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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

O ninho do Coração (Dica de Livro)






Saber amar é
Nunca desistir de sonhar,
mas fazer de seu sonho
a vida do sonho de alguém
ganhar força
e contigo sonhar o bem.
Ao amar e importar com quem está a seu lado
seu sonho ganha força
 e ao se doar,
amando, zelando cuidando
a gente voa nas asas do sonho do outro
espera, anseia ver se realizar o bom desejo
 sempre na resiliencia
na empatia
um pouco de amor
para se viver melhor.
E quando se percebe o sonho há tempo sonhado 
se realizou.

Paula Belmino

E a leitura Maravilhosa do dia :
O ninho do coração de Ana Maria de Andrade - Literatura Infantil & Arte Educação


A história de uma galinha chamada Leiloca que sonha ser mãe,e sai cuidando de cada bichinho que aparece em seu caminho.
Uma história de empatia, amor, resiliência, família, laços de amizade.
Com muita alegria as crianças receberam essa leitura, se encontraram na história em cada formato de família na sala de aula.






Leram, brincamos com as onomatopéias, desenharam, escreveram o final da história
E demonstraram criatividade ao criarem fantoches usando recorte colagens e palitos  inspirado na ilustração do livro para depois recontarem em forma de teatro.





Para ver o vídeo, e se inscrever em nosso canal no YouTube



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Adelaide , a canguru voadora



Adelaide é uma canguru diferente, ela nasceu com asas. Essa é a personagem principal do livor de Tomi Ungerer com tradução de Ronaldo Simões Coelho pela Aletria editora acaba de ser lançado e já voou aqui pro RN encantando a Alice e os primos Amós e Hadassa que é apaixonada por cangurus.
Na escola o livro fez a criançada se esbaldar de alegria, brincaram de conhecer algumas curiosidades da França, já que na história Adelaide vai voar para lá e conhecer museus e monumentos, a torre Eiffel por exemplo e a catedral de Notre-Dame em Paris.



Iniciei a aula querendo saber deles o que já conheciam sobre os cangurus, classe, alimentação, uma vez que já estudamos os animais, mesmo assim sempre estamos rememorando e aprendendo juntos.
Depois sobre a França como se fala, algumas saudações por exemplo.
O aluno Paulo logo disse que se diz Merci em francês para se dizer obrigado.
Daí fomos falar sobre o autor consagrado um dos mais influentes do mundo na literatura infantil e premiado pelo prêmio Hans Cristian Andersen, um dos maiores prêmios da literatura infantil.
 Li uma vez o texto, fizemos a roda de conversa sobre a personagem principal, suas características, os valores da família dela, o amor, o quanto é importante a gente estar em família. Uma roda de conversa que visa por meio da literatura a aproximação de pais e responsáveis, de ser cada vez mais unido, de amar os amigos e respeitar suas diferenças, aceitação e inclusão.
Depois da primeira leitura chamo as crianças para ler a três, em duplas, quartetos, por agrupamentos produtivos para que lendo em voz alta ajustem a pauta sonora, tirem dúvidas sobre fonemas e grafemas, para ler sem medo de errar e se apoiar nos outros para uma leitura fluente.
Enquanto isso os demais vão recontando suas histórias transformando em histórias em quadrinhos, onde estimulo o uso das características como os diálogos, ainda não o fazem por completo, mas conhecem o gênero, suas características e importância.
Minha sala de aula parece um circuito literário: Uns leem, outros desenham, outros que terminam primeiro podem ajudar os colegar, montar os jogos, ler de novo, até todos estarem prontos, e a gente recontar e avaliar o que estudou naquele dia.

As crianças recriaram assim suas histórias





Adelaide, a canguru voadora


Adelaide nasceu diferente de todos de sua família, tinha asas, erra apaixonada por tudo que voava e sonhava conhecer o mundo. 
Quando cresceu se despediu de seus pais e acompanhou um avião que passava, o piloto se admirou. Adelaide logo fez amizade e quando cansava deitava-se sob a asa do avião.



Com seu amigo Piloto ela conheceu muitos lugares do mundo. Foi até a Índia, conheceu um rico marajá


Depois seguiu viagem até à França, lá resolveu aterrizar e conhecer museus, monumentos, os lugares mais interessantes


Adelaide não sabia das regras da sociedade, que precisava de dinheiro para por exemplo pagar um táxi e quando foi cobrada ficou bem envergonhada. Nessa ocasião conheceu o Monseur Marius, um homem muito gentil com quem logo fez amizade. Monseur Marius lhe mostrou pontos históricos de Paris como a torre Eiffel, a Catedral de Notre-Dame, entre outros lugares e passeios divertidos.





Adelaide na França se tornou artista, e uma salvadora de crianças


Adelaide era feliz, realizava seus desejos, mas algo lhe faltava ,ela queria conhecer um canguru como ela.


E assim Adelaide percebeu que as asas lhe foram úteis para realizar seus sonhos.
Um lindo livro que não vou dar spoiler para contar o final pra não tirar a graça da história, mas que garanto foi ricamente aproveitado pelas crianças.

Além de todas as atividades contextualizando as disciplinas as crianças usaram o Tangram, um jogo de origem japonesa, para montar as personagens e cenário da história usando as formas geométricas





Assistam a interação das crianças com a história:


Para saber mais sobre o autor Tomi Ungerer que ontem fez 86 anos e comprar o livor com desconto especial de lançamento aproveitem e visitem o site da Aletria






Sobre o autor:



Jean-Thomas Ungerer, mais conhecido como Tomi, nasce na cidade francesa de Estrasburgo, região da Alsácia, no dia 28 de Novembro. Filho de Alice e Theodore, Tomi tinha três irmãos: Bernard, Edith e Vivette.
Com uma infindável lista de prêmios, dentre eles o Hans Christian Andersen, maior premiação da literatura infantil mundial, Tomi Ungerer tem nada mais nada menos que um museu fundado pelo governo francês em sua homenagem, o Tomi Ungerer Museum. Seu museu, localizado em Strasbourg, foi escolhido pelo conselho de Arquitetura da Europa como um dos “Top 10” museus europeus. Tamanha é a importância do autor e ilustrador, que o Tomi Ungerer Museum foi o primeiro museu público na história da França a homenagear uma personalidade ainda viva. 

Confira toda matéria no blog da Aletria

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Rapadura é doce , mas não é mole (Dica de Livro)






Leitura tem que ser prazerosa, aquela que te faz voar, viajar, rir, relaxar, se expressar e deixar fluir os sentimentos.
A leitura literária na escola para mim é mais que prazer , é garantir o direito à poesia, ao imaginário, ao lúdico, aprendendo sem pressão, sempre com a intenção de aprender brincando.





O livro: Rapadura é doce, mas não é mole que recebemos do autor José Vilela, jornalista e escritor, é de natureza extremamente prazerosa, com linguagem de fácil acesso e faz sucesso entre adultos e as crianças.
Quando li não consegui me conter de rir, e gostei muito da história do tamanduá-bandeira e seus quatro genros: O martim-pescados, o jacaré, o carrapato, e o pica-pau.
Hoje na escola li com as crianças, à primeira leitura deleite, depois eles puderam ler em duplas, a sós, rir e brincar, recontar a história com suas palavras e sempre como faço reescrever a história, registrar, compreender o que leu e colocar no papel.
Incluímos nossa roda de conversa sobre meio ambiente e preservação das espécies, pesquisamos sobre peixes desconhecidos da nossa cultura, assim como árvores que aparecem no texto, falamos sobre os valores e as características de uma fábula sem sair do prazer de ler e voar na imaginação.

Vejam só:










Assistam:



José Vilela nasceu no Município de Guiratinga (MT). É graduado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Começou faculdade na Unisinos (1977), em São Leopoldo (RS), e terminou na Universidade Federal do Amazonas (1981). Trabalhou aproximadamente dez anos, como professor na rede de ensino público. No jornalismo, prestou serviço como repórter, chefe de reportagem, editor e correspondente no interior. Trabalhou em jornais diários, semanários, revistas e informativos de empresas e de sindicatos. É assessor de Imprensa do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR) desde julho de 2005.

Vilela tem 13 livros editados: Os agricolinos (1983); “Você tem muito de sozinho” (1984); Os bravos de Oixi: índios em luta pela vida (Vozes/1994), traduzido para o italiano com o título "Gli eroi di Oixi" (1995); Eu sou MM (1998); Xununu Tamu: uma saga indígena (1998); A chave do impossível (1998); Macaco velho não pula em galho seco (1999); Rapadura é doce, mas não é mole (1999); Fragmentos da história do Sindsep-RR (2005); OAB Roraima: um resgate histórico (2009); O Guru da Floresta (2013); João Ferreira Mota sem fronteiras: biografia de um migrante que trocou o Maranhão por Roraima (2014); O Profeta da Irreverência (2017).


Já morou em vários Estados brasileiros. Atualmente reside em Boa Vista, Roraima. E-mail para contato: jvm.autor@gmail.com