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segunda-feira, junho 01, 2009

Santos 3 X 1 Corinthians - com titulares ou reservas, clássico é clássico

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Pergunte a qualquer torcedor se ele gosta de pegar seu rival com time reserva. Se alguns  acham que a parada fica mais fácil, certamente outros dirão que é sempre um risco, porque  perder um clássico é algo que acontece, mas ser derrotado pelos suplentes do adversário é de  amargar...

Por isso o Santos entrou com a obrigação da vitória ontem, na Vila. Mas Mano Menezes tentou  evitar a pressão santista no início do jogo, que poderia fazer seu time sucumbir de pronto. Marcou no campo do adversário, contando com a rapidez de Morais, Lulinha e Boquita para tentar assustar os donos da casa. Teve uma chance, aos 13 minutos, e só.

Três minutos depois, Paulo Henrique marcou e consolidou o domínio santista que já se insinuava. O mesmo Ganso, em um primeiro tempo pra lá de inspirado, marcou de novo aos 29. O time corintiano, com muitos garotos, não aguentou a pressão e começou a ceder espaço.

A fatura aparentemente liquidada só foi ameaçada quando Fábio Costa tentou agarrar e soltou uma bola chutada por Morais nos pés de Renato, aos 4 do segundo tempo. Ainda assim, o gol não abalou o Santos, que passou a tocar mais a bola no campo do adversário.

O que aconteceu a partir daí foi uma sucessão de faltas cometidas pelo Corinthians, resultando em  cartões amarelos seguidos e na expulsão de Lulinha, que fez falta por trás em Léo. Antes disso, o zagueiro Jean, que mostrou a mesma elegância e técnica dos tempos de São Paulo, fez falta criminosa em Madson, mas só foi advertido com o amarelo.

Com um a menos, o goleiro Julio César começou a se destacar e se tornou o grande nome corintiano, evitando uma goleada. Mas não conseguiu evitar o gol de Madson, de novo um dos melhores santistas em  campo, aos 44. E ele corre... correr... corre...




Times reservas

O Santos cumpriu sua obrigação ao vencer os reservas do Corinthians. Poderia ter sido por uma diferença maior? Sim, mas é bom lembrar que times reservas às vezes complicam a vida dos  rivais.

O próprio Peixe fez isso em 2004, na Copa Sul-Americana. Priorizando o Brasileiro, o time usou reservas, com a entrada de titulares apenas no segundo tempo. Nas duas partidas, seu adversário, o São Paulo, usou sua força máxima. Mesmo assim, o clube alvinegro desclassificou o Tricolor com uma vitória de 1 a 0 e um empate em 1 a 1.

É preciso ter cuidado contra reservas... O Inter, que com suplentes superou o Palmeiras e o Avaí, é uma boa mostra disso.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Corinthians: um time de frangas

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Bem humorado, Ronalbucho confessou agora que o elenco do Corinthians já "perdeu o respeito" com ele, inclusive lhe pregando um indecoroso apelido. Questionado sobre qual seria, o Gordo Travequeiro não revelou: "Eu não, já tenho muitos problemas para mim". Mas a imprensa fuçou e o atacante Otacílio Neto acabou "soltando a franga":

"Durante as brincadeiras, a gente fica gritando e colocando apelidos. O Lulinha é a 'franga baixa', eu sou a 'índia', o Dentinho é a 'franga bicuda' e o Ronaldo é a 'franga fenômena'. Ele agora é mais uma das frangas".

Sem comentários. Ou aliás: campanha Richarlyson na Fazendinha?

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Uma coincidência e o jogo do Timão

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Leio no blog do Juca Kfouri que serão lançadas camisetas "retrô" relembrando a passagem do doutor Sócrates no Corinthians. Paulo Velasco, publicitário que trabalha com Raí e pai da idéia, teria se impressionado ao ver, de passagem em Londres e Berlim, em "bairros jovens, descolados, camisetas de Che Guevara ao lado de camisetas com o rosto de Sócrates", e se associou à Topper para produzir as camisetas por aqui. Se coincidências querem dizer alguma coisa, ontem fui ao jogo com Andrew e Rebecca, um casal de artistas ingleses em temporada no Brasil, e Andrew fez exatamente a mesma associação entre o Sócrates e Guevara. E ele falou com aquele tom de cumplicidade de quem está dizendo uma coisa óbvia, tendo a confirmação definitiva em saber que o Doutor era assim chamado por ser médico, como o revolucionário argentino.

Sobre o jogo, o pouco que eu li por aí foi que o Timão e o Bragantino mereceram o 1x1. Não acho. Não vou falar de uma grande qualidade técnica, mas o Corinthians de fato dominou todo o primeiro tempo e boa parte do segundo, criou muio mais oportunidades e perdeu alguns gols fáceis. Se quem perde gols fáceis não merece ganhar, então vá lá, mas o Bragantino pouco fez além daquele golzinho que pegou o Corinthians meio disperso na volta do intervalo.

Pra quem tinha uma expectativa baixíssima, o time me convenceu de que será possível não fazer feio neste ano. E se o Lulinha se firmar como o bom jogador que merece ser, junto com o Dentinho, já terá sido um bom ano de reestruturação.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Corinthians: Um pouco de sorte não faz mal

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A respeito da vitória por 2 a 1 do Corinthians sobre o Ituano, ofuscada com justiça pelo clássico nas manchetes e fóruns futebolísticos em geral, é importante ressaltar, antes de qualquer coisa: gol cagado também vale. Passado esse ponto crucial, vale dizer que o Corinthians criou mais chances de gol que em outros jogos, principalmente com os dois bons alas (destaques do time até agora) e, no segundo tempo, com o surpreendente Perdigão, que toca bem a bola e conseguiu acertar alguns dos lançamentos que sempre tenta.

O ataque, com Herrera no lugar de Acosta, passou em branco de novo, mas teve mais chances. Lulinha precisa dar um jeito de tirar essa ansiedade com o primeiro gol. Ele sozinho desperdiçou umas três boas chances de marcar. E ainda acho que vale dar tempo a Acosta. Enfim, vamos tocando o barco, e invictos há seis partidas.

Mudando de assunto, vi ontem umas matérias dando conta de que o Coelho estaria pedindo para sair e que já teria um esquema feito com o Atlético-MG. Se isso for verdade, mostra a qualidade no planejamento (sic) da diretoria do Timão. O time começou o ano com Eduardo Ratinho e Amaral na lateral-direita, contratou Alessandro para o meio, mas que poderia jogar por ali, e ficou com Coelho após negociação fracassada. Agora, se essa história se concretizar, pode começar a Copa do Brasil apenas com Alessandro para a posição, o que significa perder um bom nome para o meio campo. Dificulta...

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Pérola pós-clássico

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Do corintiano Lulinha, comentando como perdeu um gol feito no clássico após lambança de Rogério Ceni, à reportagem da TV Gazeta:

- A gente tenta fazer a coisa certa, na hora certa. Infelizmente , não deu certo.

terça-feira, setembro 04, 2007

Mundial Sub-17

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A competição é de certo modo meia-boca, mas merece um registro. Tá rolando, na Coréia do Sul, a 12ª edição do Mundial Sub-17, torneio que já teve até a Arábia Saudita como campeã.

O torneio está em sua fase semifinal. Os quatro que persistem na luta pelo título são dois africanos, Gana e Nigéria, e dois europeus, Alemanha e Espanha. O que permite análises bem interessantes.

Do lado dos africanos, a boa campanha não é surpreendente. Nigéria e Gana têm camisa - ambas faturaram dois Mundiais cada, uma marca expressiva. O bom desempenho africano nos torneios da base contrasta com a frágil participação dessas seleções nas Copas do Mundo, quando as melhores marcas foram apenas duas quartas-de-final, com Camarões (1990) e Senegal (2002). É simplista dizer que os africanos vão tão bem assim por conta dos "gatos"; por outro lado, fechar os olhos para isso seria ignorar uma questão bem sugestiva. Discussões polêmicas à parte, o futebol de nigerianos e ganeses têm sido ótimo no Mundial, com destaque para os atacantes Chrisantus (Nigéria) e Osei (Gana).

E falando em análises simplistas, ver Espanha e Alemanha na fase decisiva do Mundial é algo que derruba muitas "teorias de boteco". Muito se diz - e o Mundial Sub-20, onde nenhum europeu de primeira linha esteve presente sugeriu a idéia - que os países mais ricos da Europa têm poucos jogadores de qualidade porque seus clubes importam atletas a torto e a direito. A incapacidade da Espanha de formar uma seleção forte seria o principal expoente dessa realidade. Pois bem, estão aí os moleques espanhóis e alemães dando trabalho. Os ibéricos principalmente.

Quanto ao Brasil, só pra não passar batido: o time fez na Coréia do Sul sua pior campanha na história do Mundial Sub-17, caindo nas oitavas-de-final. Curioso é que o desempenho da seleção foi à base de extremos. Duas goleadas históricas, contra Nova Zelândia e Coréia do Norte nas primeiras partidas; e nas duas últimas, atuações pífias e derrotas contra Inglaterra e Gana. Lulinha, principal estrela do time, jogou muito mal.

No meu Futebase faço uma cobertura mais detalhada da competição.