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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Quem nunca?



O medo paralisa,
a dor nos faz temer vive,,
as muitas lutas nos deixam feridas na alma
e é fácil desistir quando nossos passos fraquejam.
Há tanto espinho no caminho,
pedras e obstáculos!
Muitas vezes olhamos para o lado
buscamos alguém a abraçar, um sorriso,
o olhar dentro dos nossos olhos,
alguém que enxergue nossa alma
e todo abismo em que se encontra,
E nada encontramos a não ser nossa própria solidão.
Quem nunca se sentiu assim?
São nesses momentos de solidão e dor 
que Deus nos toma em seus braços
e prova o quanto nos ama e cuida de nós,
para isso ler a sua palavra, ver sua majestade na natureza, 
olhar dentro de nós em meio ao silêncio 
é importante e essencial.
E ser amigo, disposto a ajudar aquele  em busca de Deus e de paz
é como resgatar um pássaro de asa quebrada 
ou que ainda aprende a voar
e colocá-lo novamente no ninho.
O amor e a amizade nos dão pouso, asas, segurança 
e nos mostra Deus.
Quem nunca precisou de um amigo?
Uma mão amiga e um salva-vidas?
Um amparo no momento difícil e da mão que nos coloca de volta no caminho ou no ninho?
Sejamos assim... amigos e irmãos oportunos.

Paula Belmino


E nossa inspiração vem dessa linda canção de Kemilly Santos: Quem nunca, que a Alice está aprendendo, mesmo esses dias tendo febrão e a garganta inflamada, pegou seu violão, buscou a cifra na internet e segue estudando, dai claro a mamãe precisa sempre lhe ajudar, estender a mão, e dar voz à ela , quando não pode cantar.

Ouçam, e assistam e se inscrevam em nosso canal, compartilhem aos amigos, quem sabe alguém está precisando ouvir!




E ganhamos mais uma vez a linda interação da poeta Angelica Gouveia da página Carinho é bom demais  com um de seus acrósticos:

QUEM NUNCA SE SENTIU ASSIM?

Quero um pouco de carinho
Um querer estar num ninho
E afastar de vez a solidão

No colo de Deus sei que estou
Um colo, que não me cobra nada
Nele encontro a força para
Caminhar nesta estrada
Assim me sinto amada.

Sou tão responsável
E não posso cobrar de ninguém

Se perdi as asas pra voar
Eu amo cada vez mais
Na certeza que ninho
Todos os dias vou encontrar
Inda que no silêncio permaneça
Uma voz vem e diz CORAGEM

Aqui estou, não te abandono
Sou teu refúgio seguro
Sou a esperança advinda
Isto é, mesmo que me falte o abraço
Mesmo assim sigo com fé, meus passos.

Angélica Gouvea

sexta-feira, 7 de julho de 2017

A poesia e o mundo da criança



A poesia escorre 
gota a gota
molha de orvalho
lava a alma
banha de luz.


Pra criança a poesia 
é fantasia
é imaginação
é brincar 
com bolhas de sabão.


A poesia voa entre os dedos
escritas em mil segredos
e se acomodam ao peito
embalsama 
perfuma e alenta.


A poesia é um mundo a se conhecer
pousa nos lábios e dá gosto
abre a visão 
é néctar
é fonte
é sal da terra.


A poesia é porto seguro
é janela aberta
e portas para novas oportunidade
é como ganhar na loteria
e ser benfeitor até a eternidade.



Paula Belmino

A poesia é vida , é leveza, é sinônimo de amor e paz. E nessa paz  hoje fomos levar poesia e toda arte brincante para as crianças da creche: O mundo da criança na cidade de Currais Novos -RN a convite de nossa amiga Lúcia Silva, gestora da unidade e amiga poetisa que conhecemos por meio virtual no blog Sertão Poético



A creche trabalhou o projeto Conhecendo e vivenciando os contos infantis e para a culminância convidou toda a família para ver a exposição dos trabalhos das crianças, o que asseguro , foi lindo de ver, arte, releitura, reconto, leitura viva, poesia pura.
As professoras e toda equipe está de parabéns por propiciar aos educandos o lúdico e momentos de prazer com os livros, e hoje aproximando a família desse momento importante de ver a olho nu o progresso de cada criança e poder também serem estimulados a ler, brincar, cantar e ter mais tempo com os filhos numa roda de leitura, num recitar um poema.




Essa avó veio abraçar a  Alice chorando de emocionada, e só isso me fez ganhar o dia. É o valor da poesia!!!



Eu e Alice recitamos alguns poemas de meu livro Bem Poesia pela Editora Delicatta, e encenamos como viram nas fotos acima: Tetéia, a aranha, Gato Damião, Liberdade à natureza, entre outros, além de ler, recitar, conversar com os pais, as crianças interagiram no poema bolhas soltando bolhas de sabão, pais e filhos cantando e batendo palamas enquanto a Alice tocava violão e flauta e assim vivenciamos o melhor da poesia, o viver, o conviver, o apreciar a arte e a cultura.

Vejam algumas atividades feitas pelas crianças na exposição:











Um momento: