1. Aimar não presta. Passes de letra são coisas para gajos que vieram passar férias a Portugal, de certeza.
2. Nuno Assis é outro que não vale nada. O facto de ter sido o jogador vimaranense mais esclarecido em campo foi coincidência.
3. Andrezinho, esse sim, é um jogador e tanto. Aquela assistência para Aimar, que permitiu ao argentino solicitar a corrida de Suazo, é de uma classe extraordinária. Melhor, só o pontapé no queixo do hondurenho ou aquela dança esquisita à frente de Reyes, durante quase um minuto, sem sair do mesmo sítio.
4. No golo do Guimarães, pode falar-se em erros de Maxi Pereira, que deveria estar mais metido para dentro, ou de Luisão, que não deveria ter tentado interceptar a bola, mantendo-se na corrida com Douglas, mas o lance só acontece porque o sistema do Benfica a isso convida. Com apenas dois passes rasteiros, o Guimarães ultrapassou 8 jogadores do Benfica. Roberto veio buscar a bola ao espaço vazio e o passe do médio minhoto para ele ultrapassou toda a linha do meio-campo do Benfica. A partir desse momento, está criado o desequilíbrio. O resto é mais ou menos fácil. A chave do lance é esse passe e não os erros posicionais dos defesas. É por estas e por outras razões que não consigo perceber como é que o 442 clássico continua a ser o modelo táctico mais utilizado. E não me venham falar de dinâmicas. Aquilo acontece com qualquer equipa que jogue com uma linha de 4 homens no meio-campo. Não há dinâmicas que o impeçam.
5. Muitos afirmam que Aimar não foi atropelado por Danilo dentro da área e que, portanto, não haveria lugar à marcação de um penalty que, para mim, foi claríssimo. O argumento é que já ia em queda quando se dá o contacto. Se um camião TIR vier direito a mim, de certeza que também não vou ficar quietinho à espera que ele me acerte. Aimar encolheu-se, prevendo o choque. Mas nada disso importa. Deixando-se ou não cair, a verdade é que há um contacto evidente que derruba o argentino.
6. Liedson continua a facturar, dizem alguns. O que eu gostava mesmo de saber era quanto é que Liedson paga aos defesas adversários para que estes façam disparates e o deixem isolado. Ou então, quando é que Liedson volta a marcar um golo cujo mérito seja mesmo dele. Aposto que vai vir muito palerma dizer que há mérito na forma como ele pressiona. Sinceramente, isso dá-lhe quase tanto mérito como a mim, que, sentado no meu sofá, estava a torcer para que aquele defesa dominasse mal a bola e depois inventasse daquela forma.
7. O Porto perdeu novamente e fala-se em crise. O que é certo é que Jesualdo, em 2 anos, não conseguiu lançar na equipa principal do Porto praticamente nenhum jogador de relevo. Foi vivendo daquilo que já vinha de trás e quase todas as suas contratações foram fracassos: Kazmierczak, Bollatti, Guarín, Farías, Lino, Stepanov, Benitez, etc. Agora que escasseia a qualidade trazida em tempos, a qualidade do plantel portista já não disfarça a pouca qualidade de Jesualdo nesse âmbito. A palavra "qualidade", três vezes referida na frase anterior, parece-me aquela que, pela sua ausência, melhor define o que se está a passar no Dragão.
8. Bruno Alves deu mais um beliscão num adversário, desta vez Davide. Beliscar com o cotovelo não é uma arte para qualquer um, mas Bruno Alves também não é qualquer um. Continuo é sem perceber por que é que os tipos que ele belisca fazem fita para tentar expulsá-lo, quando é evidente que esse tipo de truques mesquinhos não resulta.
9. José Mota lidera. No campeonato e nas loas que os estultos lhe tecem.
10. Lá fora, o Barça continua sem ganhar... por diferenças pequenas.
11. Em Itália, grande campeonato. 3 pontos separam os 5 primeiros; 6 pontos separam os 9 primeiros. Só para comparar, em Inglaterra, os primeiros 5 já estão separados por 6 pontos e os primeiros 9 por 12.
12. Del Piero marcou mais um golo espantoso. Quero distingui-lo com dois prémios. 1) É o melhor marcador de livres de que me recordo, à excepção de David Beckham; 2) É, para mim, provavelmente, o melhor jogador de sempre que nunca ganhou o prémio de melhor do mundo.
2. Nuno Assis é outro que não vale nada. O facto de ter sido o jogador vimaranense mais esclarecido em campo foi coincidência.
3. Andrezinho, esse sim, é um jogador e tanto. Aquela assistência para Aimar, que permitiu ao argentino solicitar a corrida de Suazo, é de uma classe extraordinária. Melhor, só o pontapé no queixo do hondurenho ou aquela dança esquisita à frente de Reyes, durante quase um minuto, sem sair do mesmo sítio.
4. No golo do Guimarães, pode falar-se em erros de Maxi Pereira, que deveria estar mais metido para dentro, ou de Luisão, que não deveria ter tentado interceptar a bola, mantendo-se na corrida com Douglas, mas o lance só acontece porque o sistema do Benfica a isso convida. Com apenas dois passes rasteiros, o Guimarães ultrapassou 8 jogadores do Benfica. Roberto veio buscar a bola ao espaço vazio e o passe do médio minhoto para ele ultrapassou toda a linha do meio-campo do Benfica. A partir desse momento, está criado o desequilíbrio. O resto é mais ou menos fácil. A chave do lance é esse passe e não os erros posicionais dos defesas. É por estas e por outras razões que não consigo perceber como é que o 442 clássico continua a ser o modelo táctico mais utilizado. E não me venham falar de dinâmicas. Aquilo acontece com qualquer equipa que jogue com uma linha de 4 homens no meio-campo. Não há dinâmicas que o impeçam.
5. Muitos afirmam que Aimar não foi atropelado por Danilo dentro da área e que, portanto, não haveria lugar à marcação de um penalty que, para mim, foi claríssimo. O argumento é que já ia em queda quando se dá o contacto. Se um camião TIR vier direito a mim, de certeza que também não vou ficar quietinho à espera que ele me acerte. Aimar encolheu-se, prevendo o choque. Mas nada disso importa. Deixando-se ou não cair, a verdade é que há um contacto evidente que derruba o argentino.
6. Liedson continua a facturar, dizem alguns. O que eu gostava mesmo de saber era quanto é que Liedson paga aos defesas adversários para que estes façam disparates e o deixem isolado. Ou então, quando é que Liedson volta a marcar um golo cujo mérito seja mesmo dele. Aposto que vai vir muito palerma dizer que há mérito na forma como ele pressiona. Sinceramente, isso dá-lhe quase tanto mérito como a mim, que, sentado no meu sofá, estava a torcer para que aquele defesa dominasse mal a bola e depois inventasse daquela forma.
7. O Porto perdeu novamente e fala-se em crise. O que é certo é que Jesualdo, em 2 anos, não conseguiu lançar na equipa principal do Porto praticamente nenhum jogador de relevo. Foi vivendo daquilo que já vinha de trás e quase todas as suas contratações foram fracassos: Kazmierczak, Bollatti, Guarín, Farías, Lino, Stepanov, Benitez, etc. Agora que escasseia a qualidade trazida em tempos, a qualidade do plantel portista já não disfarça a pouca qualidade de Jesualdo nesse âmbito. A palavra "qualidade", três vezes referida na frase anterior, parece-me aquela que, pela sua ausência, melhor define o que se está a passar no Dragão.
8. Bruno Alves deu mais um beliscão num adversário, desta vez Davide. Beliscar com o cotovelo não é uma arte para qualquer um, mas Bruno Alves também não é qualquer um. Continuo é sem perceber por que é que os tipos que ele belisca fazem fita para tentar expulsá-lo, quando é evidente que esse tipo de truques mesquinhos não resulta.
9. José Mota lidera. No campeonato e nas loas que os estultos lhe tecem.
10. Lá fora, o Barça continua sem ganhar... por diferenças pequenas.
11. Em Itália, grande campeonato. 3 pontos separam os 5 primeiros; 6 pontos separam os 9 primeiros. Só para comparar, em Inglaterra, os primeiros 5 já estão separados por 6 pontos e os primeiros 9 por 12.
12. Del Piero marcou mais um golo espantoso. Quero distingui-lo com dois prémios. 1) É o melhor marcador de livres de que me recordo, à excepção de David Beckham; 2) É, para mim, provavelmente, o melhor jogador de sempre que nunca ganhou o prémio de melhor do mundo.