Um acaso, um encontro...
um arquiteto solitário, viajando pelas estradas a encontro de algo que nem ele mesmo sabe o que é. Um destino sem previsão, feito de cordialidades, de amenidades ao fim da tarde num hotel de beira de estrada no interior de Minas Gerais, uma mulher desconhecida vai fazendo a vida e a cabeça desse homem personagem principal da história, sem que se saiba como se conheceram, o certo é que o encontro se dá no carro, num fim da tarde, ela entra, sem mala, sem indicativos de viagem, apenas escova de dentes, ela diz, E os dois rumam ao hotel, sem se dar conta que ali começaria uma ligação de corpos, de alma.
Uma mulher que aparenta aventureira, conhecedora da liberdade, focada apenas em viver a vida de maneira leve, sem amarras. Um homem aparentemente gentil, vai deixando-se levar pela trivialidade do momento, o olhar o pôr do sol, e na fumaça de cigarros à janela deixar-se fundir a paixão que começa, ou seria amor?
É uma relação de desapego, mas que mexe com a alma do arquiteto, que desempregado viaja, e de repente está em São Paulo, vivendo o improvável, sempre volta e meia acordado por uma mensagem no whatszap, daquela mulher que mudou seus dias sem graça.
O tempo passa, são encontros rápidos, uma noite, um passeio pelo parque, um café, uma bebida, sem intimidade, um tocar de mãos afetuosos, são apenas corpos e almas querendo se conhecer, sem saber o que lhes reserva o destino.
Do Brasil à Alemanha, nas pequenas cafeterias e bares, e a mulher como ago tão fácil toma o primeiro trem, , um voo e está ali perto dele, num pequeno apartamento, num passeio de bicicleta, um vinho, e mais cigarros. Parece que a paixão é como fumaça, que vem e depois some, o amor entre os dois esse cheiro de cigarro que marca para sempre, vicia, e é necessário sempre mais um encontro, mais um cigarro um beijo, rituais de afetos que nunca foram produzidos, necessidade. Talvez ela, a mulher misteriosa seja como essa chama que acende o cigarro à vista na janela num hotel em Amsterdã, e que de repente é encoberto pela névoa misteriosa do desaparecimento.
tanto a dizer, sem um bilhete, esclarecimento, e ao mesmo tempo que estão juntos depois se despedem como quem nunca tivesse mantido uma relação.
O livro Dois cigarros de Flávio Gomes acaba de ser lançado pela Gulliver Editora e é escrito numa linguagem bem cordial, e fácil e quem lê parece vivenciar um filme, um relacionamento aberto que faz o leitor desejar que os dois se reencontrem mais, se conheça e se afinem, e que mais que dividir dois cigarros, possam dividir seus pensamentos, sentimentos, opiniões.
Na janela do tempo o destino, o encontro, reencontro, a paixão que se esvai? Ou um caso de amor entre dois desconhecidos que se encontrara numa carona pelas estradas de Minas Gerais e viveram grandes momentos de aventura e prazer pelo mundo?
Um fim inesperado para os mais românticos, um final possível para a liberdade.
Na janela do tempo, o destino, o encontro, reencontro, a
paixão que se esvai? Ou um caso de amor entre dois desconhecidos que se
encontrara numa carona pelas estradas de Minas Gerais e viveram grandes
momentos de aventura e prazer pelo mundo?
Entre dois cigarros a chama da paixão acesa, um vício de
estar junto, saber algo mais, um afago, cordialidades que não parece ser fácil
para dois desconhecidos que vão vivenciando uma aventura e momentos tão íntimos
e ao mesmo tempo sem se conhecerem.
Entre dois cigarros, a paixão que chega e feito fumaça
parte, um homem solitário e uma mulher desconhecida que não deixa registros de
sua vida, uma carta, um recado,apenas vem e vai sem dar muita explicação
deixando acesa a inquietação da alma de quem sem saber , anseia a arte do
encontro, do amor.
Essa é a resenha do livro que li com parceria coma Editora Gulliver, selo Adelante.
Sinopse
É fim de tarde. Você entra no carro sem dizer nada e pergunto: vamos? Você diz que sim com um gesto e me mostra o caminho. Depois de meia hora pergunto se você trouxe suas roupas e sua escova de dente. A escova, sim, me responde.” Assim, sem uma história pré-existente, um arquiteto solitário de quarenta e poucos anos e uma jovem misteriosa de grandes olhos verdes que nunca falava sobre o passado se encontram pela primeira vez para uma viagem sem destino. O acaso, que une e separa duas vidas, conduz os personagens do romance de estreia do jornalista Flavio Gomes numa jornada que passa pelo interior de Minas, pequenas cidades alemãs, São Paulo, Paris, Berlim, Amsterdã, Itacaré, Budapeste, Praga e Estrasburgo, sem que jamais um saiba o bastante do outro para imaginar um fim possível.
Conheça o autor
Flavio Gomes iniciou sua carreira no jornal Popular da
Tarde. Passou pelas rádios Cultura e USP, fazendo programas de ciência para a
SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).
Foi contratado pela Folha de S.Paulo, onde trabalhou de
1986 a 1994 como redator, depois como editor-assistente, editor-adjunto, editor
e repórter especial de Esporte. Em 1988, teve uma curta passagem pela revista
Placar, que segundo o próprio, era seu sonho no jornalismo, como editor.
Ao deixar a “Folha”, criou a agência de notícias Warm Up,
promovendo a cobertura do automobilismo para diversos jornais do país. Além
disso, mantém desde 2000, como braço da empresa, o site “Grande Prêmio”,
principal portal de cobertura automobilística do Brasil, hoje dentro do UOL,
mas que também já esteve no MSN e no iG — portal pelo qual Flavio chegou a
comandar debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo e cobrir os Jogos
Olímpicos de Pequim, ambos em 2008.
Além da carreira construída com a agência Warm Up, Gomes
também tem sólida experiência no rádio. Em 1994, após algumas participações
como convidado da Rádio Jovem Pan AM, passou a ser comentarista de Fórmula 1 e
apresentador da emissora. Ficou na Pan até 2001. Em 2002, passou a integrar a
equipe de cobertura de automobilismo da Rádio Bandeirantes, permanecendo na
casa até o final de 2005, quando parou de viajar pelo mundo cobrindo a Fórmula
1.
Na televisão, trabalhou na ESPN Brasil de 2005 a 2013.
Era comentarista de automobilismo e apresentador dos programas Bate-Bola,
Limite e Pontapé Inicial, além de participar de transmissões esportivas nas
rádios em que o canal manteve equipe: Rádio Estadão ESPN (2007-12) e Capital
(2013). Passou também pelo jornal Lance!, de 1997 a 2010.
Depois de sair da ESPN, voltou a trabalhar na televisão
em 2014, quando foi contratado pelo Fox Sports como comentarista e
apresentador, fazendo parte da equipe dos programas Fox Sports Rádio e Fox
Nitro.
Em novembro de 2015, passou a apresentar o programa
Esporte de Primeira, na Rede Transamerica – SP, FM 100,1., mas deixou a
emissora meses depois, permanecendo
Para conhecer mais do livro e adquirir:
https://gullivereditora.com.br/?p=4768