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quarta-feira, 9 de maio de 2018

O Feitiço dos Ávila (dica de Livro)





E não há como falar em mães sem o amor dos filhos
o desejo de uma família unida e um lar cheio de afeto
Para ser completo a família, independentemente de quem  seja a  assumir o papel  da mãe, do pai. O que importa é que mães, pais e filhos, sejam felizes juntos ou separados sabendo que o que os faz melhores e completos é o amor. Afinal, uma família junta todo o tempo  por muitas vezes isso não é possível,uns precisam viajar para trabalhar, outras são mães solteiras, ou pais que cuidam sozinhos dos filhos, mães sozinhas, algumas separadas, ou que dividem a guarda da criança mas o que é preciso mostrar à elas é que mesmo quando os pais são separados eles não deixam de amar os filhos, mãe e pai se completam, mas mãe só é mãe com filho, com o presente que a vida lhe deu.
E nessa missão de ser mãe e educar está o saber gerenciar as rotinas da família, do pai que vive trabalhando fora, do pai ausente, da criança que sente a falta do pai, ou a própria mãe que trabalha para cuidar e suster a família etc... Ou das crianças que tem a avó, a madrasta, uma tia como mãe e nem por isso devem ser tradas com indiferença, mas com respeito; Pensando nessa multifacetada situação de famílias diferentes e diversas onde ou o pai ou a mãe assumem o papel de provedor levei o livro: O feitiço dos Ávila de Ana Cristina Melo vp, ilustrações de Vanessa Alexandre pela Editora Bambolê para ler com as crianças.


O livro conta a história de uma menina que acha que foi enfeitiçada por uma bruxa, sim a bruxa que transformou seu pai em noite e ela em dia



Uma bruxa feia, com roupa balão, que tem nariz de gancho e verruga na ponta. Mas a mãe da menina diz que a bruxa que afasta o pai dela não é tão feia assim



A criança até tenta esperar o pai, mas ele só chega quando ela já está dormindo, e sendo assim ela conta sobre seu dia em bilhetes, em cartas, e o pai l~e e deixa um presente para que a menina saiba que ele esteve ali



E assim nessa troca de bilhetes a menina expressava o que sentia, o que vivenciava seus sonhos e suas aventuras



Uma situação não diferente das reais, onde as crianças sentem a falta dos pais para brincar, conversar, desse tempo junto, que não precisa ser grande em duração, mas satisfatório em afeto e cuidados.
É preciso desde cedo conversar com as crianças sobre trabalho, responsabilidades, amor que não se evidencia apenas no estar certo, mas no estar junto em ações de desejar e fazer o melhor pelo futuro dos filhos no presente.





Vejam a  interação das crianças no recontar da história






Sinopse:

Um feitiço que transformou a filha no dia e o pai na noite. Por isso, eles nunca conseguiam se encontrar. Mas o amor foi mais poderoso, e eles descobriram um jeito de se comunicar. Será que eles vão conseguir vencer esse feitiço?
Autor (texto): Ana Cristina Melo
Autor (ilustrações): Vanessa Alexandre
Temas: Relacionamento pais e fi lhos - Fantasia - Trabalho -
Relacionamento familiar
Áreas de conhecimento: Língua Portuguesa
Páginas: 24
Formato: 17 x 25 cm
Editora: Bambolê

ISBN: 978-85-69470-12-0


terça-feira, 13 de março de 2018

As palavras voam Cecília Meireles Editora Global



As palavras voam
e saem do livro
pra dentro da gente,
a nos fazer dançar
como as folhas,
a dançar com o vento.

As palavras voam
e pousam em nós
Nos dá asas de liberdade
pra ir e vir,
sem limites,
além do sol.

Com elas
Vamos à lua,
e dormimos em estrelas,
sonhos de aquarela
Ou mais profundos 
que o fundo  do mar.

As palavras voam
Pra lá e pra cá
E dentro da gente
nascem, crescem
vem morar
até pela palavra
nossa alma de poesia
transbordar.


Paula Belmino





O livro As Palavras Voam de Cecília Meireles pela Editora Global, nossa parceira chegou aqui nos arrancando suspiros de ternura e mil sentimentos vivos que ecoam na poesia do saber ler e ouvir, sentir e brincar
O livro tem 144 páginas e reúne vários poemas da autora organizado pelo poeta mineiro Bartolomeu  Campos de Queirós com muita sensibilidade organizando poemas que falam de dor e tristeza, solidão, dúvidas e mistérios, bem como as pequenas alegrias da infância esquecidas no tempo, as cantigas e canções da alma para leitores não tão pequenos, mas sem nunca deixar de ler para eles, afinal para a poesia não há idade e tema, é possível falar com as crianças sobre dor, morte, solidão, conflitos e com a poesia fica ainda mais fácil tratar os assuntos sérios que moram em nossas almas.



A obra de Cecília Meireles é cheia de lirismo e encanto, num e ritmo melodioso em suas rimas pra gente brincar, e se deleitar, voar com asas de poesia ao lermos seus versos harmoniosos que quando falam das coisas desse mundo nos tira da terra a ponto de nos arrebatar para dentro do mais profundo da alma, ou pelos lugares cheios de encanto que só a poesia é capaz de nos levar, podemos mesmo quando se fala se sentimentos adversos ver beleza e delicadeza, arte e ternura. Pura sensibilidade!

Quadra 6
" A cantiga que eu cantava,
por ser cantada morreu.
Nunca hei de dizer o nome
daquilo que há de ser meu."

E é possível voar com Cecília Meireles ao ler versos harmoniosos que quando falam das coisas desse mundo nos tira da terra a ponto de nos arrebatar para dentro do mais profundo da alma, ou pelos lugares cheios de encanto que só a poesia é capaz de nos levar.

Em um dos poemas ela fala dessa magia de voar nas palavras e das palavras nos despertar e nos fazer viajar:

Voo

Alheias e nossas
as palavras voam.
Bando de borboletas multicores,
as palavras voam.
Bando azul de andorinhas,
bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.

Voam as palavras
como águias imensas.
Como escuros morcegos
como negros abutres,
as palavras voam.

Oh! Alto e baixo
em círculos e retas
acima de nós,
em redor de nós
as palavras voam.

E às vezes pousam.

Cecília Meireles

Foi neste poema Voo que me inspirei para o poema inicial deste post, e com que a cada dia me inspiro para fazer as crianças e meus alunos voarem comigo com asas de poesia.


Na escola as crianças puderam ler os poemas, brincar, recitar e aqui deixo um vídeo de um dos momentos com o poema: Pequena Canção de 1960, com ele brincamos, fizemos interpretação, observamos a sonoridade, a semelhança das palavras com que ela brinca e compreendemos expressões como por exemplo: Nem osso de ouvido, onde a palavra osso, se assemelha ouço, mas falando dos ossos dentro do ouvido, sem os quais é impossível ouvir, e pelo que a autora cita na sua poesia, uma terra sem flor, sem mar, onde um pássaro canta só, sem que haja ninguém para ouvi-lo e ainda assim canta seu canto mágico e puro. Através dessa lição pudemos em roda de conversar perceber que é preciso mesmo nas adversidades lutar, insistir, ser forte, cantar e sempre ser feliz!

Usamos a sequencia didática para incentivar a leitura:



Leitura em voz alta pelo professor
Leitura de versos e estrofes em duplas
Recitar em grupo com gestos
Fazer a roda de conversa sobre os sentimentos que o poema nos faz sentir
Escrita do poema ditado pelos alunos , para que as crianças em processo de alfabetização possam vencer as hipóteses silábicas tendo o professor como escriba.
Desenhos e dobradura.
Interpretação do texto
Apresentação final para outras turmas.

Vejam um pedacinho em vídeo e se atentem para o coro de passarinhos que entoam a Pequena canção com as crianças:

Se inscrevam em nosso canal!




Para adquirir o livro

http://globaleditora.com.br/?s=as+palavras+voam

sexta-feira, 9 de março de 2018

As Flores de Frida







As flores enfeitam sua cabeça
como para adornar a alma
sofrida, dolorida,
num lamento de dores e perdas
mas nunca, no entanto se queixa.
Pinta em tela sua dor
cenário de luto e sangue
e se faz forte em sua fraqueza
é mulher, a fina flor
mas é também asa
a voar sem pés
na imensidão da  poesia
no colorido da natureza
pintada em nostalgia,
Flores e bichos,
concreto e abstrato.
Assim fez da dor resistência
e empoderou-se Mulher
Forte, colorida Frida Kahlo
a nos dizer:
Seja tudo que sonhar e quiser ser!


Paula Belmino

E ainda sobre mulher, afinal todos os dias é da mulher, de lutar por seus direitos, par ser for e nunca frágil, se mostrar competente como poderia ser os homens, e sendo valorizada por tudo que é, levei par a escola o livro: Frida Kahlo da Coleção AntiPrincesas pela Editora Sur Livros para as crianças conhecer um pouco de sua história de vida, sua luta nunca se conformando em ser o que esperavam dela, mas enfrentando as dores e conflitos pela arte. 
Frida mesmo tendo a perna mais curta e manca por causa da sequela da poliomielite mostrou seu corpo e pintou sua dor em quadros que hoje são referência e famosos no mundo inteiro.
As crianças puderam ler a biografia, saber como era sua casa, o jardim de sua mãe, o motivo pelo qual ela se pintava com animais sempre perto e cercada de natureza para não se sentir só. Através da leitura compreenderam que ela mesmo ainda criança se impôs como mulher para se respeitada, lutando para estudar numa escola só para meninos.





Viram a técnica de pintura de Frida, o Autorretrato em que ela se pintava e se mostrava alma em pelo, dor e posicionamento para com a vida, sempre disposta a lutar pelo bem , não só para si mesma mas para o mundo, e das pessoas ao seu lado.
Além de ler e conversar, eles escreveram um texto sobre o que aprenderam com a artista Mexicana, fizeram a linha de tempo, usando-se da matemática para resolver situações problemas como quantos anos ela teria se estivesse viva? Com quantos anos Frida teve Poliomielite? Qual a diferença de meninos e meninas na escola? com quantos ans ela morreu? etc...
Depois puderam fazer o autorretrato de Frida usando lápis de cor e canetinhas e flores para o nosso cenário onde elas vivenciariam seus momentos de Frida e Diego Rivera





As crianças compreenderam como o Pai de Frida que era fotógrafo e gostava de pintar a influenciara, assim como o seu marido Diego Rivera que era também pintor, e os meninos puderam representar ao lado das Fridinhas o amigo esposo Diego

Vejam que lindos:










As crianças ficaram eufóricas e curiosas , desde ontem pedi para as meninas vir de tranças e roupa colorida, os demais acessórios trouxe e fomos todos juntos montando o cenário, para além da poesia e da vida exemplar de Frida para com a luta de respeito e valorização da mulher, compreender a arte como vivencia, sentimento, expressão.  Com a leitura do livro Frida Kahlo Antiprincesas  todos leram, conheceram, experimentaram, vivenciaram. As meninas com seus bigodes de canetinha CiS lavável, os meninos com seus paletós prontos para apresentar sua obra, e todos puderam nas palavras deles dizer:

As meninas com seus bigodes de canetinha Cis lavável puderam nas palavras deles dizer:

"Ela não se importava com que os outros pensavam"   Mateus

Ela não queria ser homem, mas mostrar que mulheres e homens podem fazer o que quiser " Ana Luiza

"Ela lutou com a dor, até a dor matá-la, ela era teimosa, mas nunca se entregou " Ana Clara

Continuaremos com arte, e leitura, poesia e incentivo à expressão e ao conhecimento com a obra de Frida que tem tanto a nos ensinar.

O livro Frida Kahlo de Nadia Fink e Pitu Saá é colorido, cheio de reflexões sobre suas obras, apresenta mais que a biografia da artista , mas desperta para a valorização da mulher, o conhecimento da obra de arte da artista, os costumes, suas preferências etc...




Mais sobre o livro?

EditoraSUR
ISBN9788556480002
Edição1º Edição
Páginas26 páginas
Ano de Publicação2015
AcabamentoBROCHURA
Dimensões1 x 21 x 21 (Altura x Largura x Comprimento)
Peso95g

Para comprar http://www.antiprincesas.com.br/

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A Menina da Cabeça Quadrada




Tudo começou com a aula de leitura com minha irmã Anna Andreia lendo o livro para as crianças e depois ilustraram e  produziram  uma menina de cabeça quadrada usando uma caixa de papelão. A caixa não era um cubo então aproveitamos para trabalhar conceitos matemáticos dos sólidos geométricos e suas características como faces, vértices, arestas etc... qual a diferença entre cubo e paralelepípedo, polígonos, linhas retas e assim brincar na prática para entender a geometria nos objetos e nos espaços.
E também já fomos dando ênfase no reaproveitamento de embalagens, na reciclagem para construir brinquedos.




Nessa história: A menina da cabeça quadrada de Emília Nunes do blog Mãe que Lê com ilustrações de Bruna Assis
Uma menina chamada Cecília acorda e percebe que sua cabeça está quadrada, ela passa horas no tablet jogando e pensa que pode ter dormido por cima dele, mas ao levantar percebe o peso nos ombros.
E agora o que fazer?
A menina vai pedir a ajuda a avó uma senhora muito sábia que a leva no médico, e lá descobrem que há uma epidemia, dezenas de crianças com a cabeça quadrada. o médico sugere uma solução brincar, ao ar livre e a avó diz com brincadeiras redondas.




As crianças puderam encenar em sala e depois no pátio para a turma de outro 3º ano, que também ouviu a história e ilustrou.


As crianças leram, releram, brincaram , dramatizaram e para casa levaram a lição de construir com os pais suas cabeças quadradas como máscaras ou usando caixas de papelão, e assim em casa recontar a história, um incentivo para os pais participarem das aula se se aproximar dos filhos, afinal a literatura tem esse poder.



Uma aula de incentivo à leitura vivenciando matemática na prática, conceitos e atitudes, trabalhando procedimentos de criatividade, desenho e ressignificação de brinquedos, além de aproximar família da escola.

Foi uma festa!
Todos envolvidos com essa menina, com o brincar, buscando soluções para "desquadralizar " a cabeça da Cecília e de nossas crianças. 

Alguns desenhos da turma do 3º B com a professora Valderlena








E agora assistam os dois vídeos, aproveite e se inscreva em nosso canal:

Na sala ensaiando e encenando com toda a turma com objetivo de vivenciar a história lida


E no pátio com interação de todos: