Mostrar mensagens com a etiqueta roubo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta roubo. Mostrar todas as mensagens

25 outubro 2012

" Os juros dos empréstimos bancários: que justificação têm e porque não deveriamos pagá-los?

Por: Juan Torres López
in: ganas de escribir


Qualquer pessoa que tenha precisado de devolver um empréstimo sabe o que significam os juros na hora de pagá-lo. Um empréstimo recebido, por exemplo, a 7% ao ano suporia ter de devolver quase o dobro do capital recebido ao fim de dez anos.

Tanto é o peso dos juros acarretados pelos empréstimos que durante muito tempo considerou-se que cobrá-los acima de determinados níveis mais ou menos razoáveis era considerado não só um delito de usara como também uma acção imoral, ou inclusive um pecado grave que condenaria para sempre quem o cometesse.

Hoje em dia, contudo, quase todos os governos eliminaram essa figura delitiva e parece a toda gente natural que se cobrem juros legais de até 30% (isto é o que cobram neste momento os bancos espanhóis aos clientes que ultrapassam a sua linha de crédito) ou que haja países afundados na miséria não exactamente pelo que devem e sim pelo montante dos juros que hão de pagar.

Os países da União Europeia renunciaram a ter um banco central que os financiassem quando precisassem dinheiro e portanto têm que recorrer à banca privada. Em consequência, ao invés de financiarem-se a 0%, ou a um juro mínimo que simplesmente cobrisse os gastos da administração da política monetária, têm de fazê-lo e 4, 5, 6 ou inclusive a 15% em certas ocasiões. E isso faz com que a cada ano os bancos privados recebam entre 300 mil milhões e 400 mil milhões de euros em forma de juros (tenho, então, de explicar quem esteve e porque por trás da decisão de que o Banco Central Europeu não financiasse os governos?),

Os economistas franceses Jacques Holbecq e Philippe Derudder demonstraram que a França teve de pagar 1,1 mil milhões de euros em juros desde 1980 (quando o banco central deixou de financiar o governo) até 2006 para fazer frente à dívida de 229 mil milhões existente nesse primeiro ano (Jacques Holbecq e Philippe Derudder, La dette publique, une affaire rentable: A qui profite le système?, Ed. Yves Michel, París, 2009). Ou seja, se a França houvesse sido financiada por um banco central sem pagar juros teria poupado 914 mil milhões de euros e a sua dívida pública seria hoje insignificante.

Na Espanha verificou-se o mesmo. Nós já pagámos, por conta dos juros (227 mil milhões no total desde então), três vezes a dívida que tínhamos em 2000 e apesar disso ainda continuamos a dever o dobro do que devíamos nesse anos (Yves Julien e Jérôme Duval, España: Quantas vezes teremos de pagar uma dívida que não é nossa? ). Eduardo Garzón calculou que se um baco central houvesse financiado os défices da Espanha desde 1989 até 2011 a 1%, a dívida agora seria também insignificante, de 14% do PIB e não de quase 90% (Situação do cofres públicos se o estado espanhol não pagasse juros de dívida pública) .

E o curioso é que este juros que os bancos cobram às pessoas, às empresas ou aos governos e que lastram continuamente a sua capacidade de criar riqueza não têm justificação alguma.

Poder-se-ia entender que alguém cobrasse um determinado juro quando concedesse um empréstimo a outro sujeito se, ao fazê-lo, renunciasse a algo. Se eu empresto a Pepe 300 euros e isso me impede, por exemplo, de passar um fim de semana de férias com a minha família poderia talvez justificar-se que eu lhe cobrasse um juro pela renúncia que faço das minhas férias. Mas não é isso o que acontece quando um banco empresta.

O que a maioria das pessoas não sabe, porque os banqueiros encarregam-se de dissimular e de que não se fale disso, é que quando os bancos emprestam não estão a renunciar algo porque, como dizia o Prémio Nobel da Economia Maurice Allais, o dinheiro que emprestam não existe previamente e, na verdade, é criado ex nihilo, ou seja, do nada.

O procedimento é muito simples e o explicamos, Vicenç Navarro e eu, no nosso livro Los amos del mundo. las armas del terrorismo financiero (p. 57 e seguintes):
"Suponhamos que Pedro se deixa convencer por um banqueiro e deposita os 100 euros de que dispõe num banco, em troca do recebimento de um juro de 4% ao ano. Nesse momento, o banco faz duas anotações no seu balanço, que é o livro onde regista suas contas:

- Por um lado, anota que tem 100 euros como um activo (os activos são os bens ou direitos sobre outros possuídos por alguém) e, mais concretamente, em dinheiro metálico entregue por Pedro.

- Por outro, anota que tem um passivo (os passivos são as obrigações de alguém) de 100 euros, uma vez que esse dinheiro é na realidade do Pedro e terá que ser devolvido no momento em que ele o reclame.

Ao ser feito este depósito tão pouco mudou a quantidade de dinheiro na economia. Continua a haver 100 euros, ainda que agora estejam fisicamente em outro lugar, na caixa do banco.

Agora suponhamos que outra pessoa, Rebeca, precisa de 20 euros e vejamos o que acontece na economia se Pedro lhe empresta essa quantia ou se for o banco que o faz.

Se Pedro tem 100 euros e dá 20 em empréstimo a Rebeca a quantidade dinheiro existente na economia continua a ser a mesma: 100 euros, só que agora 20 estão no bolso da Rebeca e 80 continuam no de Pedro. O empréstimo entre particulares não alterou a quantidade dinheiro total ainda que produza um efeito importante: Pedro renunciou a poder gastar uma parte do seu dinheiro, os 20 euros que emprestou a Rebeca.

Mas o que acontece se não for Pedro quem dá um empréstimo de 20 euros à Rebeca e sim o banco?

Rebeca irá certamente atemorizada à agência bancária a perguntar-se se o senhor banqueiro lhe fará o favor de concedê-lo. Mas o banqueiro não tem dúvida: desde que recebeu o depósito de Pedro está a pensar que este, com toda a segurança, não vai retirar de repente a quantidade depositada, de modo que se deixar uma parte desses 100 euros depositado para atender aos seus reembolsos e encontrar outra pessoa que deseje um crédito pode fazer um bom negócio desde que lhe cobre mais do que os 4%.

Quando Rebeca chega ao seu banco, o banqueiro esfrega as mãos e, ainda que certamente disfarce para dissimular quem faz o favor a quem, conceder-lhe-á a seguir o empréstimo desejado de 20 euros a uma taxa certamente superior a 4%, digamos que a 7%.

Suponhamos que lhe põe essa quantia à sua disposição num depósito em seu nome e que lhe entrega alguns cheques ou um cartão com os quais pode utilizá-lo.

Quanto dinheiro há na economia no momento em que se concedeu o referido crédito?

Como a imensa maioria das pessoas pensa que o dinheiro é simplesmente o dinheiro legal, responderá que continua a haver 100 euros. Mas se entendemos que o dinheiro é o que é, ou seja, meios de pagamento, veremos claramente que há mais: Pedro pode fazer pagamentos com o seu livro de cheques no valor de 100 euros e Rebeca pode gastar os 20 euros que lhe deram de empréstimo. Portanto, desde o próprio momento em que se tornou efectivo o empréstimo, na economia há 120 euros em meios de pagamento. Não foram criadas nem moedas nem papel-moeda (continua a existir no valor de 100 euros) mas sim meios de pagamentos a que chamamos dinheiro bancário no valor desses 20 euros".

É assim que os bancos criam dinheiro a partir do nada quando dão um empréstimo. O banco cria dinheiro na medida em que cria dívida, mas o certo é que esta também se cria a partir do nada: simplesmente anotando o banco no activo do seu balanço que os 100 euros que Pedro havia depositado convertem-se agora em 80 mantidos na caixa e 20 num empréstimo concedido a Rebeca e que esta se obriga a devolver. Se não fosse assim, se o dinheiro que os bancos criam não nascesse do nada, a quantidade de dinheiro não poderia aumentar, uma vez que um bilhete ou uma moeda não se podem reproduzir a partir de si mesmos.

E se soubermos estas coisas tão simples já poderemos responder à pergunta do título: como se justifica que os bancos cobrem juros quando concedem empréstimos e por que não deveríamos pagá-los?

A resposta é clara: não há nenhuma justificação e não deveríamos pagá-los porque procedem de dinheiro criado do nada. Se os pagamos é só porque os banqueiros têm um privilégio exorbitante que nos impõem graças ao seu enorme poder.

Uma agência pública poderia criar esses meios de pagamento sem ânimo de lucro e sem nenhum custo, simplesmente controlando para que se mantenha a proporção adequada entre actividade económica e meios de pagamento.

Mas quando a criação de dinheiro é convertida no negócio da banca, é lógico que esta o cria sem cessar, promovendo a maior geração de dívida possível. A banca privada tende assim a aumentar a circulação monetária sem necessidade, artificialmente, e sem que ao mesmo esteja a aumentar a circulação de activos reais (porque isto obviamente não está ao seu alcance).

Está é a razão para que aumente tanto a dívida e não a de vivermos acima das nossas possibilidade ou de se gastar muito em educação ou saúde, como nos dizem sempre.

Já sabemos portanto o que é preciso fazer para que a economia funcione muito melhor: acabar com o privilégio da banca e impedir que possa criar dinheiro a partir do nada aumentando a dívida.

Outro dia explicarei a forma alternativa como poderia funcionar perfeitamente o sistema bancário sem que os banqueiros desfrutem deste privilégio que nos arruína constantemente.

23 julho 2009

VAMOS HIPOTECAR O NOSSO FUTURO?

Eu, já estou farto de bater na mesma tecla, mas não me canso, se pensam que me vencem pelo cansaço, estão mal enganados, a "roubalheira", e as "negociatas", continuam de vento em popa. Nos últimos 7 dias, os lucros da "Liscont" dispararam, e o governo irá responsabilizar-se pelos prejuízos, caso o tráfego diminua, e teve a "lata" de esconder isso do Tribunal de contas e dos Portugueses. Agora, já sei para onde vai o Sócrates trabalhar depois de deixar de ser PM. E ainda dão credibilidade à Política? E o "Coelhone", "xuxialista" de "Xuxa", de "Mama", de "Ladrão" e de "Corrupto", foi o obreiro desta "Negociata" entre o estado e o seu Patrão a "Mota-Engil", beneficiando claramente este último.

Transcrevo a seguir, um texto, que me foi enviado por e-mail:

O Ministério omitiu nos contratos revelados que a Liscont vai receber dinheiro se houver quebra no tráfego. Tribunal de Contas critica acordo
O Ministério das Obras Públicas omitiu, nos documentos revelados publicamente sobre o contrato de concessão do terminal de contentores de Alcântara, que o Estado, através do Porto de Lisboa, terá de pagar à Liscont, empresa do grupo Mota-Engil que por ajuste directo explora a concessão, se o negócio desta correr mal. Ou seja, como salienta o Tribunal de Contas no relatório de auditoria ao contrato de concessão tornado público ontem, "o ónus do risco do negócio passa para o concedente público" e não para quem explora a concessão.

Os valores em causa deste aspecto estão contidos no adiatamento do contrato de concessão entre a Liscont e a Administração do Porto de Lisboa (APL), mas foram omitidos dos documentos disponibilizados publicamente pelo Ministério de Mário Lino (através do site do Porto de Lisboa, http://www.porto-de-lisboa.pt). Os valores em causa no contrato traduzem-se em percentagens de diminuição de tráfego no terminal de contentores (ver caixa). Por outro lado, também está previsto que o "preço" da concessão aumente, caso haja um excesso do tráfego previsto mas, como salienta o Tribunal de Contas, os critérios para aferir este aspecto são muito mais subjectivos: "(...)em contraponto, os excessos de tráfego apenas garantem ao concedente público o direito a partilhar aquele benefício no caso de tal excesso não resultar da eficiente gestão e das oportunidades criadas pela concessionária".

Ou seja, enquanto para a diminuição de tráfego é perfeitamente quantificável, "o contexto em que os benefícios de tráfego poderão ser eventualmente partilhados com o concedente constitui campo propício a diferendos inevitáveis entre as partes, e cuja resolução será sempre incerta e demorada".

O relatório final do Tribunal de Contas revela ainda que o Estado, através da APL, ficou obrigado a suportar 1,3 milhões de euros em despesas relativas a advogados, assessoria financeira, consultadoria,entre outras, relativas à montagem e gestão do projecto de ampliação do terminal de Alcântara que é explorado pela Liscont.

Em termos globais, o Tribunal de Contas não afirma que o negócio entre a APL e a Liscont é "ruinoso" para o Estado. As palavras dos juízes conselheiros foram outras: "O Tribunal não pode deixar de relevar que este contrato de concessão não consubstancia nem um bom negócio, nem um bom exemplo para o Sector Público em termos de boa gestão financeira e de adequada protecção dos interesses financeiros públicos".

Em reacção à divulgação pública do relatório do Tribunal de Contas, o ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) emitiu uma nota na qual afirma que o documento do TC tem "erros factuais elementares omissões graves e afirmações infundadas" que inquinam as conclusões. O MOPTC Diz ainda o que o relato de auditoria do TC "prima pela apresentação de conclusões sem apresentar também os factos e análises que as suportam"

14 dezembro 2008

PERIGO NA ESTRADA

Boneco Insuflável na Estrada........

Infelizmente é mesmo verdade.
Temos que pensar que já não estamos num Portugal onde nada acontecia.............
Ontem 6ª feira por Volta das 2 da manhã familiares meus circulavam De carro aqui no IC21 (a via rápida do Barreiro) no sentido de sul Para norte, campo do Galitos para o Hospital, quando de repente se Aperceberam que estava no meio da estrada o corpo de uma pessoa, o Qual se encontrava com calças de ganga e blusão azul-escuro e também Com um gorro na cabeça, o meu cunhado só se apercebeu quando chegou Com o carro muito próximo e teve de fazer uma manobra brusca para não Passar por cima (vinha +/- a 120km) mas não parou, pois não havia Mais nenhum carro a circular. Uns metros mais à frente encontravam Um Ford Fiesta do ano 2003, que o meu cunhado não conseguiu tirar Totalmente a matricula.
O meu cunhado pertence às autoridades deste País e sabe que o que Aconteceu Ali era a preparação para um assalto, tanto que depois deu a volta pelos Fidalguinhos e demorou no máximo 10 minutos, após ter contactado os colegas da PSP do Barreiro a relatar o que aconteceu, e verificou que no local já não se encontrava nem o corpo QUE ERA UM BONECO INSUFLÁVEL, NEM O CARRO. Este é um tipo de assalto que começa a ser comum no nosso País, Portanto muita atenção! Passem esta história aos vossos familiares e amigos, e lembrem-se
de nunca pararem, alertem mais tarde as autoridades.

28 junho 2008

É ESCÂNDALOSO... BIZARRO E VERGONHOSO!!!

Uma das entidades que nos devia defender, defende sempre os mesmos, aliás nem devia existir, pois a sua batalha, ou fiscalização é nula e ineficaz, como mostram os seus relatórios, falo-vos da AC (Autoridade da Concorrência), vejam com os próprios olhos, nos relatórios abaixo, o que se tem vindo a verificar neste jardim seco, murcho e a precisar da reforma agrária, outrora catalisadora de riqueza pró país.

Atentem a estes mimos:


Read this document on Scribd: A Galp Aumenta o LUCRO

Muito mais à ainda para mostrar, e assim que consiga mais dados, postarei aqui, porque a mim ninguém me cala.

02 março 2008

O GAMANÇO CONTINUA, A NOSSA LUTA TAMBÉM...

Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a Pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.

Este até que nem está muito mal, com 20 anos de descontos... Mas há coisas que me fazem confusão, por exemplo, a que descrevo a seguir, é de uma trafulhice de bradar aos céus.


António Preto, deputado do PSD cujo nome apareceu associado a um processo de corrupção em 2003 no Centro de Exames da Tábua e que foi apanhado numa escuta policial em que recebia uma mala de dinheiro de um empresário da Amadora, será o relator do novo projecto de transposição da Directiva europeia de combate ao branqueamento de capitais.

E as razões da nomeação, são: (rufo de tambores...)

1. O Carnaval ainda não acabou
2. Para grandes males, grandes remédios: chame-se um especialista
3. Era a única opção do PSD que permitia pôr tudo Preto no branco
4. É dia 1 de Abril e ninguém nos disse nada
5. A presunção da inocência é uma coisa muito bonita e as escutas são ilegais.

O que é certo, é que nós somos como o Eça nos dizia à uns bons largos anos atrás:

«Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...»


Powered by ScribeFire.

29 fevereiro 2008

MAIS UM ROUBO...(to be continued)


Os bancos preparam-se para nos cobrarem 1,50 Eur por cada levantamento nas caixas ATM. Isto é, de cada vez que levantar o seu dinheiro com o seu cartão, o banco vai almoçar à sua conta . Este 'imposto' (é mesmo uma imposição, e unilateral) aumenta exponencialmente os lucros dos bancos, que continuam a subir na razão directa da perda de poder de compra dos Portugueses. Este é um assunto que interessa a todos os que não são banqueiros e não têm pais ricos.


Quem não estiver de acordo e quiser protestar, assine a petição AQUI


Já chega de sermos ROUBADOS, sob a capa deste GOVERNO DE NEOLIBERALISMO!!!

A MIM NINGUÉM ME CALA!!!

SE POR VENTURA ISTO ACONTECER, ENTREGAREI TODOS OS CARTÕES NO BANCO, ASSIM VÃO-ME ROUBAR AO C*******!!!!

Powered by ScribeFire.

10 fevereiro 2008

IUC - IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO

O estado (esta vergonha de estado) procura incessantemente pagar as suas exuberâncias, as suas extravagâncias, desta feita à custa de quem, de todos nós, claro. O príncipio da legalidade e da lógica, que para as SCUT assim funciona, o tal utilizador/pagador, no IUC não se procede dessa maneira, pode ser um galinheiro (carro velho) e estar parado à 20 anos, que se o livrete e registo existir, o seu dono terá de pagar o dito IUC. E só para dificultar, se a pessoa quiser anular as matrículas, só com o documento para abate, caso contrário a extinta DGV, nega-se a tal acto, tudo, é claro, em prol de mais uns euritos para os cofres do estado.

Mas se porventura, o dito veículo tiver sido vendido à mais de 10 anos, a um fulano(a) que se esteve a borrifar para o registar em seu nome (qual adivinho Zandinga) antevendo esta situação, e para agravar, se não se souber o paradeiro da dita viatura, nem quem a possui, aí tudo se torna mais difícil, ou direi mesmo impossível de nos desenvencilharmos deste imbróglio fiscal.

Passa-se comigo, uma situação caricata, e certamente se irá passar com muitos mais portugueses e contribuintes nos próximos meses, pois não irei pagar o imposto, visto ter anulado a matricula duma viatura que vendi à mais de 10 anos, e não sei onde esta se encontra, tendo pelo menos à 8 anos emitido um mandato de apreensão da mesma. A polícia, entretanto, não a encontrou, sei por fontes travessas que esta viatura não possui seguro válido à 10 anos, o último registo de seguro válido foi em meu nome, e a extinta DGV, diz-me que não me cancela as matriculas, e eu tenho as finanças à perna para pagar o IUC.

Depois, dizem-me que se não pagar, na altura de receber o IRS, este será retido por falta de cobrança do imposto em falta. Bom mas afinal de contas, o que vem a ser esta palhaçada?

Que o estado anda aflitinho, por culpa própria, como é óbvio, para pagar o IRS deste ano, visto já ter até dado instruções para as empresas descontarem menos neste imposto aos trabalhadores, eu sei, agora misturar alhos com bugalhos... meus senhores, ide todos para a PATA QUE VOS PATOU.

Ah... e não pago, disso podereis ter a certeza, ainda vai dar pano para mangas, nem que vá até ás últimas consequências, mas pagar por uma merda de um imposto (10€) por uma lei feita por incompetentes, disso podem tirar o cavalinho da chuva...

VAMOS A VER QUEM GANHA SR. MINISTRO, EU SOU O MAIOR TEIMOSO QUE EXISTE, TENDO A RAZÃO DO MEU LADO, E A MIM NINGUÉM ME CALA!!!


ACTUALIZAÇÃO EM 12/02/2008

Após ter ido á repartição de finanças da minha área de residencia, o chefe de serviços, depois de lhe explicar o facto, e ter exposto a minha situação, aconselhou-me a não efectuar o pagamento do referido IUC, motivado pela confusão geral que se está a gerar nestes serviços de finanças um pouco por todo o país. Afirmou, no entanto que os serviços centrais estarão a proceder às correcções necessárias face ao aumento de reclamações de contribuintes lesados.

Vamos ver no que vai dar...

Post em actualização permanente.

Prémio

Prémio
Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

Indicadores de Interesse

My Popularity (by popuri.us)

DESDE 11 DE JUNHO DE 2010

free counters

Twitter

eXTReMe Tracker
My BlogCatalog BlogRank




 Global Voices Online em Português - O mundo está falando. Você está ouvindo?
 Global Voices Online em Português - O mundo está falando. Você está ouvindo?

Etiquetas