Sob o sol que castiga o sertão
Quando a chuva é escassa
As plantas tremem secas ainda há as que
resistam ao extremo calor
Há a beleza da vida, que se abre em
vertentes de esperança
Lutando contra toda profecia de
anciãos
A chuva se demora no céu imensamente azul
E nada ofusca o brilho do astro maior
Mesmo quando tudo parece silêncio
Se ouve ao longe o piar do gavião
O urubu a grasnar ansiando morte há ainda
vida
E no que parece seca e solidão
Se ouve também o som do carcará
Que sobrevoa os umbuzeiros que germinam frutos
e brotam vida no lugar
Há flores que se abrem
Mandacarus a florear
Colorindo o olhar
O juazeiro é sempre verde desmentindo a seca do lugar
E o sertanejo com seus animais vaga pelo sertão
A brincar com mocós e gatos-maracajás
Já em extinção devido a caça
E a falta de proteção ambiental
Sob o sol castigante do sertão
Nem tudo é seca, não há feiura
Existe beleza para quem sabe olhar
Há paz e vida de forma teimosa que sabe se enfeitar
assim como os calangos a mudar de cor
Plantas se despem pra no tempo de inverno enverdejar
No sertão a vida é extremamente pura e forte
Luta dia a dia , sol a sol a prevalecer
E assim produz no sertanejo sonhos de alegria
Logo que se começa a chover.
Paula Belmino
Essa é nossa inspiração em mais uma parte de nosso ensaio com parceria da Look Jeans pelo seridó Potiguar. Descemos a serra de santana e fomos observar pequenas memórias do sertão, sons de pássaros do lugar, plantas da região, costumes do sertanejo, o chão duro a implorar água e cactos e palmas a se disfarçar de verde guardando água em seu interior, lugar bonito e cheio de vida enquanto quem não sabe e não consegue ver só imagina ser má sorte e morte no sertão nordestino. Confiram mais de nosso ensaio em parceria com a Look Jeans e a Pé com Pé
Alice usa:
Jardineira e blusinha Look Jeans
Gladiadora Pé com Pé calçados
Laço Gumii