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sexta-feira, 24 de abril de 2020

A lasanha cá de casa.

Se há bem essencial a ter no congelador é uma caixa com molho bolonhesa.
Num instante temos uma refeição pronta e quando temos pedido de lasanha, basta fazer um bechamel ou molho de tomate, montar e está pronta para ir ao forno.

Tinha duas porções diferentes congeladas: sobras de uma bolonhesa de lentilhas vermelhas (que fiz para o empadão de batata doce e couve flor) e outra mais antiga que nem era bem uma bolonhesa, eram umas lentilhas estufadas com cogumelos e brócolos. Misturei-as depois de descongeladas e voilá, lasanha a sair em 3-2-1.

Aqui no post fica a receita completa também da bolonhesa feita de raiz, nesta refeição de aconchego que nunca falha no propósito de agradar a pequeno e graúdos.



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Lasanha à bolonhesa 

Placas de massa de lasanha q.b.

Para o recheio: 
1 cebola 
3 dentes de alho 
2 cenouras 
1 alho francês 
Azeite 
1 lata de 800 g de tomate pelado (tomate e molho) 
½ pimento vermelho 
1 folha de louro 
200 g de cogumelos frescos, em pedacinhos 
1/2 cháv. de água, 120 g
1 cháv. de lentilhas vermelhas, 200 g (não precisam demolhar) ou castanhas (demolhar pelo menos 4h) 


Para o bechamel: 
40 g de azeite 
40 g de farinha de espelta integral 
500 g de bebida de aveia (usei caseira) – ou outra a gosto, s/açúcar ou adoçantes 
Sal e pimenta preta moída na hora 
Noz moscada q.b. 

Para polvilhar: 
Pão seco, broa ou bolachas salgadas 
1 mão cheia de cajus 
1 mão cheia de coentros 
2 c. sopa de levedura nutricional - opcional 


// preparação tradicional 

Pré-aqueça o forno a 200ºC. 

Triture os ingredientes para polvilhar e reserve. 

Para o recheio, refogue em azeite a cebola e os alhos picados, depois adicione as cenouras raladas e o alho francês em rodelas finas. 
Depois de amolecerem, adicione o tomate e o pimento em pedaços e reduza a puré com a varinha mágica. 
Adicione o louro, os cogumelos e a água e deixe cozinhar em lume brando 20 minutos. 
Tempere com oregãos, sal e pimenta, adicione as lentilhas e cozinhe mais 15 minutos (20 minutos, se usar lentilhas castanhas), em lume brando. Se necessário, vá acrescentando alguma água se o molho secar.

Para o molho bechamel, numa caçarola à parte, aqueça o azeite com a farinha e mexa bem até que a farinha coza. 
Com o lume brando, vá juntando a bebida de aveia aos poucos, mexendo sempre entre cada adição para não formar grumos, até que engrosse e fique um creme homogéneo. 
Tempere com sal, pimenta e noz-moscada. Reserve. 

Para montar, comece por dispor num tabuleiro de ir ao forno uma camada de recheio de lentilhas e tomate, depois placas de massa de forma a preencher o fundo e vá alternando até terminar, com massa. 
Cubra com o molho bechamel, polvilhe com a farofa de cajus e leve ao forno a 200ºC cerca de 30 minutos. 


// preparação robot de cozinha_thermomix Bimby 

Pré-aqueça o forno a 200C. 

Coloque no copo seco os ingredientes para polvilhar, retire e reserve. 

Para o recheio, coloque no copo o azeite, a cebola, o alho, as cenouras e o alho francês, pique 5 seg/vel 5 e refogue 8 min/Varoma/vel 2. 
Adicione o tomate e o pimento e triture 15 seg/vel 7. 
Junte o louro, os cogumelos e a água e cozinhe 20 min/100C/vel 2. 
Tempere com oregãos, sal e pimenta, adicione as lentilhas e cozinhe mais 15 min/100C/vel c.inversa (20 minutos, se usar lentilhas castanhas). Se necessário, acrescente mais 1/2 chávena de água pelo bucal, se o molho secar. Retire e reserve. 

Sem lavar o copo, coloque todos os ingredientes do bechamel no copo e programe 8 min/90º/vel 4. 

Para montar, comece por dispor num tabuleiro de ir ao forno uma camada de recheio de lentilhas e tomate, depois placas de massa de forma a preencher o fundo e vá alternando até terminar, com massa.
Cubra com o molho bechamel, polvilhe com a farofa de cajus e leve ao forno a 200ºC cerca de 30 minutos.



quarta-feira, 1 de maio de 2019

Shakshuka de favas

Há receitas que têm a palavra mãe em cada garfada.
Para mim acontece com todas as que levam favas, coisa que em pequena detestava e agora tanto adoro. Tanto quanto a minha mãe, com toda a certeza.
Estas são ainda mais especiais , não só por virem diretamente da horta dos meus pais, mas também porque já me chegam cozidas com coentros. Estão prontas para servir de snack em modo “pipocas”, ou para darem o ar da sua graça a qualquer improvisação de jantar.

Aqui a margem para alterações é mesmo grande.
O molho de tomate de forno - que aproveito para fazer quando o uso e guardo congelado quando não uso na hora – pode ser substituído por outro a vosso gosto. As favas podem ser ervilhas, feijão, curgete ou beringela... O creme de caju aparece aqui em vez dos tradicionais ovos, mas também poderia ser tofu esfarelado. E houvesse neste dia coentros e seriam eles a finalizar o prato.


Cá por casa somos todos grandes fãs de favas e nesta frigideira de tomate foram mesmo elas que fizeram a festa!
Chamemos-lhe tomatada de favas ou mais pomposamente shakshuka, ou chamemos-lhe aquilo a que verdadeiramente me sabem a mim: carinho de mãe.



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Shakshuka

Para o molho de tomate no forno:
1 lata 800g de tomate em pedaços
4 dentes de alho
Azeite q.b.
1 c. chá de manjericão seco

Para o creme de caju:
3/4 cháv. de cajus demolhados durante 4h
1/2 cháv (120ml) de água
1 c. sopa de sumo de limão
Sal e pimenta preta moída na hora

1 cebola
1 dente de alho
Azeite
1 c. chá de paprika fumada
1 c. sopa de concentrado de tomate
1 cháv (240 ml) de água
2 cháv de favas cozidas *
Sal e pimenta preta moída na hora
Pão torrado com alho p/ servir


// preparação tradicional

Comece por preparar o molho de tomate.
Ligue o forno a 200ºC.
Coloque no tabuleiro de forno o tomate, os alhos esmagados, um fio de azeite e os temperos. Misture e leve ao forno a 200ºC cerca de 40 minutos.
Retire, misture e reserve.

Enquanto isso prepare o creme de caju.
Triture todos os ingredientes até obter um creme homogéneo e espesso, com textura de queijo creme de barrar. Ajuste os temperos a gosto e reserve.

Refogue em azeite a cebola e o alho picados e junte a paprika fumada.
Adicione o molho de tomate, o concentrado tomate e a água e cozinhe em lume brando cerca de 20 minutos.
Junte as favas cozidas, o sal e a pimenta e cozinhe mais 5 minutos.
Rectifique os temperos e sirva com pão de alho torrado e o creme de caju.

* Se usar favas congeladas, pode deixá-las em água a ferver enquanto inicia a receita e usá-las diretamente. Certifique-se depois que ficam bem cozinhadas na tomatada.


// preparação thermomix_bimby

Comece por preparar o molho de tomate.
Ligue o forno a 200ºC.
Coloque no tabuleiro de forno o tomate, os alhos esmagados, um fio de azeite e os temperos. Misture e leve ao forno a 200ºC cerca de 40 minutos.
Retire, misture e reserve.

Enquanto isso prepare o creme de caju.
Coloque todos os ingredientes no copo e triture 30 seg/vel 6-7-8, até obter um creme homogéneo e espesso, com textura de queijo creme de barrar. Ajuste os temperos a gosto e reserve.

Coloque no copo o azeite, a cebola, o alho e a paprika, pique 5 seg/vel 5 e refogue 6 min/100C/vel 1.
Adicione o molho de tomate, o concentrado tomate e a água e cozinhe em lume brando 20 min/100C/vel 1.
Junte as favas cozidas, o sal e a pimenta e cozinhe mais 5 min/100C/vel c. inversa.
Rectifique os temperos e sirva com pão de alho torrado e o creme de caju.

* Se usar favas congeladas, pode deixá-las em água a ferver enquanto inicia a receita e usá-las diretamente. Certifique-se depois que ficam bem cozinhadas na tomatada.


 

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Arroz de tomate integral

Hoje celebra-se o Dia Mundial da Alimentação e também o do Pão.
Habitualmente recai sobre o segundo a temática da receita que partilho neste dia, mas desta vez a vontade foi outra.
Quem segue o blogue sabe o quanto valorizo a importância do que comemos, a qualidade e origem dos alimentos que escolhemos, a diversidade do que cozinhamos, o equilíbrio entre o sabor e a saúde.
A partilha da mesa, do convívio, a reunião da família e a tradição da comida feita em casa.

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A alimentação é, para mim, uma temática fascinante e os princípios em que acredito, embora vão permanecendo coerentes, estão simultaneamente em constante mutação.
A nossa vida muda, o mundo muda. É natural que também a forma como nos alimentamos reflita essas mudanças.
E desde que o No Soup foi criado (vai fazer dez anos em Março!) muito evoluiu na forma como nos alimentamos cá em casa. Mas isso é conversa longa e tema para um outro post. Dos grandes!

Hoje celebro a data apenas com a simplicidade de um arroz. E é tanto, não é?
Arrozeira assumida, não faltam por aqui sugestões do que fazer com este cereal tão nosso.
receitas para todos os gostos: malandrinhos bem tradicionais, risotos, cor de rosa, doces e até gelados - escolham e sirvam-se.

Mas e não é que nunca tinha partilhado um dos meus favoritos?

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Perfeito para este mês de despedida do tomate de verdade, cá fica ele, com o twist de ser feito com arroz integral e na versão como mais gosto no Verão: seco e soltinho.
A receita mantém-se caso o queiram fazer em modo malandro, basta adicionar mais água para cozer.
Por mim, gosto tanto de ambas, que de sorriso largo as vejo chegar tanto uma como outra ao prato. 
Mas nos meses mais quentes, quantas vezes não lancho uma tacinha de sobras de arroz de tomate, direto do frigorífico...
Alguém mais faz o mesmo? Gosto tanto desse petisco!

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Arroz de tomate integral

1 cháv. de arroz integral, previamente demolhado por 12h
1 cebola
2 dentes alho
Azeite
1 folha louro
½ pimento vermelho (opcional)
400 g de tomate pelado em pedaços, fresco ou enlatado
4 cháv. de água fervida
Sal e pimenta preta moída na hora


// preparação tradicional 

Refogue a cebola picada em azeite até ficar translúcida, em lume médio-baixo, deixando alourar suavemente. Perto do final, acrescente os alhos picados.
Junte a folha de louro e o arroz e deixe cozinhar até mudar de cor.
Acrescente o pimento cortado em pequenos cubos e o tomate grosseiramente desfeito e envolva, cozinhando por mais uns minutos.
Adicione a água (aumente para seis, se quiser um arroz com caldo, malandrinho), tempere com sal e pimenta e cozinhe em lume brando cerca de 45-50 minutos, até que a água evapore e o arroz fique cozido.
Rectifique os temperos e sirva.


// preparação robot de cozinha (bimby_thermomix)

Coloque no copo a cebola, o azeite e os alhos, pique 5 seg/vel 5 e refogue 6 min/Varoma/vel 1.
Adicione o pimento, pique 4 seg/vel 5, adicione o tomate e programe mais 4 min/100C/vel 1.
Com o cesto sobre um prato, deite nele o arroz e envolva o refogado.
Coloque no copo a água, o sal e a pimenta, o cesto e programe 45 min/100ºC/vel 4.
Confirme a cozedura (se for necessário, cozinhe por mais 5-8 minutos), rectifique os temperos, e depois retire para uma taça e sirva.



terça-feira, 19 de setembro de 2017

Sopa thai de curgete

De volta à nossa querida casa-velha-nova, e tão felizes pelo resultado das obras, estamos também de regresso às rotinas culinárias de que tanto gosto.
A palavra rotina pode parecer aborrecida neste contexto, mas para mim tanto engloba o conforto da repetição dos favoritos de sempre, como o entusiasmo por experimentar uma receita nova.
A rotina melhor de todas é mesmo isso: cozinhar coisas boas!
E cozinhar na cozinha nova, agora integrada no espaço social da casa, apetece ainda mais.

Embora ainda nos esperem muitos dias solarengos pela frente, já estamos a gozar aquele sentimento meio nostálgico de despedida ao Verão e aos tomates e curgetes da horta, por isso, num destes últimos dias já mais fresco, calhou bem uma sopa de inspiração oriental.

Para quem acompanha o mundo dos blogues de receitas há mais tempo, certamente que conhece o 101 Cookckbooks e as receitas e imagens sempre inspiradoras da Heidi Swanson.
Pois é de lá que vem a receita, daquelas que é mesmo tão simples, rápida e boa quanto parece.

E até já, Outono! Também gosto muito de ti.



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Sopa thai de curgete
Serve 2

1 c. sopa de azeite
½ cebola roxa picada
1 talo de aipo picado
1 c. sopa de pasta de caril (ou a gosto)
150 g de leite de coco
2 chávenas de curgete (350g), cortada em cubos
200 ml de água
Sumo de 1 lima
½ chávena de couscous de 4 grãos, já cozido, ou outro cereal a gosto (arroz integral, espelta, cevada...)
Sal e pimenta preta moída na hora

Toppings:
Usei duas mãos cheias de tomate cereja e tomate chocolate
Vinagre balsâmico
Coentros
Aipo picado
Outras sugestões: pickles, frutos secos, sementes tostadas, tomate seco


// preparação tradicional

Aqueça o azeite numa caçarola grande, em lume médio e refogue com o aipo, até que a cebola fique translúcida.
Adicione a pasta de caril com uma colherada da parte mais sólida que se acumula à superfície da lata do leite de coco. Misture bem e deixe por um minuto.
Junte a curgete, tempere com sal e deixe em lume médio por uns 5-7 minutos, apenas até a curgete ficar macia.
Adicione o restante leite de coco, a água e depois de levantar fervura deixe apenas mais uns 2 minutos e desligue.
Tempere com o sumo da lima, rectifique o sal e a pimenta e sirva com o couscous (ou outro cereal a gosto), o tomate, os coentros e o aipo picadinhos.
Para o tomate, apenas aqueci um fio de azeite numa frigideira e salteei os tomates partidos em quartos por um a dois minutos, regados com um pouco de vinagre balsâmico.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Tomatada com beringela

Lá fora parece não haver mais volta a dar - chegaram a chuva e o vento, as folhas secas no chão e a luz dourada com cheirinho a castanhas assadas.
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Mas cá pela minha cozinha ainda sobram uns restinhos de Verão...
Tomate amadurecido na rama, tomate que chega ao tacho sem passar pelo frigorífico: é tudo o que precisamos para um prato cheio de sabor veranil em pleno Outono.

Aqui traz cebolas e beringelas também da horta, e ovos caseiros com aquela gema amarelinha que só ela.
Para aproveitar mesmo, mesmo até ao fim. Porque quando o tomate acabar de vez, não há volta a dar senão esperar pela próxima temporada.

É com esta tomatada simples, rápida e boa que vos deixo o meu “Adeus tomate, até para o ano”!


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Tomatada

Por pessoa:

2 cebolas médias
1 dente de alho, esmagado
Azeite
3 tomates médios, maduros
Meia beringela - opcional
Sal e pimenta preta moída na hora
Vinagre
1 ovo
1 fatia de pão alentejano torrado


Coloque um fio de azeite num tacho de fundo largo e refogue levemente a cebola em rodelas grosseiras e o alho, até a cebola amolecer.
Junte o tomate em pedaços grandes e a beringela em rodelas e cozinhe em lume brando cerca de 30 minutos.
Tempere com sal e pimenta, junte o vinagre e mexa.
Abra o ovo no tacho, sobre a tomatada, tape e deixe em lume brando até que a gema cozinhe, sem deixar passar do ponto, para que se mantenha mole.
Sirva num prato de sopa, sobre uma fatia de pão torrado.


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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Choquinhos com gengibre e tudo e mais alguma coisa

Obrigada pelos comentários tão carinhosos ao último post, tanto no blogue como no Facebook - a chegada de um bebé é realmente uma avalanche de afecto e amor que nos inunda a vida.

Por aqui, dia após dia, a vida em casa vai recuperando um pouco de normalidade.
A música gira durante o dia, o pequeno almoço a três já tem o café de sempre e o iogurte caseiro com fruta e, apesar de se perder às vezes nas horas, faz das manhãs o melhor momento do dia.

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Voltamos pois a algumas rotinas, ensaiamos outras novas, mas é certo que regressar à cozinha, mesmo que em modo vapt-vupt, parece lançar os dias de volta aos carris.
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Temos tido muito apoio dos pais, o que nestas primeiras semanas, fez mesmo toda a diferença - nunca a palavra família foi tão grande e tão intensa como agora!
Não ter que pensar em nada mais do que nas necessidades da Isabel e saber que à hora das refeições teria a mesma comidinha caseira na mesa, foi um verdadeiro descanso.

Tal como na gravidez, também agora, durante a amamentação, a prioridade é alimentar-me da forma mais variada e equilibrada possível. Não têm faltado muitos legumes da horta, fruta da época, proteína variada e hidratos de carbono integrais.
Felizmente, é esta a alimentação que sempre faço, e acho que foi esse o segredo de uma gravidez cheia de vigor, e deste pós-parto tão fácil.

Haja energia para as noites intermitentes, para os muitos pedidos de leitinho e para todas as demandas desta etapa inicial. E também para desfrutar ao máximo de todos estes momentos tão bons!


É pois altura de refeições como a que trago hoje, um almoço em modo limpeza ao frigorífico, e com tomate e pepinos veranis como bónus  - vamos lá a isto que daqui a nada já a miúda apita com fome!


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Choquinhos vapt-vupt

Serve 2

400 g de choquinhos, descongelados
Azeite
2 dentes de alho
1 folha de louro
1 cm de gengibre fresco, ralado
Sumo de 2 rodelas de laranja
Sal e pimenta preta moída na hora


// preparação

Lave bem os choquinhos já limpos e seque-os num pano de cozinha ou papel absorvente.
Numa frigideira larga, aqueça o azeite com os alhos esmagados, junte os choquinhos e o louro e deixe em lume alto até que se solte o líquido dos chocos e comece a ser absorvido.
Deite o gengibre ralado, regue com sumo de laranja e tempere com sal e pimenta. Envolva e deixe mais uns minutos.
Confirme o ponto dos chocos e retire do lume quando estiverem macios.

Servi com batata doce cozida, beterraba ralada e uma salada de tomate, pepino e laranja.
Um chá de lucia lima e limão e umas uvas,  e vamos para a mesa.



quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Risotto de tomate cereja e requeijão

Num Verão de trabalho normal, fotógrafos e videógrafos de casamentos passam os fins de semana a trabalhar, enquanto todos celebram momentos felizes e dão mergulhos na praia.
Quando se gosta tanto do que se faz como habitualmente acontece com quem se dedica a isto, mesmo com o cansaço acumulado, são dias de imenso entusiasmo, mas que sabe bem depois poder gozar um dia de folga com sabor a Verão durante a semana, ai isso sabe!

Por isso, agora que estou naquele ritmo molengão de final de gravidez, aproveitei a segunda feira para uma escapadinha com os colegas até ao Carvalhal para dar uns mergulhos e passarmos o dia na converseta.

Entre as paisagens maravilhosas dos campos alentejanos e um risotto de tomate cereja preparado para o jantar pelo talentoso Zacarias (que além dos dotes culinários, ainda faz coisas lindas em vídeo), foi daqueles dias que apetece sempre repetir.
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E repeti mesmo!
Pelo menos o ritsotto, que estava tão bom, que hoje ao almoço não conseguia pensar noutra coisa que não nele.
Ora, então, cá está, mais coisa menos coisa, feito assim de improviso.
A foto pedia celeridade, mas quando na hora H nos tocam à campainha, lá se vai o ponto do risotto...

Mas está cá o sabor e toda a cor, só faltaram mesmo os mergulhos e as gargalhadas boas de segunda feira, debaixo do alpendre.


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Risotto de tomate cereja e requeijão

Serve 2

Azeite
3 dentes de alho
200 g de tomate cereja, cortados em metades
2 c. sopa de vinagre balsâmico
1 punhado de hortelã, picada grosseiramente
1 cebola
1 cenoura pequena
150 g de arroz carnaroli, p/ risotto
200 ml de vinho branco
400 ml caldo de legumes caseiro ou água
Sal q.b.
Pimenta preta moída na hora q.b.
1 c. sopa de manteiga - opcional
200 g de requeijão, grosseiramente esfarelado ou tofu


// preparação tradicional

Aqueça um jorro de azeite com dois dentes de alho numa frigideira.
Junte o tomate e salteie por uns dois minutos.
Adicione o vinagre balsâmico e a hortelã e deixe em lume fraco, até que o líquido evapore e o tomate fique levemente murcho e caramelizado. Reserve.

Num tacho, refogue em azeite a cebola e o restante dente de alho picados, apenas até a cebola ficar translúcida.
Junte a cenoura ralada e deixe mais uns minutos.
Adicione o arroz, mexa e deixe em lume médio até que o bago mude de cor.
Deite então o vinho, aumente o lume, e aguarde até que levante fervura e o álcool evapore.
Tempere com sal e pimenta e vá adicionando o caldo quente a pouco e pouco, esperando que o arroz o absorva para só então colocar mais, mexendo sempre. Este processo de cozedura do arroz demora entre 18 a 20 minutos.
Apague o lume e envolva a manteiga e o requeijão/tofu.
Por fim, misture o tomate cereja reservado, polvilhe com hortelã e sirva de imediato.


// preparação robot de cozinha (bimby_thermomix)

Aqueça um jorro de azeite com dois dentes de alho numa frigideira.
Junte o tomate e salteie por uns dois minutos.
Adicione o vinagre balsâmico e a hortelã e deixe em lume fraco, até que o líquido evapore e o tomate fique levemente murcho e caramelizado. Reserve.

Coloque no copo a cebola, o alho e o azeite, pique 5 seg/vel 5 e refogue 5 min/Varoma/vel 1.
Adicione o arroz, o vinho, o caldo, tempere com sal e pimenta e programe 8 min/100ºC/vel colher inversa.
Retire a tampa e com ajuda da espátula envolva para soltar o arroz do fundo do copo e programe 10 min/100ºC/vel colher inversa.
Com a espátula, envolva a manteiga e o requeijão/tofu.
Por fim, misture o tomate cereja reservado, polvilhe com hortelã e sirva de imediato.
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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Salada de tomate e pêssego

Por aqui as semanas voam entre trabalho, cozinhados, afazeres e preparativos, e uma semana de férias pela Costa Vicentina que soube a passagem pelo paraíso.

Se acompanham o Facebook do blogue já conhecem a banca da Petra, no Mercado de Aljezur, de onde trouxe os melhores souvenirs da viagem.
Comigo para casa vieram batata doce lá da terra, uma amêndoas especiais de corrida que se tornaram o meu vício actual, figos lampos secos ao sol e uma sacada de tomate que alegrou a semana de regresso, enquanto o da horta não ficava no ponto.
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Eu vejo tomate maduro e suculento e não penso em mais nada: Verão, Verão, Verão!
Tanto lá, como cá, fizeram a festa numas belas tomatadas e, claro, nas inevitáveis saladas que este calorão dos últimos dias tanto pedem.
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Mais coisa, menos coisa, ando viciada numa das minhas combinações favoritas: tomate e pêssego. Ora com funcho, ora com pepino, ora com uns tomatinhos cereja amarelos, nunca falha – fica boa demais!
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Se ainda não experimentaram juntar no mesmo prato tomate sumarento e maduro com pêssegos docinhos de sabor veranil, não imaginam o que andam a perder!


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Salada de tomate e pêssego

Serve 1

1 tomate maduro grande ou dois médios
1 mão cheia de tomatinho cereja amarelo
1 pêssego paraguaio grande, maduro (mas ainda firme)
½ cebola pequena
1 mão cheia de amêndoas
1 ovo cozido – opcional
Sal e pimenta preta moída na hora
Azeite e vinagre
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// preparação

Num prato, coloque o tomate fatiado, o tomate cereja cortado em metades, o pêssego cortado em fatias, a cebola em meias luas finas e distribua as amêndoas partidas grosseiramente.
Se optar por usar o ovo (eu usei, mas esqueci-me de colocá-lo quando fiz a foto, ups!), corte-o em pedacinhos e misture.
Tempere com sal e pimenta, azeite e vinagre e está pronta. Maravilhosa!
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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Maçãs, tomate e chocolate.

O que eu gosto deste Verão de Setembro... 
É o meu mês favorito para férias na praia, como se deixando o melhor para o fim, pudéssemos esticar um bocadinho mais tudo o que o Verão nos traz de melhor. 
Sei que para quem tem filhos na escola não é fácil fugir ao Agosto, mas, sendo possível, é aproveitar. As praias ganham um areal mais generoso em área livre e quietude, tudo fica mais sereno e este S.Pedro que cada vez nos dá o calor mais tarde, acaba depois por ser compassivo deixando-o ficar por cá mais um tempinho. 

Este ano não vai dar, só mesmo em Outubro, mas vivendo em Lisboa, tenho aqui bem à mão praias e mais praias, todas diferentes e tão boas, que ajudam a matar a vontade.
Na semana passada aproveitámos para andar por muitas delas, foi uma semana em mood #afingirquesãoférias, tendo feito apenas sessões, mas longe das edições. Se me acompanham no Instagram, foram vendo as areias por onde passeei os chinelos. 

As fotos de hoje são mais antigas, ainda de Agosto, na Praia das Maçãs. 
Nos dias mais cinzentos ou nestes, de sol aberto e brisa suave, é sempre um destino perfeito para quando apetece mudar de ares. Ou simplesmente quando se procura um pretexto para depois acabar a comer uns petiscos nas Azenhas do Mar, logo ali mais à frente, eheheh. A Marisqueira Mar e Sal tornou-se um dos nossos destinos favoritos destes últimos meses.

Ai, dias bons, tão bons!
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E regulando o Verão pelo que a horta dá, enquanto há tomate, é acreditar que ele anda aí. 
Continuo, pois, no mesmo vibe do post anterior. Muito tomate tem passado por esta cozinha! 
A salada que trago hoje vem com uma variedade menos comum de tomate cereja, o tomate chocolate.
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Além da cor mais escura, tem também um sabor diferente, que assim, numa salada bem simples, se deixa levar na perfeição nesta companhia descomplicada que lhe arranjei. 
Receita aqui não há, apenas a dica para experimentarem este tomate se derem com ele por aí. 

Tudo a ver com Verão!


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Salada de tomate chocolate 

Tomate cereja chocolate, em metades 
Tomate coração de boi, em cubinhos 
Azeitonas às rodelas 
Manjericão 
Sal e pimenta preta moída na hora 
Azeite 
Vinagre de morango 


// preparação 

Misturar tudo e temperar com sal, pimenta, azeite e vinagre. 
Fica delicioso também com figos e salpicão em cubinhos, para comer sobre uma fatia de pão torrado, esfregado com alho.

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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Dessa coisa que o Verão nos deixa.


As canas

De criança sempre gostei de canas

e roubava-as do rio
ainda verdes.

Deixava-as depois estendidas ao sol durante todo o verão

e recolhia-as, ligeiras,
como o sussurro dos mosquitos.

Quando no inverno

os ossos estalavam de frio

e os gatos tossiam sobre o damasqueiro

corria até ao sótão

e metia as mãos no meio das canas quentes

ainda com todo aquele sol em cima.

in O Mel, de Tonino Guerra, tradução de Mário Rui de Oliveira (Assírio & Alvim, 2004)

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Mais receitas de tomate e sopas assim, aqui.
É, sem dúvida, ele que me traz o sabor mais constante do Verão, que vai durando sempre mais um pouco enquanto houver desse tomate maduro da horta.


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Sopa de tomate e cevada

1 cebola
1 dente de alho
2 talos de aipo
1 mão cheia de manjericão fresco
Azeite
500 g de tomate maduro
500 g de água 
1 mão cheia de cevada em grão (pode substituir por couscous, bulgur, quinoa ou arroz)
Sal e pimenta preta moída na hora
2 ovos cozidos


// preparação tradicional

Pique o alho e a cebola e refogue-os no azeite por uns minutos.
Junte os talos de aipo também picados e deixe em lume médio durante mais um pouco.
Adicione o tomate cortado em pedaços, o manjericão, a água, a cevada, sal e pimenta. Deixe levantar fervura, baixe o lume e deixe cozinhar por uns 20 minutos.
Retire do lume e triture até obter um creme.
Acerte os temperos e a consistência a gosto.
Sirva com ovo cozido picado.


// preparação robot de cozinha (bimby_thermomix)

Coloque no copo a cebola, o alho e o aipo, pique 5 seg/vel 5 e refogue 5 min/Varoma/vel 1.
Deite o tomate e triture 5 seg/vel 7.
Acrescente o manjericão, a água, a cevada, sal e pimenta e programe 30 min/100ºC/vel 1.
Para triturar, programe 1 min e vá progressivamente até à vel 7.
Acerte os temperos e a consistência a gosto.
Sirva com ovo cozido picado (pode cozê-los nos últimos 10 minutos, inserindo-os no copo, dentro do cesto).

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Favas com Tomate

São dos primeiros sinais que vemos na horta da chegada da Primavera. No entanto, este ano, com as trocas e baldrocas às estações do ano que S.Pedro nos tem feito, as favas chegaram um pouco mais tarde do que o habitual e numa colheita pouco abundante.
Mas ainda deu para revisitar os favoritos cá de casa e para fotografar mais um deles para partilhar aqui no blogue.
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Fresquinhas, acabadas de apanhar, foi assim que chegaram ao tacho para guisarem junto com o molho de tomate, bem lentamente. Sem pressa, quase esquecidas em cima do fogão, em lume bem baixinho. 
Eu sei que o post já chega um pouco fora de temporada, mas sendo ela tão curta, para quem gosta de favas, é mesmo apelar às congeladas e sentir-lhes o gosto o ano todo.
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Não tentem apressar as coisas e diminuir o tempo de preparação, pois só assim o molho de tomate ficará encorpado e apuradinho. 

Não é uma receita vapt-vupt, mas se estiverem por casa, mais simples do que isto não há. 
E garanto, fãs de favas, como acompanhamento ou prato principal com uma generosa “raladela” de queijo, é coisa para comer e ser feliz!

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Favas com tomate 

1 cebola grande, picada 
2 dentes de alho esmagados 
Azeite 
1 lata grande de tomate 
200ml de cerveja 
100ml de água 
1 raminho de hortelã pimenta 
500 g de favas 
Sal e pimenta preta moída na hora 
Queijo da ilha, p/ ralar - opcional


// preparação 

Refogue a cebola e o alho em azeite, até que a cebola fique translúcida. 
Junte o tomate e deixe em lume médio cerca de 5 minutos. 
Adicione a cerveja e a água e mantenha até que levante fervura. 
Acrescente as favas e a hortelã pimenta, tempere com sal e pimenta, tape e deixe em lume baixo cerca de 1h40. 
Vá mexendo de quando em quando e, se necessário, junte mais água. 
Rectifique os temperos e sirva como acompanhamento ou prato principal, com queijo ralado.



segunda-feira, 24 de março de 2014

A lasanha de atum. Comida que me faz feliz.

A evidência é incontornável, a comunicação assenta cada vez mais na imagem, galvanizando modas que nascem, crescem e morrem a um ritmo imparável. Ora porque tem todas as vitaminas e nutrientes e mais alguns, ou porque é a comida da moda em todo o lado ou porque chega a temporada de um qualquer ingrediente e então é ver quem o usa da forma mais original (e estranha) possível.
lol Volta e meia também contribuo para este peditório, não há como escapar.

Depois há fenómeno da alimentação hiper-mega-saudável. Aqui nascem novos alimentos de mês para mês, mal se aprende a soletrá-lo, já foi; o superalimento da vez será muito provavelmente outra coisa de nome desconhecido, usado em receitas sem isto, aquilo e o outro.

Não quero com isto recusar as coisas boas e saudáveis que vamos descobrindo em novos alimentos (tantos deles também aqui no blogue), mas ainda acredito que alimentação e saúde não têm que ser sinónimo de lista de compras alienígena.
Custa a crer quando damos uma vista de olhos ao que se publica na blogosfera e instagrams em modo hype...

Pois um dos pratos que já esteve tanto na moda no circuito “comida-imagem-internet” é a sempre deliciosa lasanha.
Sempre, quando é preparada com ingredientes frescos e quando sugere um prato de comida caseira que conforta e traz alegria.

Acho que todas as pessoas que cozinham têm a sua versão, com aquilo que a torna ainda mais especial sempre que é partilhada com quem se gosta.
Há algumas receitas cá no blogue (esta e esta são feias e boas), mas hoje trago mais uma, em versão sem pressa, com atum fresco e molho de tomate dos bons - porque o tempo aqui faz mesmo toda a diferença.

Eu, confesso, sou sempre feliz quando tenho uma travessa de lasanha na mesa.
E vocês?


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Lasanha de atum fresco

Serve 6

1 cebola grande
1 pimento encarnado, sem sementes
1 mão cheia de manjericão fresco
2 dentes de alho
Azeite
800 g tomate maduro (fresco ou de conserva)
80 g vinho branco
400 g atum fresco à posta, cortado em pedaços
1 c. chá de oregãos
Sal e pimenta preta moída na hora
Massa fresca p/ lasanha
1 bolas de mozzarella fresca


// preparação tradicional

Pique a cebola e o alho e refogue em azeite até a cebola ficar translúcida.
Junte o pimento em pedaços e o vinho e, quando levantar fervura, adicione o tomate em pedaços e o manjericão. Cozinhe tapado, em lume brando, aproximadamente 40 a 50 minutos, até que o tomate se desfaça e o molho engrosse (fique atento, para que não fique demasiado espesso).

Pré-aqueça o forno a 180ºC.

Adicione ao molho de tomate o atum, os orégãos, sal e pimenta e cozinhe uns minutos, mexendo para que o atum se desmanche em lascas.
Num pyrex, alterne camadas de molho de atum e massa de lasanha, distribuindo rodelas de mozzarella sobre a última camada de massa.
Leve ao forno a 180ºC durante 30 minutos ou até que a massa coza e o queijo gratine.

Sirva com uma salada de folhas verdes.


// preparação robot de cozinha (bimby_thermomix)

Coloque no copo a cebola, o pimento, o manjericão, o alho e o azeite, pique 5 seg/vel 5 e refogue 5 min/Varoma/vel 1.
Junte o tomate e o vinho, triture 15 seg/vel 7 e depois programe 30 min/Varoma/vel 1.

Pré-aqueça o forno a 180ºC.

Adicione o atum, os orégãos, sal e pimenta e cozinhe durante 5 min/Varoma/vel colher inversa.
Num pyrex, alterne camadas de molho de atum e massa de lasanha, distribuindo rodelas de mozzarella sobre a última camada de massa.
Leve ao forno a 180ºC durante 30 minutos ou até que a massa coza e o queijo gratine.

Sirva com uma salada de folhas verdes.



quarta-feira, 19 de março de 2014

Desse amor onde cabe tudo. E um estufadinho de ervilhas.

Um dos meus posts favoritos de sempre do No Soup é O Guardião - a jardineira para o meu pai.
Ficou escrito. Gravado, já não só no meu mundo de afectos, mas em caracteres físicos que parecem tornar mais real o que se sente.

Comida de pai, na minha vida, é comida com molhinho bom, refogado apurado, tempero puxado e pouca esquisitice à mistura. Um estufado simples como este de hoje é sempre tiro ao alvo.

Na verdade, acho que não há nada de que o meu pai não goste à mesa. Se for preparado pela minha mãe, só se pode mesmo gostar muito, porque tudo lhe sai maravilhosamente “au point”. Essa arte da simplicidade. Lol
Quando é cozinhado por mim, qualquer coisa há (chamada amor) que lhe regala o paladar, seja o que for que lhe sirva.

Nesse amor sem fim cabe tudo. Do lado de cá, dos filhos, será um amor mais egoísta, onde cabem  dias cantarolados com mimos e entusiasmo, mas também algumas descargas do mau feitio que poucas vezes salta com tanto despudor... É a quem mais amamos que mostramos as cores todas da nossa pintura, sussurro-me desculpas... e há sempre depois o abraço certo, é certo que nunca falha esse abraço.

Eu sou a força desse abraço, pai.


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Estufadinho de ervilhas e pescada

Serve 4

4 postas altas de pescada
Sal e pimenta preta moída na hora
Azeite

1 cebola

1 dente alho

1 ramo de coentros
1 folha de louro
400 g tomate pelado

150 g vinho branco

1 kg de ervilhas 

100 g água



// preparação tradicional

Tempere a pescada com sal e pimenta e reserve.
Refogue em azeite a cebola e o alho picados.
Quando a cebola ficar translúcida, junte os coentros picados, o louro, o tomate desfeito em pedaços e o vinho e deixe em lume brando até levantar fervura. Depois tape e deixe cozinhar lentamente durante 15 minutos.
Adicione então as ervilhas e a água e cozinhe tapado cerca de 5 minutos.
Tempere com sal e pimenta, junte a pescada e deixe em lume brando cerca de 10 minutos ou até que as ervilhas e o peixe fiquem cozinhados.
Rectifique os temperos e sirva polvilhado com coentros.


// preparação robot de cozinha (bimby_thermomix) 

Tempere a pescada com sal e pimenta e disponha-a na Varoma. Reserve.
Coloque no copo a cebola, o alho, o tomate, os coentros e o azeite e pique 5 seg/vel 5. Cozinhe 5 min/Varoma/vel 1 e depois triture 15 seg/ vel 7, para que o molho fique homogéneo.

Adicione a folha de louro, as ervilhas, o vinho, a água, o sal e a pimenta, coloque a Varoma com a pescada e programe 20 min/Varoma/vel colher inversa.
Rectifique os temperos e sirva polvilhado com coentros.


**

O meu pai ficaria feliz, feliz, se fechasse a refeição com a sua sobremesa de eleição, arroz doce.
Caso procurem outras sugestões, basta darem uma espreitadela aos separadores dos bolos, tartes e doces.



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Do amor.

Uma sugestão salgada para um daqueles dias em que apetece ficar a namorar por casa. Sabemos que são apenas uns scones, mas podemos fazer um pouco mais por eles e dar-lhes algum amor.
Do amor pelas coisas simples, é disso. E por sopas de tomate também, claro!
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Gosto tanto de ficar contigo em casa. A ouvir a chuva cair, um filme no sofá, tagarelar... Sim, eu sei, falo muito. 

Mas não há ninguém a quem goste mais de contar as coisas. E de ouvir também. Ouvir-te. A ti.

Rir contigo. Os dias são os melhores quando rimos juntos. E comemos scones e fazemos sumo de pera.




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Scones de batata doce e tomilho 

Para 10 scones 

50 g de queijo da Ilha 
80 g de leite 
1 c. sopa de sumo de limão 
100 g de batata doce assada 
1 c. chá de tomilho limão 
 300 g de farinha p/ bolos 
1 c. chá de fermento p/ bolos 
Uma pitada de sal 
70 g de manteiga fria, cortada em cubinhos 
Ovo p/ pincelar 

Sopa rápida de tomate 

Serve 2 

1 cebola 
1 dente de alho 
15 g de azeite 
400 g de tomate maduro, em pedaços (fora de época uso de conserva) 
250 g de leite 
1 c. chá de tomilho limão, mais q.b. p/ polvilhar 


// preparação tradicional 

Para os scones 

Pré-aqueça o forno a 200ºC. 
Forre um tabuleiro de forno com papel vegetal. 
Misture o leite com o sumo de limão e deixe descansar durante uns minutos, até talhar. 
Numa taça, peneire a farinha com o fermento e o sal. 
Misture o queijo ralado, a batata doce esmagada e o tomilho limão e depois adicione a manteiga, mexendo com as mãos até que a mistura fique areada. 
Abra uma cova e adicione o leite, mexendo com um garfo, para trabalhar a massa o mínimo possível, apenas para incorporar a farinha. 
Com uma colher, coloque porções de massa no tabuleiro preparado. Pincele-os com o ovo batido e leve ao forno a cozer durante 15-20 minutos, até ficarem dourados por cima. 
Deixe arrefecer numa grelha e sirva mornos. 

Para a sopa 

Refogue a cebola e o alho picados em azeite, até a cebola amolecer. 
Adicione o tomate e o leite e deixe cozinhar tapado, em lume brando, cerca de 15 a 20 minutos. 
Junte o tomilho e triture até ficar cremoso. 
Sirva polvilhado com tomilho limão. 


// preparação robot de cozinha (bimby_thermomix) 


Para os scones 

Pré-aqueça o forno a 200ºC. 
Forre um tabuleiro de forno com papel vegetal. 
Misture o leite com o sumo de limão e deixe descansar durante uns minutos, até talhar. 
Coloque no copo o queijo e pique 3 seg/vel 7. 
Adicione os restantes ingredientes excepto a gema e programe 5 seg/vel 5. 
Com uma colher, coloque porções de massa no tabuleiro preparado. Pincele-os com o ovo batido e leve ao forno a cozer durante 15-20 minutos, até ficarem dourados por cima. 
Deixe arrefecer numa grelha e sirva mornos. 

Para a sopa 

Coloque no copo a cebola, o alho e o azeite, pique 5 seg/vel 5 e refogue 5 min/Varoma/vel 1. 
Adicione o tomate e o leite e programe 15 min/Varoma/vel 1. 
Junte o tomilho, programe 2 min e vá progressivamente até à vel 7. 
Sirva polvilhado com tomilho limão.
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Se procuram um presente para dias especiais, até sexta feira estão disponíveis vouchers de mini-sessões You&Me, para guardar pedaços de amor. Do vosso amor. 
Mais informações aqui.