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Assim como na partida contra o Figueirense, um gol solitário garantiu a (pra lá de suada) vitória do São Paulo contra o Atlético-MG, ontem, pela terceira rodada do Brasileirão. O belo chute do volante Casemiro (foto), no primeiro tempo, colocou o Tricolor na liderança do campeonato, o que não ocorria desde o segundo semestre de 2009. Mas a vida do São Paulo não foi fácil lá em Minas Gerais, muito pelo contrário. Tomou sufoco o jogo inteiro, bola na trave e várias chances reais de gol dos atleticanos - que, pra variar, devem estar reclamando muito da arbitragem, por conta de lances duvidosos em que o juiz preferiu não marcar pênalti.
O que ficou clara foi a inoperância do ataque sãopaulino. O gol surgiu num passe do (bom) volante Welington para o também volante Casemiro. O decantado Lucas perdeu dois gols feitos e sumiu, assim como o apagado Dagoberto. No final do segundo tempo, depois de meia hora de muita pressão do Atlético, Paulo César Carpegiani botou Marlos, que, mesmo com o pulmão zerado, não conseguiu prender a bola no ataque. Juan segue jogando muito mal e, na outra lateral, Jean quase não foi acionado. Rodrigo Souto prova que sua mente já deve estar em outro clube. E os saldos positivos, além da vitória e da liderança, foram a defesa, que mandou muito bem com Xandão e Luiz Eduardo (mais Bruno Uvini no final) e o fato de equipe já ter vencido duas vezes fora de casa, o que pode fazer diferença lá na frente. Mas é óbvio que, apesar das três vitórias, é muito, muito cedo pra qualquer prognóstico.
Ex-técnicos campeões
Demitido do São Paulo há dez meses, após a eliminação na Copa Libertadores contra o Internacional-RS, o técnico Ricardo Gomes (foto à esquerda) conquistou ontem, com o Vasco da Gama, a Copa do Brasil - o torneio que Carpegiani não conseguiu ganhar. Pelo critério de gols marcados fora de casa, a derrota por 3 a 2 para o Coritiba, no Paraná, foi suficiente para os vascaínos garantirem o título. Curioso é que o antecessor de Gomes no São Paulo, Muricy Ramalho (à direita), levou o Santos ao título paulista deste ano e está a dois passos de vencer a Copa Libertadores, contra o uruguaio Peñarol. Vale lembrar que o técnico "tampão" que comandou o São Paulo entre Gomes e Carpegiani, Sérgio Baresi, foi o campeão da Copa São Paulo de futebol júnior em 2010 - ou seja, há menos tempo que o último caneco levantado pelo time principal, o Brasileirão de 2008. E, no mês passado, o antecessor de Muricy no time sãopaulino, Paulo Autuori, foi bicampeão da Copa do Qatar, com o Al Rayyan. Nada, nada, garantiu vaga na próxima Liga dos Campeões da Ásia, principal competição do continente, que dará ao vencedor o direito de disputar o Mundial de Clubes da Fifa em 2012. Legal, né, Juvenal?
O que ficou clara foi a inoperância do ataque sãopaulino. O gol surgiu num passe do (bom) volante Welington para o também volante Casemiro. O decantado Lucas perdeu dois gols feitos e sumiu, assim como o apagado Dagoberto. No final do segundo tempo, depois de meia hora de muita pressão do Atlético, Paulo César Carpegiani botou Marlos, que, mesmo com o pulmão zerado, não conseguiu prender a bola no ataque. Juan segue jogando muito mal e, na outra lateral, Jean quase não foi acionado. Rodrigo Souto prova que sua mente já deve estar em outro clube. E os saldos positivos, além da vitória e da liderança, foram a defesa, que mandou muito bem com Xandão e Luiz Eduardo (mais Bruno Uvini no final) e o fato de equipe já ter vencido duas vezes fora de casa, o que pode fazer diferença lá na frente. Mas é óbvio que, apesar das três vitórias, é muito, muito cedo pra qualquer prognóstico.
Ex-técnicos campeões
Demitido do São Paulo há dez meses, após a eliminação na Copa Libertadores contra o Internacional-RS, o técnico Ricardo Gomes (foto à esquerda) conquistou ontem, com o Vasco da Gama, a Copa do Brasil - o torneio que Carpegiani não conseguiu ganhar. Pelo critério de gols marcados fora de casa, a derrota por 3 a 2 para o Coritiba, no Paraná, foi suficiente para os vascaínos garantirem o título. Curioso é que o antecessor de Gomes no São Paulo, Muricy Ramalho (à direita), levou o Santos ao título paulista deste ano e está a dois passos de vencer a Copa Libertadores, contra o uruguaio Peñarol. Vale lembrar que o técnico "tampão" que comandou o São Paulo entre Gomes e Carpegiani, Sérgio Baresi, foi o campeão da Copa São Paulo de futebol júnior em 2010 - ou seja, há menos tempo que o último caneco levantado pelo time principal, o Brasileirão de 2008. E, no mês passado, o antecessor de Muricy no time sãopaulino, Paulo Autuori, foi bicampeão da Copa do Qatar, com o Al Rayyan. Nada, nada, garantiu vaga na próxima Liga dos Campeões da Ásia, principal competição do continente, que dará ao vencedor o direito de disputar o Mundial de Clubes da Fifa em 2012. Legal, né, Juvenal?
6 comentários:
o carpegiani coloca o time na liderança e o torcedor ainda reclama do técnico...
#FicaJuvenal
Optei por ver a final da Copa do Brasil. Perdi um bom jogo, Marcão?
E sobre o Lucas, coitado do cara. Jogou pela seleção na terça e pelo clube na quarta. Ah, e sem contar que esteve em Goiânia no sábado, em São Paulo na terça e em Minas na quarta. Não dá pra exigir muita qualidade nessas condições...
Sim, nem tô reclamando do Lucas, que, normalmente, não perde os gols que perdeu. Mas você não perdeu nada, Olavo, o jogo foi sofrível, apesar da pressão enorme dos atleticanos sobre o São Paulo, a maior parte do tempo. Eu fiquei zapeando e também assisti alguns minutos da decisão da Copa do Brasil, esta sim, um jogaço.
Pelo que tenho ouvido de muitos sãopaulinos até imaginei que o clube só tinha o hábito de sofre pressão por jogar atrás quando o treinador era o Muricy. Acho que a história não é bem assim...
Não vi o jogo, nem o da Copa do Brasil, nem os lances dos dois, mas quero saber a opinião do escriba sobre os lances duvidosos: sem tucanar, Marcão, teve algum pênalti pro Atlético, na sua opinião?
Então, Glauco, eu não assisti o jogo todo, pois fiquei zapeando pra ver a decisão da Copa do Brasil. O que eu vi foram dois lances no primeiro tempo e outro no segundo. Dos lances da primeira etapa, no primeiro o juiz acertou, pois o Magno Alves se jogou (e levou cartão corretamente, na minha opinião). Já o segundo lance, em cima de outro cara que não vi quem era, foi mais duvidoso. Pareceu que poderia ter sido empurrado, sim, e, se o juiz marcasse, não seria surpresa. Já no segundo tempo, teve outro lance desses, deu a impressão de que sobrou um braço do sãopaulino, sei lá, muito duvidoso. E ainda teve dois outros lances em que atleticanos chutaram e, quando os zagueiros sãopaulinos se jogaram no carrinho para interceptar, deu a impressão de que, nos dois casos, a bola bateu na mão deles.
Resumindo, sem tucanar: pelo menos o segundo lance duvidoso do primeiro tempo, em que o atleticano pareceu ter sido empurrado, podia ter sido marcado pênalti, sim.
Não vou ficar comentando muito, primeiro porque há tanto tempo não escrevo que nem sei se ainda tenho direito e, segundo, para não parecer chorão, mesmo que seja.
Dois destaques, o São Paulo ganhou porque o ataque do Galo foi pífio. Teve dezenas de chances e não pôs nenhuma bola para dentro. As melhores chances foram dos zagueiros.
Se tivesse Tardelli ou Obina o resultado seria diferente.
Agora, sobre os pênalties, não vou ficar falando muito, mas gostaria que alguém me explicasse a lógica do Carlos Eduardo Lino, o comentarista escalado no PPV.
Primeiro, no lance que o Marcão achou duvidoso, falou que nada tinha acontecido. Depois, quando a imagem mostra o toque no Patric, disse que houve o toque por trás, mas não foi suficiente para derrubar...
Como assim, um jogador vem correndo, recebe um toque por trás, mas isso não é suficiente para derrubar? Gostaria que ele mostrasse a equação matemática usada para chegar à conclusão.
Em outro lance, o Neto Berola tem as pernas agarradas, o juiz vai apontar para o pênalti, mas volta atrás. Para o comentarista, mais uma vez não aconteceu nada. Diferentemente de outros lances em que deu cartão para os jogadores do Galo por simulação, nesse não deu.
Mas mais que ficar puto com o juiz, fico com os comentaristas que nos jogos do galo contra os times de SP não comentam, mas sim torcem descaradamente. Isso, sim, dá raiva.
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