[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]
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terça-feira, 21 de março de 2023

[3240.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO [CLXXXII] || 1926 - 1933

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CLXXXII *

01187. Francisco José [1932, 1934, 1937]

[Francisco José || ANTT || RGP/233]

["O Gateira". Alfeizeirão - Alcobaça, c. 1888, marítimo / fogueiro da marinha mercante. Filiação: Catarina de Almeida e Herculano José. Viúvo. Residência: Alfeizeirão. Entregue, em 25/10/1932, pela PSP de Lisboa à SVPS, por insultos na via pública ao Presidente da República e ao Presidente do Ministério e "proferir vivas à revolução social"; recolheu a uma esquadra. Libertado do Aljube em 16/11/1932, por despacho do Ministro do Interior. Preso, deu entrada na Seção de Defesa Política e Social em 12/06/1934, à ordem do TME. Julgado em 08/08/1934, acusado de proferir insultos numa taberna de Setúbal ao Presidente da República e ao Presidente do Ministério, foi condenado em 6 meses de prisão correcional e perda dos direitos políticos por cinco anos. Deu entrada no Aljube em 22/11/1934 e, em 19/12/1934, foi transferido para Peniche. Libertado em 19/01/1935. Entregue pela GNR de Montemor-o-Novo à SPS da PVDE em 28/12/1937; libertado em 31/12/1937.]
[alterado em 25/03/2023]

01188. Basílio Lopes Pereira [1930, 1932, 1933, 1938, 1949]

[Basílio Lopes Pereira || ANTT || RGP/10748]

[Nasceu na freguesia de Marmeleira, Mortágua, em 25 de dezembro de 1893, filho de Maria da Encarnação Araújo e de Joaquim Lopes Pereira. Ainda estudante de direito, alistou-se no Batalhão Académico que, em 1919, foi combater a Monarquia do Norte e, já advogado, esteve filiado no Partido Democrático. Vigiado desde o triunfo do golpe militar de 28 de maio de 1926, acusado de conspirar contra a situação, foi alvo de uma sindicância por, durante a revolução de 3 de fevereiro de 1927, se ter deslocado ao Porto, acompanhando de perto os acontecimentos, ainda que sem ter tido qualquer intervenção. Instalou-se em Oliveira de Azeméis, onde foi notário e administrador de concelho, sendo as suas visitas, companhias e reuniões, bem como as frequentes movimentações a Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Porto, Viseu e Lisboa, registadas por informadores. A vigilância intensificou-se em 1930 e, na sequência de uma deslocação, em 11 de abril, a Coimbra, onde reuniu, entre outros com Cal Brandão, a Polícia de Informações desta cidade solicitou, no dia 24, a sua captura pela do Porto, o que sucedeu no dia 26/04/1930. Seguiu, em 30 de abril, de Coimbra para Lisboa, acusado de ser “agente de ligação entre os elementos revolucionários de Coimbra e Viseu” e, em 8 de julho, foi deportado para Angra do Heroísmo, sendo-lhe fixada residência em Ponta Delgada. Participou no movimento revolucionário de abril de 1931 e, durante o processo de rendição da ilha de S. Miguel, integrou o grupo de revoltosos civis e militares, quase todos deportados, que se dirigiu para Madeira no vapor Pero de Alenquer. Fracassada a revolta, escapou à prisão e juntou-se, em Espanha, ao grupo dos Budas. Regressou clandestinamente a Portugal e envolveu-se na preparação do movimento revolucionário de agosto de 1931: quando este eclodiu em Lisboa no dia 26, procurou mobilizar, em Matosinhos, civis e militares a fim de estudar a possibilidade de o secundar no norte. Preso em 1 de novembro de 1932, em Lisboa, na casa de António Freire Sobral, por andar fugido à polícia “em virtude de se ter evadido das Ilhas, onde se encontrava deportado”, recolheu, incomunicável, a uma esquadra. Libertado em 8 de dezembro, por ter sido abrangido pela amnistia de 5 de dezembro de 1932. Novamente preso em 11 de março de 1933, “sob a acusação de estar envolvido em manejos revolucionários”, acabou por ser libertado em 20 do mesmo mês, já que os acontecimentos que o incriminavam eram anteriores àquela amnistia e, por isso, abrangidos por esta. Em setembro de 1934, encontrava-se fugido à polícia, “por estar envolvido na organização revolucionária do Porto”, sendo julgado em 8 de maio de 1935, à revelia, pelo Tribunal Militar Especial reunido no Tribunal Militar Territorial do Porto. Acusado de fazer parte de uma organização revolucionária que atuava no norte do país, cujas reuniões, realizadas entre maio e setembro de 1934, decorreram em Pinheiro de Bemposta, Ermesinde e Trofa, foi condenado em sete anos de desterro e multa de catorze mil escudos. Tornou-se um dos mais representativos elementos do Grupo dos Budas no interior do país e um dos responsáveis pela Ação Anticlerical Anti-Fascista (os 3 AAA) que, durante a Guerra Civil de Espanha, procurou ajudar refugiados republicanos. Em 1937, deslocou-se a Paris e a Barcelona, a fim de se encontrar, na qualidade de delegado da direção do interior da FPP (Frente Popular Portuguesa), com o governo republicano espanhol e com os exilados portugueses. Em 1938, foi o responsável pela organização civil que devia revoltar-se para apoiar a operação “Lusitânia”. Preso em 26 de setembro de 1938, “por andar fugido à ação da Justiça”, seguiu para o Aljube. Julgado pelo TME em 27 de junho de 1939, viu a pena de desterro passar para cinco anos, a multa ficou reduzida a quinhentos escudos e perda de direitos políticos por dez anos. Transferido, em 29 de junho, para Peniche e julgado, por ter interposto recurso, em 19 de agosto, manteve-se a sentença que lhe fora aplicada. Regressou ao Aljube em 10 de outubro e devido a novo julgamento, datado de 18 de outubro, foi acrescentado mais um ano de desterro aos cinco determinados anteriormente. Passou, em 30 de outubro, para Caxias e, em 23 de fevereiro de 1940, seguiria para o Campo de Concentração do Tarrafal, de onde regressou em 10 de junho de 1942, saindo em liberdade. Abriu escritório de advocacia em Barcelos, sendo preso nessa localidade em 24 de novembro de 1949, “para averiguações de crimes contra a segurança do Estado”, foi levado para a Delegação do Porto da PVDE. Libertado em 26 de novembro de 1949. Em 1953, foi candidato da Oposição, pelo círculo de Aveiro, à Assembleia Nacional. Faleceu em 25 de maio de 1959, em Lisboa.]

01189. António Freire Sobral [1932]

[Benguela, c. 1883, engenheiro de mecânica eletricista. Filiação: Leopoldina de Azevedo Sobral e José António Freire Sobral. Casado. Residência: Av. João Crisóstomo, 45 - Lisboa. Preso em 01/11/1932, "por ter dado guarida ao foragido político Dr. Basílio Lopes Pereira", recolheu, incomunicável, a uma esquadra. Libertado do Aljube em 07/11/1932.]
[alterado em 23/03/2023]

[João Esteves]

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

[2511.] DEODATO RAMOS [I] || 1909 - 1958

* DEODATO MEDEIROS RAMOS *

[5/12/1909 - 20/07/1958] 

[Deodato Ramos || 05/05/1947 || ANTT || RGP/17565]

Filho de Beatriz Aldina Medeiros Ramos e de António Gonçalves Ramos, Deodato Medeiros Ramos nasceu em 5 de Dezembro de 1909, em Ponta Delgada.

Quando ainda residia em Ponta Delgada, onde era empregado de escritório, integrou o Socorro Vermelho Internacional, tendo sido responsável pela organização de um grupo de contribuintes, recebendo e distribuindo o seu material. 

Daí, transitou para o Partido Comunista, cabendo-lhe criar uma célula e a incumbência de contactar os deportados em outras ilhas, alguns deles filiados, recebendo, para isso, nomes e endereços. Entre esses deportados, encontravam-se Anastácio Ramos, Bento Gonçalves, Domingos Lopes Bibi e Manuel Francisco Roque Júnior. Além de distribuir material da organização, enviava correspondência partidária através de deportados que regressavam ao Continente e cujos barcos atracavam em Ponta Delgada. 

Em simultâneo com as ligações partidárias, relacionou-se com outros deportados políticos, como Álvaro de Castro (filho) e Basílio Lopes Pereira

Participou, em Ponta Delgada, no movimento revolucionário despoletado em Abril de 1931, secundando o da Madeira, encarregando-se do jornal Correio dos Açores. Durante o processo de rendição da ilha de S. Miguel, integrou o grupo de revoltosos civis e militares, quase todos deportados, que se dirigiu para Madeira no vapor Pero de Alenquer, constituído por Álvaro Garrido Castro (segundo-sargento cadete), António Mendes, António Silva Reis, Augusto César Loureiro (capitão), Bartolomeu Severino, Basílio Lopes Pereira, Francisco da Conceição Rodrigues, Francisco Violante, Joaquim Pinheiro Vila, Joaquim Pinto de Lima, José Filipe Piçarra (tenente), Leonel Ferro Alves, Luís Emílio Seca (tenente), Manuel Alegria Vidal e Teotónio Malta Jota (tenente). 

No Funchal, encarregou-se das comunicações telefónicas entre o Quartel-General dos revoltosos e as diferentes posições de combate. 

Após a rendição, escapou à prisão e embarcou, clandestinamente, no vapor alemão Madrid, com destino a Lisboa. Na capital, manteve contactos com Álvaro de Castro, embora este se viesse a exilar em Madrid, e Basílio Lopes Pereira, estando encarregue, quando foi preso, de enviar documentação, para ser divulgada, ao médico Manuel Figueiredo, de Estarreja. 

Manteve a militância comunista, nomeadamente através das ligações a Manuel Francisco Roque Júnior. Passou a trabalhar no Comité Local do SVI, juntamente com António Bandeira Cabrita, Carlos Pereira, César Maurício e Malaquias

Com a prisão e deportação de António Bandeira Cabrita, César Maurício e Malaquias, na sequência do envolvimento na Revolta de 26/08/1931, passou a trabalhar com os arsenalistas Manuel da Costa e um Vítor, distribuindo, por ser desconhecido da polícia já que era novo em Lisboa, os donativos do SVI aos presos que se encontravam no Aljube.

As reuniões do Comité Local eram controladas por Rodrigo Ollero das Neves, do Comité Central Executivo do SVI, estando Deodato Ramos encarregado do controlo dos Comités das Zonas B e C. Era, ainda, secretário da Zona A e assegurava a cobrança entre alguns sindicatos que apoiavam o SVI, tendo um papel de destaque enquanto “contabilista” informal. A partir de certa altura, a sede clandestina do Comité Local do SVI passou a funcionar num quarto alugado por Deodato Ramos no 1.º andar da Rua do Bemformoso - 364. Antes de ser detido, era o responsável pela distribuição de subsídios aos comunistas presos na Penitenciária e que aguardavam a deportação. 

Por convite de Manuel Francisco Roque Júnior, passou a integrar o Comité Regional de Lisboa do Partido Comunista, então em reorganização devido a prisões. 

Preso em 17/09/1932, quando se dirigia para uma reunião daquele Comité, foi-lhe apreendida a quantia de 119$65, do SVI, e considerado «um elemento perigosíssimo, não só pela actividade que desenvolveu na organização do Socorro, como na do Partido, trabalhando nas suas reorganizações, mas ainda pelas suas ligações político-revolucionárias e com elementos fugidos à acção desta polícia.» 

Libertado em 10/12/1932, por ter sido abrangido pela amnistia de 05/12/1932, foi julgado pelo TME em 16/12/1933, confirmando-se que estava abrangido pela amnistia do ano anterior. 

Quando era guarda-livros, foi preso em Mortágua, onde residia, em 02/05/1947, recolheu a Caxias no dia seguinte e foi libertado em 27/05/1947. Esta segunda prisão deveu-se à sua ligação ao MUD e à subscrição de um documento que reivindicava melhores condições de assistência aos presos no Tarrafal [Museu do Aljube Resistência e Liberdade].

Provavelmente, um dos poemas dedicados a Deodato Ramos, assinado por M. Leiria, datado de Novembro de 1932 e oferecido pelas filhas ao Museu do Aljube, será da autoria do escrivão tavirense Manuel Wenceslau Leiria, preso em inícios do mês de Outubro e também levado para a mesma prisão do Aljube.

Faleceu em 20 de Julho de 1958, com apenas 48 anos, informação amavelmente disponibilizada por Maria Rosalina Ramos, sua filha.

[João Esteves]

[2510.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO [LXXVIII] || 1926 - 1933

 * PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || LXXVIII *

00641. Deodato Medeiros Ramos [1932, 1947]

[Deodato Ramos || F. 05/05/1947 || ANTT || RGP/17565 || PT-TT-PIDE-E-010-88-17565]

[Ponta Delgada - S. Miguel, 05/12/1909, empregado de escritório / guarda-livros. Filiação: Beatriz Aldina Medeiros Ramos e António Gonçalves Ramos. Solteiro / Casado. Residência: Rua Enfermeiras da Grande Guerra, 12 - Lisboa; Mortágua. Em 1929/1930, quando ainda residia e trabalhava em Ponta Delgada, Deodato Ramos integrou o Socorro Vermelho Internacional, tendo sido responsável pela organização de um grupo de contribuintes, recebendo e distribuindo o seu material. Daí, transitou para o Partido Comunista, cabendo-lhe criar uma célula e a incumbência de contactar os deportados em outras ilhas, alguns deles filiados, recebendo, para isso, nomes e endereços. Entre esses deportados, encontravam-se Anastácio Ramos, Bento Gonçalves, Domingos Lopes Bibi e Manuel Francisco Roque Júnior. Além de distribuir material da organização, enviava a correspondência partidária através de deportados que regressavam ao Continente e cujos barcos atracavam em Ponta Delgada. Em simultâneo com as ligações partidárias, relacionou-se com outros deportados políticos, como Álvaro de Castro (filho) e Basílio Lopes Pereira. Participou, em Ponta Delgada, no movimento revolucionário despoletado em Abril de 1931, secundando o da Madeira, encarregando-se do jornal Correio dos Açores. Durante o processo de rendição da ilha de S. Miguel, integrou o grupo de revoltosos civis e militares, quase todos deportados, que se dirigiu para Madeira no vapor Pero de Alenquer, constituído por Álvaro Garrido Castro (segundo-sargento cadete), António Mendes, António Silva Reis, Augusto César Loureiro (capitão), Bartolomeu Severino, Basílio Lopes Pereira, Francisco da Conceição Rodrigues, Francisco Violante, Joaquim Pinheiro Vila, Joaquim Pinto de Lima, José Filipe Piçarra (tenente), Leonel Ferro Alves, Luís Emílio Seca (tenente), Manuel Alegria Vidal e Teotónio Malta Jota (tenente). No Funchal, encarregou-se das comunicações telefónicas entre o Quartel-General dos revoltosos e as diferentes posições de combate. Após a rendição, escapou à prisão e embarcou, clandestinamente, no vapor alemão "Madrid", com destino a Lisboa. Na capital, manteve contactos com Álvaro de Castro, embora este se viesse a exilar em Madrid, e Basílio Lopes Pereira, estando encarregado, quando foi preso, de enviar documentação, para ser divulgada, ao médico Manuel Figueiredo, de Estarreja. Manteve a militância comunista, nomeadamente através das ligações a Manuel Francisco Roque Júnior. Passou a trabalhar no Comité Local do SVI, juntamente com António Bandeira Cabrita, Carlos Pereira, César Maurício e Malaquias. Com a prisão e deportação de António Bandeira Cabrita, César Maurício e Malaquias, na sequência do envolvimento na Revolta de 26/08/1931, passou a trabalhar com os arsenalistas Manuel da Costa e um Vítor, distribuindo, por ser desconhecido da polícia já que era novo em Lisboa, os donativos do SVI aos presos que se encontravam no Aljube. As reuniões do Comité Local eram controladas por Rodrigo Ollero das Neves, do Comité Central Executivo do SVI, estando Deodato Ramos encarregado do controlo dos Comités das Zonas B e C. Era, ainda, secretário da Zona A e assegurava a cobrança entre alguns sindicatos que apoiavam o SVI, tendo um papel de destaque enquanto “contabilista” informal. A partir de certa altura, a sede clandestina do Comité Local do SVI passou a funcionar num quarto alugado por Deodato Ramos no 1.º andar da Rua do Benformoso - 364. Antes de ser detido, era o responsável pela distribuição de subsídios aos comunistas presos na Penitenciária e que aguardavam a deportação. Por convite de Manuel Francisco Roque Júnior, passou a integrar o Comité Regional de Lisboa do Partido Comunista, então em reorganização devido a prisões. Era, também, constituído por Álvaro Duque da Fonseca, Armando Ramos e Raul Nunes LealPreso em 17/09/1932, quando se dirigia para uma reunião daquele Comité, a realizar na sede da Associação de Classe dos Empregados de Escritório, situada na Rua da Madalena, 225 - 1º dto. Foi-lhe apreendida a quantia de 119$65 do SVI e submetido "a apertadíssimo interrogatório", ou seja torturado, sendo considerado "um elemento perigosíssimo, não só pela atividade que desenvolveu na organização do Socorro, como na do Partido, trabalhando nas suas reorganizações, mas ainda pelas suas ligações político-revolucionárias e com elementos fugidos à ação desta polícia." Libertado em 10/12/1932, por ter sido abrangido pela amnistia de 05/12/1932. Julgado pelo TME em 16/12/1933, confirmou-se que estava abrangido pela amnistia do ano anterior. Quando era guarda-livros, foi preso em Mortágua, onde residia, em 02/05/1947, recolheu a Caxias no dia seguinte e foi libertado em 27/05/1947. Esta segunda prisão deveu-se à sua ligação ao MUD e à subscrição de um documento que reivindicava melhores condições de assistência aos presos no Tarrafal [Museu do Aljube Resistência e Liberdade.

[Deodato Ramos || 05/05/1947 || ANTT || RGP/17565]

Provavelmente, um dos poemas dedicados a Deodato Ramos, assinado por M. Leiria, datado de 14 de Novembro de 1932 e oferecido pelas filhas ao Museu do Aljube, será da autoria do escrivão tavirense Manuel Wenceslau Leiria, preso em inícios do mês de Outubro e também levado para a mesma prisão do Aljube. Faleceu em 20 de Julho de 1958, com apenas 48 anos de idade.]

[alterado em 27/03/2022]

[João Esteves]

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

[2404.] ROSTOS E NOMES DOS DEPORTADOS POLÍTICOS PARA O TARRAFAL [II] || LETRA B

 * ROSTOS E NOMES DE DEPORTADOS PARA O TARRAFAL (Continuação) *

[NOMEAI TODOS OS NOMES - ANTÓNIO BORGES COELHO]

84.
[Basílio Lopes Pereira || Advogado || 01-03-1940 a 01-06-1942]

85.
[Benjamim Inácio Garcia || Carpinteiro moldes || 29-10-1936 a 25-09-1944]

86.
[Bento António Gonçalves || Torneiro mecânico || 29-10-1936 || Faleceu em 11-09-1942]

87.
[Bernardino Augusto Xavier || Serralheiro mecânico || 29-10-1936 a 07-07-1940]

88.
[Bernardo Casaleiro Pratas || Serralheiro || 29-10-1936 a 01-12-1953]

89.
[Boaventura Gonçalves || Empregado comércio || 29-10-1936 a 25-09-1944]

Fontes
ANTT: Registo Geral de Presos.

[João Esteves]