depois da revolução, e com a expulsão dos outros frades e freiras, um pequeno foco de beatério havendo ali confissões e missas frequentes e chamando a essas práticas a população mais inculta da cidade, como seja a colónia piscatória de ovarinas.

Nenhuma razão plausível encontra esta comissão para que tal recolhimento continue na posse das velhas recolhidas, que têm família na cidade e podem ser socorridas cá fora como agora, pois são mantidas pela caridade de algumas pessoas que têm dó do seu isolamento. Parece, pois, a esta comissão que é injusto conservar assim inútil uma boa casa que indubitavelmente pertence ao Estado, que por largos anos a subsidiou e mandou fazer as obras necessárias para a sua conservação.

Ninguém – nem as próprias recolhidas – se lembrou ao princípio de contestar ao Estado a posse desta casa, vindo só depois as dúvidas, sem provas que as justifiquem, somente fundadas, ao que parece, no desejo de não serem desgostadas as velhas senhoras, que esperavam a cada passo o arrolamento judicial e agora só esperam que as coisas sosseguem para dar entrada a mais outras recolhidas.

Ora, enquanto estas seis velhas senhoras desfrutam inutilmente uma casa enorme, na freguesia em que este convento está situado existem actualmente 500 crianças do sexo feminino, em idade escolar, ou mais talvez ainda, porque são deficientíssimos os cadernos paroquiais por onde se faz a matrícula.

Eis o motivo porque esta comissão do núcleo de Setúbal da «Liga Republicana das Mulheres Portuguesas» vem, confiada no alto critério de justiça de V. Ex.ª, pedir para que este seu pedido seja atendido porque ele é, no seu entender, da mais alta vantagem social e educativa.

Saúde e Fraternidade

Setúbal, 7 de Março de 1911

A comissão dirigente do núcleo de Setúbal da "Liga Republicana das Mulheres Portuguesas".»
 
[”Feminismo” || O Radical || 19/03/1911]

[João Esteves]

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

[0139.] VIRGÍNIA DE CASTRO E ALMEIDA [I] || 1878 - 1945

* VIRGÍNIA DE CASTRO E ALMEIDA *
[24/11/1878 - 22/11/1945]

[Suplemento de O Século || 12/05/1910]

A escritora Virgínia de Castro e Almeida, amiga íntima de Ana de Castro Osório, apesar de não partilharem as mesmas opiniões políticas e feministas, falece em Lisboa em 22 de Novembro de 1945.

O processo de divórcio com João da Mota Prego revelou-se muito complicado, doloroso e de enorme violência psicológica, não tendo contado com o apoio da família, nem dos amigos, à excepção daquela escritora, com quem trocou abundante correspondência.

Afonso Costa, por intermédio de Ana de Castro Osório, chegou a intervir como advogado neste conturbado processo.


[João Esteves]

[0137.] ANA DE CASTRO OSÓRIO [XVII] || 22/11/1908

* ANA DE CASTRO OSÓRIO *

CENTRO ESCOLAR AFONSO COSTA || 22/11/1908

Em 22 de Novembro de 1908, Ana de Castro Osório participou no Centro Escolar Afonso Costa na festa para distribuição dos prémios aos alunos que fizeram exame do 1.º e 2.º graus, tendo lido um conto para as crianças. 

Afonso Costa presidiu à cerimónia, convidou Ana de Castro Osório e Maria Veleda para o secretariar e fez o elogio público de ambas.

João Chagas também proferiu palavras de reconhecimento pela dedicação desinteressada das duas senhoras.

[O Mundo || 23/11/1908]

[João Esteves]

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

[0075.] ASSOCIAÇÃO FEMININA DE PROPAGANDA DEMOCRÁTICA [II] || LEITURAS N.º 3 - OUTUBRO DE 1998

* ASSOCIAÇÃO FEMININA DE PROPAGANDA DEMOCRÁTICA *

"A FIDELIDADE DAS MULHERES REPUBLICANAS A AFONSO COSTA: A ASSOCIAÇÃO FEMININA DE PROPAGANDA DEMOCRÁTICA"

LEITURAS || N.º 3 || OUTUBRO DE 1998 

[Leituras || Revista da Biblioteca Nacional,
S. 3, n.º 3 || Abril - Outubro de 1998]

domingo, 7 de novembro de 2010

[0065.] ASSOCIAÇÃO FEMININA DE PROPAGANDA DEMOCRÁTICA [I] || FELISMINA BRANQUINHO LOPES DE OLIVEIRA [I]

* ASSOCIAÇÃO FEMININA DE PROPAGANDA DEMOCRÁTICA || 07/11/1915 *

Reunião da Associação Feminina de Propaganda Democrática de 7 de Novembro de 1915, onde se lê uma carta de Afonso Costa e  se aprovam 25 propostas para sócias, entre as quais Felismina Branquinho Lopes de Oliveira, esposa do republicano Lopes de Oliveira.

[Álbum Republicano || 1908]

[João Esteves]

sexta-feira, 26 de março de 2010

[0043.] MARIA CLARA CORREIA ALVES [I] || 26/03/1911

* MARIA CLARA CORREIA ALVES || 26/03/1911 *

GRÉMIO LUSITANO || 26/03/1911

[Maria Clara Correia Alves || 1869 - 02/02/1948]

Maria Clara Correia Alves integra o núcleo de oradores da sessão do Grémio Lusitano, em honra do Governo Provisório da República e da promulgação da Lei do Registo Civil obrigatório, tendo abordado o "papel da mulher na família, agradecendo ao sr. dr. Afonso Costa tudo quanto tem feito a favor do seu sexo". 

Realizada em  26 de Março de 1911, é presidida por Magalhães Lima, Grão-Mestre da Maçonaria.


[O Mundo || 25/03/1911]

[O Mundo || 26/03/1911]

[O Mundo || 27/03/1911]

[O Tempo || 27/03/1911]

[João Esteves]

quinta-feira, 18 de março de 2010

[0014.] LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES PORTUGUESAS [II] || 18/03/1912

* LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES PORTUGUESAS || 18/03/1912 *

Uma deputação da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas participa no cortejo organizado à chegada de Afonso Costa de Zurique, onde tinha estado a restabelecer-se de prolongada enfermidade. 

A Liga reúne-se e exara na acta um voto de congratulação pelo regresso do estadista.

[João Esteves]

terça-feira, 16 de março de 2010

[0003.] JOÃO GOMES JÚNIOR [I] || 1872 - 1957/1958

* JOÃO GOMES JÚNIOR *
[1872 - 1957/1958]

[João Gomes Júnior]

Serralheiro de reconhecida arte e activista do Partido Republicano de Coimbra - Comissão Paroquial da Freguesia de Santa Cruz, onde era em 1910 o respectivo Secretário, imprimiu e distribuiu clandestinamente nos anos 1930, no armazém que detinha na Rua da Sofia, números do jornal A Verdade, afecto a Afonso Costa, e na sequência dessas actividades andou fugido à Polícia Política, bem como vários filhos, foi preso, condenado e os bens apreendidos.

[João Gomes Júnior]

[João Esteves]