17 junho 2015

IDOSOS PRECISAM DE SOLIDARIEDADE



Tenho ido visitar pessoa amiga internada numa Casa de Repouso em CASCAIS e saio sempre preocupado, com as condições do fim da vida de muita gente que, embora se encontre num lar com pessoal carinhoso e eficiente, vive abandonada pelos familiares e amigos que o esqueceram. Há pessoas muito deficientes e afastadas do mundo real, que precisam de receber visitas frequentes de familiares e de amigos.

Por seu lado, as comunicações dos residentes entre si raramente são animadoras, dado o seu estado de saúde mental e desgaste psíquico agravado pelas saudades dos seus anteriores «amigos» conhecidos e familiares que deixaram de lhes dar o indispensável afecto e carinho.

Muitas pessoas que conhecem um destes idosos a quem dirigiam palavras amáveis, de ocasião, provam agora que não sentiam por eles um mínimo de afecto, de amizade. Por vezes, perguntam por eles no café ou no restaurante onde os encontravam, mas não dão um passo para fazer um gesto, um carinho, um afago que anime e melhore a qualidade de vida psíquica da pessoa de quem era suposto serem amigas. Não interessa levar uma guloseima, mas é importante dizer uma palavra amiga, fazer uma carícia na mão ou na face, o que não custa dinheiro. Mesmo quem trabalha o dia inteiro, pode fazer isso, ocasionalmente, depois do trabalho ou no fim-de-semana.

A SOCIEDADE É POUCO SOLIDÁRIA E OS IDOSOS SÃO OS MAIS PENALIZADOS POR ISSO. PENSEMOS NAQUILO QUE GOSTAREMOS DE SENTIR QUANDO ESTIVERMOS EM SITUAÇÃO SEMELHANTE.

Não custa muito, num momento mais livre, comunicar com um conhecido que esteja solitário em casa ou internado num lar e transmitir-lhe uma palavra de conforto, de amizade, de afecto que o ajude a enfrentar com mais ânimo as suas dificuldades. E, numa visita a uma casa de repouso ou lar, procurar transmitir afecto também a outros residentes.

É preciso alertar na Internet as pessoas para tal necessidade de solidariedade. Devemos procurar melhorar a afectividade da humanidade.

18 janeiro 2015

REGIONALIZAÇÃO PODERÁ SER A SALVAÇÃO NACIONAL


Mudar por mudar é vã tentativa de disfarçar o vazio íntimo
Salazar

Há muitos anos que temos vindo a ouvir falar da necessidade de fazer uma Reforma Estrutural do Estado (com tentativa incompleta de Paulo Portas), de adoptar medidas de descentralização do poder de decisão (com tentativa falhada do ex-PM Santana Lopes), com intenções de regionalização (que se resumiu à extinção de governos civis e ao indesejável aumento de pessoal e burocracia em autarquias, etc.

Convém meditar sobre a expressão de Salazar «mudar por mudar é vã tentativa de disfarçar o vazio íntimo». Sem dúvida que é imperiosa uma mudança activa, bem projectada, planeada, programada e realizada controladamente. É imperioso sair das águas pantanosas em que Portugal se tem vindo a afundar. Não bastam palavras ocas e inconsequentes que apenas servem para adiar o problema, perder tempo, que é um recurso irrecuperável, permitir a continuação de pesadas e demoradas burocracias que têm sido alimento muito nutritivo de tráfico de influências, corrupção, negociatas e o consequente enriquecimento ilícito que tem sido imune e impune.

Surgem agora projectos, com viabilidade, de cabeças de pessoas com saber, experiência, sentido de responsabilidade, dedicadas aos elevados interesses de Portugal e com capacidade para acompanhar as acções até à sua total concretização. É o caso de «Rui Rio. Regionalização pode ser "o abanão" necessário para alterar sistema» e de «Silva Peneda diz que ideia da autorregulação do mercado "é uma treta"»

As suas sugestões poderão levar a uma Reforma da Estrutura do Estado que elimine o deficiente aproveitamento dos recursos e das energias dos Portugueses e oriente os esforços no sentido mais adequado a um bom desenvolvimento de Portugal, com melhor qualidade de vida para os portugueses. O diagnóstico vem sendo feito, repetidamente, por diversos pensadores nacionais, faltando apenas a terapia indispensável, que poderá ser a regionalização defendida racionalmente pelos notáveis atrás referidos no debate “Melhor Estado – Mais Democracia”, que decorreu em Leça da Palmeira. Simultaneamente, o Eng Alexandre Soares dos Santos disse "Há coisas a funcionar muito mal? Há. os partidos políticos".

 Aplicáveis a esta iniciativa de proceder à Recuperação de Portugal, à sua renovação, inovação, actualização, modernização, são as palavras do fundador do PSD «Balsemão diz que não se deve entregar o poder “a quem provou não saber governar”».

 Realmente, não é sensato esperar combater uma morbilidade usando o mesmo agente que a gerou e a foi alimentando e agravando. A Reforma a adoptar tem que ser inovadora e servir-se dos valores mais patriotas e competentes do País. Não podemos esquecer que existem pessoas de grande capacidade de liderança de organização e de gestão que evitam ligar-se à política por esta não estar a ser prestigiada e respeitada perante os cidadãos e para não perderem, dessa forma, o prestígio que possuem nas suas actividades. Não faltam valores que possam tomar as rédeas do País e conduzi-lo a um destino mais promissor. Os nossos Reis D. João I e II conseguiram conduzir Portugal para os seus momentos de maior glória, aproveitando o melhor potencial humano de Portugal. Agora, há que procurar seguir a lição que nos legaram.

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14 janeiro 2015

IRS NÃO É MISCÍVEL COM IMPOSTOS VERDES


O ministro do Ambiente afirmou que a reforma do IRS foi possível graças aos ‘impostos verdes’ o que suscita sérias reflexões.

Embora não seja economista nem ex-jota, tomo a ousadia de usar o direito de liberdade de pensamento, de opinião e de expressão, que foi tão badalado a propósito de os governantes presentes, no dia 11, em Paris, «se considerarem todos Charlie». Acho que o ministro do Ambiente fez uma baralhada nada ecológica entre o Imposto Verde e o IRS, coisas não miscíveis

Primeiro, da imposição do Imposto Verde aos contribuintes, só pode haver que destacar os benefícios directos que daí podem resultar para a defesa do ambiente, isto é, na Natureza com a terra, a sua fauna e flora, com a qualidade da água superficial e subterrânea e com a qualidade do ar.

Segundo, dizer que O IMPOSTO VERDE ORIGINOU A DESCIDA DO IRS parece ignorância ou desonestidade. O IRS é um imposto estruturado por escalões que, por razões de justiça social, aplica taxas mais elevadas aos mais ricos e taxas mais baixas aos mais pobres. Por outro lado, o Imposto verde é uniforme para todos, à semelhança do IVA, não discriminando a aplicação em função dos rendimentos dos contribuintes.

Por isso, baixar o IRS e compensar essa perda fiscal com o Imposto Verde é favorecer os mais ricos e penalizar os cidadãos indiscriminadamente e, portanto, lesando os detentores de mais fracos rendimentos. Isso não é socialmente justo e é lógico que, aproveitando tal distracção dos doutos governantes, os milionários do País façam pressão para reduzir totalmente o IRS e aumentar o Imposto Verde para compensar completamente a receita fiscal que provinha do IRS. Em termos de Justiça Social, é uma extorsão inqualificável.

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05 janeiro 2015

CONTRIBUIR PARA UM MELHOR FUTURO DE PORTUGAL


O presente ano, mais do que os outros, por ser de eleições legislativas, obriga a profundas reflexões sobre o futuro dos portugueses e a ponderar e reavaliar os anteriores afectos partidários. Votar é sempre uma lotaria e não devemos ser ludibriados por promessas, sempre fantasiosas, mas, pelo contrário, devemos dar valor a trabalhos já realizados e resultados obtidos pelos concorrentes. Enfim interessa mais prospectar as capacidades de realização do que deixarmo-nos iludir por falaciosas intenções. As palavras de António Capucho, ex-notável do PSD, durante 40 anos devem se bem analisadas.

As intenções e as promessas, mesmo que realistas, obrigam a pensar que QUERER nem sempre É PODER. E o que mais interessa não são as promessas, os sonhos e as fantasias de um candidato. Interessam as acções mais correctas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, principalmente dos mais carentes. E, para preparar tais acções, é preciso demonstrada capacidade de análise com conhecimento das realidades, e dos recursos que podem ser utilizados, capacidade de decisão, coragem para vencer resistências e obstáculos, tudo bem condimentado com sensatez e dedicação a Portugal. E, quanto a recursos, eles estão a ir para as mãos de estrangeiros através de privatizações e vendas em saldo de todo o património, desde as jóias de antepassados, aos aviões e aos telefones.

Para construir um futuro melhor, a partir deste momento e sustentável a longo prazo, é preciso ter os pés bem assentes no chão para fazer bem a «chamada», como os atletas do salto em comprimento, sem fantasias nem fanfarronices, mas com visão estratégica à semelhança do rei D. João I e dos Infantes da ínclita geração que prepararam e iniciaram o maior feito da nossa história em benefício de Portugal e de todo o Mundo. Vários tratados de hoje, ao estudarem a «GLOBALIZAÇÃO», afirmam que ela FOI INICIADA PELOS DESCOBRIDORES PORTUGUESES que colocaram em contacto todas as partes do Mundo.

Nesta quadra natalícia, devemos aproveitar a mensagem que está na sua génese. É certo que o ser humano é imperfeito e segue o caminho mais fácil, natural, espontâneo, oportuno, sem necessidade de preparação. Mas os governantes não podem ser pessoas desprovidas de valores éticos nem preparação adequada para vencer as vis tentações da ambição de enriquecimento fácil, por qualquer forma. Devem, sim, possuir, em alto grau, dedicação a Portugal, isto é aos portugueses que não devem ser sacrificados a interesses de desmedidas ambições pessoais de governantes sem escrúpulos.

Para os detentores de funções com Poder sobre os cidadãos, sugere-se reflexão sobre as palavras do Papa Francisco, um doutrinador da sociedade moderna, que se despe de preconceitos e se expõe a sacrifícios e perigos para renovar a vida internacional, dentro da solidariedade inspirada pela mensagem de Natal. E está a ter êxito nas relações internacionais, como se viu na amizade restaurada entre os EUA e países da América Central. Ele sabe que está sujeito à reacção da maldade dos homens, mas isso não lhe esmorece a vontade de continuar a bater-se pelo êxito das suas ideias generosas para que frutifiquem e se enraízem nos corações das pessoas de todo o mundo, para que haja Paz entre todos. É um bom exemplo a seguir pelos detentores do Poder.

As pessoas lamentam-se da degradação da humanidade, da podridão do mundo actual. Mas o mundo melhor não se conseguirá com pessimismo, nem a chorar o leite derramado. É preciso entusiasmo e confiança no futuro que todos temos que construir. Quem puder pegar em picaretas para tal construção deve entrar em acção e quem o não puder fazer deve dar apoio moral e incentivo aos que o possam fazer. Todos inspirados na obtenção do mesmo objectivo, cada um com as suas artes, teremos a força necessária para fazermos as mudanças indispensáveis.

Olhando o movimento periódico da Natureza, que nos deve servir de exemplo, sabemos que, em breve, as searas precisam de ser mondadas para excluir as ervas daninhas e deixar que o cereal que é bom possa desenvolver-se e frutificar, para que a colheita possa ser compensadora e alimentar as pessoas que não devem ser deixadas a morrer de fome e de carências várias. A sociedade também precisa de monda e de criar condições que incentivem à renovação, à mudança à melhoria da qualidade de vida daqueles que a não possuem com a devida dignidade.

Não devemos ter medo da mudança, a qual surge anualmente na mãe Natureza, porque é meritória e indispensável para não ficarmos cristalizados num pântano de austeridade que, por si só, apenas tolhe as energias existentes e impede a criação de melhores dias. E para evitar tal cristalização inoperante foi prometida e não realizada com eficácia uma «reforma estrutural do estado» que, entre outras coisas, reduziria quantidade de instituições públicas e semi-públicas e diminuiria a excessiva burocracia para o mínimo indispensável, o que evitaria perdas de tempo e de dinheiro na vida económica das pessoas que estão na origem da pior epidemia pública chamada corrupção e que teria evitado a criação de 10.000 milionários por ano e o empobrecimento do maior número de cidadãos desprotegidos.

ANO DE ELEIÇÕES EXIGE CUIDADA MEDITAÇÃO ANTES DE COLOCAR O VOTO NA URNA.

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27 dezembro 2014

O MAIOR ATRACTIVO SERÁ A EXPLICAÇÃO DOS RESULTADOS


O artigo «Discurso de Passos marcado por uma palavra até agora proibida: "Optimismo"»  de Susete Francisco, publicado no Ionline, em 25 de Dezembro, pode suscitar reflexões parecidas com as seguintes:

NUM DISCURSO NESTA QUADRA DO ANO E A POUCOS MESES DE ELEIÇÕES, é difícil a um líder partidário, na função de PM e candidato à continuação nas funções, não adornar as suas palavras com ramos floridos de optimismo, esperança e confiança.

Mas, como tais promessas fantasiosas já foram, durante cerca de 4 anos, proferidas em vão e anuladas poucos dias depois, será melhor desistir de fazer promessas e, em contrapartida, falar dos RESULTADOS obtidos durante este mandato na MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO, nos sectores de Saúde, Educação, Justiça, Ordem Pública, Emprego, apoio a crianças, a idosos, reformados e deficientes, etc. O povo sacrificado pela austeridade, que ainda não parou de se agravar, deve ser informado dos dividendos obtidos do investimento de sacrifício que foi obrigado a fazer, ou saber se do seu sofrimento apenas resultou a produção de mais milionários, mais corrupção, etc, para benefício sempre dos mesmos.

Mas essas explicações dos resultados devem despir-se de habilidades de linguagem e ser claras, verdadeiras, para todos os portugueses compreenderem e poderem tirar as suas conclusões. Cada um vive com as conclusões que tira da informação que obtém e já não confia nas conclusões tiradas por pessoas que são parte do processo. Por lei, o arguido está autorizado a mentir e, por isso, a sua palavra não constitui prova da sua inocência.

Por favor, Sr PM mostre os resultados reais, bem visíveis e inequivocamente demonstráveis das medidas que tomou com o dinheiro que nos sacou em cortes diversos, supressão de subsídios e outros apoios, aumentos de impostos, etc, etc. Qual a melhoria da QUALIDADE DE VIDA dos mais pobres e desfavorecidos?

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26 dezembro 2014

CAVACO PRUDENTE OU TEMEROSO


Durante várias décadas de vida, tenho assumido como regra comportamental que as autoridades, principalmente as que foram eleitas pelos cidadãos, devem ser por estes tratadas com o maior respeito e a máxima deferência.

Nesse conceito, enquadra-se o Supremo Magistrado da Nação que, por definição, deve considerar-se apenas limitado pelo texto da Constituição da República, interpretado com o bom senso e a prudência que deve estar sempre no espírito de uma pessoa que ousou candidatar-se ao cargo e obteve a eleição pelos votos da maioria dos cidadãos que votaram de forma útil.
Por isso, pode ficar-se chocado com o título da notícia «Cavaco é um vice-primeiro ministro e não um Presidente da República».

Mas como não há fumo sem fogo, devemos procurar os motivos que levaram a autora, eurodeputada também eleita por eleição legal, a fazer afirmação tão ousada. E deparamos com palavras do PR como as seguintes «Portugal tem ainda à sua frente grandes desafios muito exigentes. Portugal continua a enfrentar fortes restrições e ser-lhe-ão colocadas grandes exigências no futuro. É uma ilusão pensar que os problemas do país estão resolvidos. Tal como é uma ilusão pensar que os problemas podem ser resolvidos num contexto de facilidades»

Declara,assim, que o Governo não resolveu os problemas do país. Nisso, está em concordância com a opinião de Bruxelas: /«Outro problema para a troika é o programa de reformas estruturais. Para Bruxelas, o ímpeto do reformista está a abrandar consideravelmente e mal, porque a economia portuguesa precisa de continuar o seu ajustamento na visão de Bruxelas, e, em alguns casos, estarão mesmo a ser revertidos os resultados de algumas das reformas colocadas em curso.»

E que apesar de vários anos de dura austeridade, repetidamente agravada, afirma claramente que «Portugal continua a enfrentar fortes restrições e ser-lhe-ão colocadas grandes exigências no futuro». Um cidadão medianamente informado perguntará, qual o motivo de o PR não ter decidido eleições antecipadas. Pode ter havido um de dois tipos de raciocínio.

O primeiro, de extrema prudência e sensatez, porque pode ter pensado que as eleições representariam paragem na vida nacional e despesas, sem garantia de que delas resultasse um governo menos mau.
O segundo, de temeridade e falta de ousadia para arriscar essa paragem e despesa, com receio de que resultasse um governo pior, o que parece ser de grande improbabilidade.
Daqui que o artigo inicialmente referido tenha insinuado uma submissão ao Governo, como se fosse um seu vice-PM. Claro que isso não passa de uma forma hiperbólica e irónica como é frequente acontecer na nossa política de discutível qualidade.

Mas Cavaco manifesta-se contra o medo da mudança, a qual é meritória e indispensável para não continuarmos cristalizados numa austeridade por teimosia que já mostrou a sua ineficácia, por não ter efectuado a prometida Reforma Estrutural do Estado, entre outras coisas, com redução da burocracia ao mínimo indispensável, o que evitaria as falhas de um programa que estão na origem da operação Labirinto, que tornaria desnecessário o desbarato do património Nacional, das joias da coroa e a privatização de empresas símbolos de soberania, criado mais milionários e empobrecido maior número de cidadãos desprotegidos. E isso demonstra que o PR, em vez de se mostrar solidário com o Governo, devia tê-lo criticado e ter-lhe dado um puxão de orelhas e colocado de pé voltado para a parede.

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11 junho 2014

Morre Anibal ......... morre já ontem, não fazes cá falta nenhuma ser desprezível ...... quero de volta as 17 toneladas de ouro que foram jogadas fora por ti em 1990 !!!!!!!!!!!!


QUE PENA .......... NÃO FOI DESTA QUE NOS LIVRAMOS DO ANIBAL !!!!!!!!!!!

AINDA ESPERO QUE FAÇAS COMPANHIA AO FALECIDO ANTONIO BORGES, QUE TE ESPERA JUNTAMENTE COM O BELZEBU SATANÁS, PARA TE ENFIAR NUMA POÇA DE MERDA PELA ETERNIDADE, O MAIS BREVE POSSIVEL, DE PREFERENCIA QUE TENHAS UMA MORTE BEM LENTA, E AGONIZANTE, IGUAL AO QUE O ANTONIO BORGES MERECIDAMENTE TEVE .......... AMEM !!!!!!!!!



Foto: QUE PENA .......... NÃO FOI DESTA QUE NOS LIVRAMOS DO ANIBAL !!!!!!!!!!!
AINDA ESPERO QUE FAÇAS COMPANHIA AO FALECIDO ANTONIO BORGES, QUE TE ESPERA JUNTAMENTE COM O BELZEBU SATANÁS, PARA TE ENFIAR NUMA POÇA DE MERDA PELA ETERNIDADE, O MAIS BREVE POSSIVEL, DE PREFERENCIA QUE TENHAS UMA MORTE BEM LENTA, E AGONIZANTE, IGUAL AO QUE O ANTONIO BORGES TEVE  .......... AMEM !!!!!!!!!


QUANDO TE FORES ..... ESTÁ JÁ MARCADO UM CHURRASCO NA FIGUEIRA DA FOZ, CERVEJA / CARNE E SARDINHADA ......... VAI SER UM FESTÃO !!!!!!!!!!!!

http://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/2013/07/onde-estao-as-reservas-de-ouro-parte-i.html


Em 1990, a Drexel Burnham Lambert, um dos principais bancos comerciais na época, foi à falência envolvida no escândalo dos junk bonds de Michael Milken, homem da grande Finança acusado de extorsão e fraude.
Poucas pessoas sabem que o Banco de Portugal (óbvio...) tinha emprestado 17 toneladas de ouro ao banco.
Ouro que simplesmente evaporou, numa altura em que era cotado a 380 Dólares por onça.



http://resistir.info/rui/imperio_do_dolar.html

10 junho 2014

Cavaco exorta portugueses a não baixarem os braços ....... OLHA AQUI MEU BRAÇO LEVANTADO ANIBAL.


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3961706

Cavaco exorta portugueses a não baixarem os braços

Caro amigo Aníbal, meu querido Presidente desta desgraçada República das Bananas Portuguesa.

Permita-me trata-lo por tu, pois me considero teu admirador nº 1 em terras lusitanas.
Fique certo que minha admiração por ti, aumentou consideravelmente, após saber que tinhas comprado ações do falido BPN á 1 euro, e vendido em pouco tempo á 2,40 euros, de certeza um negócio totalmente legal , Ético , e absolutamente dentro da normalidade em Portugal.


Devo lembra-lo, que por muito menos, o Presidente da ALEMANHA, foi corrido, e está a responder em tribunal, por negócios pouco éticos para um Presidente da República Alemã, mas isto, é na ALEMANHA.


Tua sorte ........... é viveres num país feito de gente, que só se interessa por futebol, novelas morangos com merda, religião, e fados.


Mas a cereja em cima do bolo, é teres autorizado o Banco de Portugal em 1990, a investir 17 TONELADAS DE OURO num banco americano, que foi a falência, dias depois.


És o maior ANIBAL CAVACO SILVA !!!!!!!
Serei sempre teu maior admirador em terras lusitanas.
Olha aqui em baixo meu braço erguido em tua homenagem ............

Sinceros cumprimentos.

Ramiro Lopes Andrade
refugiado económico no Brasil





Banco de Portugal perdeu 17 toneladas de ouro em 1990, com o amém de Anibal Cavaco Silva, GRANDES NEGÓCIOS !!!!

Mais palavras para que?

É assim que chegamos nesta falência de Portugal.

Fazem falta agora estas 17 toneladas de ouro, 554 milhões de euros ( 32,6 euros/grama, cotação de hoje ), e ninguém é responsabilizado, que memória curta tem o ZÉ POVINHO .............

O Banco de Portugal - BP " emprestou " 17 toneladas de ouro, 554 milhões de euros á um banco falido de Wall Street, o Drexel Burnham Lambert, grandes gestores que tem o BP.

Claro que a múmia paralítica de Belém, o Aníbal, já não se lembra, já está senil e com alzheimer, pobre diabo .........

E ainda se admiram estarmos falidos............. anda Zé Povinho, continuem a ver: 

  • FUTEBOL
  • RELIGIÃO
  • FADOS
  • NOVELAS MORANGOS COM MERDA
Continuem a doar 500 milhões de euros, todos anos, para ( Angola \ Moçambique \ Guiné Bissau \ São Tomé e Príncipe \ Cabo Verde \ Timor ).

Dinheiro que certamente vai para os pobrezinhos africanos e timorenses,  ME ENGANA QUE EU GOSTO ............

Bem merecem o que aí vem .............................

Ramiro Lopes Andrade

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http://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/2013/07/onde-estao-as-reservas-de-ouro-parte-i.html


Em 1990, a Drexel Burnham Lambert, um dos principais bancos comerciais na época, foi à falência envolvida no escândalo dos junk bonds de Michael Milken, homem da grande Finança acusado de extorsão e fraude.
Poucas pessoas sabem que o Banco de Portugal (óbvio...) tinha emprestado 17 toneladas de ouro ao banco.
Ouro que simplesmente evaporou, numa altura em que era cotado a 380 Dólares por onça.

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A memória é curta.
Já ninguém se lembra se não for recordado.
Mas é verdade que em 1990 o Banco de Portugal foi noticia de caixa alta por uma má razão:
  • 17 toneladas de ouro das suas reservas, entregues a uma então prestigiada instituição financeira de Wall Street, que acabava de declarar falência, estavam mal paradas.

26 maio 2014

Eleições Européias - ainda existem 31,37 % de OTÁRIOS PORTUGUESES que acreditam nesta democracia falida, podre e morta, OTÁRIOS !!!!!!!!!!!


 Os verdadeiros números .

Eleitores inscritos                        9.677.954         -      100,00    %
Abstenção                                    6.396.510         -        66,094  %
Brancos                                           144.832         -          1,50    %
Nulos                                               100.484         -          1,037  %
Votos válidos em partidos            3.036.128         -        31,371  %

Votos por partidos, no universo de 9.677.954 eleitores inscritos.

Partido Socialista                          1.032.143        -         10,665  %
PSD / CDS                                       909.283        -           9,395  %
CDU                                                 416.102        -           4.29    %
MPT                                                 234.516        -           2,423  %
BE                                                    149.546        -           1.545  %
Outros                                              294.538        -            3.043  %

A realidade é que ainda subsistem  3.036.128 de otários que votam, ou seja 31,371  % de eleitores, que ainda acreditam nesta democracia de merda.

No dia que alterarem a constituição, e se puder eleger diretamente os deputados e vereadores, com o voto nominal, para que se possa julgar os eleitos a cada 4 anos, neste dia voltarei a votar.

O que existe neste momento é uma partidocracia inaceitável !!!

Onde os partidos atuais fazem listas, as distribuindo aos corruptos da maçonaria / opus dei / pedófilos / paneleiros / ladrões / etc ........ gente do mais corrupta que existe.

Nós ..... os portugueses que não votaram, ou que votaram nulo e branco, estamos de parabéns, ainda resta uma esperança no horizonte, só resta esperar que estes FILHAS DAS PUTAS que nos representam, TENHAM VERGONHA NA CARA, E MUDEM A CONSTITUIÇÃO PARA ELEIÇÃO NOMINAL DOS POLITICOS, SENDO OS  MAIS VOTADOS ELEITOS, COM A PROPORCIONALIDADE.

Tenho dito !!!!!!!!!

Ramiro Lopes Andrade
refugiado econômico no Brasil


      

24 maio 2014

Abstenção no dia 25 de maio, todos os políticos portugueses são canalhas vendidos á Maçonaria / aos Banqueiros corruptos / á Igreja vendida / Opus Dei, e as minorias de Paneleiros, Lésbicas e restante lixo e escória da sociedade portuguesa .......... ABSTENÇÃO DIA 25 DE MAIO, JÁ ESTÁ PERTO.

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Foto: REPUGNÂNCIA


Foto: TENHO NOJO E VERGONHA DE SER PORTUGUES ....... ATÉ QUANDO VAMOS AGUENTAR ESTES LADRÕES ?????? 

SÓ DIGO ISTO A NÓS PORTUGUESES.

O DIA QUE LIMPAREM O SEBO A APENAS UM FILHA DA PUTA DESTES, COMO FIZERAM AO FILHO DE CHAMPALIMOU, TODOS ESTES CABRÕES FOGEM PARA A AMÉRICA, COM OS MILHÕES QUE ROUBARAM Á PORTUGAL ............. E FICARÃO A SE RIR DE NÓS LÁ.

Se limpassem pelo menos um, punham o rabo entre as pernas, e os restantes ganhavam rumo.

Nosso povo português é COVARDE.

EU RAMIRO LOPES ANDRADE , TENHO NOJO E VERGONHA DE SER PORTUGUES, ENQUANTO ESTE POVO IMBERBE E IGNORANTE CONTINUAR A SER ENRRABADO, E AINDA FOREM VOTAR NESTES FILHAS DAS PUTAS.

TEM FUTEBOL
TEM FÁTIMA
TEM NOVELAS MORANGOS COM MERDA
TEM FADOS

TENHO NOJO E VERGONHA DE SER PORTUGUES.

Tenho dito.

Ramiro Lopes Andrade
refugiado económico no Brasil









ANIBAL + OS AMIGALHAÇOS DIAS E OLIVEIRA, MUITO BOAS COMPANHIAS DO BPN


Foto: O Tribunal Criminal de Lisboa absolveu os dez arguidos do processo das contrapartidas dos submarinos --- HAHAHAHAHAHA, a justiça portuguesa no seu melhor, NÓS PORTUGUESES ESTAMOS FODIDOS COM ESTA CORJA QUE DOMINA PORTUGAL, AGORA PRIVATIZARAM O MAR POR 50 ANOS, LEVA QUEM DER MAIS, POVO IGNORANTE PELO FUTEBOL, FÁTIMA, FADOS E NOVELAS MORANGOS COM MERDA !!!!!!!!! 

Portugal é um país a saque.
A justiça portuguesa é uma fraude.
A Assembleia da República Portuguesa, é uma associação de mafiosos, que subjuga toda uma nação, e agora aprovaram a privatização do mar.
Quando leiloarem blocos ( regiões do mar / áreas ), poderemos ter empresas chinesas, americanas, e multinacionais a explorar todos os recursos naturais do mar, e Portugal não vai se beneficiar de nada, quando tudo estiver destruído:

- minérios
- petróleo
- pesca
- biodiversidade

Estes que compraram direitos de exploração, simplesmente se irão embora, deixando um legado de NADA, compromentendo as futuras gerações, e ainda se admiram que haja emigração em massa, palhaços.
Nossos deputados portugueses não passam de uns LADRÕES , todos sem exceção, e sabem porque eles fazem isto ??????
Porque nós portugueses somos um bando de cornos mansos, tomem em embrulhem .......

Ramiro Lopes Andrade




Presidente  Jorge Sampaio a receber a esmolinha de 90 mil euros do Rei de Espanha, em 2004, a tal esmola que o Cenourinha não dividia com os pobrezinhos de Portugal.


Foto: OS AMIGOS ANGOLANOS DE PORTUGAL, GENTE IMPOLUTA, HONESTA, SÉRIA ....... TEM RAZÃO EM FICAR OFENDIDOS COM PORTUGAL, SIM GENERAIS ... TEM TODA A RAZÃO !!!!!

PERMITAM-SE UMA OBSERVAÇÃO :

HAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Ramiro Lopes Andrade 

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Putas, Pretos e Parcerias estratégicas 

A Polícia Federal brasileira desarticulou uma rede de tráfico internacional de mulheres e emitiu um mandado de captura contra o General (dito empresário) angolano Bento dos Santos 'Kangamba', sobrinho por afinidade do Presidente de Angola... acusando-o de chefiar uma rede de tráfico de mulheres brasileiras destinadas a Angola onde eram oferecidas a clientes de alto poder económico, e a outros centros de prostituição no estrangeiro. O General é dirigente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o mesmo partido do Presidente, e tem influência no governo através da sua mulher, uma filha de Avelino dos Santos, irmão do Presidente". 

 Como noticia 'O Estado de São Paulo', esta não é a primeira vez que o nome do General Kangamba aparece nas páginas dos jornais internacionais, que o dão como envolvido em casos de polícia: em França, a 14 de Junho,  segundo noticiou então o jornal La Provence, a polícia alfandegária francesa apreendeu perto de 3 milhões de euros encontrados no porta-bagagens de dois Mercedes de matrícula portuguesa, e deteve cinco indivíduos, de nacionalidade portuguesa, angolana e cabo-verdiana, acusados de branqueamento de capitais e crime organizado. 
 
Kwanzas are Welcome 
Na sequência, transportados em automóveis saídos de Portugal com destino ao Mónaco quatro indivíduos apresentaram-se  na esquadra de Montpellier para libertar os ocupantes detidos na primeira viatura e recuperar o dinheiro, tendo sido também detidos - "O Bento [Kangamba] explicou-me que as apostas nos casinos do Mónaco são muitos elevadas e podemos chegar a gastar oito mil euros em cinco minutos", justificou-se o angolano José Francisco (conhecido na giria como o "Chico Kamanguista”) pelas elevadas quantias transportadas. A investigação acredita que os criminosos movimentaram cerca de 45 milhões de dólares (14,7 milhões de euros) com o tráfico internacional de mulheres, nos últimos seis anos. Na parte angolana do caso, as mulheres eram aliciadas em casas nocturnas de São Paulo pelos membros da rede, que ofereciam 10 mil dólares (7.290 euros) para que elas se prostituíssem por uma semana em Angola. Nesse mesmo mês o General Bento Kangamba passou quatro dias em Barcelona, Espanha, onde o presidente Eduardo dos Santos também se encontrava em visita privada, iniciada a 26 de Junho.

Após a sua saída precipitada do principado de Mónaco, onde se encontrava com uma corte de 20 amigos, o general e dirigente do MPLA regressou a Portugal. Entre os documentos apreendidos ao Chico Kamanguista, a polícia francesa encontrou documentos pessoais de transacções de diamantes entre Angola, Suiça e Israel. Nessa mesma ocasião, o "General" feito à custa de milhares de estropiados pela guerra em Angola com a qual enriqueceu, foi também noticia por ter comprado uma casa no mesmo condomínio privado do internacional português Ronaldo, em Madrid. Em Portugal o sobrinho de Eduardo dos Santos é o principal patrocinador do clube de futebol Vitória de Guimarães, que aliás tem as iniciais 'B K' estampadas nas camisolas de jogo, havendo um protocolo entre este clube e o Kabuscorp campeão nacional de Angola. Apesar do mandato accionar a Interpol, as autoridades brasileiras dizem não ter a menor esperança que o acusado e um outro comparsa (Carlos Silva, funcionário de Bento Kangamba em Portugal) venham a ser detidos, obviamente, nem no seu país, nem em "paises amigos". Mas será preso caso desembarque no Brasil. Portanto, por esta banda, a Máfia angolana estará também mal de "outras parcerias alternativas" a Portugal.

 (fontes: Jornal brasileiro Estadão, Diário Digital e Maka Angola)

PAÍS DA BANANIA


Foto: Eu dou um doce , a quem identificar corretamente, este PANELEIRO TRAVECO, QUE ESTAVA A DESFILAR NA BOATE GAY ( TRUMP ), EM LISBOA, E ATUALMENTE É MINISTRO EM PORTUGAL ...............




Foto: PORTUGAL SE AFUNDA A CADA DIA, E SÓ SOBRARÃO OS RATOS DO NAVIO ......... AMÉM !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Banco de Portugal perdeu 17 toneladas de ouro em 1990, com o amém de Anibal Cavaco Silva, GRANDES NEGÓCIOS !!!!


http://ramirolopesandrade.blogspot.com.br/2013_07_01_archive.html
.

             
               Os responsáveis pela bancarrota de Portugal





Para não esquecermos ....................


Ramiro Lopes Andrade
refugiado económico no Brasil


      

30 abril 2014

Milhares de estudantes universitários canadianos prostituem-se para pagar estudos

 Esta é uma das consequências das políticas "neoliberais" do mundo ocidental, é este o resultado do descalabro da inexistência ou abandono do Estado Social. A educação, saúde, transportes e energia nunca por nunca deveriam passar para a esfera do privado, o Estado deveria garantir o controlo destas áreas. Em Portugal dentro de pouco tempo, teremos o mesmo problema.


em:Jornal de Noticias on line  29-04-2014

"Milhares de estudantes universitários canadianos prostituem-se para pagar os seus estudos, através de uma página na Internet que emparelha jovens com os 'sugar daddies', denunciou a televisão pública do Canadá, CBC.
 
A expressão 'sugar daddies' é utilizada na América do Norte para designar pessoas de meia-idade, normalmente homens casados, que apoiam economicamente mulheres jovens em troca de relações sexuais.

A CBC identificou uma página na Internet, na qual 130 mil estudantes universitários, na sua maioria mulheres, se emparelham com 'sugar daddies', ou 'sugar mommies', para pagar os seus estudos ou dívidas contraídas durante a sua condição universitária.

Uma jovem de 23 anos revelou, em entrevista à CBC, que um chefe de família, de meia-idade, lhe paga 300 dólares de cada vez que estão juntos.

A jovem acrescentou que os 'sugar daddies' são uma boa opção para os estudantes que têm dificuldade em pagar os estudos, adiantando que, no seu caso, trabalhou quase 16 horas diárias durante o verão para poupar dinheiro e conseguir manter-se na universidade.

Uma porta-voz da empresa proprietária do sítio da internet disse à CBC que a idade média dos 'sugar babbies', o termo usado para os jovens que procuram pessoas que os apoiem economicamente, é de 26 anos e que alguns solicitam 'ajudas' de até 10 mil dólares por mês."

25 abril 2014


Tanto Mar

Chico Buarque

Sei que está em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

imagem-internet


04 abril 2014

E-mail enviado à srª Ministra das Finanças no Portal do Governo


Conhecimento ao Sr. Primeiro Ministro
Direcção Geral de Finanças
Repartição de Finanças da Maia



Aconteceu nas Finanças da Maia                                                              04-04-2014

 

Ontem mesmo paguei uma coima relativa a um atraso do pagamento do IUC de 2008 (4 dias fora do prazo legal), que só tive conhecimento da sua existência passados 5 anos. A viatura não era minha, mas continuava no meu nome e continuou até 2012, apesar de em 2009 ter pago no IMTT para apreensão de matrícula, serviço nunca executado pelos ciosos trabalhadores desta entidade.

 

Não menos ciosos, os trabalhadores fiscais nunca cobraram a coima em divida à pessoa que subsequentemente foi pagando o imposto de circulação até 2012, embora tenham exigido o pagamento dos atrasos seguintes como consta no cadastro fiscal.

 

Tudo isto é muito estranho, leva -me a pensar que este Governo está apostado em sacar dinheiro aos contribuintes seja de que forma for. Muito estranho também o facto de haver tantos portugueses em incumprimento, quero eu dizer o povo desconfia que isto foi tudo arquitectado para espoliar os mais desatentos e os que não se sabem defender, pois a maioria não tinha documentos de à 5 anos atrás e este governo aproveitou para extorquir as pessoas.

 

Outra agravante é o facto de mesmo provando não ter recursos para pagar determinadas coimas, não permitem que as mesmas sejam pagas em valores acessíveis às possibilidades de cada um, a demonstrá-lo o facto de só depois de ir para contencioso é que é possível acordo, e se e só se o montante já for suficiente para permitir fraccionamento... Ficando quem já está com dificuldades com mais dificuldades ainda.

 

Relativamente a quem ainda tem emprego, o fisco apressa-se a executar penhora salarial, andam atrás de tostões e deixam prescrever milhões dos amigos da elite social, que são quem verdadeiramente pratica evasão fiscal. Voltando ao meu caso, ontem tinha a referida divida alcavalada de 15Euros para 176,27 Euros que paguei, hoje qual meu espanto ao consultar o Portal das Finanças tenho outra de 134 Euros com outro número de processo, mas é o mesmo assunto. Isto é brincar com o cidadão, é um abuso, direi um roubo!

 

A minha esposa fez o abate de uma viatura em Dezembro, e o fisco está a exigir que pague o IUC referente a Janeiro do ano seguinte, porque consta no serviço que carro foi abatido 3 dias depois da data em que o mesmo se vencia. Também esta é uma situação muito estranha incompetência ou aproveitamento para tentar sacar mais dinheiro para os cofres do Estado? Apesar de termos o certificado de abate com a data do efeito... Disseram-lhe para ir ao IMTT para ver se corrige a situação... Simplesmente hilariante, falta-se ao trabalho, para além das despesas e transtorno que se tem, Senhora Ministra ponha cobro a estes abusos.

 

O sítio na web do Portal das Finanças é um fiasco, a informação pessoal não é actualizada em tempo útil, o sistema gera duplicação de processos e os contribuintes são incomodados devido ao mau funcionamento do mesmo. Está na altura de exigir que o Estado que pague pelos erros que comete e pelos transtornos que causa às pessoas. Garanto-lhe senhora Ministra que irei até às últimas instâncias caso o meu problema não seja devidamente solucionado.

Victor Simões

 Contribuinte 156526034

09 março 2014

Os politicos portugueses são todos LADRÕES ( PCP - BE - PS - PSD - CDS ), o Zé Povinho Portugues merece a merda que come todos os dias ..........

.
Ainda reclama Zé Povinho ????????????
Olhem ...... nas próximas eleições, NÃO VOTEM, pode ser que eu Ramiro Lopes Andrade mude de opinião, em relação aos imbecis que ainda votam em ladrões ai em PORTUGAL !!!!!!!!!!!!!!!

Vejam o vídeo, pode ser que aprendam alguma coisa com George Carlin, ele fala sobre a América, mas se encaixa como uma luva sobre Portugal.

Abraços.

Ramiro Lopes Andrade
Refugiado Economico no Brasil


















































20 fevereiro 2014

Fernando Tordo

"Em 18 de fevereiro de 2014, partiu para Pernambuco, Brasil. Aos 65 anos, o músico sai do país em busca de trabalho e desencantado com o país. Antes de partir afirmou “É muito provável que aproveite estes últimos anos da minha vida, porque não os quero consumir aqui. Eu não quero, eu não aceito esta gente, não aceito o que estão a fazer ao meu país. Não votei neles, não estou para ser governado por este bando de incompetentes. Vou-me reformar deste país. Não me está a apetecer ficar aqui, de maneira nenhuma. Acho que ainda tenho muita coisa para fazer”.


Seja bem vindo,Fernando! 


12 fevereiro 2014

Crescimento e desenvolvimento


por Daniel Vaz de Carvalho
em resistir.info/  11/02/2014
                                                                                                                    

"Dizer que os interesses do capital e os interesses dos trabalhadores são os mesmos, equivale simplesmente a dizer que o capital e o trabalho assalariado são dois aspetos de uma mesma relação. E um se acha condicionado pelo outro, como o usurário pelo devedor, e vice-versa."
 
C. Marx, Trabalho assalariado e capital
 

Cartoon de Leon Kuhn. 1- A FALÁCIA DO "CRESCIMENTO E EMPREGO"

O governo e os corifeus da tragédia neoliberal exultam apregoando os "bons indicadores" do crescimento e do emprego. Mas a propaganda não passa de uma bela embalagem sem nada lá dentro. O PIB regride relativamente a 2012, cai para níveis de 2000 (há 14 anos!); o desemprego é mascarado com a emigração e o subemprego – trabalho parcial, por exemplo, de 1 a 10 horas semanais.

Em "Utopía 14", Kurt Vonnegut descreveu uma sociedade de alto nível tecnológico, dominada por uma camada desfrutando de elevados padrões de vida, face à grande maioria marginalizada e vivendo nos limites da subsistência. Admitindo por hipótese que alguma estabilidade económica e social fosse possível nesta fase do capitalismo, capitalismo senil, as políticas atuais configuram como objetivo este modelo de sociedade: uma elite tecnocrática, face a um proletariado na condição de "servo da gleba". Diga-se que o livro termina com uma revolução.

No Portugal do salazarismo houve crescimento e emprego associado à repressão, à miséria, a maior atraso relativo.  Na América Latina, em países submetidos aos critérios do FMI e do neoliberalismo, impostos por sangrentas ditaduras, também houve pelo menos de início, crescimento e emprego com aumento da pobreza e da dependência externa.

Nos EUA, em dois anos da dita "recuperação económica", os 7% mais ricos aumentaram em 27% a sua riqueza, mas para os restantes 93% caiu 4%. O ganho acionista de 50% entre 2011 e 2013, à custa dos milhões pagos pelos contribuintes, foi na sua grande maioria para as mãos dos 5% mais ricos.  Porém, o sistema de saúde é para quem pode pagar e segundo a "Feeding America" uma em cada seis pessoas passa fome.

Os instrumentos de gestão do Estado que democraticamente poderiam servir para o desenvolvimento são eliminados e a sociedade entregue aos "estabilizadores automáticos" dos "mercados", isto é, ao domínio da especulação e dos monopólios".

O período pós-guerra constituiu de facto uma fase de desenvolvimento económico nos principais países capitalistas, não se podendo ignorar que muito disto se devia a relações coloniais e neocoloniais com países de capitalismo dependente. Nessa altura o peso do Estado na economia atingia 50% ou mais do PIB e nos países mais avançados quase 60%; a FBCF por parte do Estado e o sector empresarial do Estado eram relevantes e considerados condição do desenvolvimento económico e social.

Tratava-se de mais uma das máscaras do estado capitalista.  A derrota do nazi-fascismo, em que o grande capital tinha abertamente colaborado com os agressores em muitos países e a luta popular, aliada ao prestígio da URSS e das teses marxistas, obrigavam o sector capitalista a cedências para conservarem o essencial do seu poder.

De facto, como dizem Marx e Engels no "Manifesto", em capitalismo "a situação material do operário pode melhorar, mas à custa da sua situação social" e do seu empobrecimento relativo.

O neoliberalismo pode, transitoriamente, entre as crises, permitir algum crescimento, mas sem desenvolvimento. O desenvolvimento visa a máxima satisfação das necessidades sociais e a sustentabilidade ecológica. Necessidades sociais que serão tanto mais e melhor contempladas quanto menor for a desigualdade na repartição do rendimento e o aumento da produtividade social.

Numa economia sem desenvolvimento, como a neoliberal, o social é considerado ineficiente visto que não produz lucro visível a curto prazo e não reverte diretamente para o sector capitalista. As despesas do Estado só são consideradas eficientes se o sector capitalista tiver nelas interesse direto. Os apoios sociais, para além da retórica de propaganda, só não são totalmente retirados com receio das reações da opinião pública.

Numa visão de futuro para o planeta e no interesse de todos os povos, os países mais ricos e de alto nível tecnológico deveriam concentrar os seus esforços não na corrida armamentista e no "crescimento" sobretudo à custa dos mais pobres, mas no desenvolvimento de tecnologias que reduzissem os impactos ambientais e na melhoria das condições económicas e sociais de todos os povos. Mas esta evidência e exigência para a própria sobrevivência da humanidade, mais que uma utopia, trata-se de uma impossibilidade teórica em termos capitalistas, por muito que tal custe a ser reconhecido pela social-democracia/socialismo reformista.

2 -OS MITOS DO CRESCIMENTO

A decadência do sistema capitalista nesta fase neoliberal, derradeiro recurso para a queda da taxa de lucro, torna-se evidente ao verificarmos que apenas se fundamenta em mitos, negados pela realidade objetiva. A existência social destes mitos fica apenas a dever-se a intensa propaganda e à deliquescência ideológica da social-democracia/socialismo reformista. Destacamos alguns, sem a pretensão de análise exaustiva que pode ser encontrada em vários textos deste espaço.

O mito dos "mercados" corresponde à financeirização da economia, à sua entrega à especulação e usura, apoiada em paraísos fiscais, percorrida pela corrupção e pela fraude, suportada pelos bancos centrais (BCE, FED, etc.). Os "mercados" servem de arma de agressão social e opressão contra os povos por eles dominados, concretizada na chantagem dos juros e nos planos de austeridade, com ou sem troikas.

A eficiência capitalista , erroneamente dita privada, é outro mito. As grandes empresas mundiais são monstros burocráticos que só sobrevivem devido ao poder militar do imperialismo, suas agências económicas (FMI, BM, OMC, CE, BCE) e serviços conspirativos (CIA, agencias e ONG sob seu controlo, outros serviços secretos).

As grandes empresas não correm riscos de depender do mercado, por isso deslocam-se para áreas de lucro garantido – na energia, telecomunicações, distribuição alimentar, imobiliário e turismo de luxo. Tudo muito longe dos riscos que teoricamente o capital corre e que servem de argumento para os privilégios obtidos.

O grande capital não vai à falência, as empresas podem desaparecer, deslocalizar-se, serem absorvidas, vendidas por partes no interesse exclusivo dos principais acionistas, com indemnizações milionárias para os gestores Na banca, os governos assumiram a responsabilidade pela irresponsável gestão financeira, e fazem-na pagar aos trabalhadores. Os riscos de mercado estão reservados para as MPME.

Aqui radica a decantada eficiência capitalista, que acarreta despedimentos e degradação do nível de vida dos trabalhadores. O capital permanece intacto, reage à taxa ROE (taxa de lucro das ações) transforma capital produtivo em capital fictício.

Se a economia dita de mercado é tão eficiente, então como explicar as crises, por que não deixam falir os bancos insolventes, porquê a fraude e a corrupção, a promiscuidade com o dinheiro sujo do crime organizado, porquê oferecer rendas monopolistas ao grande capital?

Com o álibi do "crescimento e do emprego" são concedidos perdões fiscais, redução de impostos, benefícios fiscais e "incentivos" ao grande capital, que o PS apoia e a UGT aplaude. A falsa eficiência destes incentivos, resgates financeiros e outros processos de drenar a riqueza criada para os bolsos de uma ínfima minoria, está bem patente nos EUA.

Entre o final de 2007 e meados de 2010 o Fed proporcionou 16 milhões de milhões de dólares para "resgates" ao sistema bancário e grandes empresas nos EUA e na UE. Um roubo de US$16 milhões de milhões. É ingénuo esperar que a minoria responsável por um sistema que para ela funciona bem democratize a economia e a política. Esta é a tarefa central dos 99%.

O investimento externo é outro mito numa economia sem planeamento e com livre transferência de capitais e lucros para paraísos fiscais. Tem sido uma forma das transnacionais absorverem concorrentes (muitas vezes para os fecharem) num processo de concentração e monopolização em que de qualquer forma o país perde o controlo sobre os processos de desenvolvimento. As privatizações têm servido para o grande capital transnacional se alojar em sectores estratégicos da economia e em monopólios naturais exportando lucros, depauperando o país.

Um outro aspeto é a subcontratação a empresas que podem ser ou passar a ser do mesmo grupo, baseada na troca desigual, na sub e sobrefaturação. A estes subcontratos, embora por vezes consistam na fase mais importante do processo produtivo, cabe apenas uma percentagem mínima do preço de venda. Num caso estudado (telemóvel Nokia), esse valor não ia além dos 2%.

A flexibilidade laboral é um argumento a que a social-democracia/socialismo reformista e o sindicalismo colaboracionista se agarram para justificar em nome do crescimento e do emprego a redução de direitos laborais e salários reais. A flexibilidade representa o trabalhador sem direitos, sem autonomia, sem garantias nem no emprego nem no desemprego. O objetivo da flexibilidade é baixar salários, mas baixos salários provocam a estagnação económica. A ausência de "crescimento e emprego" resulta, sim, da falta de investimento produtivo e de desenvolvimento económico e social, consequência de uma sociedade hipertrofiada pelo grande capital monopolista, pela usura e pela especulação.

A ilusão tecnocrática é um outro mito pelo qual os problemas e contradições do capitalismo podem ser resolvidos pela tecnologia. Não é a tecnologia que define ou muda o padrão e o modo de funcionamento de uma sociedade – refira-se por exemplo, o nazismo ou as condições sociais nos EUA – mas sim as leis fundamentais da economia política que vigoram nessa sociedade.

O consumismo é outra ilusão propagandeada, a "modernidade" com precariedade, estagnação ou redução dos salários reais e consequente endividamento. Representa uma das formas mais evidentes das contradições do sistema capitalista, sem dúvida uma das mais perversas, baseada na alienação da consciência social e ambiental das pessoas. A contradição entre um crescimento constante, guiado pela maximização do lucro, num mundo de recursos finitos.

A sociedade espelho desta ideologia são os EUA: com 5% dos habitantes do planeta consome 25% dos recursos mundiais disponibilizados anualmente e polui na mesma proporção. Na realidade, "o capitalismo não tem compromisso com o progresso social, não será capaz de satisfazer as necessidades da população".

O free-trade, o mito da concorrência "livre e não falseada" (com monopólios!) obriga os países à exportação. Aos países tecnologicamente menos avançados resta a competição em nichos de mercado praticamente saturados, na base de baixos salários e trabalho sem direitos. O significado deste processo é exemplarmente definido por Marx em "Teorias da Mais Valia": "O comércio externo determina a forma social das nações atrasadas".

O "exportar mais" não passa de uma comodidade de raciocínio, um simplismo para semear ilusões. No estado de (não) desenvolvimento económico que Portugal atingiu, não se obtém "crescimento e emprego", isto é, aumento do mercado interno, com base nas exportações, mas é a partir do desenvolvimento do mercado interno que se desenvolvem as exportações.

A solidariedade europeia é outro mito, a que se agarrou a social-democracia/socialismo reformista para tentar mascarar a sua decadência ideológica. Mas não passa de uma ilusão, a "solidariedade europeia" está apenas ao serviço dos "mercados", não dos povos.

Maurice Allais criticou as políticas de mercado livre da UE, o tratado de Maastricht, previu a bolha imobiliária, opôs-se ao consenso de Washington e a todas as teses do neoliberalismo e monetarismo. Para M. Allais, contrariando as políticas da UE, "o mercado livre só é benéfico em circunstâncias especiais e os seus efeitos só são favoráveis entre regiões com níveis de desenvolvimento comparáveis". É uma evidência que mostra como na UE "o rei vai nu". Foi, apesar do seu prestígio, silenciado. A então jovem "estrela" do PSF, Jacques Atalli, conselheiro especial de Mitterrand, depois de Sarkozy, e algo parecido com F. Hollande (!); ele próprio se tornou financeiro, considerou estas ideias "estúpidas" e que "todos os obstáculos ao mercado livre são um fator que leva à recessão".  Na realidade, com estes "inteligentes" a UE apenas conheceu recessão ou estagnação, desemprego e pobreza para níveis inqualificáveis.

3 – COMO CONCLUSÃO

Todas estas falácias soçobram perante as várias crises que simultaneamente o sistema traz ao mundo: a económica e financeira, a social, a ambiental, a militarista.

A eficiência capitalista é feita à custa da exploração imperialista e da troca desigual, da insegurança dos trabalhadores e da repressão, conduzindo a um processo de irreversível decadência; depredação ambiental e a expansão parasitária, estreitamente interrelacionadas.

As anémicas recuperações são seguidas de recaídas, a pobreza aumenta, os países capitalistas considerados mais ricos são Estados cada vez mais insolventes.

A social-democracia/socialismo reformista pretende resolver a crise económica e financeira – e apenas esta! – pelo empobrecimento da classe trabalhadora e a opção pelo militarismo (vide recentes resoluções na UE sobre o tema e a sua participação na agressão e desestabilização da Líbia, Síria, Ucrânia, para só mencionar estes).

O conceito de desenvolvimento opõe-se ao crescimento capitalista, baseia-se na maximização da eficiência económica tendo em conta os custos e benefícios sociais e não a maximização do lucro, o que só é possível com uma política não capitalista, visando a construção do socialismo.
 
Notas
1 – Ver De Carmona a Cavaco e à "salvação nacional"
2 – Recuperação para os 7 por cento , Paul Craig Roberts
3 – As máscaras do Estado capitalista, Avelãs Nunes, Ed. Avante, 2013.
4 – Atilio A. Boron, Socialismo para os ricos, mercado para os pobres ,
5 – European Competitiveness Report 2010, Brussels, 28.10.2010, SEC (2010) 1276, p.82.
6 – A crise económica mundial, a globalização e o Brasil, Edmilson Costa, Ed. ICP, 2013, p. 179.
7 – Maurice Allais (1911-2011) foi um liberal que se opôs totalmente ao neoliberalismo, sendo por isso marginalizado. Notável académico, recebeu o prémio (dito) Nobel de economia em 1988. Porém, praticamente, a partir daquela data apenas periódicos progressistas como o L' Humanité, publicaram seus textos. Allais opôs à especulação, à criação monetária pela banca, etc, no geral a todas as políticas económicas que hoje vigoram na UE. Sendo um defensor da comunidade europeia nunca admitiu a supressão sistemática das barreiras alfandegárias, atendendo aos desníveis económicos existentes. Nos seus estudos económicos fez entrar aspetos psicológicos, demonstrando a falsidade dos axiomas neoliberais. Uma das suas ideias interessantes foi a de opor-se ao "custo de oportunidade", mostrando que não se pode falar (em termos macroeconómicos) no custo de um bem ou de um serviço, mas sim do custo de uma decisão. O que nos leva, obviamente à avaliação no cálculo económico dos custos e benefícios sociais das decisões políticas. (ver mais em http://fr.wikipedia.org/wiki/Maurice_Allais#mw-navigation )
8 – The Death of Economics, Paul Ormerod, Faber and Faber, Londres, 1994, p.8

01 fevereiro 2014

"A escadaria e o Estado de Direito fascista"

Por: Coronel Luís Alves Fraga
in AOFA - Associação de Oficiais das Forças Armadas  23-11-2013


(...) Objectivamente a subida da escadaria foi um acto simbólico em toda a sua plenitude. Um acto simbólico num Estado de Direito cada vez menos de Direito e mais fascista. Simbólico, porque foi a ameaça de que a segunda corporação com mais força no país – a primeira é as Forças Armadas – pode rebelar-se contra o Estado e tomar posições de dimensão e consequências inesperadas e incontroladas. Simbólico, porque foi o aviso ao Poder que não conte com a conivência das forças de segurança para reprimir os justos anseios da Nação. Simbólico, porque, ao cederem, os polícias que montaram a segurança, deixaram claro que não querem lutas fratricidas… É bom não esquecer que muitos dos presentes na manifestação estavam, de certeza, armados, pois para isso tem legalmente autorização. Uma resistência por parte da polícia de choque poderia gerar um confronto de dimensões mais largas e mais graves do que o simples subir a escadaria em sinal de aviso. E mais simbolismo poderia encontrar!

A inveja e a estupidez fizeram que logo um dos organizadores das manifestações “Que se Lixe a Troika” – homem sem preparação política, como demonstrou – viesse reivindicar direito igual para a “sua organização”! É uma reivindicação própria de quem não percebe nada de nada e que teve acolhimento e foi secundarizada por certo órgãos de comunicação social e certos jornalistas que têm da democracia a mais primária noção que é possível imaginar. Democracia é mais do que anarquia! É mais do que igualdade! É a percepção das diferenças e a igualdade na diferença! É a oportunidade para poder ser diferente com legitimidade! E, queira-se ou não, as forças de segurança, bem como as Forças Armadas, são diferentes de todas as organizações políticas. São diferentes porque detém um poder que mais ninguém tem: o monopólio da violência organizada e legal. E com isso não se brinca! É necessário treino, conhecimentos e tranquilidade para saber gerir a violência.

É uma lástima que os jornalistas e os seus patrões não percebam esta coisa tão simples que acabei de referir! Os partidos políticos da esquerda mais consequente perceberam o alcance simbólico do acto das forças de segurança e não reivindicaram para si e para as suas manifestações igual tratamento. Eles lá sabem o por quê! Mas os partidos conservadores e fascizantes que hoje governam este país vieram bater na tecla da quebra do princípio do Estado de Direito!

Estado de Direito para cumprimento do que dá jeito! Contudo o Estado de Direito não existe quando se atropelam direitos adquiridos, quando se pratica a desigualdade institucional, quando se avilta quem já se não pode defender por falta de armas legais para o fazer, como é o caso dos reformados e pensionistas.
Que Estado de Direito é este que só exige cumprimento das leis quando quer impor a sua vontade? Este Estado está em vias de se tornar fascista e de mandar às urtigas o Direito! O Governo gostaria de poder exercer o sem mando sem a intervenção dos órgãos reguladores do Direito.

Portugal está a entrar declaradamente na via da desobediência civil. Os reitores das universidades cortaram relações com o Governo, as forças de segurança mostraram que podem ir até onde elas quiserem… Faltam as Forças Armadas para mostrarem o mesmo… Faltam os tribunais deliberarem sobre a ilegalidade das decisões governamentais, porque o povo votante, e só o votante, já nas últimas eleições declarou a ilegitimidade do Governo e da Assembleia da República. Ora, se a maioria votante serve para eleger também serve para mostrar a ilegitimidade de quem diz que governa em nome de uma maioria que já não o é. Mas “fascistoidemente” impõem-se dois pesos e duas medidas!
É tempo de deixarmos a retórica e passarmos à prática da rebelião civil!

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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