[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]
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sábado, 30 de outubro de 2021

[2600.] MANUELA ESPÍRITO SANTO || UMA HISTÓRIA ILUSTRADA DA AJHLP

 * MANUELA ESPÍRITO SANTO *

Uma história Ilustrada da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto

AJHLP || Setembro de 2021


Se a solidariedade é "o lugar mais bonito da terra" [José Cruz dos Santos], a Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto soube cumpri-la nestes 139 anos que leva de existência já que, fundada em 13 de Outubro de 1882, sempre "Acudiu aos necessitados, fez da Cultura arma de combate" [Manuela Espírito Santo, p. 013].

Em mais um trabalho de investigação minucioso e rigoroso, Manuela Espírito Santo revisita e reconta, em 39 capítulos repartidos por dois volunes, incluindo a exaustiva listagem dos sócios correspondentes, auxiliares e efectivos, a História desses quase 140 anos da AJHLP, Associação que "Atravessou a monarquia, assistiu à implantação da República, viveu revoltas e revoluções,  duas guerras mundiais, a peste, a cólera e outras epidemias", mantendo "intacta a sua matriz: a Cultura, a Beneficência e a Intervenção Cívica, elementos distintivos que, quanto a mim, justificam a sua longevidade." [p. 005]

Tal como já nos habituou em livros anteriores, nomeadamente os dedicados a Manuel Dias da Fonseca [2012], Virgínia Moura-Lobão Vital [2015] e Óscar Lopes [2015], o encadeamento, cativante, da narrativa é acompanhada de um grafismo apelativo, nunca descurando a preocupação de enquadrar cada momento revisitado e elucidar os respectivos protagonistas, intercalando passado e presente com a finalidade de deixar o legado da AJHLP aos vindouros: "os homens passam, mas é preciso manter vivo o espírito que presidiu à sua fundação para o entregar, límpido e honrado, aos que continuarão no futuro" [Vol. II, p. 168].

Trabalho hercúleo, esta magnífica e invulgar edição em dois volumes, proficuamente ilustrada com centenas de fotografias e outra documentação, inédita, vai muito além de um "repositório da vida social e cultural dos últimos 140 anos na cidade do Porto": é, também, o repositório da vida do próprio país desde finais do século XIX à actualidade.

É uma sorte e uma felicidade enorme poder aceder a mais este livro de Manuela Espírito Santo!

[João Esteves]

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

[2593.] GAZETA LITERÁRIA N.º 8 [III] || 2020

 * GAZETA LITERÁRIA *

 N.º 8 || 2020 

Edição da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto

Excerto de Cecília Sacramento na sequência da perda da sua filha, quando estava grávida de oito meses, devido à forma como decorreu a terceira prisão do marido e às humilhações que tanto a magoaram aquando da brutal invasão do quarto do casal por uma brigada da PIDE.

Transcrição de Jorge Sarabando no texto evocativo de Mário Sacramento: "Era Maio, o tempo das rosas" [Gazeta Literária, 8, p. 48].

[Gazeta Literária || N.º 8 || 2020 || Edição da AJHLP]

[2591.] GAZETA LITERÁRIA N.º 8 [I] || 2020

 * GAZETA LITERÁRIA *

N.º 8 || 2020

[Gazeta Literária || N.º 8 || 2020 || Edição da AJHLP]

Edição da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, o N.º 8 da sua Gazeta Literária homenageia, no Centenário do seu nascimento, Bernardo Santareno [1920-1960], que "quis, desde o princípio, escrever uma obra interveniente, de combate" [carta a Óscar Lopes, 14/09/1966], sendo considerado por António Pedro "O maior dramaturgo português de todos os tempos" [O Primeiro de Janeiro, 14/11/1957, citado por Júlio Gago]; e Mário Sacramento [1920-1969], médico, escritor, crítico literário, quatro vezes preso pela PIDE e uma referência na dura militância antifascista, iniciada quando tinha apenas 16 anos.

Francisco Duarte Mangas, director e editor, Domingos Lobo, Manuela Espírito Santo, Óscar Lopes e Júlio Gago dão vida a Bernardo Santareno.

Jorge Sarabando, num texto emotivamente intitulado "Era Maio, o tempo das rosas", numa referência ao texto de Cecília Sacramento onde recorda a perda do que seria a sua segunda filha, quando estava grávida de oito meses, na sequência da terceira prisão do marido, retoma a "Vida breve mas tão fértil" de Mário Sacramento.

Há, ainda, uma terceira evocação, a de Fernando Aguiar-Branco [1923-2021], recentemente desaparecido e que, segundo José Manuel Mendes, "Saberemos em breve, mais do que neste transe da sua partida, o imenso que lhe devemos".

Num país onde muitos se acomodaram, incluindo intelectuais, reconforta ler, num número de excepcional qualidade, Bernardo Santareno escrever que queria fazer uma literatura de combate ou deparar com a cidadania plena e a dimensão humana de Mário Sacramento.

Ana Paula Inácio, António Carlos Cortez, João Rios, Henrique Manuel Bento Fialho e José Manuel de Vasconcelos colaboram, ainda, com textos poéticos.

[João Esteves]

terça-feira, 12 de outubro de 2021

[2589.] VICTOR DE SÁ [IX] || O SAMPAIO DA "REVOLUÇÃO" NAS FRACTURAS DO SÉCULO

 * NO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE VICTOR DE SÁ *

[19/10/1921 - 31/12/2003]

O SAMPAIO DA "REVOLUÇÃO" NAS FRACTURAS DO SÉCULO

Edição da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto || 2021

[Victor de Sá || O Sampaio da "Revolução" nas fracturas do século || AJHLP || 2021]

sábado, 8 de junho de 2019

[2145.] ASSOCIAÇÃO DOS JORNALISTAS E HOMENS DE LETRAS DO PORTO || O MUNDO QUE VIVI (2015- 2016)

* O MUNDO QUE VIVI - I *

Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto || Maio de 2019


Contrariando a Memória Perecível, seis de treze testemunhos de "O Mundo que Vivi" respigados do ciclo de colóquios organizado pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto entre Abril de 2015 e Julho de 2016: Arnaldo Trindade ("Quem não gosta de poesia é porque não sabe ouvir"); Jorge Sarabando (A resistência em Aveiro e o Verão Quente no Porto); José Luís Borges Coelho (Os socos "contra o medo" no funeral de Militão Ribeiro); Júlio Cardoso ("O teatro tem cada vez mais futuro, eu vou morrer com esta esperança"); Laura Soutinho ("Fui a primeira mulher a usar calças no Porto"); Vítor Ranita "Fui defender Angola, regressei anti-colonialista").

Arnaldo Trindade || 7 de Julho de 2016

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «Pena tive de não ter gravado a Brigada Vítor Jara»]

Jorge Sarabando || 12 de Novembro de 2015

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «É a imagem da cabeça de Gravito que aqui vos trago, que me coube em herança»]

José Luís Borges Coelho || 2 de Junho de 2016

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «A minha timidez de outra fora ficando para trás. Tinha uma bonita voz»]

Júlio Cardoso || 3 de Dezembro de 2015

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «Vocês hoje estão a ver um pobre comediante a falar, mas feliz...»]

Laura Soutinho || 7 de Maio de 2015

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || "Quem não passou o 25 de Abril, não consegue nunca imaginar o que foi"

Vítor Ranita || 5 de Maio de 2016

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «Fomos uma geração educada com o temor»]

Nota: O meu muito obrigado à Manuela Espírito Santo. Por esta e todas as outras leituras!

[João Esteves]