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Outro dia, o companheiro Esquerdopata fez um comentário sobre um discurso da presidenta Dilma Roussef durante o batismo da plataforma de petróleo P-56 da Petrobras, construída integralmente no Brasil. Ela destacou a importância da retomada da indústria naval brasileira, feita pelo governo Lula, e anunciou a intenção de incentivar a criação de uma indústria de nave-peças, o equivalente naval das auto-peças.
Disse o blogueiro: “Em 2010 a Petrobras investiu R$ 78 bilhões. Investidos no Brasil é dinheiro injetado na economia brasileira, movimentando toda uma cadeia produtiva, inclusive indireta. Se as compras fossem no estrangeiro, como era no governo FHC, movimentava a economia alheia, encolhendo o PIB brasileiro.” Ou seja, o governo utilizou a estatal Petrobras para fazer política industrial e favorecer a indústria brasileira.
Quando vi o texto, pensei imediatamente em um videozinho que fica passando nos monitores internos dos vagões da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo, cujos atrasos sucessivos levaram José Serra a dizer na campanha que “meta não é promessa”. Neles, é mostrada o processo de construção da linha, a chegada dos trens no porto, seu transporte. E, com a imagem de um guindaste carregando um enorme vagão, a legenda informa: “Trens produzidos na Coreia do Sul”.
Depois vem cabra me falar que não existe diferença entre os partidos...
5 comentários:
Dá pra ter uma (tenebrosa) ideia do que seria José Serra ou Geraldo Alckmin na presidência da República.
esses vídeos da linha 4 são péssimos. com horário limitado de operação dos trens na ligação das estações butantã e paulista, eles nem conseguem vender anúncios pra programaação.
nas linhas do metrô-metrô (aquelas administradas pela estatal de mesmo nome, não pelo consórcio privado), a tv minuto, do grupo bandeirantes, bota notícias de agência e alguns quadros menos ou mais bobocas (além de mto comercial). nas linhas da cptm, a globo põe o resumo das novelas e o resumo das receitas da ana maria braga (em acordo com a Bus TV).
já q a linha é privatizada, seria o caso de estatizar a programação da TV da linha 4?
piadas à parte, a opção de priorizar a indústria nacional (seja lá o que isso signifique) é uma prática que fere acordos firmados na OMC -- dos quais o brasil não é signatário. assim, resta espaço para comer pelas beiradas.
Mas qdo se cria uma PPP pra fazer investimento em infraestrutura, o Estado perde poder de decidir de onde comprar. Quase nada convence um consórcio privado a pagar mais caro ou ampliar o prazo pra garantir que o fornecedor seja nacional (ou pelo menos q alguma parte do processo industrial ocorra em solo tupiniquim).
O problema é quando o governo comandado pelo partido que não deveria ser privatista topa fazer concessão de aeroportos, topa fazer PPP...
Aí confude, atrapalha.
Que me corrijam os entendidos, mas creio que mesmo na PPP ou concessão seria possível colocar cláusulas no na licitação condicionando o ganhador a priorizar fornecedores nacionais. Sobre a privatização em si, é foda, mas tenho que pensar melhor pra definir minha ideia a respeito.
Metrô-metrô me lembrou zagueiro-zagueiro, termo criado por Luxemburgo no final dos anos 90 pra se referir ao mito Odvan.
Ou é uma referência ao metrô-arte, metrô-moleque, metrô-menino, cada vez mais raro nos comerciais dias de hoje?
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