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sexta-feira, 21 de julho de 2023

Hummus de ervilha


“O verão está instalado no meu coração.” 
Clarice Lispector
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 Na mesa têm estado os habituais da estação: muito tomate, saladas de leguminosas, gelados de fruta madura, sopas frias e tudo o que faça boa companhia às bebidas frescas entre amigos.



  blogue 


Hummus de ervilhas

2 cháv. de ervilhas cozidas (aprox. 260 g) 
1 c. sopa tahini 
1 c. sopa azeite 
1 dente de alho 
Sumo de meio limão 
Sal e pimenta 
Uma mão cheia de coentros 
Água fria q.b. (aprox. 1 cháv. de café) 


// preparação 

Triture todos os ingredientes até obter uma mistura homogénea e vá ajustando a quantidade de água até obter a consistência desejada. 
Rectifique os temperos e sirva com cenouras, pepino, tiras de pimento, aipo ou bolachinhas salgadas.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Pasta de tremoços e tomate seco. É petisco e é molho de massa.

Naquele improviso de quem tem um guisado no frigorífico que já não apetece repetir novamente, olhei para os tremoços e fiz assim.


Uma pasta de tremoços e tomate seco que se falasse, seria para pedir pão.
E havia mesmo um pão de espelta e nozes acabado de fazer logo de manhã.

Mais tarde, a pasta misturada com um pouco de água da cozedura do esparguete, fez um molho zás-tráz que resolveu o jantar: cozimasa com uma curgete em pedacinhos, juntei o molho de tremoços e uns espinafres envolvidos apenas para quebrarem. E está o prato feito.

Deste pão de espelta e nozes falarei com detalhe noutro post.
Mas a qualquer massa de pão com aproximadamente 500 g de farinha, juntem uma pasta de noz na altura de amassar e umas nozes em pedaços mesmo antes de iniciarem a primeira levedação.
Para a pasta de noz, tostei 40 g de nozes numa frigideira e depois triturei com 1 c. sopa de azeite.
Vi numa receita do livro da Ângela Silva, da Padaria Miolo (O Livro do Pão) e ficou o melhor pão de noz que já fiz.

A pasta de tremoços foi feita a olho. Mais coisa, menos coisa, aqui está.


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Pasta de tremoços e tomate seco

½ frasco de tremoços (aprox 160g), demolhados em várias águas para reduzir o sal
4 metades de tomate seco
1 c. sopa de alcaparras
1 dente de alho, sem o veio central
1 c. sopa de tahini
1 c. sopa de azeite
Sumo de ½ limão
Pimenta preta moída na hora Água q.b.


// preparação

No copo da varinha mágica, triture todos os ingredientes e vá adicionando um pouco de água até obter uma pasta homogénea.
Tempere com pimenta (não usei sal, porque os tremoços não ficaram com algum).


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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Umas horas na cozinha e uma tosta de legumes com tahini e melaço

Famílias com crianças em casa, sete dias por semana, quatro refeições por dia... Principalmente vocês, principalmente quem ainda tem teletrabalho ou tem que sair todos os dias para trabalhar fora de casa - acho que entendem do que falo.

Procuro rentabilizar ao máximo o tempo a cozinhar tirando partido do forno, da bimby e da panela de pressão eléctrica e encadeando as receitas de forma a minimizar as lavagens e aproveitar o que está feito para as coisas seguintes.
Vou partilhar um exemplo, ficarei feliz se vos puder servir de inspiração.


De manhã coloco leguminosas de molho. Há noite preparo massa de pão de fermento natural (fica a levedar durante a noite) e troco a água das leguminosas, para depois terem 24h de demolha.

Enquanto tomamos o pequeno almoço na manhã seguinte, deixo aveia de molho e cozo o grão ou feijão ou lentilhas... na panela de pressão elétrica. Aproveitarei a água da cozedura para a sopa e um guisado ou feijoada que farei de seguida. Enquanto isso, aqueço o forno.

Terminado o pequeno almoço, dou forma ao pão para a segunda levedação e faço bebida vegetal de aveia na bimby. De seguida, faço um bolo também na bimby e coloco-o no forno, junto com legumes embrulhados em papel de alumínio, que servirão para outras refeições (abóbora manteiga, couve flor, batata doce com casca golpeada, cenouras em metades, beringela em quartos... depende do que tenho).

Terminando de fazer receitas doces na bimby, passo o copo por água e pico alguns legumes para a sopa. Aproveito que tenho a panela de pressão a uso e cozo a sopa lá, o que me permite fazer bastante quantidade e congelar uma parte, para ir alternando a variedade de sopa durante a semana.
Faço sempre sopas ricas, com dois legumes principais, uma leguminosa e amaranto. Uso na sopa uma parte das leguminosas que cozi (ou lentilhas vermelhas que não precisam de demolha nem cozimento prévio) e uma parte da água da cozedura.
Enquanto a sopa coze na panela de pressão, uso a Bimby para iniciar o refogado do guisado ou feijoada com as leguminosas que cozi e mais legumes, que retiro depois para terminar na panela de pressão. E uso a Bimby para triturar a sopa.
Aproveito ainda a Bimby para fazer um hummus com outra parte das leguminosas cozidas.
Guardo uma parte das leguminosas simples, que congelo para usar mais tarde. E do guisado/feijoada, reservo também uma parte para congelar e servir noutra altura.

Em retirando o bolo do forno, cozo o pão já levedado e em terminando o pão, coloco granola.

Com os legumes e batata doce assados, as leguminosas simples, o guisado, a sopa, o bolo, pão, granola, ficam garantidas algumas refeições, que podem ser complementadas com massa/cereais e salada. Podem também servir de base a salteados, caril, gratinados, tostas, permitindo aligeirar o peso de cozinhar de raiz a todas as refeições.
No final, rentabilizei ao máximo o forno e lavo a panela de pressão eléctrica e a bimby apenas uma vez, depois de terminar tudo.

Não faço planeamento semanal de refeições na nossa rotina habitual porque pela vida profissional do Ricardo e também pela minha, as nossas semanas estão em constante mutação e não faz sentido.
Mas sempre coloquei em prática esta forma de cozinhar de seguida várias coisas, aproveitando o que tenho e tirando o máximo partido do tempo e dos recursos enquanto estou na cozinha.
É claro que a experiência torna tudo mais ágil e eficaz, mas esta só se adquira com a prática.
Força aí!


Deixo como exemplo uma refeição de improviso rápido, acompanhada de sopa, que pode resultar destas horas na cozinha.
Se nunca experimentaram a combinação de tahini e melaço com pão torrado, deixo o aviso:
é difícil parar!



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Tosta de legumes com tahini e melaço

Pão fatiado
Beringela e couve flor assadas
Azeite
Alho esmagado
Agriões frescos
Sal e pimenta preta moída na hora
Cominhos
Tahini
Melaço
Sementes de sésamo
Hummus p/ servir


// preparação

Saltear a beringela e a couve flor, previamente assados, no azeite e alho grosseiramente desfeito, em lume alto, até ficarem ligeiramente caramelizados.
Temperar com sal, pimenta preta e cominhos e, no final, cobrir com os agriões, apenas para quebrarem. Envolver e desligar o lume.
Torrar o pão (torrar uma faria extra para o hummus), barrar com tahini e um fio de melaço.
Dispor os legumes sobre o pão e polvilhar com sementes.
Cortar a outra fatia de pão em palitos e usar o hummus como dip.



segunda-feira, 28 de maio de 2018

Pickles de cenoura fermentados - Probiótico

Quem gosta de pickles, sabe o quanto podem ser viciantes!
Estes são de fermentação natural, o que para além do sabor delicioso, lhes confere toda uma riqueza enquanto alimento probiótico.

A fermentação é um processo que tira partido do crescimento controlado de micro organismos selecionados, capazes de modificar a textura dos alimentos, o sabor e o aroma, como também as suas propriedades nutricionais.
Quando falamos de probióticos vem logo o iogurte à ideia, mas mesmo sem sair dos vegetais, temos tantos outros, como por exemplo as nossas tão tradicionais azeitonas curadas, o chucrute ou os pickles.
No caso destes, assim como do chucrute, são mantidos num líquido de conserva ácido e salgado, o que evita a contaminação por outras bactérias indesejadas que impediriam o seu consumo.
No processo industrial, cria-se uma salmoura já acidificada através da adição de vinagre e sal, que conserva os alimentos, mas não os torna probióticos.
A fermentação láctica, também chamada de fermentação selvagem, é activada pelas chamadas “bactérias boas” que que vão trabalhar durante a fermentação, ganhando-se assim as benéficas propriedades probióticas.

Isto é um resumo mesmo muito básico e leigo sobre um tema tão vasto e interessante, mas podem mergulhar na internet que encontrarão imensa informação.


A reter: depois de experimentarem, nunca mais vão parar de fazer. Cenouras, rabanetes, funcho, nabo, couve flor, cebolinhas... Há todo um mundo de vegetais para experimentar e combinações para aromatizar.

Depois de ter partilhado no Instagram uma das vezes em que fiz, foram tantos os pedidos de receitas, que aqui está ela - é rápida, é simples e o resultado conquista todos os que provam.
Juntem-lhe um paté e uma mesa de amigos e vão ver o sucesso que fazem!


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Pickles fermentados de cenoura

1 frasco de vidro, com tampa de vidro
2 dentes de alho, esmagados
1 c. sopa de funcho fresco ou 1 c. chá funcho seco
Sementes de mostarda
Pimenta preta em grão

3 cenouras com casca, bem lavadas, cortadas em palitos

1 c. sopa sal
500 ml de água filtrada (sem cloro)



// preparação tradicional

É importante que todo o material usado na preparação esteja muito bem lavado, por isso comece por lavar e escaldar o frasco.
Misture a água com o sal, mexa para ajudar a dissolver e reserve.

Coloque os aromatizantes no frasco, depois as cenouras (com o frasco deitado fica mais fácil comprimi-las e preenchê-lo na totalidade) e por fim termine de encher com a água salgada, previamente misturada.
Feche e coloque à temperatura ambiente, num lugar fresco e sem luz solar direta, com uma taça por baixo, para apanhar algum líquido caso verta.
Deixe fermentar entre 5 a 7 dias (depende da temperatura da cozinha, deixe menos tempo se estiver calor), até que a formação de bolhas de gás pare.

Identifique com uma etiqueta a data de fermentação e consuma de imediato ou mantenha no frigorífico durante mais alguns meses, deixando que aroma continue a desenvolver-se (vão perdendo a cor).


Notas:

- É muito importante que todos os vegetais fiquem completamente submersos no líquido.
- Durante a fermentação vai produzir-se gás (serão visíveis as bolhinhas) e deve abrir o frasco devagar, para que o gás se solte lentamente.
- Caso verifique o aparecimento de bolor, não deve consumir, pois é sinal de que houve contaminação durante a fermentação.


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Tarte de abóbora, espinafres e roquefort. Sabe a Outono.

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Estamos em plena época de abóboras.
Castanhas, dióspiros, romãs, cogumelos, abóboras. É isto tudo.
E a luz. Esta luz do Outono é mesmo especial.
Tenho muita dificuldade em escolher uma estação favorita porque viver em Lisboa é ter o melhor de todas elas, na medida certa.

Foi um Verão maravilhoso, fins de tarde quentes, praia aqui ao lado, o parque sempre à mão até à hora do jantar.
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Agora são estes dourados a fazer de almofada às brincadeiras.
É brincar com os patinhos a sentir o fresco na cara ao fim do dia, é a paragem certa no vendedor de castanhas, é deslizar no escorrega vezes sem fim para aquecer.

Agora é a vez do Outono. E é tão bom!


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Tarte de abóbora e espinafres com roquefort

Massa:
130 g de farinha de trigo s/ fermento
70 g de farinha de arroz integral (usei arroz pulverizado em casa)
Raspa de ½ limão
80 g de manteiga fria, em pedaços
20 g de água gelada

Recheio:
1 abóbora manteiga pequena, cortada em cubinhos
Azeite
2 dentes de alho
200 g de espinafres frescos
50 g de queijo roquefort, grosseiramente desfeito
160 g de iogurte natural
3 ovos
Sal e pimenta preta moída na hora


// preparação tradicional

Numa taça grande, misture as farinhas e a raspa de limão. Junte a manteiga gelada e vá amassando o mínimo possível com a ponta dos dedos, apenas até obter uma farofa grossa.
Junte a água bem fria, até que a farofa se torne mais homogénea.
Forme uma bola com a massa, envolva em película aderente e deixe no frigorífico por pelo menos 1 hora ou de um dia para o outro.
Estenda a massa com o rolo da massa sobre uma superfície enfarinhada e forre com ela uma forma de tarte.
Pique com um garfo e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC cerca de 30 minutos.

Enquanto isso, prepare o recheio.
Salteie a abóbora em azeite, com o alho picado, cerca de 8 minutos.
Junte os espinafres e deixe em lume médio até murcharem.
Retire a base do forno, deite esta mistura sobre ela e distribua o queijo.
Bata os ovos com o iogurte, tempere com sal e pimenta e verta sobre o recheio.
Leve ao forno a 180ºC mais 30 minutos.

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 // preparação robot de cozinha / thermomix - bimby

Para a massa, deite todos os ingredientes no copo e programe 8 seg, vel 6.
Forme uma bola com a massa, envolva em película aderente e deixe no frigorífico por pelo menos 1 hora ou de um dia para o outro.
Estenda a massa com o rolo da massa sobre uma superfície enfarinhada e forre com ela uma forma de tarte.
Pique com um garfo e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC cerca de 30 minutos.

Enquanto isso, prepare o recheio.
Coloque o alho e o azeite no copo e pique 3 seg/vel 5.
Adicione a abóbora em cubos e os espinafres e programe 10 min, Varoma, vel colher inversa.
Retire a base do forno, deite esta mistura sobre ela e distribua o queijo.
Bata os ovos com o iogurte, tempere com sal e pimenta e verta sobre o recheio.
Leve ao forno a 180ºC mais 30 minutos.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Ovos rotos de batata doce

Se eu gosto de ovos? De todas as maneiras e feitios.
Das coisas melhores que se podem comer... uma gema bem molinha, de ovo caseiro, rebentada com um pedaço de pão. Uns ovos mexidos com pimenta. Um ovo cozido de gema treme-treme com palitos de pão.
Tudo petiscos dos bons!
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A versão que tem andado na moda cá por casa ultimamente são ovos rotos.
Com a batata frita trocada por batata doce, assada e salteada, sai do fogão uma frigideira de nos deixar os olhos aos pulos!

Nesta altura do ano tenho muita batata doce da horta, por isso quando uso o forno vou assando-as inteiras, embrulhadas em papel prata, e ficam pronto para serem usadas nas refeições ou pequenos snacks – sim, eu adoro comer batata doce nos lanchinhos a meio do dia.
Para esta receita, cortei-as já assadas, em rodelas e depois em cubos, o que faz destes ovos rotos uma receita super rápida de fazer em dias de semana.

São, pois, uns ovos rotos outonais, chamemos-lhe assim: vamos a eles!


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Ovos rotos de batata doce

Serve 2

2 batatas doces médias, em cubos
Azeite
Sal e pimenta preta moída na hora
50 g de chouriço regional de qualidade, às rodelas finas
1 cebola às rodelas finas
2 dentes de alho esmagados
1 jorro de vinagre balsâmico
Oregãos
3 a 4 ovos


// preparação

Aqueça o forno a 180ºC.
Sem descascar, lave bem e corte as batatas em cubos.
Numa taça, envolva-as com um fio de azeite, tempere com sal e pimenta e disponha-as num tabuleiro, bem espalhadas.
Leve ao forno cerca de 20 minutos, até que a batata fique assada, mas firme.

Numa frigideira larga, aqueça um fio de azeite com as rodelas de chouriço.
Junte depois a cebola e os alhos e deixe em lume brando, para caramelizar ligeiramente. Retire e reserve.
Na gordura que ficou, aloure as batatas, até ficarem com uma leve crosta chocante.
Junte a cebola reservada, um jorro de vinagre balsâmico e os orégãos, envolva e deixe mais uns instantes em lume médio.
Por fim, abra os ovos em cima das batatas, e assim que estes comecem a ganhar consistência, envolva tudo e desligue o lume.
Sirva de imediato.
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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Maçãs, tomate e chocolate.

O que eu gosto deste Verão de Setembro... 
É o meu mês favorito para férias na praia, como se deixando o melhor para o fim, pudéssemos esticar um bocadinho mais tudo o que o Verão nos traz de melhor. 
Sei que para quem tem filhos na escola não é fácil fugir ao Agosto, mas, sendo possível, é aproveitar. As praias ganham um areal mais generoso em área livre e quietude, tudo fica mais sereno e este S.Pedro que cada vez nos dá o calor mais tarde, acaba depois por ser compassivo deixando-o ficar por cá mais um tempinho. 

Este ano não vai dar, só mesmo em Outubro, mas vivendo em Lisboa, tenho aqui bem à mão praias e mais praias, todas diferentes e tão boas, que ajudam a matar a vontade.
Na semana passada aproveitámos para andar por muitas delas, foi uma semana em mood #afingirquesãoférias, tendo feito apenas sessões, mas longe das edições. Se me acompanham no Instagram, foram vendo as areias por onde passeei os chinelos. 

As fotos de hoje são mais antigas, ainda de Agosto, na Praia das Maçãs. 
Nos dias mais cinzentos ou nestes, de sol aberto e brisa suave, é sempre um destino perfeito para quando apetece mudar de ares. Ou simplesmente quando se procura um pretexto para depois acabar a comer uns petiscos nas Azenhas do Mar, logo ali mais à frente, eheheh. A Marisqueira Mar e Sal tornou-se um dos nossos destinos favoritos destes últimos meses.

Ai, dias bons, tão bons!
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E regulando o Verão pelo que a horta dá, enquanto há tomate, é acreditar que ele anda aí. 
Continuo, pois, no mesmo vibe do post anterior. Muito tomate tem passado por esta cozinha! 
A salada que trago hoje vem com uma variedade menos comum de tomate cereja, o tomate chocolate.
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Além da cor mais escura, tem também um sabor diferente, que assim, numa salada bem simples, se deixa levar na perfeição nesta companhia descomplicada que lhe arranjei. 
Receita aqui não há, apenas a dica para experimentarem este tomate se derem com ele por aí. 

Tudo a ver com Verão!


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Salada de tomate chocolate 

Tomate cereja chocolate, em metades 
Tomate coração de boi, em cubinhos 
Azeitonas às rodelas 
Manjericão 
Sal e pimenta preta moída na hora 
Azeite 
Vinagre de morango 


// preparação 

Misturar tudo e temperar com sal, pimenta, azeite e vinagre. 
Fica delicioso também com figos e salpicão em cubinhos, para comer sobre uma fatia de pão torrado, esfregado com alho.

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terça-feira, 15 de abril de 2014

Um brunch com sabor a Páscoa

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Com a Páscoa a espreitar, é tempo de reunir a família, juntarmo-nos à mesa e aproveitar estes dias para saborear as coisas boas da vida. 
Nós cá em casa adoramos um bom brunch! É muitas vezes o nosso programa de início de fim de semana, porque sabe tão bem arrancar o dia assim sem pressa, num misto de pequeno almoço e almoço que nos traz vontade de saborear cada instante de dolce far niente.
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Em Lisboa tenho alguns favoritos. Choupana, Café na Fábrica, Chef Nino, U-Chiado, Tartine, Bica do Sapato, O Pão Nosso, Kaffeehaus, Orpheu Caffé... Quem me segue no Instagram, sabe que costumo andar sempre de poiso em poiso. 

Partilhem comigo os vossos favoritos, porque há sempre novos sítios para descobrir.
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Muitas vezes fazemos a festa mesmo cá por casa. 
Daí a lembrança de partilhar com vocês esta versão de brunch caseiro em mood Páscoa. 
Ao cesto de pães junta-se um folar dos bons e temos o mote para chamar a família e os amigos. 

Muitos são os petiscos que se podiam acrescentar aqui... iogurte com granola, frutas, quiche, muffins, pães, uma saladinha, uma sopa, sumo de fruta, panquecas, croissants... A receita do bolo de limão das fotografias está aqui

E porque a Páscoa é tradição que sabe a chocolate, porque não acabar com um pedacinho dele?

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Folar de canela e gengibre 

Para a massa (rende 2 folares) 

250 ml de leite 
20 g de fermento de padeiro fresco 
80 g de manteiga à temp. ambiente 
3 ovos 
70 g de açúcar amarelo 
320 g de farinha de trigo T65 
200 g de farinha de trigo integral 
1 c. chá de sal 
1 c. sopa de canela em pó 
1 c. chá de gengibre em pó 

// preparação tradicional 

Aqueça ligeiramente o leite, apenas até ficar forno, e dissolva o fermento. 
Numa taça, faça um vulcão com a farinha, o açúcar e o sal. No meio coloque o leite, a manteiga derretida e os ovos. Amasse bem durante uns minutos até a massa formar uma bola. 
Deixe a repousar num alguidar tapada com um pano durante 40 minutos ou até dobrar de volume. 

// preparação robot de cozinha (bimby_thermomix) 

Coloque no copo o leite e o fermento e aqueça 2 min/37º/vel 2. 
Junte a manteiga, açúcar e os ovos e programe 30 seg/vel 4. 
Adicione a farinhas, o sal, a canela e o gengibre e amasse 5 min/espiga. 
Deixe a massa repousar no copo ou num alguidar, tapada com um pano, cerca de 40 minutos ou até dobrar de volume. 

// finalização 

Depois de levedada, a massa fica bastante mole, pelo que recomendo que a vá enfarinhando, assim como às mãos.
Divida-a em duas partes e depois cada uma delas em dois rolos. Entrelace-os e junte as pontas. 
Coloque os dois folares sobre um tabuleiro forrado com papel vegetal e deixe levedar mais 30 minutos. 
Entretanto, pré-aqueça o forno a 190ºC. 
Pincele os folares com o ovo batido, coloque-os na parte mais baixa do forno e coza cerca de 30 minutos. 


Ovos mexidos com pesto e azeitonas 

Serve 4 

1 c. sopa de manteiga 
2 c. sopa de azeitonas, descaroçadas, às rodelas
6 ovos 
Sal e pimenta preta moída na hora 
2 c. sopa de pesto 


// preparação 

Parta os ovos para uma taça, sem bater.
Derreta a manteiga numa frigideira e deite os ovos, mexendo vigorosamente, em lume médio. 
Vá mexendo e de quando em quando levante a frigideira do lume.
Quando estiverem quase no ponto, tempere com sal e pimenta e junte as azeitonas. 
Finalize com o pesto e sirva. 


Smoothie de laranja e hortelã 

Serve 4 

500 ml de leite 
300 ml de sumo de laranja 
2 c. sopa de aveia 
1 c. sopa de açúcar amarelo 
8 cubos de gelo 
10 folhas de hortelã, mais q.b. p/ servir 


// preparação 

Coloque todos os ingredientes num liquidificador ou robot de cozinha e bata cerca de 1 a 2 minutos. 
Sirva fresco, com folhas de hortelã. 


* Há muitas outras receitas cá no blogue para esta época festiva, caso procurem outras coisas, passem pelos separadores de folares e Páscoa.


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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Do amor.

Uma sugestão salgada para um daqueles dias em que apetece ficar a namorar por casa. Sabemos que são apenas uns scones, mas podemos fazer um pouco mais por eles e dar-lhes algum amor.
Do amor pelas coisas simples, é disso. E por sopas de tomate também, claro!
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Gosto tanto de ficar contigo em casa. A ouvir a chuva cair, um filme no sofá, tagarelar... Sim, eu sei, falo muito. 

Mas não há ninguém a quem goste mais de contar as coisas. E de ouvir também. Ouvir-te. A ti.

Rir contigo. Os dias são os melhores quando rimos juntos. E comemos scones e fazemos sumo de pera.




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Scones de batata doce e tomilho 

Para 10 scones 

50 g de queijo da Ilha 
80 g de leite 
1 c. sopa de sumo de limão 
100 g de batata doce assada 
1 c. chá de tomilho limão 
 300 g de farinha p/ bolos 
1 c. chá de fermento p/ bolos 
Uma pitada de sal 
70 g de manteiga fria, cortada em cubinhos 
Ovo p/ pincelar 

Sopa rápida de tomate 

Serve 2 

1 cebola 
1 dente de alho 
15 g de azeite 
400 g de tomate maduro, em pedaços (fora de época uso de conserva) 
250 g de leite 
1 c. chá de tomilho limão, mais q.b. p/ polvilhar 


// preparação tradicional 

Para os scones 

Pré-aqueça o forno a 200ºC. 
Forre um tabuleiro de forno com papel vegetal. 
Misture o leite com o sumo de limão e deixe descansar durante uns minutos, até talhar. 
Numa taça, peneire a farinha com o fermento e o sal. 
Misture o queijo ralado, a batata doce esmagada e o tomilho limão e depois adicione a manteiga, mexendo com as mãos até que a mistura fique areada. 
Abra uma cova e adicione o leite, mexendo com um garfo, para trabalhar a massa o mínimo possível, apenas para incorporar a farinha. 
Com uma colher, coloque porções de massa no tabuleiro preparado. Pincele-os com o ovo batido e leve ao forno a cozer durante 15-20 minutos, até ficarem dourados por cima. 
Deixe arrefecer numa grelha e sirva mornos. 

Para a sopa 

Refogue a cebola e o alho picados em azeite, até a cebola amolecer. 
Adicione o tomate e o leite e deixe cozinhar tapado, em lume brando, cerca de 15 a 20 minutos. 
Junte o tomilho e triture até ficar cremoso. 
Sirva polvilhado com tomilho limão. 


// preparação robot de cozinha (bimby_thermomix) 


Para os scones 

Pré-aqueça o forno a 200ºC. 
Forre um tabuleiro de forno com papel vegetal. 
Misture o leite com o sumo de limão e deixe descansar durante uns minutos, até talhar. 
Coloque no copo o queijo e pique 3 seg/vel 7. 
Adicione os restantes ingredientes excepto a gema e programe 5 seg/vel 5. 
Com uma colher, coloque porções de massa no tabuleiro preparado. Pincele-os com o ovo batido e leve ao forno a cozer durante 15-20 minutos, até ficarem dourados por cima. 
Deixe arrefecer numa grelha e sirva mornos. 

Para a sopa 

Coloque no copo a cebola, o alho e o azeite, pique 5 seg/vel 5 e refogue 5 min/Varoma/vel 1. 
Adicione o tomate e o leite e programe 15 min/Varoma/vel 1. 
Junte o tomilho, programe 2 min e vá progressivamente até à vel 7. 
Sirva polvilhado com tomilho limão.
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Se procuram um presente para dias especiais, até sexta feira estão disponíveis vouchers de mini-sessões You&Me, para guardar pedaços de amor. Do vosso amor. 
Mais informações aqui.