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domingo, 29 de março de 2020

Ínfima esperança






Há ainda um sonho,
Para a branca flor
Imóvel, aberta à espera
De um anjo de asas
cândidas e translúcidas
a suscitar vida.

Este anjo borboleta
sobeja serenidade
se achega,
E pousa esmorecida.

Suas asas semeiam paciência
E num breve momento
Sóbrio e de paz
Acontece a florescência.

Ínfima esperança
no êxtase de um beijo
a mudar o tempo
a suscitar vida.

Anjo borboleta
Carrega a luz
na pequena asa florida.

E a mórbida flor
de cor esmaecida,
Cura-se de toda dor
Sara suas feridas

Para quem sabe, ser
noutro tempo,
uma flor colorida.


Paula Belmino

Nunca deixemos morrer a pequena esperança dentro de nós, que com um sopro de vida, virá nos transformar , um tempo melhor, um novo ar.
Um anjo venha nos visitar!!




quinta-feira, 28 de março de 2019

Lançamento do meu livro: A menina que sabe chover



Com alegria convido a todos para o lançamento de meu livro infantil
A menina que sabe chover
com belas e encantadoras ilustrações de Francisco Dan e publicado pela Editora InVerso


O livro estará exposto na III Jornada Potiguar de Leitura e Educação que acontecerá Sexta-feira dia 5 de Abril de 2019 na
Escola do Governo
Centro Administrativo
Natal RN



Em Lagoa Nova a tarde de lançamento ocorrerá no sábado
Data: 6 de abril
Local Centro pastoral
Horário 17h


Conto com sua presença!

Para os amigos distantes o livro pode ser adquiro em breve na loja virtual da Editora

https://www.editorainverso.com.br/

domingo, 27 de janeiro de 2019

O velho que trazia a noite



O velho dava medo no menino, com sua perna de pau e tão esquisito, parecia o velho do saco. De roupa preta causava pavor  quando as escadas descia, só saia de casa no fim da tarde. O que seria o mistério, o menino vivia  em agonia


E perguntava com insistência à mãe, porque o velho só desce á tarde?
A mãe logo respondia ao menino que era pra trazer a noite.



O velho fumava um cachimbo. E ria, e no seu riso o sol se escondia, ria de novo e e sol aparecia.
O velho misterioso, trazia a lua  e lobisomens, levava canto de colibris e  estrelas que tremiam.
Cantava que era 
o perneta 
de perna de pau, 
de olho de vidro,
e cara de mau.

E o dia escurecia, ele  trazia a noite tripreta no olhar.


E o menino via na noite o terror, o medo de dormir no escuro, mas tinha da mãe, cantigas, chás benzeduras e um canto na mão.


A mãe sabia fazer a luz nascer também,
De noite o velho buscava
de manhã a mãe trazia.
Era parteira, ajudava as crianças vir ao mundo, rasgando a noite em duas.
O menino vivia cercado do canto de muitos tipos de pássaros, na aurora, clareando seu dia.
E acordava com cheiro de doce, ouvindo cantoria
a mãe ocupada no fogão, ou sendo levada pela ventania, 
fazendo nascer as crianças
e o filho cercado de ansiedade, do medo do velho que tinha...


O tempo passando, o ressoo do perneta descendo as escadas, até o menino dormir, crescer e não ouvir mais nada que não fosse as belas lembranças de sua infância


O velho que trazia a noite é um livro lido de Sérgio Capparelli com ilustrações de Lélis publicado pela Global Editora, um livro lindo escrito com toda a sensibilidade da poesia, cheio de ternura, cantigas e imaginário popular que povoa a mente de todos nós, experiências e mitos como o velho do saco, lobisomem e outras histórias contadas pelos nossos pais que o autor Sérgio Capparelli transformou neste livro lindo


 O livro ganhou  do Prêmio Odylo Costa Filho, da FNLIJ o melhor para criança na categoria poesia.

Além do selo Lista de Honra do IBBY International Board on Books for Young People



Para comprar o livro:

https://globaleditora.com.br/catalogos/livro/?id=2507

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Dois Cigarros (Dica de Livro)



Um acaso, um encontro...
um arquiteto solitário, viajando pelas estradas a encontro de algo que nem ele mesmo sabe o que é. Um destino sem previsão, feito de cordialidades, de amenidades ao fim da tarde num hotel de beira de estrada no interior de Minas Gerais, uma mulher desconhecida vai fazendo a vida e a cabeça desse homem personagem principal da história, sem que se saiba como se conheceram, o certo é que o encontro se dá no carro, num fim da tarde, ela entra, sem mala, sem indicativos de viagem, apenas escova de dentes, ela diz, E os dois rumam ao hotel, sem se dar conta que ali começaria uma ligação de corpos, de alma.
Uma mulher que aparenta aventureira, conhecedora da liberdade, focada apenas em viver a vida de maneira leve, sem amarras. Um homem aparentemente gentil, vai deixando-se levar pela trivialidade do momento, o olhar o pôr do sol, e na fumaça de cigarros à janela deixar-se fundir a paixão que começa, ou seria amor?
É uma relação de desapego, mas que mexe com a alma  do arquiteto, que desempregado viaja, e de repente está em São Paulo, vivendo o improvável, sempre volta e meia acordado por uma mensagem no whatszap, daquela mulher que mudou seus dias sem graça.
O tempo passa, são encontros rápidos, uma noite, um passeio pelo parque, um café, uma bebida, sem intimidade, um  tocar de mãos afetuosos, são apenas corpos e almas querendo se conhecer, sem saber o que lhes reserva o destino.
Do Brasil à Alemanha, nas pequenas cafeterias e bares, e a mulher como ago tão fácil toma o primeiro trem, , um voo e está ali perto dele, num pequeno apartamento, num passeio de bicicleta, um vinho, e mais cigarros. Parece que a paixão é como fumaça, que vem e depois some, o amor entre os dois esse cheiro de cigarro que marca para sempre, vicia, e é necessário sempre mais um encontro, mais um cigarro um beijo, rituais de afetos que nunca foram produzidos, necessidade. Talvez ela, a mulher misteriosa seja como essa chama que acende o cigarro à vista na janela num hotel em Amsterdã, e que de repente é encoberto pela névoa misteriosa do desaparecimento.
tanto a dizer, sem um bilhete, esclarecimento, e ao mesmo tempo que estão juntos depois se despedem como quem nunca tivesse mantido uma relação.
O livro Dois cigarros de Flávio Gomes acaba de ser lançado pela Gulliver Editora e é escrito numa linguagem bem cordial, e fácil e quem lê parece vivenciar um filme, um relacionamento aberto que faz o leitor desejar que os dois se reencontrem mais, se conheça e se afinem, e que mais que dividir dois cigarros, possam dividir seus pensamentos, sentimentos, opiniões.
Na janela do tempo o destino, o encontro, reencontro, a paixão que se esvai? Ou um caso de amor entre dois desconhecidos que se encontrara numa carona pelas estradas de Minas Gerais e viveram grandes momentos de aventura e prazer pelo mundo?

Um fim inesperado para os mais românticos, um final possível para a liberdade.


Na janela do tempo, o destino, o encontro, reencontro, a paixão que se esvai? Ou um caso de amor entre dois desconhecidos que se encontrara numa carona pelas estradas de Minas Gerais e viveram grandes momentos de aventura e prazer pelo mundo?
Entre dois cigarros a chama da paixão acesa, um vício de estar junto, saber algo mais, um afago, cordialidades que não parece ser fácil para dois desconhecidos que vão vivenciando uma aventura e momentos tão íntimos e ao mesmo tempo sem se conhecerem.
Entre dois cigarros, a paixão que chega e feito fumaça parte, um homem solitário e uma mulher desconhecida que não deixa registros de sua vida, uma carta, um recado,apenas vem e vai sem dar muita explicação deixando acesa a inquietação da alma de quem sem saber , anseia a arte do encontro, do amor.

Essa é a resenha do livro que li com parceria coma  Editora Gulliver, selo Adelante.



Sinopse

É fim de tarde. Você entra no carro sem dizer nada e pergunto: vamos? Você diz que sim com um gesto e me mostra o caminho. Depois de meia hora pergunto se você trouxe suas roupas e sua escova de dente. A escova, sim, me responde.” Assim, sem uma história pré-existente, um arquiteto solitário de quarenta e poucos anos e uma jovem misteriosa de grandes olhos verdes que nunca falava sobre o passado se encontram pela primeira vez para uma viagem sem destino. O acaso, que une e separa duas vidas, conduz os personagens do romance de estreia do jornalista Flavio Gomes numa jornada que passa pelo interior de Minas, pequenas cidades alemãs, São Paulo, Paris, Berlim, Amsterdã, Itacaré, Budapeste, Praga e Estrasburgo, sem que jamais um saiba o bastante do outro para imaginar um fim possível.






Conheça o autor

Flavio Gomes iniciou sua carreira no jornal Popular da Tarde. Passou pelas rádios Cultura e USP, fazendo programas de ciência para a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).
Foi contratado pela Folha de S.Paulo, onde trabalhou de 1986 a 1994 como redator, depois como editor-assistente, editor-adjunto, editor e repórter especial de Esporte. Em 1988, teve uma curta passagem pela revista Placar, que segundo o próprio, era seu sonho no jornalismo, como editor.
Ao deixar a “Folha”, criou a agência de notícias Warm Up, promovendo a cobertura do automobilismo para diversos jornais do país. Além disso, mantém desde 2000, como braço da empresa, o site “Grande Prêmio”, principal portal de cobertura automobilística do Brasil, hoje dentro do UOL, mas que também já esteve no MSN e no iG — portal pelo qual Flavio chegou a comandar debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo e cobrir os Jogos Olímpicos de Pequim, ambos em 2008.
Além da carreira construída com a agência Warm Up, Gomes também tem sólida experiência no rádio. Em 1994, após algumas participações como convidado da Rádio Jovem Pan AM, passou a ser comentarista de Fórmula 1 e apresentador da emissora. Ficou na Pan até 2001. Em 2002, passou a integrar a equipe de cobertura de automobilismo da Rádio Bandeirantes, permanecendo na casa até o final de 2005, quando parou de viajar pelo mundo cobrindo a Fórmula 1.
Na televisão, trabalhou na ESPN Brasil de 2005 a 2013. Era comentarista de automobilismo e apresentador dos programas Bate-Bola, Limite e Pontapé Inicial, além de participar de transmissões esportivas nas rádios em que o canal manteve equipe: Rádio Estadão ESPN (2007-12) e Capital (2013). Passou também pelo jornal Lance!, de 1997 a 2010.
Depois de sair da ESPN, voltou a trabalhar na televisão em 2014, quando foi contratado pelo Fox Sports como comentarista e apresentador, fazendo parte da equipe dos programas Fox Sports Rádio e Fox Nitro.
Em novembro de 2015, passou a apresentar o programa Esporte de Primeira, na Rede Transamerica – SP, FM 100,1., mas deixou a emissora meses depois, permanecendo


Para conhecer mais do livro e adquirir:

https://gullivereditora.com.br/?p=4768

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Sítio do Pica-pau Amarelo (Dia Nacional do Livro Infantil)







São doces os bolinhos de Tia Nastácia
Dá medo as sapequices do saci
A cuca quer pegar Narizinho,
E vive enfeitiçando o Pedrinho.

No sítio do pica-pau amarelo
Todo dia é dia de fazer o bem.
Numa viagem ao reino das águas claras
Emília quer ser nobre também.

Pra conhecer o príncipe escamado
Narizinho vira rainha
Emília se torna marquesa
Que boneca mais espertinha!

A boneca espoleta
Casa com o marquês de rabicó
Depois que ganhou vida
Emília vive numa alegria só.

No sítio do Pica-pau amarelo
Dona Benta conta suas histórias
Conta e encanta, e nos netos
Cria  afeto na memória.

Lá o burro é inteligente
Lê sem demora:
Contos, cantigas e versos.
Lá no sítio a imaginação aflora.

Desde as invenções de Visconde 
Tudo passa a ser fantástico.
Sitio do Pica-pau amarelo
Que grande espetáculo!

Livros cheios de histórias mágicas,
O  mundo doce de fato 
com cor e sabor de infância
Inventado por Monteiro Lobato

Paula Belmino



No dia Nacional do Livro Infantil em comemoração a Monteiro Lobato não poderíamos deixar de fazer essa homenagem com minha Alice de Emília em vários momentos e ações de incentivo á leitura que promovemos!





segunda-feira, 12 de março de 2018

Dia do Bibliotecário





Dia 12 de março é o Dia do Bibliotecário. A data foi escolhida em homenagem ao bibliotecário, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre, considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil que nasceu nesse dia. 
É nas bibliotecas de todo o mundo que esses profissionais mais que necessários,   espalham informação e conhecimento, levando sempre às mãos dos leitores prazer, diversão e muita literatura.




As fotos abaixo são de momentos especiais na Biblioteca Municipal Bernadete Xavier onde aprendi a ler e vivi quando criança e agora a minha Alice passa para pegar livros emprestados.
Até ano passado a amiga Vitória Lópes estava à frente , pois aqui não há cargos de bibliotecário, mas ela desempenhava um papel muito importante no incentivo à leitura e eu e Alice sempre estávamos por lá para ajudar lendo, recitando e também doando livros através dos projetos RoMaria de Livros e Semear Livros, e até alguns autores que enviam para o acervo da biblioteca para que nossa comunidade possa cada vez mais ler , como é o caso da obra: O Balanço Vazio de Juliano Schiavo, e também os meus livros




 Tenho um laço afetivo muito grande com essa biblioteca onde descobri os primeiros contos e poemas. Quando criança antes mesmo de meus 8 anos eu passava as tardes e manhãs na biblioteca folheando, tocando os livros empoeirados nas prateleiras, sem poder retirá-los d elá, na época havia restrição de livros para emprestar, e eu sonhava ler todos eles, então me detinha apenas à esteira no chão a ler os contos de Pedro Malasartes, e os clássicos de Monteiro Lobato, entre os grandes poetas.
Hoje vejo minha Alice trilhar meu caminho, além do que queria que ela pudesse morar lá, mas com tanta tecnologia e atropelos há outras coisas que tiram a atenção apenas para os livros, pois ela é uma criança que gosta de brincar, conversar com os amigos, e ler por pressão não vale, muito menos se for pra realizar um pedido de um pai e sim ler por prazer, mas com tanto incentivo ela vai descobrindo o mundo mágico da biblioteca!
Olha ela aqui recitando e encantando as crianças leitoras que visitam a biblioteca




Biblioteca

Um pomar de boas sementes
Um jardim repleto de flor
Dos bons frutos as palavras
Um cenário poético de amor
Lugar e espaço sereno
Ou mil aventuras a quem se atrever
Um ninho para quem quer se agasalhar
Porto seguro para quem quer se esconder
Asas de liberdade
Caminho certo de sabedoria
Doce poesia
Nas páginas de muitos livros lidos e relidos
Histórias de um tempo de paz
O lugar do sonho infantil
Um tesouro escondido a revelar-se
Segredos constantes que se abrem em livros
Páginas amareladas levadas pelo tempo
No vento canta músicas aos ouvidos
Biblioteca lugar onde vive a sabedoria
Onde se encontra a liberdade e o prazer
Os sonhos e os desejos mais fortuitos
Quem mora nas páginas de um livro há de sempre viver
E contar os mais belos contos de amor
Mesmo quando em silêncio haverá algo a dizer
Biblioteca lugar de esperança e conhecimento
No teu aconchego quero sempre me esconder.

Paula Belmino

Agora Vitória está desempenhando seu papel na biblioteca de nossa escola e assim fazendo os livros cumprir sua missão que é de morar na mão e nos corações das crianças.



A todos os Bibliotecários muita leitura!




segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Circo de Guarda-chuva


Afeto no coração
em pedacinhos guardado
na memória o sonho,
o amor.
E numa camiseta pintada
o voo, a liberdade 
de amar e sentir
à flor da pele
a amizade que se construiu 
pelas leituras e ternura
a quem lhe ofertou!

Alice guarda a camiseta da Lenita voadora que ainda bem pequena recebeu da Anne Lieri, sempre bem perto do peito, do coração, amizade e sensibilidade à flor da pele, literalmente!



Chegou por aqui o livor da querida amiga, a nossa menina voadora Anne Lieri: Circo de guarda-chuva pela Editora Delicatta
O livro é  narrado por um personagem muito diferente que não vou contar aqui para não estragar a surpresa, mas as crianças na escola amaram descobrir a história de um menino que nasce de uma família circense e tem sua infância repleta de brincadeiras, de inventar carrinhos de papelão, de circo de guarda-chuva, de brincar com os melhores amigos Marinho, um menino esfomeado que adorava pão com mortadela. Afonsinho um menino magrelo que a mãe vivia dando vitamina, mas que ele oferecia ao menino personagem principal dessa história e Tininha, a irmã do menino, Juntos vivem grandes aventuras na rua e na escola, onde a professora Dona Áurea ensina com amor, mas é rígida e não permite conversas paralelas. O menino adorava as aulas de história para conhecer mais sobre o Brasil e sonhar um dia poder viajar com a família no circo, pois ele passava o não estudando e só nas férias é que podia ficar com a família no circo onde vendia doces, pirulitos e pipoca.
Uma história de memórias afetivas da bela infância ilustrada por Carlos Klen.






As crianças na escola ouviram a leitura por mim e depois puderam ler por capítulos em trio, duplas e ao final cada uma fez a exposição de como compreendeu a leitura.
Depois ilustraram, reescreveram e criamos nossos circos usando um cone de papel, sempre aliando o conteúdos dos sólidos geométricos, de como transformar uma folha em forma de quadrado, numa figura tridimensional com base circular. As crianças pintaram, criaram os personagens com palitos.




E os textos ficaram maravilhosos:





Essa é a história real que pode ser a de tantas crianças que mesmo em meio à pobreza e na ausência de tudo ter a criatividade e o sonho, não perdendo a fé e com a ajuda da educação se tornar num artista como é o caso desse menino.

Para saber mais e adquirir o livro entre na loja virtual da Delicatta

Vejam esse vídeo do ilustrador Carlos Klen