[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

quarta-feira, 26 de junho de 2019

[2156.] JOAQUIM BARRADAS DE CARVALHO [VII] || FALECIMENTO E FUNERAL (1980)

* JOAQUIM BARRADAS DE CARVALHO *
[13/06/1920 - 18/06/1980]

[Imagem retirada do texto de Tiago Brandão publicado na Seara Nova N.º 1718]

FALECIMENTO E FUNERAL DE JOAQUIM BARRADAS DE CARVALHO || DIÁRIO DE LISBOA (JUNHO DE 1980)

 [Diário de Lisboa || 18 de Junho de 1980]

 [Diário de Lisboa || 19 de Junho de 1980]

segunda-feira, 24 de junho de 2019

[2155.] JOAQUIM BARRADAS DE CARVALHO [VI] || ARNALDO PEREIRA (1982)

* JOAQUIM BARRADAS DE CARVALHO *
[13/06/1920 - 18/06/1980]

«[...] não estou aqui para reprovar alunos, mas para iniciá-los no conhecimento da história» [resposta de Joaquim Barradas de Carvalho a António Arnaldo Pereira, por o acusarem «de dar notas muito elevadas, de não "chumbar" ninguém» [Depoimento in História e Crítica N.º 9, 1982].


[História e Crítica || 09 || Junho - Julho de 1982]

[História e Crítica || 09 || Junho - Julho de 1982]

[2154.] JOAQUIM BARRADAS DE CARVALHO [V] || FERNANDO PITEIRA SANTOS (19/06/1980)

* JOAQUIM BARRADAS DE CARVALHO *
[13/06/1920 - 18/06/1980]

"Um historiador pouco cómodo para a Universidade"

[História e Crítica || 09 || Junho - Julho de 1982]

Texto de Fernando Piteira Santos no Diário de Lisboa de 19 de Junho de 1980

[Fernando Piteira Santos || Diário de Lisboa || 19/06/1980]

sábado, 22 de junho de 2019

[2153.] MOVIMENTO NACIONAL DEMOCRÁTICO [I] || COMISSÃO CENTRAL

* MOVIMENTO NACIONAL DEMOCRÁTICO *

[Da esquerda para a direita - António Areosa Feio, Albertino Macedo, Virgínia Moura, Rui Luís Gomes, Maria Lamas e José Morgado]

[Virgínia Moura || Mulher de Abril, Álbum de Memórias || Edições Avante! || 2015]

sexta-feira, 21 de junho de 2019

[2152.] AO POVO DE LISBOA || SETEMBRO DE 1971

* MANIFESTO "AO POVO DE LISBOA" || SETEMBRO DE 1971 *

[António Areosa Feio || 04/08/1922 - 21/06/2019]

No dia do desaparecimento físico de António Areosa Feio [1922 - 2019], o Manifesto "Ao Povo de Lisboa", datado de Setembro de 1971, denunciando os riscos, inclusivamente de morte, em que os presos políticos incorriam em virtude das torturas e/ou de falta de assistência médica. Entre os seus autores e subscritores constava, também, António Esteves [1916 - 2017]

[Arquivo Particular]
[João Esteves]

quinta-feira, 20 de junho de 2019

[2151.] JOSÉ LEONEL MARTINS RODRIGUES [I] || PRESO EM 1946 E 1959

* JOSÉ LEONEL MARTINS RODRIGUES *
[09/03/1926 - ]

Um ano mais velho do que o irmão Francisco Martins Rodrigues [1927 - 2008], José Leonel Martins Rodrigues foi preso aos 20 anos, na sequência dos preparativos para a celebração do 1.º de Maio de 1946 e, "muito maltratado pelos esbirros da Pide", "endoideceu e recolheu ao Júlio de Matos" [Júlia Coutinho, As Causas da Júlia], "nunca recuperando por completo" [Miguel Cardina, Margem de Certa Maneira. O maoismo em Portugal 1964 - 1974].

[José Leonel Martins Rodrigues || 02/05/1946 || ANTT || RGP 17068 || PT-TT-PIDE-E-010-86-17068]

Filho de Maria José Cuba Martins Rodrigues e de José Joaquim Clemente Rodrigues, José Leonel Martins Rodrigues nasceu em Moura, em 9 de Março de 1926.

Frequentou, em Lisboa, a Escola António Arroio e integrou, a partir de 1942, o grupo embrionário do movimento surrealista em Portugal que se reunia no Café Herminius, na Avenida Almirante Reis, constituído por António Domingues, Cruzeiro Seixas, Fernando de Azevedo, Fernando José Francisco, Júlio Pomar, Mário Cesariny, Pedro Oom e Vespeira [Maria de Fátima Aires Pereira Marinho Saraiva, O Surrealismo em Portugal e a Obra de Mário Cesariny de Vasconcelos, 1986].

Em 30 de Abril de 1946, quando era desenhador, vivia na Av. Almirante Reis 178 e se prepararia "para entrar na Escola de Belas Artes, foi apanhado pela Pide numa noite em Campo de Ourique onde, com outro, fazia pichagens nas paredes em vésperas do 1.º de Maio de 1946" [Júlia CoutinhoAs Causas da Júlia]. Quem o acompanhava era o motorista Américo Dias Rocha, nascido em 1 de Dezembro de 1907 [Processo 469/946].

[José Leonel Martins Rodrigues || 02/05/1946 || ANTT || RGP 17068 || PT-TT-PIDE-E-010-86-17068]

Preso pela PSP, foi levado para o Aljube. Em 30 de Julho foi posto à disposição dos Tribunais Criminais de Lisboa e entregue às respectivas Cadeias Civis Centrais, provavelmente porque «escrevera: "Morte a Salazar" e isso era um crime gravíssimo. Indiciava-o como muito capaz de matar o chefe do Estado! A Pide tirou mesmo uma fotografia daqueles dizeres como prova do grave delito» [As Causas da Júlia, segundo entrevista dada pelo irmão Francisco Martins Rodrigues a Júlia Coutinho em 2006].

Libertado mais tarde sob caução, "nunca mais foi o mesmo. Nunca mais se dedicou à arte. Nunca mais conseguiu conviver com ninguém. Sempre assustado, sempre com medo, vendo polícias por todo o lado, desconfiando da própria sombra. Isolou-se e fechou-se num mutismo de que nunca mais se libertou" [Júlia CoutinhoAs Causas da Júlia].

[José Leonel Martins Rodrigues || ANTT || RGP 17068 || PT-TT-PIDE-E-010-86-17068]

Voltou a ser preso em 1 de Junho de 1959, em Setúbal, «para averiguações - suspeita de actividades contra a Segurança do Estado», sendo libertado em 15 de Julho [Proc. 303/959].

Ainda segundo o precioso escrito de Júlia Coutinho: "Um dia desapareceu. Fugiu da própria família. Nunca ninguém o conseguiu encontrar. Já após a morte dos pais e de praticamente todos os irmãos, apareceu. Sem mais palavras. Creio que o irmão o foi buscar. E vivia com o Chico que tratou dele até ao fim. Foi o António Domingues, que fora seu colega na António Arroio, quem me alertou para o drama do José Leonel. Uma vítima da Pide de quem ninguém fala. Que ninguém conhece. De que não ficaram sequer registos gráficos. Apenas um eventual processo nos arquivos da Pide, como tantos outros" [Júlia CoutinhoAs Causas da Júlia]. 

NOTA: Exactamente um mês antes de falecer, Francisco Martins Rodrigues escreveu uma nota referente ao irmão Leonel e que se encontra publicada em Os Anos do Silêncio, Dinossauro edições, 2008. Nela, revela o seu sofrimento em consequência do tempo que esteve preso [Aljube, Caxias] e dos tratamentos a que fora submetido por duas vezes no Hospital Júlio de Matos. 

[João Esteves]

quarta-feira, 19 de junho de 2019

[2150.] JOSÉ DIAS COELHO [X] || TEXTO DE PEDRO ALVIM (20/06/1974)

* JOSÉ DIAS COELHO * 
[19/06/1923 - 19/12/1961]

[José Dias Coelho || 07/01/1949 || ANTT || RGP 18718 || PT-TT-PIDE-E-010-94-18718_m0241]

TEXTO DE PEDRO ALVIM [Pedro Manuel Portela de Melo Alvim (18/01/1935 - 11/11/1997] PUBLICADO NO DIÁRIO DE LISBOA EM 20 DE JUNHO DE 1974

[Diário de Lisboa || 20 de Junho de 1974]

[2149.] OEIRAS || PARQUE DOS POETAS [V]

* OEIRAS || PARQUE DOS POETAS *




[Oeiras || Parque dos Poetas || 5 de Junho e 2019]

quinta-feira, 13 de junho de 2019

[2148.] ISAURA ASSUNÇÃO DA SILVA (BORGES COELHO) [II] || DEPOIMENTO A ROSE NERY NOBRE DE MELO

* ISAURA ASSUNÇÃO DA SILVA (BORGES COELHO) *
[20/06/1926 - 11/06/2019]

[Isaura Assunção da Silva || 05/11/1953 || ANTT || RGP/21365]

Depoimento a Rose Nery Nobre de Melo || Mulheres Portuguesas na Resistência || Seara Nova || 1975









[Rose Nery Nobre de Melo || Mulheres portuguesas na resistência || 1975]

quarta-feira, 12 de junho de 2019

[2147.] ISAURA ASSUNÇÃO DA SILVA (BORGES COELHO) [I] || POEMA DE ANTÓNIO BORGES COELHO

* ISAURA ASSUNÇÃO DA SILVA (BORGES COELHO) * 
[20/06/1926 - 11/06/2019]

«SIM» || POEMA DE ANTÓNIO BORGES COELHO

in Ponte Submersa || Livro de poemas || 1969 || Capa de Cipriano Dourado 


[António Borges Coelho || Ponte Submersa || 1969]

segunda-feira, 10 de junho de 2019

sábado, 8 de junho de 2019

[2145.] ASSOCIAÇÃO DOS JORNALISTAS E HOMENS DE LETRAS DO PORTO || O MUNDO QUE VIVI (2015- 2016)

* O MUNDO QUE VIVI - I *

Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto || Maio de 2019


Contrariando a Memória Perecível, seis de treze testemunhos de "O Mundo que Vivi" respigados do ciclo de colóquios organizado pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto entre Abril de 2015 e Julho de 2016: Arnaldo Trindade ("Quem não gosta de poesia é porque não sabe ouvir"); Jorge Sarabando (A resistência em Aveiro e o Verão Quente no Porto); José Luís Borges Coelho (Os socos "contra o medo" no funeral de Militão Ribeiro); Júlio Cardoso ("O teatro tem cada vez mais futuro, eu vou morrer com esta esperança"); Laura Soutinho ("Fui a primeira mulher a usar calças no Porto"); Vítor Ranita "Fui defender Angola, regressei anti-colonialista").

Arnaldo Trindade || 7 de Julho de 2016

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «Pena tive de não ter gravado a Brigada Vítor Jara»]

Jorge Sarabando || 12 de Novembro de 2015

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «É a imagem da cabeça de Gravito que aqui vos trago, que me coube em herança»]

José Luís Borges Coelho || 2 de Junho de 2016

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «A minha timidez de outra fora ficando para trás. Tinha uma bonita voz»]

Júlio Cardoso || 3 de Dezembro de 2015

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «Vocês hoje estão a ver um pobre comediante a falar, mas feliz...»]

Laura Soutinho || 7 de Maio de 2015

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || "Quem não passou o 25 de Abril, não consegue nunca imaginar o que foi"

Vítor Ranita || 5 de Maio de 2016

[Fotografia de J. Paulo Coutinho || «Fomos uma geração educada com o temor»]

Nota: O meu muito obrigado à Manuela Espírito Santo. Por esta e todas as outras leituras!

[João Esteves]

sexta-feira, 7 de junho de 2019